sexta-feira, 15 de julho de 2011

Aprenda a exercitar o perdão

Como diz William Young no livro A Cabana: “Perdoar não significa esquecer. Significa soltar a garganta da outra pessoa”. Não estabelece um relacionamento nem amizade, mas liberta você de algo que iria destruí-lo e iria acabar com sua alegria e capacidade de amar de maneira integral e aberta.
Perdoar e esquecer são coisas diferentes. Ao perdoar, você tem memória dos acontecimentos dolorosos, mas não tem mais sentimentos negativos relacionados a esses acontecimentos. Você não fica prisioneiro de seu passado. E, deixa de ser vítima de quem lhe prejudicou.
O perdão não exige que você confie naquele em quem perdoou. Você o liberta do julgamento, mas, se não houver uma verdadeira mudança, nenhum relacionamento verdadeiro pode ser estabelecido. Para perdoá-lo, você não precisa conviver com ele.
Se essa pessoa, porém, realmente se arrepender e mudar a mente e o comportamento, poderá acontecer a reconciliação e até ao milagre da confiança restaurada.
Mesmo que ache impossível perdoar, compreenda que ao sentir mágoa e desejo de se vingar, você é seu próprio inimigo. Você está batendo em você mesmo, se torturando.
É difícil perdoar quando você reage agindo da mesma maneira, revidando as provocações, as discussões e magoando quem lhe magoou. Quando alimenta pensamentos rancorosos, você alimenta tensões, ansiedade e se torna infeliz. É isso que deseja para você?
Com certeza não. Você deseja paz de espírito e ser mais feliz, não é?
Então, para superar essas emoções destrutivas, cultive a tolerância e paciência.
Lembre-se que você cria seu próprio mundo como o que pensa, fala e faz. Assim, compreenda que ao criar dor para alguém, você está criando sofrimento e inquietude para si mesmo.
Contemple por alguns instantes:

Ao guardar mágoas e ressentimentos, como fica seu coração? Fica leve ou oprimido?


Você se sente alegre ao sentir ódio e raiva por alguém?


Você acha que o outro que você não perdoa, se importa com seu sofrimento e dor?


Com a raiva e o descontentamento lhe queimando por dentro, você sente entusiasmo no seu dia a dia?


Você é saudável?
Ainda que o outro tenha errado e lhe causado sofrimento, não permita que a raiva e a dor lhe impeçam de perdoá-lo.
Lembre-se que você não pode perdoar se guarda antigos rancores na memória e fica remoendo isso em sua mente. Se quiser perdoar, precisa desapegar-se de suas velhas mágoas e rancores.
O perdão é uma virtude que precisa ser cultivada por muito tempo. Não acontece facilmente ou rapidamente. Você precisa de força interior e vontade de se libertar. Comece agora essa purificação interior.
Faça a experiência de orar a 'Oração do Perdão' de Masaharu Taniguchi:

Eu lhe perdôo e você me perdoa.
Eu e você somos uma só pessoa perante Deus.
Oro sinceramente pela sua felicidade.
Seja cada vez mais feliz.
Obrigado Deus, muito obrigado.
Sempre que sentir raiva, lembrando-se da pessoa que lhe ofendeu, lhe magoou ou dos fatos ocorridos, ore mentalmente essa oração e sinta os frutos dentro de você e ao seu redor.

Perceba como vai se libertando de um fardo pesado que lhe oprimia e entristecia.
No princípio, quando você começa a orar para perdoar, você se sente bloqueado, fechado ao perdão. Acha impossível desejar que o outro seja feliz. Mas, continue orando. Persista, mesmo com mágoas. E, um dia o milagre acontece, Você se sente totalmente livre da opressão do ódio, da vingança, da tristeza.
Você ora para sua própria felicidade quando deseja que o outro seja feliz. Você é o mais beneficiado ao perdoar. Melhora sua saúde física e mental. Experimenta tranqüilidade da mente, leveza do coração e mais entusiasmo.
Agora vamos fazer uma dharana, palavra em sânscrito que significa contemplação.
Vivência para exercitar o perdão

Vamos ter uma vivência do perdão.
Sente-se confortavelmente. Feche os olhos. Sinta a respiração acontecendo em você. Perceba o ar entrando, o ar saindo. Sem fazer nada para respirar, acompanhe o fluxo natural da respiração.
Entre no santuário secreto de seu coração, o local mais profundo em seu interior, onde somente você e Deus têm acesso.
Entre em contato com um espaço tranquilo, Conecte-se com poder divino dentro de você, fonte de todo amor e compaixão. Sinta a sabedoria em seu interior, que por sua própria natureza, é o perdão.
Lembre-se, agora, da ocasião que alguém lhe disse palavras desagradáveis, lhe ofendeu e magoou. E, mentalmente, deixe que essa pessoa venha até você.
Envolvido pela sabedoria e amor deste espaço divino dentro de você, dê a essa pessoa uma rosa cor de rosa, uma rosa do perdão. Perdoe e deseje que ela seja feliz . Deixe que ela se vá.
Agora, volte-se para você e sinta como ao fazer isso, você se liberta. Perceba como uma verdadeira alquimia acontece, curando você.
Pratique isso até sentir que o espaço interior de sua alma está brilhando de sabedoria e compaixão por você e pelos outros.
Entenda que quando tem compreensão e sabedoria, nem precisa mais pensar em perdão, pois ele acontece automaticamente. A sabedoria está inerente ao perdão.
Quando você tem uma boa compreensão sobre algo, seu coração não guarda mágoas. Você se sente completamente livre para desfrutar de sua vida.
Alimente a força do perdão. Permita-se ser mais leve e contente, perdoando a você mesmo e aos outros.

Saúde não vem de graça, é conquistada a cada dia

Um dos propósitos de nossa existência é buscar a felicidade. Tudo que fazemos é para sentir felicidade. E, uma das fontes da felicidade é ter saúde.
A saúde é um dos fatores necessários para uma vida feliz. Todos nós queremos ter saúde e desejamos saúde aos outros, pois ter saúde é muito precioso. Porem, precisamos entender que a saúde não vem de graça. Ela é conquistada a cada dia, cuidando de nosso corpo, da alimentação, de nossa mente e do espírito.
O Yoga nos ensina a arte de ser feliz. E, nos ensina também, a arte de conseguir a saúde integral: saúde física, emocional, mental, social, e espiritual.
Procedimentos essenciais para não adoecer e manter a saúde
- Tenha o discernimento de não comer demais e nem de menos. Desenvolva a disciplina para escolher alimentos saudáveis, buscando na comida o prazer benéfico e não apenas o prazer momentâneo que adoece o corpo.
- Fique livre de vícios que trazem dependência e doenças. Através do amor a si mesmo, a pessoa pode se libertar e ter autodomínio sobre seus sentidos.
- Exercite seu corpo com regularidade, com motivação, disciplina e gentileza. Faça caminhadas, pratique hatha yoga ou tai chi chuan, musculação leve, alongamentos, Pilates ou natação.
- Tenha aulas de dança, ou simplesmente dance espontaneamente. Ouça músicas bonitas e mantras. A música e a dança são terapias poderosas para alimentar o bom humor e a saúde.
- Aprenda a relaxar para criar novas energias e dissolver a ansiedade. Durma o necessário para descansar e renovar-se.
- Compreenda que é uma terapia compartilhar os sentimentos, desabafar, partilhar as dúvidas, erros e alegrias com a família e amigos, porque as emoções e sentimentos reprimidos geram doenças como gastrites, úlcera, dores na coluna.
- Não cultive a tristeza, nem sentimentos de culpa ou sentimentos de não aceitação da vida ou de autodepreciação porque trazem doenças pulmonares e depressão.
- Assim como a felicidade, a saúde pode ser alcançada através do treinamento da mente. Quando falamos de treinar a mente, estamos incluindo o intelecto e sentimento, coração e a mente.
- Através de certa disciplina interior, podemos transformar nossa atitude e nossa maneira de encarar a vida, melhorando nosso bem-estar e tranquilidade.
- Com essa disciplina interior, começamos a identificar aqueles fatores que levam à saúde e à paz interior e aqueles que levam ao sofrimento. Depois da identificação, passamos, gradativamente, a eliminar os que levam ao sofrimento e a cultivar os que conduzem à saúde integral. Isso é de vital importância.
- Acalme a mente através da meditação e da consciência da respiração para encontrar um ponto de equilíbrio interior. O estado da mente tem grande influência sobre nossa experiência do dia a dia. Quanto maior o nível de serenidade da mente, maior será a paz de espírito e a saúde.
- A serenidade da mente tem como origem a compaixão, o afeto e o agradecimento. Quando dispomos dessa estabilidade interna, mesmo que faltem vários recursos externos para a felicidade, ainda é possível levar uma vida prazerosa.
- Fique livre das dúvidas. A pessoa indecisa torna-se ansiosa, com angústias. Acumula problemas e preocupações e, isso traz doenças nervosas e gástricas, labirintite e problemas de pele.
- É preciso ter coragem e discernimento para tomar decisões. Quando meditamos e acalmamos nossa mente, temos boas intuições, ideias e insights para decidir corretamente, porque nos conectamos com o espaço de sabedoria dentro de nós.
- Busque soluções e não aumente os problemas. Corte na raiz os pensamentos negativos e substitua-os por pensamentos positivos, de saúde, de prosperidade, de confiança.
- O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doenças. As pessoas negativas preferem lamentar e são pessimistas. Não veem as soluções porque só ficam focadas nos problemas. Entenda que “é melhor acender um fósforo do que lamentar a escuridão”.
- Entenda que somos o que pensamos, portanto, cultive pensamentos positivos que trazem entusiasmo e bem-estar.
- Perdoe a si mesmo. Perdoe os outros e não guarde mágoas. Quem guarda ressentimentos perde a saúde e a alegria de viver. Quem perdoa tem saúde física e mente pacífica.
- Se a pessoa nutre pensamentos rancorosos ou muita raiva, ela destrói a própria saúde, esse fator tão essencial para uma vida feliz. Por outro lado, se a pessoa conseguir manter um estado mental calmo, poderá ser feliz apesar de ter uma saúde frágil.
- Aceite suas limitações. Aceite as críticas e aprenda com elas. Isto é sabedoria .
- Aceitar-se é fundamental para uma vida saudável. Quem se rejeita e não tem boa autoestima alimenta os venenos da mente: a autodestruição, a inveja, o ciúme. Não tem tranquilidade e adoece devido a esses sentimentos.
- Desenvolva as qualidades como tolerância, paciência, compreensão, aceitação e confiança.
- Confie na vida e nos outros. Sem essa confiança não é possível amizades verdadeiras e bons relacionamentos.
- Confie em você mesmo. Confie no seu Deus interno. Sinta: Eu estou com Deus. Ele está comigo.
Lembre-se das palavras de Baba Muktananda, um grande Mestre yogue: “Deus habita em você, como você, para você. Veja Deus em cada um.”
Permita que essa confiança lhe dê apoio interno para superar os desafios, ter boa saúde e fluir suavemente pela vida.

Iniciação sexual no Brasil ocorre cada vez mais cedo, revela estudo

"Há uma década, 11% das primeiras relações sexuais acontecia antes dos 15 anos, já em 2006 são 32% antes dos 15 anos, e nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste em 74% das vezes a primeira relação ocorreu antes dos 20 anos"

“Percentual de grávidas antes dos 15 anos dobrou, passando de 3% em 96 para 5,8%; embora quase tenha triplicado o acesso a métodos contraceptivos que passou de 7,8% para 21,3%”

Infelizmente poucas relatam que esqueceram de tomar um anticoncepcional ou falam do preservativo que estourou, perto do número das que questionam a real necessidade do preservativo ou se gozar fora já é o suficiente.

Há as que pedem orientação, pois têm relações sexuais cheias de insegurança e ansiedade porque se relacionam às escondidas.

Iniciação sexual no Brasil ocorre cada vez mais cedo, revela estudo


Nesse mês foi divulgada pelo
Ministério da Saúde a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher. Esse estudo nos mostra que a iniciação sexual da mulher brasileira vem acontecendo mais cedo; comparativamente com o mesmo estudo de 1996, muitas mudanças ocorreram. Há uma década, 11% das primeiras relações sexuais acontecia antes dos 15 anos, já  são 32% antes dos 15 anos, e nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste em 74% das vezes a primeira relação ocorreu antes dos 20 anos.

A preocupação maior é que o percentual de grávidas antes dos 15 anos dobrou, passando de 3% em 96 para 5,8%; embora quase tenha triplicado o acesso a métodos contraceptivos que passou de 7,8% para 21,3%.


É assustador para muitos ver que o índice de gravidez precoce de adolescentes tenha crescido na mesma proporção da iniciação sexual, pois os recursos contraceptivos disponíveis inclusive no meio público triplicaram seu acesso, preservativos e contraceptivos (seja por contracepção oral – comprimido, injetável,ou DIU) estão disponíveis no sistema público de saúde, e esses recursos aliados às informações que os jovens recebem poderiam ajudar ao menos para não permitir que esse índice dobrasse.


Preservativo não está incorporado à vida sexual do jovem


Mas os jovens ainda não têm o preservativo incorporado em suas vidas sexuais. Infelizmente, ainda escuto de adolescentes o quanto que os namorados pedem como prova de amor ou de confiança transar sem preservativo, e o pior é que muitas garotas (e mulheres adultas também) cedem a esse pedido com medo de perder o ‘namorado’ e a chance de sentir-se amada, querida ou desejada.


Muitos são os riscos que nossos jovens ainda correm, mas por falta de orientação? Ou por falta de auto-estima e de um projeto de vida que faça com que eles acreditem e valorizem a vivência da sexualidade com proteção?


Alguns poucos trabalhos de educação sexual têm sido desenvolvido como aprender a viver a sexualidade com segurança, auto-estima e proteção para não perder de vista um sonho, um projeto de vida.


Coordenei no último semestre, com pós-graduandos em
Educação Sexual do Instituto Brasileiro de Sexologia e Psicossomática, o projeto - Educação sexual: um projeto de vida e de prazeres, com adolescentes do Ambulatório da Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC, valorizando a construção de um projeto de vida aliado a fortalecer a auto-estima, a prevenção de gravidez e doenças sexuais.

É importante que as famílias conversem e orientem os jovens. As escolas precisam rever a postura de seus professores e rever o eixo de trabalho de educação sexual, precisamos pensar com eles a importância da auto-estima, auto-respeito e da possibilidade de sonhar um projeto de vida.


Sexo e moeda de troca


A sexualidade é uma vivência inevitável, mas ela precisa ser prazerosa e não uma fonte de risco e preocupação. A sexualidade não pode ser barganhada como forma de aceitação em um grupo ou moeda de troca de afeto ou de companhia. Apesar de tantas mudanças ocorridas nos últimos 50 anos, muitas de nossas adolescentes ainda temem serem trocadas por outra se não cederem aos desejos, pressões e exigências de muitos garotos em busca de auto-afirmação.


No relacionamento, é preciso respeitar os limites do outro desejando proteção e cuidado. Isso é afeto.


Nossas adolescentes precisam acreditar que merecem serem tratadas com respeito e carinho, mas que elas mesmas têm que ter essas atitudes com elas próprias, não correndo riscos, se protegendo, e assim podendo viver uma sexualidade prazerosa e uma vida com uma perspectiva de crescimento. É aprender e acreditar que sonhar vale a pena e viver uma sexualidade sem riscos também é um prazer a mais.
 

Comprimidos de estimulantes sexuais causa impotência psíquica

Entre as questões psíquicas que podem causar (DE), a minha maior preocupação hoje é com o abuso de medicações pró-eretivas (comprimidos de estimulantes sexuais), geradoras de impotência psíquica dos homens dependentes dessas medicações.

É sabido que homens mais velhos possam ter mais inseguranças sexuais e ‘o medo de falhar’ quando iniciam novos relacionamentos; seja por terem enviuvado, separado ou até mesmo quando vivem uma aventura extraconjugal.

A maioria desses homens – estimo que perto de 90% deles -, faz uso de medicações pró-eretivas para garantir uma ereção satisfatória que possa impressionar a ‘nova’ ou possível parceira.
Pensar nisso com homens com mais de 40, 45, 50 ou 60 anos nos mostra uma realidade de mudanças corporais onde a resposta sexual possa estar sofrendo com o acúmulo de inseguranças que esse homem carrega pela sua historia de vida e pelo receio do envelhecimento e suas mudanças.

Mas o que pensar de homens jovens, com 20, 25, 30 anos que não se permitem ir para um encontro sexual sem a segurança do comprimido na carteira? Esses jovens têm o que classifico como impotência psíquica. Eles não têm uma disfunção erétil, mas não confiam e não se permitem experimentar a vivência sexual sem o uso dessa muleta.


Supereção
A maioria desses jovens tem relações inconstantes, sem parceria fixa, e vivem em busca de causar uma boa impressão. Eles não buscam uma ereção natural, buscam uma superereção que dure horas ou que permita a ele uma sequência de relações sexuais, um desempenho de atleta sexual, nada natural.
É natural, sim, após o gozo haver um relaxamento que dure entre 15/20 minutos ou até 1 hora ou mais dependendo da idade e preparo fisico da pessoa. As drogas pró-ereção não são um problema, pelo contrário, é a possibilidade de resgatar o prazer na área sexual por impedimentos físicos.

A busca de superereções quando não há necessidade do uso de estimulantes sexuais, é que se torna um problema de saúde mental, de saúde emocional, pois esses homens jovens que têm uma baixissima autoconfiança e autoestima sexual se tornam potencialmente impotentes para uma vida sexual natural.
Com isso perdem a possibilidade de conhecer os mecanismos do seu próprio corpo para a vivência natural da excitação e da ereção, de perceber, por exemplo, que o uso de álcool pode trazer perda na qualidade da rigidez da ereção; que a aprendizagem de relaxar ajuda a trazer uma ereção de melhor qualidade, além de um melhor controle ejaculatório. Enfim, uma intensificação no prazer e na satisfação de estar no controle de sua atividade sexual.
Supereção nem sempre agrada as parceiras

Fica meu alerta para esses jovens: parem de querer uma superereção. Isso nem sempre agrada as parceiras que muitas vezes reclamam que essas supereções se tornam cansativas ou excessivas, pois também trazem para algumas a sensação de que não conseguiram gerar satisfação suficiente no parceiro. Aprenda a conhecer seu pênis, sua ereção, desfrute da segurança de acreditar no seu potencial sexual, comece a ver quantas outras áreas de sua vida você precisa confiar mais.


Deixe as medicações, que são excelentes para ajudar quem não tem condições de ter uma ereção satisfatória, seja por envelhecimento ou pelos motivos que citarei aqui abaixo. Confie no seu potencial sexual, acredite em você. Sexo se aprende vivendo!


Causas da disfunção erétil

A disfunção erétil pode ter como fatores causadores questões físicas ou psicológicas, mas em muitas situações as duas podem estar associadas.


As causas físicas podem derivar de sequelas de cirurgias. Algumas cirurgias de intestino, do reto ou da próstata, além de tratamentos de radioterapia na área pélvica. Isso tudo pode causar lesão dos nervos e gerar disfunção erétil.


Outro motivo podem ser problemas neurológicos como lesão da medula, esclerose múltipla e degeneração de nervos, que pode ocorrer também por diabetes ou por excesso de álcool.


O diabetes muito preocupa, pois pode causar neuropatia – lesão dos nervos e também arteriosclerose. Na prática significa a lesão dos vasos que levam o sangue necessário à ereção do pênis. Perto de 30% dos pacientes com diabetes podem apresentar DE.
Já as doenças vasculares como acidente vascular cerebral, a hipertensão, a arteriosclerose (enrijecimentto das artérias), e problemas cardíacos acabam por dificultar a entrada e saída de sangue no pênis gerando com frequência a dificuldade de ereção.
É bom lembrar que colesterol alto e fumo são grandes facilitadores desses problemas vasculares e consequentemente da DE.
Aliás, muitas doenças crônicas podem trazer interferência na sexualidade, bem como problemas hormonais e até mesmo determinados medicamentos, por exemplo, medicações para queda de cabelo.

Mas os aspectos psicológicos/emocionais também podem trazer dificuldades sexuais, inclusive DE.
Na grande maioria dos casos onde os fatores acima relacionados não são diagnosticados, os aspectos psicológicos se fazem verdadeiros. Estresse, insatisfações no relacionamento ou com a parceria, medos pessoais de incompetência, inseguranças ($), ansiedade de desempenho (tenho de ser o bom de cama), inseguranças com relação ao tamanho do pênis, ao controle ejaculatório, baixa autoestima, são alguns dos aspectos psicológicos que assombram os casos de DE.

Maioria das mulheres reclama de língua na orelha

Muito se fala sobre ter tesão, fazer sexo, ter orgasmos (e múltiplos!), ser sexualmente liberada. Mas aprender a viver os prazeres corporais desencadeia muitas questões: onde encontrar pontos ou áreas prazerosas no corpo? Existe mesmo o ponto G? Onde fica?
Essas perguntas são trazidas por pessoas de todas as idades: adolescentes que iniciam sua vida sexual, adultos desejosos de potencializar o prazer e quem está em idade avançada querendo reavivá-lo.

Muitas são as áreas corporais conhecidas como zonas erógenas, são partes do corpo que apresentam uma sensação extra de prazer.


Nas mulheres, em geral, essas áreas estão:
- nos seios, barriga, parte interna das coxas, na área que circunda a vagina e no clitóris.
Muitas mulheres também elegem a nuca como área de prazer embora a maioria não goste que parceiros se aproximem das orelhas.

Em relação ao ponto G, o ginecologista Ernest Grafenberg (1881-1957) descreveu um ponto de maior sensibilidade dentro da vagina que seria incitador de um prazer intenso. Há divergências quanto à existência desse ponto existir em todas as mulheres. Esse ponto estaria localizado em uma pequena área acessível uns quatro centímetros para dentro da vagina. Como muitas mulheres não conseguem identificá-lo, isso faz com que muitos médicos e sexólogos não coloquem esse ponto G (de Grafenberg) como uma área certeira do prazer da mulher.


Nos homens existe uma ‘aprendizagem’ que foca mais nas sensações que vêm da região genital:
- no pênis, na glande - cabeça do pênis, e nos testículos, embora a região de períneo (trecho entre a bolsa escrotal e o ânus) tenha alta sensibilidade.
Muitos homens têm dificuldade de relaxar e aproveitar o prazer que pode ocorrer com carícias nessa região, pois muitos acreditam – erroneamente que o fato de ser uma região próxima ao ânus, possa trazer uma impressão de pouca masculinidade ou de desejos homossexuais.

Mas além dessas áreas corporais, homens e mulheres quando se permitem em uma relação de intimidade viver e desfrutar de carícias, toques, brincar com posições novas, lugares diferentes, sensações – seja uso de uma pluma, um gelo, um creme que aquece, outro que resfria (esses de gel com mentol), sem roteiro a ser seguido, para não correr o risco de uma rotina sexual; esse tipo de descoberta é o que permite que o prazer da excitabilidade esteja sempre presente.


Receita de prazer sempre inclui bom humor, reservatório de mágoas o mais esvaziado possível, autoestima para soltar o corpo em poses ou sensações sem medo ou vergonha do parceiro, e claro, a cumplicidade que a intimidade pode ajudar a criar sempre auxilia a intensificar o prazer!

Baixa autoestima leva o homem a trair?

Autoestima é o valor e apreciação que a pessoa faz de si mesma. 

Pode ser bonito ter algum padrão de sucesso, seja financeiro, profissional ou social; ter um desempenho sexual dentro da média, nada que o coloque abaixo do mundo.
Mas se essa pessoa não estiver segura de seu valor e merecimento, ela ficará se comparando e tentará outras maneiras de alimentar uma confiança a mais em si mesma.

Não pretendo dizer aqui que todo homem que trai é um coitadinho frágil com autoestima ruim. Quando falo da baixa autoestima que acompanha muitos homens que traem, estou me referindo àqueles homens que muitas vezes carregam dentro de si uma eterna sensação de que são insuficientes e que podem ser desmascarados a qualquer momento pela sua “menor capacidade ou potencial”.


Muitos homens não se acham bem-sucedidos.


Por exemplo: por ter estudado menos do que julga necessário, por ter conhecidos que tiveram uma ascensão social/profissional e financeira maior que a dele.


Isso pode refletir em várias maneiras desse homem buscar autoafirmação. Uma dessas maneiras pode ser a de viver de aparência, usar roupas de grife, relógios de marca, procurar ter o melhor carro... Enfim, buscar tudo que traga a sensação de fazer parte desse
mundo bem-sucedido. E inclusive integrar esse seleto “clube”: frequentar os mesmos bares, restaurantes...

Outros irão buscar autoafirmação e sensação de competência desfilando com mulheres jovens e bonitas. É verdade que frequentar lugares da moda e desfilar com mulheres lindas faz parte do desejo de muitos (talvez da maioria), mas exige uma boa autonomia financeira.


A sensação de aprovação social tem uma influência muito forte quando falamos de relacionamentos ‘estáveis’, seja namoro, noivado ou casamento.


*Neuman em sua pesquisa descrita no livro ‘A verdade sobre a traição masculina’ (Ed. Best Seller), relata que a falta de motivação, de atenção e desejo sexual no relacionamento faz esse homem se sentir desvalorizado, inclusive também como companheiro, pai e marido.


Para muitos homens a convivência com mulheres fortes, que trabalham e têm seu dinheiro pode trazer uma sensação de insuficiência, o que os motivam a buscar mulheres ‘mais fragéis’ - entendam menos autossuficientes pessoal e financeiramente. Esse homem se sente forte e poderoso diante dessa mulher. Essa busca reflete uma autoestima rebaixada.
Mas é de fato a frieza e a distância afetiva dos casais que abre espaço para as traições, principalmente de homens com autoestima pouco estruturada. É como se eles ficassem à espera de se sentirem queridos e admirados.
Ego infantil?
Para alguns diria que sim, um amadurecimento falho, provavelmente fruto de uma autoestima comprometida desde a infância ou adolescência.

Esses homens acabam também sendo vítimas fáceis de mulheres sedutoras, interessadas em conquistar e tirar algum tipo de vantagem, desde um jantar, presentes, aventura ou de um jogo de poder, onde o interessante é conquistar esse ‘moço frágil’ e também tirá-lo da 'oficial'.


Teste: 10 principais motivos que levam o homem a trair

1
- Autoafirmação para si e para mostrar aos amigos que é bom;

2- Baixa autoestima;
3 - Necessidade de afirmar masculinidade;
4 - Insatisfação sexual e afetiva no seu relacionamento;
5 - Desejo de ser afetivamente mais cuidado e valorizado;
6 - Oportunidade, tipo “levei uma cantada”, tenho de aproveitar para ser 'esperto';

7
- Fui convidado/seduzido por uma conhecida para ser seu P.A (pau amigo);

8
- Sair da monotonia do relacionamento sexual e buscar novidades e fantasias de autoafirmação;
9 - Medo de se sentir inferior à sua mulher/companheira e buscar mostrar para si que é um homem desejado;
10 - Vingança e sentimento de raiva de uma mulher forte que o faz não se sentir-se tão importante.
Se você identificar duas ou três alternativas próximas à sua vivência, é hora de parar e refletir se está realmente disposto a correr o risco de se aventurar e pôr a perder a sua relação. Muitos casais resgatam seus relacionamentos com muita qualidade e intensidade quando se dão conta que podem e são importantes um para o outro, e que autoestima e autoafirmação podem fazer parte de uma construção sem traição.
A busca terapêutica muitas vezes é importante para concluir inclusive se vale a pena para os dois investir nessa relação e reinventá-la de um jeito mais amoroso e gostoso.

Frequência de relações sexuais serve para medir o ‘índice de amor’ na vida conjugal?

Há amor quando um casal vive junto e fica sete meses sem ter relações?

Resposta
: Amor é uma palavra que pode ter variadas interpretações. Inclusive o dicionário não economiza palavras para dar o significado, que vai de caridade a envolvimento sexual, passando por várias outras possibilidades. Assim, um casal pode se amar sim, e não manter relações sexuais. Podem sentir ternura, carinho, consideração, amizade. E isso é amor. Mas se eles não transam, algo está errado com o amor no que tange o desejo, o tesão, a vida sexual.

É claro que situações como doença, distância motivada por necessidade, como estudo, trabalho, e outras razões, podem obrigar um casal a permanecer sem sexo, longe ou perto um do outro. Isso não os impede de sentir desejo um pelo outro, vontade, mas eles abrem mão porque no momento não podem. Mas querem! Essa é uma boa e grande diferença.


Um casal que permanece junto e não tem vontade de fazer sexo, pode sim, continuar a vida inteira juntos. E inclusive viver bem. Mas não se pode dizer que estão juntos em função de se desejarem como homem e mulher. Pode acontecer de um ou ambos terem amantes, realizarem-se sexualmente, e voltarem para casa. Eles querem viver juntos, mas não se sentem atraídos um pelo outro. E esses ajustes, vão sendo feitos pelos casais.


Agora é diferente quando o casal mantinha uma vida sexual ativa, com relações sexuais frequentes e de repente essas deixam de acontecer. Um deseja transar e o outro não, ou apenas a transa não acontece, nenhum dos dois fala sobre o assunto, que não fica bem resolvido e incomoda. Daí, podemos usar um termômetro que vai indicar um “índice de amor” afetivo-sexual em baixa. O que fazer? Parar de ignorar o que o termômetro aponta e conversar, corajosamente, para saber o que levou a essa realidade.


O diálogo pode trazer a possibilidade de reverter essa situação, pois então o casal poderá lidar às claras com o problema. Mas o diálogo também pode mostrar que esse tipo de amor não existe mais e que será preciso avaliar se vão continuar vivendo como um casal, ou se vão em busca de outras histórias. Enfrentar a realidade nem sempre é fácil, mas é o único caminho para interferir sobre ela.

Por que ciúme é parente próximo da inveja

O ciúme é um sentimento humano, bem como a raiva, o ódio, o amor ou a paixão. Sendo assim, como todo sentimento, precisa ser entendido e integrado à consciência quando necessário, para que haja um crescimento psíquico e pessoal e também para que incômodos, sofrimentos ou angústias sejam aliviados. Então, discorreremos sobre o ciúme e algumas de suas implicações.
O que o ciumento deseja é que seu objeto de amor seja somente seu e de mais ninguém; ou seja, seu parceiro não pode ser dos amigos, da família, do trabalho, dos livros, dos esportes favoritos, dos filmes prediletos, de mais ninguém. Esse modelo de amor, de querer dominar e possuir o amado, na verdade, é uma tentativa de manter sempre o controle, a ordem e a rigidez das coisas. Isso é pura pretensão do ego, já que o amor não existe quando a vontade de poder e de controlar o outro se instala; o amor não obedece à vontade consciente do ego, mas sim de algo maior, do Self.

Assim para *Whitmont, o ciúme é uma reação egóica para compensar tanto o medo da separação como o medo de perder o controle, e revela uma genuína incapacidade de sentir dor e aceitar separações, fracassos e derrotas. Não nos relacionamos verdadeiramente com alguém, quando pensamos que teremos o controle sobre o outro e, que dessa maneira, poderemos evitar separações e sofrimentos. Além disso, "a dificuldade, o fracasso e a mágoa são tão indispensáveis ao refinamento da consciência quantos os êxitos e o êxtase da felicidade." (Whitmont, 1991:127)


O relacionamento puro, definido por **Giddens, pressupõe que haja igualdade na abertura emocional entre os parceiros e, ao mesmo tempo, traz uma autonomia para cada um dos apaixonados. Ou seja, à medida em que nos abrimos verdadeiramente para o parceiro, conseguimos perceber e aceitar suas características, potencialidades e seu desenvolvimento de uma maneira positiva, e não como uma ameaça para nós mesmos ou para o relacionamento amoroso. A partir daí, fica mais fácil aceitar e entender que o parceiro tenha amigos, trabalho, vida social intensa e que não esteja envolvido somente no relacionamento. E quando há um relacionamento puro estabelecido, percebe-se que a individualidade do outro não exclui seu envolvimento no relacionamento, e assim, pode-se aceitar também a própria individualidade.


O desejo de querermos que o parceiro "congele" e fique focado somente no relacionamento amoroso, pode estar também ligado ao fato de enxergamos o amado fazendo coisas que, na realidade, nós gostaríamos de estar fazendo e não estamos, como por exemplo: viagens, conversar com amigos e pessoas interessantes, etc. Não admitir que o parceiro faça essas coisas, revela uma falta de capacidade de viver as próprias potencialidades, que estão sendo vividas e projetadas no outro, além de uma dificuldade de aceitar o amado como ele realmente é. Ciume é parente próximo da inveja.


O ciúme não é a melhor forma de mensurarmos o amor, já que quem sente ciúme de maneira exagerada, como vimos, não aceita as características individuais, as potencialidades e não comemora as conquistas do parceiro; não aceita que o amado seja como ele realmente é. Pelo contrário, o ciumento deseja que a pessoa amada seja e viva de acordo com as vontades dele. Isso é prova de amor? Para o Grupo Junguiano de Aprimoramento em Questões Amorosas: não! Preferimos alguém que nos deixe viver como desejamos e que vibre e fique alegre junto conosco quando conquistamos algo que almejamos muito; ou que nos incentive nos nossos projetos de vida.

Grávida? Saiba como a gravidez afeta suas emoções

A maternidade e a paternidade são vivências que transformam a identidade da mulher e do homem. Neste primeiro artigo, iremos discutir a repercussão desta questão na mulher; no segundo como a gravidez afeta o homem e no terceiro mostrando como a gravidez repercurte no casal..
Como a gravidez afeta a mulher
A gravidez é um momento de profundas transformações, tanto no nível orgânico para a mulher, quanto no emocional para o casal. Para a mulher, além do corpo se modificar para poder abarcar uma nova vida, o psiquismo também precisa de uma transformação, uma vez que uma nova identidade começa a surgir: a de mãe. Em função disso, muitas vezes a gravidez modifica o relacionamento do casal e a percepção que se têm do corpo, o que muitas vezes acaba interferindo, tanto positiva, quanto negativamente na sexualidade do casal.
Como já foi discutido em nossos artigos anteriores, há uma cisão entre a mulher "pura", "de família", "a santa"; e a mais atirada, aberta aos seus desejos, "a prostituta", como se não fosse possível a coexistência de ambas de forma integrada em uma mulher. Tal cisão é muito freqüente durante a gravidez, de forma que o sexo é extinto. Para muitas pessoas é como se a maternidade e a lactação representassem a completa cisão entre esses dois aspectos da mulher, de modo que o sexo passa a ser visto como sujo, feio e maléfico para o bebê.
Em muitos casos, a mulher sente dificuldade em aceitar as modificações corporais durante a gravidez, sentindo-se feia, gorda não atraente para o parceiro e, portanto, não disponível para o relacionamento sexual. Além disso, também é comum o medo de que a relação sexual possa atingir e machucar o feto, de forma que a cisão maternidade/sexualidade tende a permanecer e/ou aumentar.
Deméter e Afrodite
Podemos entender esta cisão a partir de duas deusas gregas: Deméter e Afrodite. As deusas gregas representam características arquetípicas, potencialidades presentes em todos os seres humanos, sejam homens ou mulheres. Deméter representa arquetipicamente o aspecto mais maternal, voltado ao cuidado, proteção, nutrição, negligenciando muitas vezes a si mesma, em função de ser tão voltada a sua prole. Por conta disso, pode-se dizer que tanto na fase pré-natal como natal, este arquétipo está bem ativado. Apesar disso, as outras deusas também estão presentes, mas muitas vezes numa intensidade menor.
Afrodite por sua vez é a deusa do amor, que representa a sensualidade, a sexualidade, o belo, o corpo, o prazer. Também esta voltada para a procriação, mas não como Deméter que é mais focada na gravidez em si e no seu fruto, representada pelo bebê, mas sim na relação sexual propriamente dita e no prazer que é proporcionado a partir dela. Afrodite, enquanto arquétipo, também esta presente na gestação, algumas vezes cindido (separação santa X prostituta), mas outras, ativado.
Muitas mulheres têm a primeira experiência de orgasmo durante a gestação

Podemos compreender isso de duas maneiras:

a) Isso ocorre, porque com a vivência da maternidade, as mulheres assumem uma postura adulta, e se permitem uma sexualidade adulta (podem sentir prazer)
b) O arquétipo de Afrodite foi ativado pela gravidez, de forma que a mulher possa se sentir a vontade com sua própria sexualidade. Contudo, podemos resumir estas duas maneiras em uma: é como se o contato com Afrodite se desse com a gestação, de forma que este arquétipo foi ativado em conjunto com o de Deméter, sinalizando a potencialidade de integração de aspectos aparentemente contraditórios.
 

Sofre de disfunção erétil? Saiba o que fazer

Disfunção erétil é o nome que se dá à incapacidade de manter o pênis ereto para uma satisfatória penetração na relação sexual. 

Antes era chamada de impotência sexual, mas esse termo não deve ser utilizado, pois o entendimento correto é que há uma dificuldade de ereção e não de impotência; essa sensação é muito ruim para o psiquismo masculino.

As possíveis causas da disfunção erétil


- Baixos níveis hormonais podem causar disfunção erétil;


- 33% dos homens com diabetes podem sofrer de disfunção erétil, pois o diabetes pode causar neuropatia - lesão dos nervos e arteriosclerose – lesão dos vasos sanguíneos que levam o fluxo sanguíneo ao pênis;


- As doenças vasculares geralmente são a causa mais comum dos quadros de disfunção erétil. Casos de AVC – acidente vascular cerebral ou derrame, hipertensão, problemas cardíacos, arteriosclerose ou endurecimento das artérias somados ao alto colesterol são fatores que afetam a entrada e saída do fluxo sanguineo no pênis, gerando quadros de disfunçao erétil.


- Problemas neurológicos como lesão da medula espinhal, degeneração dos nervos ou esclerose múltipla que podem ser derivados do diabetes ou do uso excessivo de álcool.


- Algumas cirurgias como: da próstata, do intestino grosso, reto e também tratamentos de radioterapia na área pélvica podem trazer problemas na enervação da região pélvica e nos vasos sanguíneos e acabar causando problemas de ereção.


Mas a partir do final da década de 90, houve o surgimento de medicamentos pró-ereção (conhecidos popularmente como estimulantes sexuais) para tratar essa disfunção. Ainda hoje há uma série de dúvidas com relação à utilização dessas medicações, muitas vezes usadas sem a devida orientação médica.


É por esse motivo que busquei junto à médica e urologista **Dra. Sylvia Faria Marzano alguns esclarecimentos sobre o uso dessas medicações.


Segundo Sylvia, as medicações pró-ereção são drogas que têm a finalidade de inibir a enzima fosfodiesterase 5, responsável pela contração das lacunas dos corpos esponjosos, isso faz com que o sangue saia do seu interior e termine com a ereção. Essas medicações pró-ereção quando inibem essa enzima, faz com que os corpos cavernosos possam ficar mais tempo com as lacunas relaxadas, portanto, cheios de sangue, o que mantém a ereção por mais tempo.


Essas drogas têm o mesmo modo de ação: sildenafila (Viagra, Dejavù), vardenafila (Levitra), tadalafila (Cialis) e lodenafila (Helleva). São medicamentos eficazes, mas que funcionam só se o homem tiver um estímulo sexual. Por isso, a sua indicação deve ser individualizada. Na opinião de Sylvia, o relacionamento da parceria deve ser analisado para o profissional ver se há um equilíbrio de expectativas. Ou seja, é importante que o profissional da área médica que for recomendar o uso dessas medicações, esteja atento e tenha o cuidado de avaliar se na relação desse casal (homo ou hetero), há uma boa comunicação e afeto ou até se há um nível de cobrança exagerada ou agressiva. Neste caso o estímulo sexual pode ser inibido pela ansiedade de desempenho e a medicação pode ser usada sem sucesso.
Quem precisa realmente dessas medicações?

Todo paciente que tenha queixa de disfunção de ereção (perda antes da penetração, nenhuma ereção e outras queixas teoricamente pode fazer uso das drogas pró-ereção, desde que não seja usuário de medicamentos que contenham nitratos. Mas, Sylvia alerta: “Para que haja sucesso, muitos outros itens orgânicos devem ser discutidos: aumento de colesterol ou triglicérides, diabetes e outras doenças que afetam o desempenho físico do homem".


Também precisa ser suspeitado e avaliado, em um homem com queixa de disfunção erétil, na possível alteração hormonal de (testosterona), tão importante para a sua qualidade de vida. Pode ser que ele tenha uma deficiência desse hormônio, e sua reposição já vai fazer com que os sintomas de alterações da ereção já sejam sanados, completa Sylvia.
Quem não pode fazer uso dessas medicações?

Quem faz uso de medicações para o coração com nitratos está proibido de usar, lembrando que se usar, pode até chegar ao óbito. Aqueles com *doenças orgânicas descompensadas, devem primeiro compensá-las.

Benefícios das medicações

Os benefícios são muitos: uma boa ereção e prolongada, melhora da autoestima, mas isso se todos os itens discutidos acima forem avaliados. Isso porque muitos pacientes já chegam ao consultório dizendo que compraram a medicação e não obtiveram seu fez efeito. Isso faz com que esse paciente se coloque mais para baixo.

Há diferença entre efeitos de medicação genérica e as outras?

O único que existe genérico é a sildenafila (Viagra). Isso ocorreu porque essa droga ficou por 10 anos com a Pfizer e perdeu a patente para um único fabricante e veio a ser comercializada por outros laboratórios tão bons quanto esse. Não há diferença quanto a droga que vem do mesmo fornecedor. Mas o “funcionar” ou não, depende da avaliação dos parâmetros comportamentais, além dos orgânicos, que muitas vezes não é o foco dos urologistas.

Eu e a Dra. Sylvia ressaltamos a importância de se fazer uma boa avaliação clínica para que se descarte os problemas acima citados e se avalie se esse quadro de disfunção erétil não tem uma base psicogênica, ou seja, tem causas psíquicas e relacionais que elevam o nível de tensão e ansiedade. Isso acaba gerando uma dificuldade por interferir no sensível mecanismo de ereção.

Se você tem ou convive com um parceiro com essa dificuldade, lembre-se que em primeiro deve-se procurar um médico, preferencialmente um urologista, e só após serem descartadas as causas orgânicas, é que o auxílio da terapia sexual pode ser indicado.

Essa terapia sexual contem técnicas específicas orientadas para que o paciente faça sozinho em sua casa – e em alguns momentos futuros junto com o parceiro (a). Essas técnicas ajudarão o paciente a lidar e superar a frustração da disfunção erétil. O objetivo da terapia também e o de ajudar a melhorar a qualidade do relacionamento do casal, bem como rever o potencial sensual e afetivo da relação. Ou seja, rever conceitos da história de sua vida sexual, os valores, medos ou expectativas que ficaram atrelados à ideia de sexualidade e que possam ser prejudiciais à vivência sexual.

Associação médica alerta para perigo do uso de silicone para aumentar pênis

Preocupada com o aumento da oferta de operações caseiras para aumento dos genitais masculinos, a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (BAAPS, na sigla em inglês) emitiu uma advertência sobre os perigos de se submeter à prática.
Segundo a associação, operações do tipo, com a injeção de silicone líquido nas partes íntimas, vêm sendo oferecidas abertamente em sites na internet.
A entidade adverte que os homens que passam pelo procedimento cirúrgico não regulamentado estão sujeitos a sofrer problemas médicos e deformidades graves como resultado.
"A BAAPS está seriamente preocupada com esse tipo de procedimento não licenciado para aumentar a genitália masculina. Ao contrário dos implantes de silicone, como implantes de seios ou testiculares, as injeções de silicone livre são proibidas", afirma o presidente da associação, Fazel Fatah.
Segundo ele, o silicone injetado livremente pode migrar e se espalhar pelo corpo, criando reações inflamatórias que se tornam impossíveis de remover completamente sem danificar tecidos.
PROCEDIMENTO INDOLOR
A associação divulgou o caso do engenheiro aeronáutico Jim Horton, de 50 anos, que em 2007 se submeteu à injeção de silicone para aumentar o saco escrotal, que considerava pequeno e apertado, após ler sobre o procedimento em sites da internet.
Ele conta que se surpreendeu ao chegar ao local da operação - uma casa residencial - e com o equipamento utilizado pelo "cirurgião" - uma pistola de aplicação do tipo usado na construção civil -, além do fato de o silicone líquido estar guardado em uma garrafa de leite, mas ainda assim se submeteu ao procedimento.
"Eu sei que isso deveria ter feito soar meu sinal de alarme, mas o procedimento foi indolor e eu fiquei satisfeito com o resultado", afirmou Horton, que pagou 120 libras (cerca de R$ 300) pela injeção.
Alguns meses depois, porém, ele começou a sentir um desconforto e notou o endurecimento e a desfiguração de seu saco escrotal.
"Eu comecei a pesquisar na internet e descobri que muitos dos homens que haviam passado pelo procedimento estavam tendo problemas e pagando milhares de libras para se submeter a cirurgias de correção. Eu não poderia pagar isso, então apesar de me sentir uma aberração, não fiz nada até o ano passado, quando o desconforto e o endurecimento pioraram tanto que eu comecei a ter dificuldades de encontrar roupas que servissem", disse.
O quadro de Horton era tão grave que ele teve que se submeter a uma série de operações para conseguir retirar o silicone, incluindo o enxerto de pele após a retirada de tecidos comprometidos pela infecção.
Para o presidente da BAAPS, "nenhum cirurgião plástico de reputação" ofereceria injeções de silicone líquido para aumento dos genitais. "Há uma série de procedimentos como soltura de ligamento e enxerto de gordura que podem melhorar comprimento e circunferência", diz ele, afirmando ainda que os pacientes interessados devem consultar profissionais capacitados e pesquisar antes de passar por uma cirurgia.

Dia do Homem tem mutirões de exames para avaliar saúde masculina

O Dia Internacional do Homem é celebrado neste dia 15 de julho com o objetivo de incentivar o cuidado com a saúde masculina. Em uma pesquisa nos EUA, 70% deles afirmaram que é mais fácil cuidar do carro do que saúde. Por isso, diversos postos de atendimento gratuito ao homem estarão espalhados por todo o Brasil.
Em São Paulo, das 9h às 15h serão realizadas testagens rápidas para o diagnóstico de  HIV pelo Programa Estadual de DST/Aids (PEDST/Aids) no Sindicato Nacional dos Aposentados, e pelo Projeto Homens, o Programa Municipal de DST/Aids no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Haverá ainda orientações sobre HIV/Aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); e distribuição de preservativos e material educativo.
A ação estadual pretende aproximar a população masculina dos serviços de saúde, criando um vínculo com quem em geral apresenta forte resistência antes de procurar assistência médica. Em 2008, a Aids foi a quarta causa de morte entre os homens de 25 a 44 anos de idade. No Estado,  os homens respondem por 65% dos casos de HIV positivo.
De acordo com Patrícia Marques, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, da SES, geralmente, os homens procuram os serviços especializados apenas quando o agravo já está bastante avançado. “Para os profissionais de saúde, tentar mudar esse comportamento conscientizando os homens sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado é um verdadeiro desafio”, explica.
 Aqueles que tiverem o diagnóstico positivo confirmado na testagem municipal serão encaminhados para o atendimento nos serviços municipais especializados em DST/Aids. Segundo o coordenador do Programa Municipal de DST/Aids, Celso Galhardo Monteiro, o Ceagesp é um espaço de grande circulação de pessoas, em sua maioria homens, e uma ótima oportunidade de incentivo à testagem e ao uso do preservativo para essa população.
A testagem é gratuita nos serviços municipais especializados em DST/Aids, assim como a retirada de preservativos e a realização de testes para Hepatites B e C e outras DST. Informações sobre o local mais próximo de seu trabalho ou residência podem ser obtidas no site www.dstaids.prefeitura.sp.gov.br.

A Sociedade Brasileira de Urologia Seção São Paulo (SBU-SP), juntamente com a Bayer HealthCare Pharmaceuticals, também promove mutirões de saúde na estação Sé do Metrô de São Paulo e no Ambulatório de Saúde do Homem da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Na estação Sé do Metrô, acontecerá o mutirão “Estação do Homem”, que terá medição de glicemia, exames de IMC (índice de massa corporal), peso, altura e circunferência abdominal. Além desses exames básicos, profissionais de saúde irão coletar o sangue dos participantes interessados em fazer o exame que mede os níveis de testosterona no organismo. Os resultados saem entre 5 e 10 dias úteis após a coleta. A “Estação do Homem” funcionará das 7h às 15 horas.
Já no Ambulatório de Saúde do Homem da Unifesp serão oferecidos medição de glicemia, exames de IMC (índice de massa corpórea), peso, altura, circunferência abdominal, PSA (exame de sangue que aponta possibilidade de câncer de próstata) e exames de testosterona. A participação deve ser agendada e é totalmente gratuita. Os exames serão realizados no dia 15 de julho (sexta-feira), das 8h às 12h, no Ambulatório de Saúde do Homem, localizado na Rua Loefgreen, 1596 (Vila Mariana). As inscrições para a realização dos exames são limitadas e podem ser feitas pelo telefone (11) 5573-7141.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Metade dos homens tem HPV, diz pesquisa

Cerca de 50% dos homens que participaram de um estudo populacional estavam infectados com o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). O trabalho, publicado na revista científica The Lancet, analisou voluntários saudáveis de três países: Brasil, México e Estados Unidos. O resultado surpreendeu os especialistas, pois revelou uma prevalência muito maior que a encontrada em estudos semelhantes com mulheres, quando o porcentual de infecção pelo vírus não ultrapassa 20%.

Nos homens e nas mulheres, o HPV pode causar câncer, embora, nas mulheres, a evolução para displasias - quadro prévio ao tumor - seja mais comum. O contágio ocorre principalmente por via sexual, mas, ao contrário do HIV, o uso de preservativo não é tão eficaz.


O estudo analisou 1.159 homens com idades entre 18 e 70 anos. Todos estavam saudáveis ao ingressar no estudo, diz Luisa Villa, coautora do artigo e pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer e coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV (INCT-HPV), na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os voluntários não podiam relatar histórico de câncer no ânus ou no pênis, bem como a presença de verrugas genitais. Também não podiam apresentar infecção pelo HIV. Todos residiam na cidade de São Paulo, no sul da Flórida ou em Cuernavaca, no México.


"A maioria das pessoas pensa que HPV é um vírus associado predominantemente às mulheres: esse estudo revela que os homens são os principais infectados", afirma José Eduardo Levi, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, na USP. Levi não participou do estudo, mas há vários anos pesquisa testes moleculares para HPV.
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