quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Seis em cada dez mulheres palpitam nas contas do homem

Elas influenciam no que eles comem, vestem e até na escolha do carro da família

Todo homem sabe que quem manda em casa é a mulher, mas até agora eles não admitiam isso nem se conhecia o tamanho dessa influência sobre as decisões deles. Um estudo do instituto Data Popular, divulgado nesta quarta-feira (10), aponta que o público feminino tem um poder muito maior que se imagina sobre o masculino – e os homens sabem disso porque eles mesmos responderam à pesquisa. O estudo mostra que 65% das mulheres casadas palpitam no que o homem deve fazer com seu próprio dinheiro.

A pesquisa Tempo de Mulher, que ouviu 3.000 pessoas e levou em conta dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), comprova ainda que a maior parte dos homens casados - ou que moram junto - admite que a esposa tem influência significativa na escolha do mês de férias e a administração do orçamento doméstico – em ambos os casos, 82% dos homens afirmam que elas ajudam a definir quando será a folga prolongada ou como se gasta o dinheiro para manter a casa.

A interferência da mulher no orçamento doméstico não é um dado muito novo, a diferença é que o homem admite isso, o que é muito difícil, explica o sócio-diretor do Data Popular e especialista em mercados emergentes, Renato Meirelles.

- A mulher manda completamente. O dado mais legal do estudo é que a mulher influencia no orçamento individual, ou seja, no dinheiro dele. Ou seja, de cada dez mulheres casadas, seis interferem no dinheiro deles, desde o que ele tem na conta até o que ganha por mês e não só o que ele bota na casa. O cara chega e dá o dinheiro para a mulher.

As mulheres também tem opinião determinante no que os homens compram: 86% dos respondentes dizem que elas influenciam na escolha dos alimentos que consomem, 82% contam com a ajuda delas para comprar produtos de higiene e limpeza e 77% não comprar roupas e sapatos sem o palpite delas.

Até o carro da família ou os equipamentos de tecnologia, sobre os quais eles pensam que entendem mais que elas, dependem do aval delas para entrar em casa, segundo Meirelles.

- Até no que ele come, a mulher está palpitando. No caso dos produtos de tecnologia, o homem acha que sabe mais que elas, mas na hora que você vai ver, esse homem está comprando laptop rosa. 
A pesquisa do Data Popular aponta que, entre 2002 e 2011, enquanto a população feminina brasileira aumentou 11,5%, o volume de mulheres que trabalham com carteira assinada subiu 53,4% - de 9,5 milhões para 14,7 milhões. Esse aumento da influência da mulher em casa está aumentando exatamente por causa dessa independência financeira que conquistaram nos últimos anos, explica Meirelles.

- [O que explica] é uma maior participação das mulheres nas escolas e nas universidades, o que impacta na participação delas no mercado de trabalho. A mulher está saindo, indo trabalhar e ficando cada vez mais poderosa. Se ela mandava com o dinheiro do homem, agora que ela ganha o próprio dinheiro ela manda ainda mais. Elas deixam de ser as donas de casa e passam a ser as donas da casa.

61% das armadilhas para furtar dados pessoais na internet são cópias do Orkut

Páginas que simulam bancos representam 38% dos golpes de phishing no país

O Orkut, rede social mais usada no Brasil, é o site que tem mais versões falsas criadas por hackers para roubar dados de usuários no país. O objetivo é aplicar um tipo de golpe chamado phishing, que tenta confundir o internauta e fazer com que ele forneça informações importantes, como senhas. 
Os dados são de uma pesquisa feita pela empresa de segurança Symantec, que apontou também que as marcas brasileiras respondem por um em cada 20 sites fraudulentos em todo o mundo. 
Do total de sites brasileiros falsos, 61% eram páginas que simulavam ser a rede social Orkut. Oficialmente, a equipe Norton da Symantec, responsável pelo estudo, não divulga o nome dos sites simulados. Os outros 38% simulavam ser bancos. 1% simulava ser uma empresa aérea.

O usuário que cai no golpe pode ter o computador infectado por vírus e controlado por um hacker. Outro objetivo dos criminosos é furtar as informações pessoais e financeiras.

O analista de vírus da Kaspersky, empresa desenvolvedora de softwares de segurança, Fábio Assolini afirma que o objetivo dos hackers que simulam páginas de redes sociais é roubar a senha do usuário para tomar o perfil.

– Assim, o hacker consegue disseminar o vírus mais rapidamente. Muitas vezes, os usuários clicam sem pensar duas vezes em links indicados por amigos.

Procurado, o Google, proprietário do Orkut, não se pronunciou sobre o assunto. O Orkut é a maior rede social do Brasil, mais de 30 milhões de visitantes únicos mensais.

Triplo de golpes

Em um ano, a quantidade de sites de phishing triplicou no Brasil, de acordo com o levantamento que tomou como base cerca de 60 milhões de usuários de softwares de segurança da Symantec. Bruno Rossini, gerente de relações públicas da empresa, atribui o crescimento a falta de conhecimento e de informação do usuário brasileiro.

– Os computadores estão cada vez mais acessíveis, porém as pessoas não estão tendo a educação necessária para navegar na internet de forma segura.

A Symantec, líder mundial em softwares de segurança, cruzou os dados de mais de 60 milhões de usuários para chegar a essas conclusões.

Denúncia

O gerente de tecnologia da informação da Módulo, empresa especializada em soluções de segurança corporativa, Leandro De Bom, aponta três ações que os usuários podem tomar para ajudar a combater os sites de phishing:
1) Denunciar o site para o CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil);

2) Alertar a empresa;


3) Notificar a polícia, caso houver uma delegacia especializadas em crimes de internet - Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo possuem distritos policiais desse tipo.


Por dentro

Um outro estudo divulgado em maio deste ano apontou um crescimento de 1.200% nos casos de golpes de phishing dentro das redes sociais em um ano.

De acordo com o estudo da Microsoft, estes ataques representavam, um ano antes, menos de 10% de todas as fraudes cometidas por meio de sites de relacionamento. No fim de 2010, esta proporção aumentou para 85%.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por que é tão difícil esquecer acontecimentos estressantes?

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, indica porque as memórias traumatizantes são tão difíceis de serem esquecidas, o que pode ajudar no tratamento de pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Segundo os autores, a pesquisa constatou que os hormônios do estresse (adrenalina, cortisol, glicocorticoide) estimulam diretamente os processos bioquímicos nos neurônios que desempenham um papel importante na aprendizagem e memória. “Em um cérebro saudável, esses processos funcionam bem e ajudam as pessoas a lidar e aprender com os eventos estressantes em suas vidas. Em pessoas vulneráveis ​​ou fortemente traumatizadas (vítimas de estupro ou desastres), estes processos se confundem e os eventos resultam na formação de memórias traumáticas, como aquelas observadas em pacientes que sofrem de TEPT”, explica Johannes Reul, autor do estudo.
Segundo Reul, a consolidação destas memórias ocorre em uma região específica do cérebro chamada hipocampo – envolvida na memória e aprendizagem. Os hormônios secretados durante o estresse atuam sobre esta região e aumentam a consolidação destas memórias. “Até o momento não se sabia como esses hormônios atuavam sobre o hipocampo no aumento da formação de eventos relacionados com a memória emocional”, diz.
Para o autor, o estudo pode ser significante principalmente para aqueles que sofrem de TEPT. “Esperamos que a descoberta aponte direções no desenvolvimento de novos medicamentos para ajudar estes pacientes e também prevenir o TEPT em vítimas de trauma”, finaliza.-
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com informações da University of Bristol
 

Pesquisa aponta causas da resistência à insulina em pessoas obesas

Com o aumento dos índices de obesidade entre a população mundial, houve também um crescimento no número de casos de diabetes tipo 2. Estudos mostram que o excesso de peso leva à resistência à insulina. Pesquisadores do Centro de Diabetes Joslin, nos EUA, buscaram entender o motivo desta resistência, que é fator de risco para este tipo de diabetes.
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Segundo a autora, Mary Elizabeth Patti, ela e sua equipe iniciaram a pesquisa examinando o nível de proteína no fígado de pessoas obesas. Eles apontam que, nestes casos, há uma queda no número de certas proteínas que regulam as ligações de RNA. “Quando um gene é transcrito pela célula, ele gera um pedaço de RNA. Aquele pedaço de RNA pode ser dividido de diferentes maneiras, gerando proteínas que têm funções diferentes”, explica.
“Em pessoas obesas, a produção destas proteínas pelo fígado tem uma queda e esse processo muda a função de outras proteínas que podem causar o excesso de gordura no fígado”, acrescenta. “Essa gordura em excesso é conhecida por ser um dos principais responsáveis pela resistência à insulina”.
Os pesquisadores passaram então a analisar uma proteína de ligação do RNA chamada SFRS10 cujos níveis caem no músculo e no fígado, tanto em pessoas obesas como em modelos animais obesos. Trabalhando em células humanas e animais, eles demonstraram que a SFRS10 ajuda a regular uma proteína chamada LPIN1, que desempenha um papel importante na síntese de gordura. Entre seus resultados, os ratos que suprimiram a produção de SFRS10 produziram mais triglicerídeos, um tipo de gordura que circula no sangue e é armazenado no tecido adiposo do corpo. O nível alto de triglicerídeos está associado a um aumento no risco de doenças do coração, especialmente quando está associado a colesterol alto e outros fatores de risco.
“Este estudo acrescenta uma nova compreensão da forma como a obesidade pode induzir a resistência à insulina e o risco de diabetes, alterando funções críticas de células”, diz Patti. “Esperamos que esta nova informação colabore no desenvolvimento de terapias nutricionais ou drogas que possam limitar as consequências adversas da obesidade.”

Procura por silicone no bumbum aumenta no Brasil; saiba mais

Brasileiros são fãs do bumbum, fazendo dele "paixão nacional". E a preocupação com a estética dos glúteos está sempre em alta. Dietas, cremes, exercícios e até cirurgia plástica são as opções de quem quer ter um bumbum bonito e torneado para o verão, como fez a funkeira Valeska Popozuda, participante do reality show A Fazenda, atualmente no ar na Record. E embora apresente riscos, a cirurgia para aumentar as medidas desta área são cada vez mais frequentes e procuradas.
Todos os anos são realizadas no Brasil cerca de 629 mil cirurgias plásticas, das quais mais de 70% tem como objetivo o caráter estético, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que realizou uma pesquisa com o Instituto Data Folha em 2008. Embora na época apenas 1% das cirurgias fossem de implante de silicone no bumbum, a SBCP estimou que cerca de 6 mil operações do tipo tenham sido realizadas no último ano. "Pude perceber um aumento de, mais ou menos, 25% no número de cirurgias como esta no meu consultório", disse Herbert Gauss, cirurgião plástico da Clínica de Cirurgia Plástica de São Paulo (SP). O cirurgião plástico Alex de Souza, da Clínica Dr. José Bento de Souza, da mesma cidade, informou que houve um aumento da procura inclusive por homens. "Esta tendência não é só do Brasil. Tem sido notada também nos Estados Unidos. As razões não são claras, mas é sempre importante pesar os riscos e benefícios antes de qualquer procedimento estético."
"É importante salientar que não são todas as pessoas que podem ou que precisam colocar silicone nas nádegas. A avaliação do cirurgião é fundamental. Além de esclarecer todas as dúvidas da paciente, o cirurgião plástico verá qual é o melhor procedimento a ser feito", explicou Gauss.
Prótese de silicone
Há diversos formatos e tamanhos de próteses de silicone destinadas ao implante de nádegas, que variam entre 180 e 350 ml. Todavia, a escolha do implante é feita com bom senso, levando-se em consideração o biótipo da paciente. "A prótese não tem uma 'data de validade', mas estima-se que, em geral, uma nova cirurgia deva ser feita entre cinco e oito anos após o implante. De uma maneira geral, se não houver complicações, quanto maior o tamanho do implante, maior a chance de ter de fazer uma nova cirurgia, por questão até do efeito da gravidade sobre a pele da região. Outros fatores, como cicatrização e mudanças naturais, como obesidade, perda de peso e envelhecimento podem mudar tudo", explicou Souza.

Outras informações
Quem se submete a uma cirurgia de implante de silicone nas nádegas não deve mais tomar injeção intramuscular na área. "Tem que tomar um cuidado enorme. O ideal seria evitar a região e usar, por exemplo, os músculos dos braços para evitar o risco de perfuração da prótese e infecção, já que ela é colocada logo abaixo do músculo", disse o cirurgião da Clínica Dr. José Bento de Souza.

Em algumas pessoas, a prótese pode endurecer em um processo chamado contratura capsular, que Souza disse ser uma espécie de cicatrização, uma resposta específica do corpo do paciente em relação à prótese. "Ela tem vários graus de intensidade e, em alguns casos, pode afetar muito a forma da região glútea ou causar dor e desconforto", contou. A solução é remover a prótese e a cápsula e substituir por uma nova - mas o problema pode voltar a acontecer.
Alternativa
Há médicos que não são a favor da implantação de próteses no bumbum e há pacientes que também não gostam da ideia. Mas há alternativas para ficar com o bumbum bonito. O cirurgião plástico Marcelo Wulcan, da capital paulista, contou que há uma técnica de aumento de nádegas chamada lipoenxertia estruturada, que é feita em hospital e consiste na remoção de gorduras de uma parte do corpo, que é separada em três partes, tratada e enxertada no bumbum, em diversas camadas abertas com uma cânula fina, para aumentar o contorno das nádegas.

"Nesta gordura há células-tronco e o risco de rejeição é bastante pequeno. Todavia entre 40 e 60% da gordura inserida pode ser reabsorvida pelo organismo. Outras vantagens desta técnica é que podemos combiná-la à outra, chamada subincisión, na qual 'preenchemos' as depressões da celulite", explicou.
"Mulheres muito magras não têm gordura para doar, então, para elas, talvez a prótese de silicone seja a melhor opção", disse Wulcan.
Alex de Souza citou ainda o fio de suspensão e a bioplastia como outras opções para o aumento das nádegas. "Porém os resultados, às vezes, são um pouco controversos e os riscos são maiores."
É essencial destacar que quem pretende se submeter a uma cirurgia plástica deve contatar a SBCP para saber se o médico é credenciado e está apto a realizar o procedimento e contar com o bom senso para evitar excessos desnecessários.

Mitos sobre o câncer de mama confundem a população

O câncer de mama é atualmente a principal causa de morte causada por tumores em mulheres no Brasil. A falta de informação das pessoas a respeito da doença colabora para a piora desse quadro.
Diversos mitos a respeito da doença se espalham através do boca a boca. São afirmativas que dizem, por exemplo, que o uso de desodorantes e sutiãs apertados favorece o desenvolvimento do câncer de mama. Outros mitos comuns são os de que o implante de próteses de silicone e o consumo de leite de origem animal podem aumentar as chances do surgimento da doença. Essas informações não são baseadas em estudos ou pesquisas científicas, portanto são equivocadas e irreais.
Porém, algumas das crenças do senso comum estão corretas. Emoções negativas (como mágoas, raiva e estresse) podem contribuir para o surgimento da doença, assim como deficiência de vitamina D, o consumo de álcool, o tabagismo e o histórico familiar. Também é verdade que a doença está associada à idade, e com o envelhecimento as chances de o câncer ser desenvolvido são maiores. Outros fatores que favorecem o câncer são gestações tardias ou a ausência de gestações.
Como o câncer de mama ainda não é inteiramente compreendido, fica difícil saber quando se pode confiar ou não em um rumor. Por isso, a opinião de um profissional é essencial. O Dr. Armândio Soares, diretor da Oncomed Belo Horizonte, explica que “ainda há muito o que ser pesquisado e estudado, por isso, conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto”.
 

Primeira dentição não causa febre alta e outros sintomas graves, diz pesquisa

Nascimento dos primeiros dentes costuma causar apenas sintomas leves, como irritabilidade, salivação, poucos dias de diarreia e problemas para dormir

Primeira dentição: nascimento dos primeiros dentes não deve ser relacionado a casos de febres altas e outros sintomas severos
Primeira dentição: nascimento dos primeiros dentes não deve ser relacionado a casos de febres altas e outros sintomas severos 

Febres altas e outros sintomas potencialmente graves não devem ser atribuídos ao nascimento de dentes em bebês. É o que indica uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicada na revista médica Pediatrics. De acordo com o estudo, a dentição infantil normalmente causa apenas sintomas leves, como irritabilidade, salivação, um ou dois dias de diarreia e problemas para dormir.
Apesar de contrariar crenças já estabelecidas entre os pais de que o nascimento dos primeiros dentes de leite possa causar febres altas e períodos prolongados de diarreia, a pesquisa brasileira está de acordo com estudos anteriores que não conseguiram relacionar sintomas severos com a dentição. No levantamento da UFMG foram analisados 47 bebês que tinham entre cinco meses e um ano e três meses de idade, durante oito meses.
Descobriu-se, então, que nos dias em que os bebês tiveram uma erupção dos dentes, eles apresentavam um pequeno aumento na temperatura, ficavam mais inquietos, tinham casos leves de diarreia, problemas para dormir e pouco apetite. Os sintomas, no entanto, não eram severos ou mesmo duradouros.
"Quando há esses sintomas severos, deve-se procurar por outras causas antes de atribuí-los diretamente ao nascimento dos dentes", diz Joana Ramos-Jorge, dentista pediátrica e coordenadora da pesquisa. Segundo a especialista, a febre no período de dentição não deve ser subestimada, uma vez que pode indicar outros problemas.
Durante a fase do levantamento de dados, a equipe encontrou dois casos em que o médico erroneamente atribuiu sintomas sérios (como febres altas) ao nascimento dos dentes. Em um deles, a criança estava com infecção gastrointestinal, no outro, meningite. "É preciso primeiramente considerar outras causas para esses sintomas", reforça Joana.

Apego a bens materiais sinaliza autoestima em baixa

Crianças e adolescentes são mais vulneráveis ao mal 

Ter uma vida confortável e sem preocupações financeiras é um desejo quase universal. No entanto, a vontade exacerbada em ter roupas de grife, equipamentos eletrônicos de última geração, produtos e serviços caros e luxuosos não segue a mesma lógica e podem sinalizar um problema: autoestima em baixa. O mal da sociedade moderna, em que o status é valorizado pelo consumo e exclusividade, atinge principalmente crianças e adolescentes, segundo estudo feito nos Estados Unidos.

De acordo com os estudiosos, a autoestima é um fator essencial no apego aos bens materiais. Crianças e jovens com baixa autoestima valorizam suas posses muito mais que as crianças confiantes. "Possuir coisas é um amuleto no reforço da autoestima. Os bens materiais ajudam a neutralizar a ansiedade e as inseguranças que sofremos em diferentes graus no dia a dia. Quanto mais temos, desencadeamos nas pessoas sentimentos que misturam admiração e inveja. E este é o componente principal do narcisismo", explica o psicólogo e psicanalista Claudio Vital. 
Apego a bens materiais sinaliza autoestima em baixa - Foto: Getty Images
Valores invertidos
O estudo aponta que o apego a bens materiais, como ursinhos de pelúcia, dinheiro e artigos esportivos, é mais valorizado que estar com os amigos, ter sucesso nos esportes ou ajudar o próximo, entre as faixas de 8 a 9 anos e 12 e 13 anos, mas cai a apartir dos 14 anos, quando os motivos para a diminuição da autoestima estão mais relacionados ao período de transformações do corpo e valorização social entre amigos. "Um indivíduo que consegue ter sucesso passa a ser visto como alguém com capacidade superior e por isso ganha o respeito do grupo. Assim, os bens se tornaram a base para a aprovação e para a autoestima", analisa Claudio Vital.

De acordo com o profissional, este comportamento explica o motivo para que tantas pessoas busquem desesperadamente mostrar sinais de riqueza aos outros, ainda que não possuam recursos. Segundo o médico, o comportamento demonstra pouco desenvolvimento pessoal e imaturidade.  
Prevenção contra o narcisismo
Especialistas são unânimes em eleger o consumismo como um dos grandes vilões da vida moderna. Além de instabilidade financeira, o mal pode interferir na saúde psíquica das pessoas, levando os indivíduos a um quadro depressivo. De acordo com Claudio Vital, os cuidados para evitar o dano devem começar ainda na infância. Ensinar as crianças que não podem ter tudo evita que elas venham a se tornar adultos narcisistas.

Segundo o psicanalista, é comum ceder aos caprichos dos filhos e confundir a atitude com amor. No entanto, ele alerta que as crianças, na verdade, pedem atenção e reconhecimento dos pais, ou seja, algo que pode ser dado de forma natural e que não gera gastos. Orientar e demonstrar carinho ajuda a desenvolver a autoconfiança e consequentemente aumenta a autoestima, segundo o profissional. A manutenção do narcisismo das crianças vai refletir na vida adulta. "Educar é a melhor jeito de não formar um adulto arrogante, com ego inflado", finaliza Claudio.

Criança disléxica tem mais chance de ter depressão

Risco de sofrer algum transtorno psicológico quando adulto também é maior, diz estudo

Crianças com o diagnóstico de dislexia estão mais propensas a desenvolver sintomas depressivos, da mesma forma que correm mais risco de ter algum transtorno psicológico na idade adulta. Essas são conclusões de um trabalho de dissertação do neuropsicólogo Ricardo Franco de Lima, da Unicamp.
Lima chegou a esse resultado ao avaliar 31 crianças com diagnóstico de dislexia e compará-las com resultados de avaliações realizadas com outras 30 crianças sem nenhum tipo de problema de saúde, e estudantes de uma escola pública de Campinas (SP).
- Em geral, os grupos envolvidos na questão não atentam para este tipo de avaliação, mas ignorar estes aspectos no tratamento da dislexia pode acarretar consequências emocionais graves, inclusive fazer com que o transtorno permaneça ao longo dos anos.
Ainda segundo o estudo, os sintomas depressivos podem estar relacionados às funções cognitivas, isto é, o comportamento relacionado ao conhecimento.
A evidência, portanto, indica a necessidade de avaliação e intervenção nesta área, como forma de diminuir o sofrimento da criança com dislexia na escola, por exemplo.
As crianças estudadas tinham entre sete e 14 anos de idade, sendo que o grupo com dislexia foi atendido no Hospital das Clínicas da Unicamp durante três anos.
- Quando a criança chega com a hipótese, só na minha área são realizadas seis sessões de uma hora para observar o paciente. Após avaliações de todos os membros da equipe é que a hipótese se con?rma ou não.
Dos casos atendidos anualmente no HC, em apenas aproximadamente 2% o diagnóstico é con?rmado. No entanto, essas crianças muitas vezes possuem apenas di?culdade escolar de ordem pedagógica e não um distúrbio relacionado ao Sistema Nervoso Central que leva a criança a desenvolver o dé?cit no aprendizado, a?rma o neuropsicólogo.

Pelos padrões internacionais, no transtorno especí?co de aprendizagem, a criança apresenta comprometimento na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita. Mas no trabalho do estudioso, ele dá atenção também para as avaliações dos sintomas emocionais, uma vez que o estudo indica a vulnerabilidade das crianças disléxicas pelas di?culdades apresentadas na escola.
- As crianças sempre relatam sentimentos de que não conseguem vencer as suas limitações, se sentem inferiores em relação às outras, comparando o seu desempenho com o de seus pares. Em alguns casos podem até apresentar humor deprimido e ideias suicidas.
Diante desse quadro, o pesquisador faz um alerta:
- Os pais precisam estar atentos a esta questão e se munir de conhecimento para lidar com a situação.

Mundo não acaba em 2012, diz astróloga Susan Miller

Susan Miller é a astróloga mais influente do mundo. As previsões dessa nova-iorquina são clicadas por cerca de 18 milhões de pessoas por mês, metade nos EUA, a outra, no restante do mundo.
O horóscopo é longuíssimo --cada signo tem em média 3.500 palavras-- e vem com riqueza de detalhes: melhores dias para o amor, dicas para quem trabalha em determinada área, datas para festas ou viagens.
Susan Miller assina ainda colunas em revistas na Turquia, Japão, Coreia, Hong Kong, Brasil e, claro, nos EUA.
A principal previsão para o próximo ano é: o mundo não acaba em 2012! O prognóstico do fim do mundo é atribuído ao calendário maia.
"Veremos [no próximo ano] o começo de um inesquecível tempo de entendimento, muito especial para quem vivê-lo", afirmou.
Susan nasceu com um defeito congênito na perna e passou por várias cirurgias e internações na infância. Em uma dessas idas e vindas do hospital, aos 15 anos, sua mãe a introduziu na astrologia.
Antes de se dedicar exclusivamente aos astros, trabalhou por 16 anos como agente de fotógrafos. Seu site Astrology Zone foi criado em 1994, quando a internet ainda engatinhava.



Susan Miller diz que o mundo não acaba em 2012

A astróloga não revela o seu signo. Segundo a Wikipedia, ela é peixes.
Ela argumenta que gosta de todo o zodíaco por igual e dizer qual é o seu signo poderia fazer com que as pessoas pudessem achar que ela o favorece, tal qual um comentador esportivo que jamais diz seu time do coração.
Mas o difícil mesmo é adivinhar a idade de Susan. Ela não conta de jeito nenhum, nem a Wikipedia.
Ocupada entre suas previsões e a mãe, que está "bastante doente" no hospital, Susan respondeu às perguntas:

Há várias previsões sobre o fim do mundo em 2012 baseadas no calendário maia. Você vê algo diferente ou terrível para o próximo ano na astrologia?
Susan Miller - Não vejo nenhum problema.
Na verdade, no começo do ano, o medo do que pode acontecer no dia 21 de dezembro de 2012, data que marca o fim no calendário maia, pode causar desnecessária ansiedade. Cientistas, filósofos, historiadores e astrólogos sentem que 2012 será o fim de uma velha forma de pensar e a entrada de uma nova e excitante era de iluminação.
O solstício de inverno [no Hemisfério Norte] é importante porque está localizado a 26 graus de sagitário, que por séculos foi considerado o centro de nosso universo na Via Láctea. Na verdade, devido à precessão dos equinócios, a Terra entrou pela primeira vez nesta zona crítica, descrita pelos maias, em 1998, e a Terra vai continuar por esse caminho até 2016. Alguns chamam esse período de "era 2012". E muitos "experts" acreditam que nós veremos o começo de um inesquecível tempo de entendimento, muito especial para quem vivê-lo.
Qual é o seu signo? Você tem um astrólogo ou faz sua própria previsão?
Sempre faço meu próprio horóscopo e não divulgo meu signo, porque as pessoas podem pensar que eu o favoreço, o que não é verdade. Amo todos os signos e os trato de forma igual. Além disso, meu trabalho não é sobre mim, é sobre meus leitores. Prefiro manter a ênfase neles.
Você faz mapa astral?
Faço leitura de mapas somente em eventos de caridade. Cada signo de minha previsão mensal demora sete horas para ser preparada e escrita, por isso realmente não tenho tempo de fazer mapas personalizados.
Qual sua recomendação para quem quer ser astrólogo?
Prepare-se para estudar por um longo tempo. Não é um assunto que você pode compreender rapidamente. Um grande erro é tentar aprender muito em pouco tempo. Não é possível aprender rápido, necessita meditação e pensamento. Estudei 12 anos com a minha mãe antes de dizer a alguém que eu sabia astrologia. Sem eu saber, minha irmã imprimiu meu primeiro horóscopo para o Astrology Zone para minha mãe checar se o que eu tinha escrito estava preciso. Isso continuou por oito anos até eu descobrir. Um astrólogo tem grande responsabilidade com seus leitores ou clientes. Dizer a coisa errada é prejudicial, assim como dizer a coisa certa da forma errada pode causar muita dor. Pessoas que pensam que só porque sabem seu signo solar podem determinar coisas sobre você só maculam a profissão.
Você tinha planos de vir para o Brasil no começo do ano. Como foi a viagem?
Não fui porque a Dior me contratou para fazer uma turnê de divulgação de uma linha de bolsas nos EUA. De qualquer forma, ninguém me convidou para ir ao Brasil, então não teria nenhum lugar para falar. Adoraria ir e todo mundo pensa inclusive que eu já fui convidada. Se quisesse ir agora ao Brasil, seria por conta própria.

Truques para engravidar - mitos e verdades

O sonho de muitas mulheres é engravidar rapidamente, porém muitos boatos e lendas sobre o assunto atrapalham, ao invés de ajudar. Posições certas, alimentação ou remédio? As dúvidas são várias e é por isso que vamos te contar todas as verdades e mentiras sobre como se tornar uma mãe de primeira viagem, rapidinho!
Para quebrar os mitos que englobam esse desejo, conversamos com o Doutor José Bento, ginecologista, autor de três livros sobre a saúde da mulher entre milhares de outras funções.
Conhecido como "o médico que toda mulher gostaria de ter", o doutor trabalha nos hospitais Albert Einstein e São Luis desde o início dos anos 80.
Prepare o caderninho com as anotações para não errar nunca mais! Vamos lá:
Ovulação é todo mês?
De acordo com o ginecologista, existem alguns meses do ano em que a mulher não ovula e, por isso, pode não engravidar. "Conforme a mulher vai ficando mais velha, ela não ovula todo mês", conta o doutor. "Com 20 anos se ovula de 10 a 11 vezes no ano, com 40, a mulher ovula de duas a três vezes apenas". Por isso a dificuldade de mulheres com idade mais avançada engravidarem.
Posições: ficar de ponta cabeça? Almofada pra levantar o bumbum?
Esse é talvez o maior tabu entre as mulheres que querem ser mães. Dr. José nos ensina: "Quando o homem vai ejacular, na primeira saída, 90% dos espermas viajam numa velocidade de 40 Km/h". Para termos uma idéia, um maratonista de 100m corre a 37 Km/h, ou seja, o espermatozóide é muito, muito veloz. "Portanto", continua o gineco, "posição alguma garante gravidez. O que pode ajudar, e muito, é durante a relação sexual manter o pênis mais próximo do colo do útero".
Método Billings
Se você já tentou engravidar com certeza já ouviu falar nesse método. É uma maneira indireta de saber se a mulher está ovulando, isso quando o muco cervical aumenta em quantidade, fica filante e transparente no período ovulatório. "Não é 100%. Se a mulher tiver qualquer tipo de corrimento ou alteração no ph vaginal pode dar errado", explica Dr. José. "A melhor maneira de saber o dia da ovulação é através de um ultrassom".
Estresse, ansiedade e férias
"As consequências que o estresse traz podem atrapalhar, mas ele sozinho não faz nada", nos esclarece Dr. Bento. A vida das mulheres atualmente inclui trabalhar, estudar, cuidar de casa e ainda arrumar tempo pra se cuidar, ou seja, é uma correria danada. "Essa ansiedade pode acarretar em aumento de peso, por exemplo, que atrapalha no sonho de se engravidar. "Por mais que se tenha uma vida atribulada, a natureza está conspirando para que a mulher engravide", diz.
Por isso, nas férias existe mais facilidade em se engravidar. "O sol deixa a mulher mais fértil e estimula a glândula hipófise que produz hormônio com mais qualidade. Além disso, nas férias se tem mais relação sexual", conclui.
Cigarro e Álcool
Os hormônios do corpo humano são metabolizados no fígado, portanto, o consumo de álcool e cigarro vai afetar diretamente no desejo de uma gravidez. O ginecologista nos explicou que o principal fator que atrapalha para se ter uma boa fertilidade é a idade, porém, o cigarro e o álcool são inimigos tão ruins quanto.
Alimentação
O especialista nos conta que a mulher deve evitar carboidrato e doce e aumentar a ingestão de nozes, castanha e linhaça. A substância Omega 3 é essencial no cardápio das futuras gestantes.
Tabelinha
Esse antigo método só vai funcionar se a mulher tiver um ciclo regular, ou seja, exato.
Excitação e frequência das relações sexuais
O que também se ouve muito é que ter relações todos os dias diminuem a possibilidade de gravidez. Isso é mito. "Quanto mais relação tiver, mais chance de uma gravidez", conta o doutor. "Assim como quanto mais excitado o casal, mais sangue se concentra na região pélvica, o que também ajuda".
Absorvente interno
Boatos afirmam que introduzir o absorvente interno após a relação impede o espermatozóide de fugir. Essa afirmação poderia ser considerada nos tempos de nossas avós, porém, hoje em dia, com tanta informação que temos sabemos que não tem fundamentação alguma. Assim como o doutor já nos explicou, o espermatozóide, com sua velocidade, já passeia pelo útero logo após a ejaculação do homem.
Teste de ovulação de farmácia
Funciona. O ginecologista explica: "Esse teste mede o aumento do LH, hormônio que aumenta quando se está preste a ovular".
Gel Lubrificante
Gel lubrificante não impede gravidez. "O que pode acontecer é uma alteração no ph vaginal que pode dificultar a entrada do espermatozóide, mas não evitar uma gestação", revela o doutor.

Duchas?
Fazer ducha com bicarbonato de sódio antes da relação para ajudar a engravidar é mito. "Isso só faz diminuir a acidez vaginal", conclui Dr. Bento.
Nem tudo está perdido
Para as mulheres que mesmo depois de todos esses procedimentos não alcançaram um resultado positivo, agradeçam a medicina, pois existem diversos tratamentos hoje em dia para essa conquista.



Gravidez na adolescência pode ser “contagiosa”

Estudo norueguês envolvendo cerca de 42 mil meninas adolescentes sugere que a gravidez na adolescência pode ser “contagiosa”. Os cientistas perceberam que aquelas cujas irmãs mais velhas tiveram filhos antes da fase adulta eram mais propensas a engravidar também.
De acordo com os pesquisadores, quanto maior o tempo de convivência com as irmãs gestantes, maiores as probabilidades de engravidar. "Irmãs geralmente passam mais tempo juntas do que com colegas ou amigos e assim são susceptíveis de serem influenciadas pelo comportamento umas das outras", diz o estudo. Adolescentes que passaram mais tempo na escola tinham menos chances de ter um filho com menos de 18 anos.

Meteoritos podem conter elementos de DNA

Pesquisa indica que reação pode produzir molécula biológica em cometa

Uma nova pesquisa sobre dez meteoritos ricos em carbono mostra que contêm alguns elementos básicos de DNA, confirmando a hipótese segundo a qual a vida na Terra poderia ter vindo do espaço.
Cientistas haviam detectado elementos de DNA em meteoritos desde os anos 60, mas não tinham certeza sobre se sua criação ocorrera no espaço ou resultava de uma contaminação, ao contato com a vida na Terra.
Este último estudo, presente na mais recente edição dos Anais da Academia Americana de Ciências de 8 a 12 de agosto, comprova que nucleobases, os elementos constitutivos do DNA, chegaram realmente à Terra em meteoritos, em grande quantidade e diversidade.
Esta última descoberta aumenta o número crescente de indicações de que reações químicas no interior dos meteoritos e nos cometas podem produzir elementos essenciais de moléculas biológicas, destacam os autores.
Pesquisadores haviam, anteriormente, encontrado aminoácidos em amostras de elementos provenientes do cometa Wild 2, como parte da missão Stardust, da Nasa.
Os aminoácidos são indispensáveis à produção de proteínas, a molécula da vida.
Para esta última pesquisa, os cientistas analisaram amostras de 12 meteoritos ricos em carbono, nove deles encontrados na Antártica.
Também encontraram adenina e guanina, nucleobases do DNA.
Os cientistas descobriram pela primeira vez em dois desses meteoritos restos de três moléculas ligadas a "nucleobases análogas".
Essas últimas aportam a primeira prova de que esses elementos constatados em dois meteoritos provêm mesmo do espaço e não de uma contaminação terrestre.
Com efeito, nenhuma dessas nucleobases análogas foi detectada em amostras de gelo e de solo coletadas perto da zona de impacto dos meteoritos portadores.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Especialistas comentam declaração de Sandy sobre sexo anal

A "Playboy" chega hoje às bancas com Adriane Galisteu na capa. Mas foi divulgada bem antes, com a chamada: "É possível ter prazer anal". A frase, óbvia para muitos, foi pinçada de entrevista com Sandy. Bastou para toda a nudez de Galisteu ser ofuscada.
Foi o assunto da semana. Tanto espanto é porque Sandy, 28, cresceu no palco fazendo dupla com o irmão e imagem de menina-família. "Esse auê todo é porque ela tem cara de anjo. Muita gente ainda divide as mulheres entre santas e prostitutas e, inconscientemente, acha que mulher para casar não gosta de sexo", interpreta a psicanalista Regina Navarro Lins.
Além do "fator Sandy", a modalidade citada na frase é sempre garantia de risinhos, desconforto. "Foi uma declaração honesta sobre uma forma de prazer, e as pessoas reagem como se ela tivesse falado algo pornográfico. Julgam-se evoluídas, mas continuam angustiadas com isso", diz o psiquiatra Joel Rennó Jr., que coordena o Pró-Mulher do Hospital das Clínicas.
A revolução sexual não foi suficiente para fazer o sexo anal sair do armário com naturalidade, constata Navarro Lins. "Nossa civilização já condenou práticas sexuais que não levam à procriação."
A própria cantora tuitou: "Não foi bem aquela a minha resposta". O marido, o músico Lucas Lima, disse que Sandy "nunca falaria aquilo".
Nem há tanta contradição entre variação anal e "boas moças": Navarro Lins lembra que virgens, décadas atrás, a praticavam com seus noivos, uma maneira de manter o hímen intacto até o casamento.
Mesmo que tenha sido sem querer, Sandy acabou prestando serviço de utilidade às mulheres, na visão da psicanalista. Mas ela explica: para que a mulher tenha prazer anal, precisa estar muito bem excitada. "E o homem tem que ter muito jeito para fazer, senão dói mesmo."
Algumas, hoje, fazem sexo anal sem vontade, só por medo de serem trocadas por outra que faça, diz Navarro Lins.
"Casais mais maduros negociam essa questão de forma mais satisfatória para ambos", diz Rennó.
Maturidade que passa longe do auê na internet. "Coitadinha da Sandy, ficou na fogueira. Parabéns a ela, pela coragem de enfrentar os moralistas", diz Navarro Lins.

Renda das mulheres sobe 68% em 9 anos; homens ganham 43% mais

A massa de renda das mulheres brasileiras subiu em velocidade maior do que a dos homens entre 2002 e 2011. A alta para elas foi de 68,2%, enquanto o rendimento deles ficou 43,1% maior no mesmo período.
Os dados são de levantamento do Data Popular, que será divulgado nesta terça-feira durante o seminário "Tempo de Mulher", em São Paulo.
O estudo, que considera dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, mostra ainda que a massa de renda das mulheres passou de R$ 412,4 bilhões, em 2002, para R$ 693,5 bilhões neste ano.
"A mulher está estudando mais do que os homens, o que faz com que tenha um maior reconhecimento. Além disso, têm sido cada vez mais avaliada como uma profissional mais responsável e competente, o que também contribui para a sua valorização", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Apesar de ter crescido mais, a renda das mulheres ainda é inferior à dos homens. Em São Paulo, eles ganharam R$ 8,94 por hora em 2010, enquanto elas faturaram R$ 6,72.
Em outras capitais do país o mesmo ocorre. Em Salvador, por exemplo, a dos homens ficou em R$ 6,50 e das mulheres em R$ 5,54. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
A pesquisa do Data Popular mostra ainda que na divisão por classe social, 47,1% da renda das mulheres vem de trabalhadoras da classe C (ganho domiciliar médio de R$ 2.295), seguidas pela classe A (média de R$ 14.203), com 22,2%. Outras 20,7% integram a classe B (R$ 6.070) e 9,6% são da D (R$ 940). Por último, apenas 0,5% são da classe E (R$ 273).
SATISFAÇÃO
O estudo mostra ainda que as empresárias são as mais realizadas profissionalmente. Questionadas se sentiam satisfeitas no trabalho, 65% responderam que sim.
O percentual é menor entre as autônomas (50%), profissionais liberais (48%) e funcionárias públicas (48%). As trabalhadoras empregadas apresentaram o menor grau de satisfação, apenas 37%.
"Sem a possibilidade de flexibilizar o próprio tempo, para dividir horas de trabalho com momentos de lazer e com a família, as mulheres empregadas se tornam menos realizadas em relação àquelas que possuem maior independência, como as profissionais autônomas e às que administram seu negócio", detalha o instituto. 
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