quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Maioria dos pais brasileiros fica com PC velho

Computador defasado faz com que eles usem mais e-mails e jogo simples, como Paciência

Uma enquete feita pela internet no começo deste mês mostra que 59% dos pais brasileiros usam um computador dentro de casa com tecnologia considerada antiga por eles próprios.

Segundo o levantamento, muitos pais ainda estão em seu primeiro computador, principalmente de mesa, já com vários anos de uso e que nem sempre funciona com a velocidade e a eficiência que gostariam.

Apenas 19% dos pais se consideram atualizados no quesito computadores, contando com máquinas de última geração e que são constantemente atualizadas.

Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel Brasil, empresa responsável pela pesquisa, conta que as máquinas utilizadas pelos pais já não atendem mais às suas necessidades.

- Não raro, o pai fica em segundo plano para a utilização do computador da casa. Além disso, muitos estão utilizando máquinas que já não conseguem responder à altura as demandas atuais da internet nem mesmo realizar atividades de conveniência que tornam a vida mais simples, colaborativa e divertida, nem mesmo rodar vídeos em alta definição e música.

Comunicação, trabalho e lazer são as principais atividades dos pais no computador. De acordo com o levantamento, como muitas das máquinas são defasadas, o e-mail ainda é a tarefa mais comum, apontada por 36% como a atividade mais realizada.

Jogos mais simples, como Paciência, ainda são a atividade mais frequente para 33% dos pais. O terceiro uso mais comum é o trabalho – cerca de 23% dos pais utilizam o computador primariamente como uma ferramenta de trabalho. Entre os pais que responderam a pesquisa, 7% disseram usar o computador para “vigiar” os filhos em suas atividades online, como as redes sociais.

Quase 45% dos pais disseram que precisam urgente de um novo computador. Entre esse grupo, 20% falaram que um novo PC ou notebook significa liberdade, pois não aguentam mais ter de dividir a máquina e ficarem no fim da fila do uso do computador em casa.


12 motivos para consumir mais água durante o dia

Quem consome água de forma regular durante o dia ajuda o corpo a funcionar melhor, previne problemas de saúde e até fica mais bonito. "A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo. a quantidade de água que consumimos tem um papel fundamental desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.

Para saber a quantidade certa de água para consumir, basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia. "É importante lembrar que esse cálculo é feito de maneira geral, mas a necessidade de água varia de pessoa para pessoa. Uma atleta de alto rendimento, por exemplo, pode perder um litro de água por hora, e por isso precisa de uma maior ingestão", diz o fisiologista. A seguir, conheça 12 motivos para deixar sempre um copo de água por perto. 

1.Controlar a pressão sanguínea: Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante para regular a pressão sanguínea. "A água tem grande influencia no controle da pressão, já que a sua presença determina a densidade do sangue. É por isso que em alguns aparelhos medidores, a pressão é medida em porcentagem de água no sangue", explica Raul Santo.

2.Previne cãibras:As cãibras aparecem quando há um desequilíbrio hidroelétrico em nossos músculos, causando uma contração involuntária da musculatura. "Elas acontecem por que existe um desequilíbrio na quantidade de água de nossos músculos. Beber água regularmente ajuda manter o equilíbrio hidroelétrico e o bom funcionamento das células musculares", diz o fisiologista.  

3.Protege o coração: Um estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que bebem mais de cinco copos, o que equivale em média a dois litros, de água diariamente, têm menos chances de sofrer ataques cardíacos ou outras doenças do coração do que aqueles que bebem menos do que isso. "Com o sangue mais diluído, ele flui com mais facilidade pelos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de infartos e derrames", explica o fisiologista. 4.Melhora o funcionamento do intestino: Quando o intestino não está funcionando muito bem, uma boa dica é comer mais fibras e ingerir mais água também. Aliás, ingerir muitas fibras e pouca água provoca o efeito reverso: intestino preso. Isso mesmo, a água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a formação de gases.

5.Aumenta a resistência física: Durante exercícios físicos, a perda de água pelo suor faz com que nosso desempenho piore. Esse processo pode ser observado também longe do treino. De acordo com o especialista, algumas profissões exigem um esforço muito grande do corpo, e consequentemente, há uma perda maior de água pela transpiração. "Um carteiro ou um entregador, por exemplo, se não tomarem cuidado com a hidratação, não conseguirão fazer um bom trabalho, já que realizam um esforço físico muito grande durante o dia". Além da hidratação, a água ajuda a controlar a temperatura do corpo, e assim melhora o rendimento em alguns esportes.  

6.Limpa o organismo: De acordo com a nutricionista Márcia Curzio, o consumo de água é vital para o bom funcionamento do organismo, já que quando não nos hidratamos corretamente, substâncias tóxicas e prejudiciais ficam retidas no organismo, abrindo o caminho para o aparecimento de algumas doenças. "A cada 500 gramas de gordura que o organismo metaboliza, são produzidos e despejados no organismo cerca de 550 gramas de um mix de água e resíduos que tende a se acumular cada vez mais. Para que sejam eliminados, só há um meio: botar mais água para circular no corpo, o que proporciona uma espécie de faxina interna, garantindo o equilíbrio hídrico do organismo", explica Márcia Curzio.

7.Protege contra pedra nos rins: Beber muita água é a principal maneira de se proteger da formação de um cálculo no rim. Quanto mais água bebermos, mais o nosso sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários em nosso organismo. "A ingestão continua de água faz com que nossos rins trabalhem constantemente devido ao maior volume de sangue. E isso acontece sem sobrecarregar os rins, mantendo sua função de "limpar" o sangue eficiente", diz o urologista Roberto Maluf, do Hospital Santa Cruz.

8.Transporte de nutrientes A água também é fundamental para que ocorra um bom transporte de nutrientes em nosso organismo. Segundo o fisiologista Raul Sano, sem ela, o sangue fica mais denso e, consequentemente, menos capaz de transportar nutrientes como vitaminas e minerais para nossas células. "A parte líquida do sangue, chamada de plasma, deve corresponder a 55% do sangue. Se essa proporção diminui pela falta de água, as células não recebem todos os nutrientes que deveriam".

9.Ajuda a emagrecer: Por aumentar a atividade no sistema nervoso, e assim elevar o nível de energia gasto, o hábito de beber água constantemente também promove a perda de peso. De acordo com cientistas do Vanderbilt University Medical Center, uma pessoa que beba três copos de água por dia pode perder três quilos em um ano, sem mudar em mais nada sua rotina. Isso não resolve o problema de excesso de peso, mas ajuda quem quer emagrecer a entender como o sistema nervoso funciona. De acordo com a endocrinologista Alessandra Rascovski, se ingerirmos bastante líquido durante o dia, conseguiremos manter o estômago relativamente preenchido. Isso significa maior saciedade e, por sua vez, menor comida ingerida.

10.Protege os olhos: Manter o organismo hidratado é essencial para que os olhos fiquem protegidos de lesões. "Os olhos são órgãos muitos sensíveis a desidratação. Por isso, manter o organismo com níveis de água elevados, protege os olhos de ressecamento que podem levar a problemas oculares como inflamações e infecções", diz Raul Santo. 

11.Absorção de vitaminas: Algumas vitaminas, como a vitamina A, B e C são hidrossolúveis, ou seja, só são absorvidas pelo organismo com a presença de água. "Ao contrário das vitaminas lipossolúveis, que ficam armazenadas no tecido adiposo, as vitaminas hidrossolúveis precisam ser consumidas regularmente, assim como a água, já que são eliminadas pela urina", diz Raul Santo.  

12. Manter a pele jovem: Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele.

Temperos como canela e açafrão reduzem taxa de gordura no sangue

Especiarias têm poder antioxidante que pode ainda prevenir o diabetes

Comer uma dieta rica em temperos, como canela e açafrão, reduz o teor de gordura no sangue, de acordo com pesquisadores da universidade norte-americana Penn State.

A autora do estudo Sheila West, professora de saúde biocomportamental da Penn State, explica que normalmente quando comemos uma refeição rica em gordura, acaba com altos níveis de triglicérides, um tipo de gordura, no sangue.

- Se isso acontece com muita frequência, ou se os níveis de triglicérides são muito altos, o risco de doenças cardíacas é maior. Descobrimos que a adição de especiarias na refeição o reduziu em cerca de 30%, em comparação com uma refeição semelhante sem especiarias.

A autora e seu grupo de cientistas, serviram refeições separadas para seis homens com idades entre 30 e 65 anos, que estavam acima do peso, durante dois diasl.

Nelas, os pesquisadores acrescentaram duas colheres de sopa de especiarias consistiu em um pão de ervas italiano e um biscoito de canela. A primeira refeição era idêntica, mas sem a inclusão dos temperos. A equipe colheu o sangue dos participantes a cada 30 minutos por três horas.

Na refeição temperada, foi utilizado o alecrim, orégano, canela, açafrão, pimenta, cravo, alho em pó e páprica, explica Ann Skulas-Ray, pós-doutorada que também participou do estudo.

- Escolhemos essas especiarias porque tinham potente atividade antioxidante, anteriormente controlado sob condições de um laboratório.

Quando a refeição continha uma mistura de especiarias antioxidantes, a atividade antioxidante no sangue aumentou em 13% e a resposta de insulina diminuiu cerca de 20%.

De acordo com Sheila, muitos cientistas acreditam que o estresse oxidativo contribui para doenças do coração, artrite e diabetes.

- Os antioxidantes, como temperos, podem ser importante na redução do estresse oxidativo e, assim, reduz o risco de doenças crônicas.

Mulheres fumantes tendem a ter mais doenças cardíacas que homens, diz pesquisa

Pessoas do sexo feminino extraem mais substâncias cancerígenas do cigarro

As mulheres que fumam têm 25% mais chances de sofrer doenças cardíacas do que os homens.
Essa é a conclusão de uma pesquisa que utilizou os dados de pouco menos de 2,4 milhões de pessoas com problemas cardíacos, realizada nos Estados Unidos por especialistas da Universidade de Minnesota e da Johhs Hopkins University, entre 1966 e 2010.

O estudo, publicado na revista médica especializada Lancet, afirma ainda que as mulheres, em média, fumam menos cigarros por dia do que homens, mas acrescenta que ainda assim elas têm mais chances de sofrer doenças coronárias devido a diferenças fisiológicas entre os dois sexos.


As mulheres, afirma a pesquisa, ''possivelmente extraem uma maior quantidade de cancerígenos e outros agentes tóxicos a partir da mesma quantidade de cigarros que os homens''.


A teoria das diferenças fisiológicas, afirmam os analistas envolvidos com a pesquisa, pode ser reforçada, por estudos anteriores que mostraram que as mulheres fumantes têm o dobro do risco de sofrer câncer de pulmão do que homens.


Os pesquisadores afirmam que a diferença no percentual da incidência de doenças coronárias entre homens e mulheres fumantes pode ser ainda maior do que o índice de 25%, já que em muitos países o hábito de fumar entre mulheres é mais recente do que entre homens.


O documento afirma que fumar é uma das principais causas de doenças coronárias em todo o mundo e ''continuará sendo enquanto populações que até recentemente haviam escapado incólumes da epidemia do fumo passarem a fumar em níveis só vistos anteriormente em países de renda elevada''.


O problema, afirmam os analistas, pode ser ainda mais agravado, já que ''a popularidade do ato de fumar estaria aumentando entre mulheres jovens de países de renda baixa ou média''.


Entre as conclusões presentes na pesquisa está a de que autoridades governamentais devem criar políticas específicas para coibir o vício do fumo entre as mulheres.

Medicina personalizada é o futuro prometido pela genética para tratar o câncer

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC), órgão americano que lida com epidemias e outras emergências de saúde, publicou um relatório divulgando que a expectativa de vida dos americanos aumentou 62%, desde o início dos anos 1900 (quando ela era de 47.3 anos), para  76.8 anos, na década de 2000. Entre as dez principais causas desse avanço na saúde pública, destacou-se o aumento dos percentuais dos exames preventivos de câncer, especialmente o colorretal, o cervical e o de mama. Enquanto a medicina preventiva no Brasil avança mais lentamente, a oncologia conta com a perspectiva da evolução para uma medicina personalizada. O mérito é da genética.
Segundo os especialistas, no futuro, quando um câncer for diagnosticado, o tratamento atenderá às características pessoais de cada paciente. Isso porque cada pessoa responde de forma única às terapias e, assim, estas também poderão se adaptar a essa realidade. Para entender como essa estratégia pode ser benéfica, basta pensar no fato de que, num caso de leucemia, por exemplo, há pacientes que respondem  prontamente à quimioterapia; outros, não.
“Explicar a razão por que isso acontece é uma tarefa difícil”, afirma o médico Carlos Sérgio Chiattone, chefe da disciplina de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. “O que se sabe é que a evolução de uma doença depende basicamente de três fatores:  a doença em si, as características do doente e a interação entre a doença e o doente”.
Genética e tumores
Chiattone afirma que na oncologia muitos desses conceitos já têm sido empregados: “Ainda se discute questões como custo e benefício, mas o estudo do genoma de determinada pessoa pode identificar variações genéticas relacionadas a determinados tumores”. E não é só. Uma pesquisa genética não se limitaria apenas à identificação de indivíduos mais ou menos suscetíveis a determinados tipos de câncer. Esses testes também poderão direcionar a melhor forma de tratamento, que serão mais efetivos, seguros, específicos, ativos e menos tóxicos. 
O médico esclarece que, atualmente, as doses de quimioterápicos se baseiam na superfície corpórea. No futuro, ela será ajustada atendendo à forma como o paciente metaboliza o remédio, como este se distribui em seu corpo, bem como o tempo que permanece circulando e interagindo com as células normais.
“Poderemos, então, identificar pessoas que têm diferente metabolismo para determinado fármaco, o que promove, por exemplo, maior ou menor tempo de circulação de um quimioterápico, levando, respectivamente, à maior quantidade de efeitos colaterais ou, por outro lado, à menor ação do quimioterápico no câncer”, fala o especialista.
Aconselhamento genético
Salmo Raskin, diretor da Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), afirma que essa medicina personalizada ainda está longe de virar realidade:  os testes genéticos são caros, não são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e embora seu acesso seja garantido por lei aos  titulares de seguros médicos, isso não significa que terão cobertura para essas pesquisas.
De acordo com o Raskin, esses exames são testes sanguíneos indicados nos casos de câncer hereditário (90% dos casos, e os mais comuns são mama, ovário e intestino), e não abrangem todos os tipos de câncer. Nesses situações,  a investigação é específica e cobrirá os tipos mais prevalentes dentro da família que procura aconselhamento genético.  “Geralmente esses testes são indicados em famílias onde haja alta incidência da doença, ou quando ela aparece numa faixa etária em que a patologia é incomum”, observa.
Contraindicação
Indagado sobre eventual contra indicação para o exame, o geneticista informa que é importante antes consultar um especialista apto ao aconselhamento genético, para que ela possa orientar o paciente sobre as repercussões de um diagnóstico desse tipo. “Na minha prática médica, não é incomum o paciente refletir melhor e desistir de fazer o exame, pois as implicações emocionas são grandes, e nem todos estão preparados”.
Mas o futuro para os pacientes de câncer é mesmo uma medicina mais personalizada. “Os médicos atenderão pessoas que ainda não têm câncer,  mas fazem parte de determinado grupo de risco. E no dia em que esse diagnóstico for preditivo e precoce, viveremos mais e melhor”, finaliza Raskin.

Tratamento precoce controla efeitos da fenilcetonúria

Doença rara, a fenilcetonúria faz com que a criança nasça com uma alteração genética no metabolismo, o que causa acúmulo do aminoácido fenilalanina no sangue. Essa substância é encontrada em alimentos protéicos e é tóxica para os portadores dessa doença. O tratamento consiste no controle da ingestão, ou até mesmo da retirada de alimentos hiperproteicos do cardápio.
Estudo realizado no Ambulatório de Fenilcetonúria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que pacientes tratados precocemente são saudáveis, estudam e levam vida normal. O Ambulatório atende hoje 80 pacientes de todas as idades.
Marlene de Fátima Turcato, responsável pelo Ambulatório, conta que a fenilcetonúria é conhecida desde a década de 1930, mas só começou a ser tratada na década de 1950. Segundo a pesquisadora, “o tratamento precoce e individualizado dos casos vem favorecendo a adesão dos pacientes”.
Marlene explica que a criança fenil cresce num regime dietético muito severo. “Mas, se a dieta é bem conduzida, com otimismo, a criança vai muito bem, aceita e pratica seu próprio regime”, esclarece. Para que isso ocorra, é preciso um tratamento multidisciplinar que envolve nutricionistas, assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos que atendem ao paciente e à suas famílias.
A doença não tem cura e o acompanhamento do paciente é feito ao longo de toda a vida, desde o diagnóstico. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maior será a qualidade de vida.

Controle de consumo de sal pode reduzir número de óbitos

A quantidade de sal consumida atualmente pela população brasileira é alarmante. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os adolescentes do país consomem 70% de sal a mais do que o limite recomendável de 2,300 mg por dia. Os homens entre 19 e 59 anos ultrapassam esse número em 88,7% e as mulheres em 69,7%.
O excesso de sal pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares e renais. Essas condições são particularmente perigosas por progredirem silenciosamente e serem de difícil diagnóstico, sendo muitas vezes identificadas somente em estágios avançados.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), se as pessoas adaptassem o seu consumo de sal às recomendações médicas, haveria uma redução considerável no número de mortes causadas a cada ano por doenças cardiovasculares. Atualmente, essas condições provocam 315 mil óbitos anuais.
Uma das maiores preocupações dos médicos são os alimentos industrializados. De acordo com Carlos Alberto Machado, porta-voz da SBC, “a SBC se aliou à Anvisa para que os fabricantes de alimentos industrializados sejam obrigados a divulgar nos rótulos das embalagens alertas sempre que o produto tiver quantidade elevada de gordura saturada, gordura trans, sódio e açúcar”. Por decisão judicial, essas medidas estão temporariamente impedidas. A organização espera que em breve elas sejam validadas.
A redução da quantidade de sal usada nas receitas não afeta o sabor do alimento, fato que foi debatido em reunião com o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (ABRASEL). “Sabemos que não há necessidade de tanto sal nos alimentos, tanto que em recente reunião com o ABRASEL, os representantes da entidade confirmaram que há uma tendência entre os associados a reduzirem o uso do sal nos alimentos servidos. Eles comprovaram que uma redução de 20% do nível de sódio não afeta nem o sabor nem a qualidade dos mesmos, que continuam tendo plena aceitação dos consumidores”, completa Machado.
Dessa forma, parece não haver motivos para o excesso de sal nos alimentos. O controle do consumo desse alimento é um passo importante para a prevenção de doenças e a manutenção da boa qualidade de vida em todo o país.

Sudeste terá duas vezes mais tempestades em 2070 por causa do aquecimento global, diz estudo

Análise dos dados dos últimos anos da ocorrência de tempestades nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas feita por pesquisadores do Inpe e MIT indica que nos próximos 60 anos tempestades serão mais frequentes. Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o motivo é o aumento da temperatura superficial das águas do oceano Atlântico no hemisfério Sul em decorrência do aquecimento global.
Se a temperatura do oceano Atlântico continuar subindo na mesma taxa atual e o fenômeno La Niña não sofrer alterações em sua frequência de ocorrência e intensidade com o aquecimento global – o que é esperado a partir dos dados existentes –, o estudo estima que em 2070 o número médio de tempestades no Sudeste será duas vezes maior em relação ao número atual, sendo que nas regiões litorâneas deverá ser três vezes maior.
No período, o Atlântico teve um aquecimento médio da ordem de 0,6 grau, simultaneamente ao aquecimento global do planeta da ordem de 0,8 grau.
De acordo com o Elat, esse aumento de temperatura faz parte do aquecimento global e deve se intensificar a cada década, fazendo com que com o aumento de tempestades se acentue e leve a ocorrência mais frequente de catástrofes climáticas associadas a tempestades com altas taxas de precipitação, granizo e raios, vendavais e tornados.
Nas três cidades estudadas, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, a mesma tendência de aumento das tempestades para essa combinação de temperaturas dos oceanos foi verificada com um grau de confiabilidade superior a 99%.
O estudo foi liderado por Osmar Pinto Júnior, coordenador do Elat, com a participação de Earle Williams, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Iara Pinto (Elat) e Marco Antonio Ferro, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (Instituto de Aeronáutica e Espaço).
Os resultados do estudo foram apresentados durante palestra na 14ª Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica (ICAE 2011), que está sendo realizada no Rio de Janeiro até o dia 12 de agosto.
“Os resultados obtidos são os primeiros a indicar concretamente que a ocorrência de tempestades deve aumentar no Sudeste do Brasil nas próximas décadas, além de confirmar uma crescente visão entre os cientistas de que as variações na ocorrência de tempestades sobre os continentes são em boa parte influenciadas pelas temperaturas dos oceanos”, disse Williams.
Esse aumento pode ocorrer bem mais cedo, se o aquecimento global se intensificar, o que cenários de maiores emissões de gases estufa sugerem a partir de projeções de modelos climáticos.
O estudo utiliza uma nova metodologia baseada na análise de valores mensais da ocorrência de tempestades confrontados com valores máximos e mínimos de temperatura superficial do oceano Atlântico e do oceano Pacífico equatorial.
Com isso, foi possível verificar a tendência de aumento das tempestades, o que as análises feitas anteriormente com base em valores médios anuais não conseguiram evidenciar. Tal tendência, contudo, só ocorre em períodos quando o oceano Atlântico está com temperaturas altas e o oceano Pacífico equatorial está sujeito ao fenômeno La Niña, caracterizado por um resfriamento das águas nessa região.
De acordo com os cientistas, essa combinação de fatores se tornará cada vez mais frequente, devido ao aquecimento do oceano Atlântico. “Tanto o La Niña quanto o aquecimento das águas do Atlântico intensificam a ocorrência de tempestades. Entretanto, quando atuam isoladamente seus efeitos não são tão significativos”, disse Pinto Júnior.

Saiba mais sobre o câncer que afeta Reynaldo Gianecchini

Nesta quarta-feira (10), o ator foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Foto: Blenda Gomes/TV Globo/Divulgação
Nesta quarta-feira (10), o ator foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo

Internado há uma semana no hospital Sírio-Libanês, Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado nesta quarta-feira (10) com linfoma não-Hodgkin. As suspeitas começaram depois de o ator passar por uma cirurgia de hérnia e um mês depois ter uma reação infecciosa na perna e outra reação alérgica.  
O linfoma é um tipo de tumor maligno do sistema linfático, que pode atacar outros órgãos, e é subdividido em diversas categorias, entre elas, o linfoma não-Hodgkin. O sistema linfático é uma rede de órgãos que auxilia na proteção contra bactérias e vírus sendo importante componente para o sistema imunológico das pessoas. A doença surge quando linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada.
Categorias do linfoma
De acordo com o Dr. Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima, oncologista clínico do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, um linfoma é classificado conforme as características das células doentes. "Temos mais de 40 tipos de subclassificações de tumores no linfoma não-Hodgkin, mas existem três categorias que os médicos usam para simplificar: insolente, agressiva e altamente agressiva", explica.
No caso do linfoma insolente, mais comum em idosos acima dos 60 anos, a doença demora mais para se desenvolver, não tem cura, mas o paciente fica em observação e consegue muitos anos de sobrevida. O linfoma agressivo demora alguns meses para se desenvolver, tem cura, e é mais comum em jovens. Já o linfoma altamente agressivo cresce rapidamente e atinge mais as crianças.
Sintomas
Indivíduos com HIV, doenças auto-imune, transplantados ou que tenham contato com solventes ou radiação têm mais propensão a desenvolver o linfoma não-Hodgkin. "Não é uma regra, pelo contrário, são dados gerais. Muitos pacientes não apresentam nenhuma dessas características", afirma Vladmir.
Os sintomas podem ou não aparecer, mas geralmente se manifestam pelo aumento dos gânglios. "Além do inchaço dos gânglios, - sensível ao toque quando encontrados em locais como pescoço, virilha, joelhos e axilas -, há sintomas de febre, perda de peso e cansaço. No entanto, os gânglios estão em outras regiões do corpo, como no tórax e no abdômen, e por isso, muitas vezes é mais difícil o diagnóstico", explica Dr. Alexandre Palladino, oncologista da Rede D'Or e do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Rio de Janeiro.
Diagnóstico e tratamento
Como grande parte dos cânceres, o linfoma é diagnosticado por meio de uma biópsia, que vai determinar o subtipo da doença. "Tira-se um fragmento do local e o resultado demora cerca de 7 a 10 dias", diz Palladino.
Na maioria das vezes o tratamento é feito com quimioterapia e radioterapia. "Alguns pacientes precisam de internação, mas o tratamento é geralmente ambulatorial. Há algumas restrições durante o processo. É preciso ficar atento com infecções porque a imunidade está mais baixa, mas a pessoa pode sair na rua e ter uma rotina", afirma o Dr. Alexandre Palladino.
Apesar de não ser uma doença muito frequente, os casos duplicaram nos últimos anos e segundo o site da Abrale , a incidência do linfoma não-Hodgkin aumenta progressivamente com a idade. Em torno de 4 casos/100.000 indivíduos ocorrem aos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta 10 vezes, passando para 40 casos/100.000 indivíduos com 60 anos e mais de 20 vezes, chegando a 80 casos/100.000 indivíduos após os 75 anos de idade.

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