quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Filhos pequenos causam estresse especialmente por dinheiro e falta de vida social

Entre os entrevistados, 63% afirmaram que o desgaste afeta negativamente a relação com os filhos . Foto: Getty Images
Entre os entrevistados, 63% afirmaram que o desgaste afeta negativamente a relação com os filhos 

Quem vive a situação na pele sabe que não é fácil conciliar todas as responsabilidades que envolvem a maternidade. Pois um levantamento patrocinado por um uma entidade inglesa de apoio a famílias aponta que grande parte das que têm filhos pequenos vivem sob constante estresse e desgaste, segundo o site Female First, que publicou as informações.
Quarenta por cento disse sentir-se "no limite" devido a preocupações com dinheiro e com as mudanças no estilo de vida necessárias para acomodar os filhos na vida familiar. As dificuldades para manter a vida social também foram apontadas como motivo de desgaste.
Entre esses, 63% afirmaram que o desgaste afeta negativamente a relação com os filhos e 93% acreditam que isso pode ter consequências no desenvolvimento físico e mental dos pequenos. As reclamações são maiores entre os pais com filhos até os 5 anos, situação de 67% dos entrevistados.

Estudo: mulheres guardam segredo por apenas 32 minutos

O parceiro, amigos e a mãe são os principais destinatários da informação secreta. Foto: Getty Images
O parceiro, amigos e a mãe são os principais destinatários da informação secreta

Pesquisadores descobriram que 85% das mulheres gostam de ouvir segredos. No entanto, não conseguem passar mais do que 32 minutos sem contá-los a alguém. O parceiro, amigos e a mãe são os destinatários preferidos. As informação são do Daily Mail.
O estudo analisou 3 mil mulheres e uma em cada dez delas admitiu ser incapaz de guardar um segredo - não importa quão pessoal ou confidencial a notícia seja.
Quase metade das mulheres disse que sente necessidade de descarregar os segredos a alguém e 13% afirmou que fazem isso com o intuito de espalhar a informação.

Veja cinco motivos para não criticar o ex nas redes sociais

Se não tem nada de agradável para dizer, não diga nada  Esta regra de ouro é ensinada para crianças pequenas em todo o mundo por boas razões. Apesar de elementar, é uma dica madura para toda a vida  Foto: Getty Images
Se não tem nada de agradável para dizer, não diga nada

Esta regra de ouro é ensinada para crianças pequenas em todo o mundo por boas razões. Apesar de elementar, é uma dica madura para toda a vida
Isso não vai fazer você se sentir melhor  Por um segundo pode achar que a mensagem fará bem, mas ao final do dia perceberá que postar mensagens sobre o ex-parceiro só atiça os sentimentos feridos do passado  Foto: Getty Images
Isso não vai fazer você se sentir melhor

Por um segundo pode achar que a mensagem fará bem, mas ao final do dia perceberá que postar mensagens sobre o ex-parceiro só atiça os sentimentos feridos do passado

É melhor dar a volta por cima  Seu coração está ferido e você pode ter vontade de fazer o ex-parceiro sofrer. No entanto, as palavras cruéis postadas em uma rede social pouco o atingirão e você ficará ainda mais magoada. Se prender a um relacionamento que acabou provoca mais sofrimento do que dar a volta por cima e viver o presente  Foto: Getty Images
É melhor dar a volta por cima

Seu coração está ferido e você pode ter vontade de fazer o ex-parceiro sofrer. No entanto, as palavras cruéis postadas em uma rede social pouco o atingirão e você ficará ainda mais magoada. Se prender a um relacionamento que acabou provoca mais sofrimento do que dar a volta por cima e viver o presente

Se precisa fazer as pazes com você mesma, o Facebook não é o lugar certo  Facebook e Twitter são maneiras maravilhosas de se conectar com pessoas que amamos e compartilhar informações. Mas não há nada pior do que abrir a página e ver as pessoas lamentando ou reclamando. Se você está realmente chateada, chame um amigo ou membro da família. Esta é sempre a melhor opção  Foto: Getty Images
Se precisa fazer as pazes com você mesma, o Facebook não é o lugar certo

Facebook e Twitter são maneiras maravilhosas de se conectar com pessoas que amamos e compartilhar informações. Mas não há nada pior do que abrir a página e ver as pessoas lamentando ou reclamando. Se você está realmente chateada, chame um amigo ou membro da família. Esta é sempre a melhor opção

O seu ex está vendo o que você escreve  Às vezes esquecemos que o Facebook não é um diário para nossos olhos apenas. Talvez você tenha cortado o ex-parceiro de todos os seus meios de comunicação sociais, mas o seu discurso vai chegar a ele   Foto: Getty Images
O seu ex está vendo o que você escreve

Às vezes esquecemos que o Facebook não é um diário para nossos olhos apenas. Talvez você tenha cortado o ex-parceiro de todos os seus meios de comunicação sociais, mas o seu discurso vai chegar a ele

Pesquisa: 34% das mulheres casariam por dinheiro

Garantir o futuro e ter uma vida de luxo estão entre as razões. Foto: Getty Images
Garantir o futuro e ter uma vida de luxo estão entre as razões

Um estudo feito pelo site My Voucher Codes entrevistou mais de duas mil mulheres no Reino Unido e descobriu que mais de um terço delas, 34%, se casariam por dinheiro. As informações são do Female First.
A pesquisa peguntou a este grupo de mulheres qual a quantidade de dinheiro que o parceiro precisaria ter para que elas se casassem por interesse. Um quarto delas, 23%, colocou o valor mínimo em R$ 2,8 mi em conta bancária. Para 6% delas, a quantia teria de somar R$ 14 mi.
Quando elas foram questionadas sobre o motivo de casar por dinheiro, 41% alegaram que era para garantir um futuro seguro para a família e 19% disseram que assim poderiam ter uma vida de luxo.
Apenas 42, entre todas as mulheres, colocaram o amor como um dos fatores mais importantes para um casamento.

Cerca de 80% das mulheres usam sutiãs inapropriados

Peça de tamanho ou modelo inadequado pode causar problemas na coluna e respiratórios. Foto: Getty Images
Peça de tamanho ou modelo inadequado pode causar problemas na coluna e respiratórios

Cerca de 80% das mulheres do Reino Unido usam o tamanho errado de sutiã e pouco menos da metade do público feminino nunca usou a peça. As informações são do Female First.
A Associação Britânica Osteopathic quer criar a consciência dos problemas de saúde que podem surgir do uso de lingerie inapropriada. Uma das consequências é a inclinação dos ombros para frente, caso o sutiã não suporte o peso dos seios. Neste caso, as mamas também ficam caídas.
Um sutiã que não sustenta os peitos pode causar problemas de coluna e provocar pressão nas costelas superiores, já que a mulher passa a andar arqueada. Além disso, a má postura pode dar origem a problemas respiratórios.
Uma pesquisa, encomendada pela Rigby & Peller, descobriu que um terço de todas as mulheres estão descontentes com a aparência dos seus seios, mas a mesma quantidade não compra um sutiã novo há 12 meses.

Vacina potente pode curar Alzheimer, diz estudo

Anticorpo teria que ser aplicado antes dos primeiros sintomas. Foto: Getty Images
Anticorpo teria que ser aplicado antes dos primeiros sintomas

Uma vacina potente, se aplicada antes do surgimento dos sintomas, pode prevenir o mal de Alzheimer. A injeção teria que ser dada nas primeiras fases da doença, segundo cientistas. As informações são do Daily Mail.
Ao impedir que a doença tome conta, os pesquisadores esperam abrir caminho para a erradicação completa. Pesquisadores da Universidade de Georgetown, em Washington DC, descobriram que se o anticorpo for dado muito tarde pode provocar inflamações no cérebro.Eles testaram um anticorpo chamado PFA1 em ratos criados com sintomas de Alzheimer.
O anticorpo foi projetado para limpar amilóide, uma proteína nos cérebros de pessoas com a doença. Embora o PFA1 tenha reduzido a quantidade de amilóide no cérebro, os ratos que tinham maior quantidade da proteína no cérebro no início do estudo foram mais propensos a mostrar sinais de inflamação após o tratamento.
Aqueles com menores níveis de amilóide não experimentaram o mesmo nível de inchaço e mostraram um benefício significativo da vacina.
Alzheimer é uma doença progressiva e física que afeta o cérebro, destruindo as ligações entre as células. Sinais iniciais incluem esquecimento, mas pode levar a uma mudança de personalidade completa e incapacidade de falar ou andar.

Estudo: pílula anticoncepcional causa câncer de próstata nos homens

Medicamento deixa homem mais exposto ao estrogênio. Foto: Getty Images
Medicamento deixa homem mais exposto ao estrogênio

De acordo com um estudo, o aumento do uso da pílula anticoncepcional está vinculado ao surgimento de câncer de próstata nos homens. Pesquisadores disseram que a popularidade da pílula aumentou nos últimos 40 anos e, ao mesmo tempo, o câncer de próstata se tornou a forma mais comum da doença em homens. As informações são do Daily Mail.
Existe uma relação estatística entre os dois dados, possivelmente impulsionada pela exposição maior dos homens ao hormônio estrogênio, contido na pílula.
Com informações de 87 países, os pesquisadores descobriram que, onde a proporção de mulheres que usam a pílula anticoncepcional é maior, as taxas de câncer de próstata são mais elevadas.

Esqueceu o que ia fazer? A culpa pode ser da porta

O ato de passar de um local para outro tem o poder de  acionar um mecanismo que encerra um assunto e inicia um outro capitulo nas mentes. Foto: Getty Images
O ato de passar de um local para outro tem o poder de acionar um mecanismo que encerra um assunto e inicia um outro capitulo nas mentes

A situação já aconteceu com todos. Em alguns, deve ser mais freqüente. Ao mudar de cômodo, paramos e tentamos lembrar o que íamos fazer. Tenha calma, isso não tem a ver com episódios de estresse ou de desgaste. A culpa é apenas da porta. Sim, é isso que afirmam psicólogos que publicaram pesquisa no Quarterly Journal of Experimental Psychology, reproduzida pelo jornal inglês Daily Mail.
Isso porque o ato de passar de um local para outro tem o poder de acionar um mecanismo que encerra um assunto e inicia um outro capitulo nas mentes. O estudo foi realizado por um time da Universidade de Notre Dame, no estado americano de Indiana, que investigou como agiam voluntários que tiveram que passear por 55 côodos virtuais, entre grandes e pequenos. Cada quarto continha uma ou duas mesas e outros objetos que eles deviam pegar e carregar para outros espaços. Mas assim que eles selecionavam o item, ele desaparecia, como parte da experiência. Depois, quando questionados sobre o que eram, muitos não conseguiam lembrar e a maioria apresentou a falta de memória quando mudava de cômodo. Já os que tinham percorrido a mesma distância, mas ainda estavam no mesmo ambiente, mostraram melhores índices de acerto. Para confirmar os resultados obtidos virtualmente, o experimento foi realizado na vida real, com os voluntários percorrendo cômodos e tendo que mover os objetos entre eles. Novamente, os que mudaram de quartos, ou seja, passaram por portas, esqueceram com mais freqüência o que estavam carregando e onde estavam os itens.

Veja 10 hábitos para se tornar um ótimo namorado

Algumas mudanças de hábito podem fazer com que você suba ao posto de
Algumas mudanças de hábito podem fazer com que você suba ao posto de "namorado perfeito"
 
 Que tal investir em algumas mudanças de comportamento e garantir a felicidade da sua parceira? O site AskMen listou 10 passos para se tornar o namorado perfeito, na busca por um relacionamento mais saudável e em uma maior reciprocidade. Confira. 
Faça ela se sentir bonita: simplicidade e honestidade é tudo o que você precisa para manter sua namorada informada sobre o quanto ela é bonita. Em um cartão, você pode expressar seus sentimentos e mostrar que ela é a criatura mais linda que você já viu. Faça ela saber disso, pois isso irá fazer com que ela se sinta bem.
Desafie-a a ser alguém melhor: inspire sua namorada a fazer mudanças para melhorar na vida. Se você, por exemplo, acredita que ela tem um talento desperdiçado, incentive-a a investir nisso. Mostrar-se preocupado com o bem estar dela fará com que você ganhe pontos.
Seja alguém melhor: demonstre à sua namorada o quão positiva é a influência que ela exerce na sua vida. Tente entrar em forma, melhorar seu vocabulário, matricule-se em uma escola de dança junto com ela. O fato de você investir no seu autodesenvolvimento mostra que você quer oferecer o melhor para ela.
Respeite sua namorada e sua família: esteja aberto à opinião da sua namorada e da família dela também. Estar próximo dos familiares é uma das melhores formas de mostrar o quanto você pretende levar a sério seu relacionamento. Por isso, proponha atividades em que eles possam ser incluídos, como piqueniques ou jantares.
Respeite o espaço dela: a confiança é essencial para qualquer relacionamento, por isso, procure dar espaço para que sua namorada faça coisas sozinha. Tente encontrar o equilíbrio e dar a liberdade que ela precisa. Se coloque no lugar dela: você também não gostaria de ter alguém que controla cada passo seu. Dando um tempinho para ela, você também poderá se dedicar aos seus interesses.
Esteja atento aos detalhes: fique de olho: sua gata mudou o cabelo, emagreceu alguns quilinhos, apareceu com um novo vestido ou corte de cabelo? É importante que você note. A maioria das mulheres gosta dos homens que reparam nos detalhes, pois isso mostra que você é atencioso com a relação.
Não seja passivo: você pode até fazê-la se sentir poderosa no começo, mas em longo prazo, tente assumir as rédeas na maior parte das decisões. Mulheres não gostam de homens submissos e passivos, por isso, mantenha sua personalidade e opiniões.
Saiba agradá-la na cama: um bom namorado busca satisfazer a sua parceira não pulando as preliminares, estando atento às preferências dela e não dormindo no minuto seguinte ao ato. Cumprindo essas regrinhas, certamente você será retribuído.
Fuja da rotina: procure fazer com que as novidades e o desejo que existe entre vocês dois não desapareça com a previsibilidade do dia-a-dia. Mulheres gostam de ser surpreendidas, então cabe a você inventar uma viagem diferente, uma novidade na cama ou um bom vinho sem motivo aparente.
Seja um bom ouvinte: um bom namorado sabe ouvir. Mas, além disso, é importante mostrar interesse e se envolver na questão, não apenas ficar parado ouvindo e balançando a cabeça. Demonstre para ela que realmente está preocupado e tente ajudá-la.
 

Casal é condenado por mutilação genital da filha na Espanha

Um casal da Gâmbia radicado na Espanha foi condenado à prisão por ter praticado mutilação genital na filha, prática considerada ilegal no país europeu. O homem terá que cumprir pena de seis anos, e a mulher, de dois. O caso foi julgado na província de Teruel.
A sentença diz que o casal, movido por crenças religiosas e culturais, decidiu de comum acordo realizar a operação de retirada do genital externo da criança. O tribunal considerou que o acusado, Mamadou D., sabia que a prática é ilegal na Espanha, mas que sua mulher, Nyuma S., não estava ciente da proibição, por isso sua pena foi mais branda.
Segundo a justiça, a mutilação é feita para controlar a sexualidade da mulher. Os juízes disseram também que a prática é perigosa, pois geralmente não é feita em boas condições de higiene e causa sequelas que acompanham as mulheres por toda a vida, como traumas, infecções, lesões nos rins, depressão, ansiedade e tumores. O tribunal frisou que a mutilação genital é considerada detestável pela sociedade espanhola, pois vai contra a dignidade das mulheres.
A defesa alegou que a cirurgia foi feita quando a filha do casal estava na Gâmbia. A justiça, no entanto, segundo relatórios periciais, concluiu que a operação foi praticada entre novembro de 2009 e maio de 2010, quando a menor já residia na cidade de Alcañiz, na província de Teruel.
Os juízes também rejeitaram o argumento da defesa de que a tradição cultural inocentaria o casal. A justiça da província afirmou que a prática é condenada por lei, e que o fato de ser comum nos países de origem de muitos imigrantes não significa que não deva ser prevenida, combatida e punida na Espanha.

Tomar cerveja todos os dias faz bem à saúde do coração

Desde que moderado, consumo da bebida protege contra doenças cardíacas

A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Uma pesquisa conduzida pelo instituto italiano Research Laboratories, da Fondazione di Ricerca e Cura Giovanni Paolo II, mostra que o consumo moderado da bebida faz bem ao coração. O estudo foi publicado nesta terça-feira na edição on-line do European Journal of Epidemiology.

De acordo com a pesquisa, tanto o vinho quanto a cerveja podem ter efeitos positivos ao coração - desde, é claro, que sejam consumidos sem excessos. É importante ressaltar que nenhum estudo jamais relacionou quaisquer benefícios à ingestão de grandes quantidades de bebida alcoólica — pelo contrário, o consumo em excesso só oferece prejuízos à saúde.
Durante a fase de levantamento de dados, a equipe usou uma abordagem estatística de meta-análise, agrupando diferentes estudos mundiais anteriores para chegar a um resultado global. Desta forma, foi possível examinar dados de mais de 200.000 pessoas, para as quais os hábitos de consumo alcoólico foram associados com doenças cardiovasculares.
Os resultados confirmam o que já era sabido sobre o vinho: o consumo moderado (cerca de duas taças por dia para homens e uma para mulheres) pode reduzir os riscos para doenças cardiovasculares em até 31%, frente aos abstêmios. A novidade da pesquisa, no entanto, é que ela reúne pela primeira vez evidências do efeito benéfico da cerveja: uma caneca da bebida ao dia (500 mililitros) é capaz de proteger o coração, em variedades de cerveja com teor alcoólico de 5%. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.
“Na nossa pesquisa, nós consideramos o vinho e a cerveja separadamente: você primeiro observa uma redução no risco cardiovascular com o consumo baixo a moderado. Então, conforme há um aumento no consumo, é possível ver as vantagens desaparecerendo, até que o risco aumenta. Pudemos observar ainda que a curva de risco para as duas bebidas praticamente se sobrepõem”, diz Simona Costanzo, responsável pela pesquisa.
Precaução - Mas a cerveja, assim como o vinho, deve ser consumida com moderação. Segundo Augusto Di Castelnuovo, chefe da Unidade de Estatística do Research Laboratories e pioneiro nos estudos epidemiológicos sobre o álcool, os dados encontrados no estudo não devem ser extrapolados para todas as pessoas. “Em mulheres jovens, ainda no seu período fértil, o álcool pode, por exemplo, aumentar um pouco os riscos para alguns cânceres. Isso pode contrabalancear os efeitos positivos para o coração”, diz Castelnuovo.
Os pesquisadores não conseguiram responder ainda se os efeitos positivos para a saúde cardiovascular são um resultado do álcool em si ou de algumas substâncias presentes nas bebidas.

O papiloma vírus humano (HPV) pode ter uma relação direta com os cânceres de cabeça e pescoço

Geralmente, o HPV está relacionado com o câncer cervical e verrugas genitais

O papiloma vírus humano (HPV) pode ter uma relação direta com os cânceres de cabeça e pescoço. De acordo com dados apresentados nesta segunda-feira, durante o VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, que acontece em São Paulo, o vírus pode ser o causador não só do câncer cervical, mas também de tumores que crescem nas regiões do pescoço e da cabeça.

Segundo uma pesquisa conduzida por Paul Brennan, coordenador do Grupo de Epidemiologia Genética da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde, 20% das pessoas estudadas que tinham câncer de cabeça e pescoço eram também portadoras de anticorpos para o vírus do HPV. "Outro ponto interessante é que a resposta ao vírus acontece muitos anos antes. A sorologia mostrou resultados similares nos anticorpos 10, cinco e dois anos antes da doença se desenvolver", diz Brennan. Em outras palavras, isso quer dizer que um possível catalisador para o desenvolvimento do câncer já estava instalado no corpo do paciente anos antes dele adoecer.
Vacina — Para o especialista, a descoberta pode ser um alerta para a necessidade de melhores políticas de prevenção. "A vacinação contra o HPV pode ser uma importante aliada contra esses tipos de cânceres", diz. Isso porque ao evitar que o vírus infecte a pessoa (homem ou mulher), a vacina ajudaria também a reduzir o número de casos de cânceres cervicais, de pescoço e de cabeça.
Os resultados apontam ainda que a relação mais importante diz respeito ao câncer de orofaringe. Apesar desse tipo de câncer ter ainda uma incidência baixa — no Brasil, corresponde a 4% do total de casos da doença —, levantamentos feitos no país apontam que tanto o câncer em si, como sua relação com o vírus HPV têm aumentado. "Em cerca de 10 anos, a relação com o anticorpo passou de 4% para 9%", diz Brennan. Os demais cânceres, como o oral e o de laringe, aparentam ter uma influência mais baixa do HPV.
Tratamento — Portadores do vírus HPV, no entanto, apresentam uma melhor resposta ao tratamento do câncer de cabeça e pescoço, segundo uma pesquisa que acaba de ser finalizada por Rossana M. Lopez, doutoranda da Faculdade de Saúde Pública da USP. "Isso é visto no aumento da sobrevida média desses pacientes", diz. Entre os pacientes que possuíam anticorpos ao HPV, a sobrevida após cinco anos do diagnóstico foi de 66%, frente a uma sobrevida de 33% entre os que eram negativos. O porquê disso acontecer ainda não foi determinado.

Atrasar corte de cordão umbilical previne anemia em bebês

Segundo pesquisa, esperar pelo menos três minutos antes de cortar o cordão aumenta os níveis de ferro no organismo do recém-nascido

Esperar pelo menos três minutos antes de cortar o cordão umbilical de um recém-nascido pode aumentar significativamente o estoque de ferro no organismo, prevenindo a anemia, sugere uma pesquisa publicada nesta quarta-feira pela edição online do British Medical Journal.
A deficiência de ferro e a anemia representam um problema de saúde pública para as crianças ao redor do mundo. A falta da substância está relacionada ao atraso no desenvolvimento neurológico, entre outras consequências. O problema costuma ser mais prejudicial em crianças pequenas por conta da maior necessidade de estoque de ferro necessário para as fases de estirão.
Para verificar os reais benefícios da técnica, os autores do estudo acompanharam os níveis de ferro de 400 bebês até os quatro meses de vida. Metade delas teve o cordão umbilical cortado pelo menos três minutos após o nascimento e a outra parte teve o cordão umbilical eliminado cerca de dez segundos após o parto.
Os resultados mostraram que os bebês que tiveram o corte tardio registraram melhores níveis de ferro aos quatro meses e tinham menor incidência de anemia neonatal. Os pesquisadores adicionaram ainda que atrasar o corte não é uma prática que está relacionada ao aparecimento de outros problemas de saúde. "O atraso de corte deve ser adotado como prática padrão para os partos com baixo risco e após uma gravidez sem complicações", sugeriram os autores, da Universidade de Umea, na Suécia.
Apesar do número crescente de evidências sobre os benefícios de atrasar o corte, há pesquisas que afirmam que o fato de o bebê receber mais sangue materno aumenta as chances de sofrer icterícia, doença que pode deixar o recém-nascido com tom amarelado, por conta do excesso de bilirrubina.

90% dos municípios brasileiros enfrentam problemas com o consumo de crack, diz estudo

Levantamento ainda aponta que 63,7% das cidades analisadas possuem deficiência na área de saúde por causa da droga

Segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), problemas relacionados ao crack são comuns em 90,7% dos municípios brasileiros. O estudo, feito em 4.430 cidades, ainda apontou para o fato de 63,7% das cidades analisadas enfrentarem problemas na área de saúde por causa da droga.
A pesquisa também revelou que, dos municípios analisados, 90% enfrentam problemas com a circulação de drogas em geral e 93,9% com o consumo das substâncias.
Em relação ao crack, as principais dificuldades apontadas pelas cidades dizem respeito à saúde, e abrangem desde falta de leitos para internação até carência de disponibilidade de remédios. Em segundo lugar, 58,5% dos municípios disseram ter problemas relacionados à segurança, como aumento de furtos e roubos, violência doméstica e vandalismo.
A deficiência da assistência social também é realidade nesses municípios. Deles, 44,6% revelaram problemas com o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas). Somado a isso, a pesquisa ainda detectou que apenas 19% das cidades possuem o Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS. Os outros 81% afirmaram que a falta de equipamentos impedem que esse serviço seja ofertado à população, escancarando o despreparo das cidades para tratar tal problema.
O estudo ainda alerta para o fato de o crack, que antes era consumido por usuários de baixa renda, ter se alastrado por todas as camadas da sociedade. Além disso, diz o texto da pesquisa do CNM: “Assim como as grandes cidades, nos municípios de pequeno porte e até mesmo em áreas rurais, o consumo do álcool vem sendo substituído pelo de crack. Essa substituição se dá tanto pela facilidade de acesso à droga como pelo seu baixo custo”.

Dúvidas mais comuns sobre o TEI: Transtorno explosivo intermitente

O que é TEI - Transtorno Explosivo Intermitente?

Resposta
: Dificuldade em resistir a impulsos agressivos. A agressividade é expressa de forma totalmente desproporcional a qualquer provocação ou evento estressor. São conhecidos como pessoas de pavio curto ou explosivas.
Qual é a causa do TEI?

Resposta
: O TEI sugere que a presença de fatores psíquicos, sociais e ambientais são revelevantes para o seu surgimento.

É comum histórias com relatos de violência doméstica, onde a criança foi vítima de pais agressivos, alcoólatras ou ainda vítima de abandono. Dessa forma podemos dizer que esse transtorno é causado por vários fatores.
O TEI é hereditário?

Resposta
: É possível encontrarmos outros membros da família com o mesmo problema ou outros problemas psiquiátricos de mesma ordem.
Com que idade esse transtorno aparece?

Resposta
: O TEI pode surgir no final da infância, durante a adolescência ou ainda na fase adulta.
Quais são os sentimentos dos portadores?

Resposta
: O portador de TEI sente culpa, vergonha e arrependimento após seus atos.
Quais são os prejuízos na vida dos portadores?

Resposta
: Isolamento social, evitam lugares onde possam perder o controle como: festas, ambiente de trabalho, escolas, faculdades, etc.

Devido a brigas podem apresentar problemas junto à Justiça (prisões), ação judicial e internações em hospitais.


Podem perder emprego e ou deixar de estudar.


Com tantos prejuízos podem desenvolver um quadro depressivo importante e procurar refúgio nas drogas e no álcool.
Como podemos identificar uma pessoa portadora de TEI?

Resposta
: Esse diagnóstico só pode ser realizado por um médico psiquiatra. Mas é possível que no ambiente familiar, as pessoas possam suspeitar que algo não vai bem devido aos comportamentos agressivos.
Existe tratamento para esse tipo de transtorno?

Resposta
: Sim é possível controlar o impulso agressivo, através do uso de medicação e tratamento psicológico. É fundamental que o individuo amplie seu tempo interno e possa avaliar melhor as situações para escolher uma melhor atitude.
Onde procurar ajuda?

Resposta
: O Hospital das Clínicas mantêm um serviço totalmente gratuito para portadores de TEI maiores de 18 anos. Fora esse serviço é recomendado procurar psicólogos e psiquiatras especializados no transtorno.

Média de filhos por mulher cai a 1,86 no País, diz IBGE

Os primeiros resultados da Amostra do Censo 2010 em que foram aplicados questionários mais completos em 11% dos domicílios do País, que são 6,1 milhões, mostra a queda na taxa de fecundidade das mulheres e a diminuição da proporção de crianças e adolescentes fora da escola. A taxa de fecundidade, que era de 2,38 filhos por mulher em 2000 passou para 1,86 em 2010, uma queda de 21,9%, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve redução em todas as regiões do País. O Sudeste tem a menor taxa, de 1,66 filho por mulher; e o Norte, a maior, de 2,42 filhos por mulher. O Rio de Janeiro tem a menor taxa entre os Estados, 1,62 filho por mulher.
A amostra também revelou a mudança em uma tendência observada em censos anteriores, com o aumento da média de idade em que as mulheres tornam-se mães. Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos que concentravam respectivamente 18,8% e 29,3% da fecundidade total em 2000 caíram para 17,7% e 27% do total em 2010. Para o grupo acima de 30 anos, a proporção aumentou de 27,6% para 31,3%.
Já o porcentual de crianças que não frequentavam a escola na população de 7 a 14 anos caiu de 5,1% em 2000 para 3,1% em 2010.

Consumo de álcool está ligado a 14 tipos de câncer

Efeitos nocivos da bebida alcoólica estão ligados a 4% das mortes no mundo 

O consumo de álcool está ligado a aproximadamente 4% do total de mortes e é relacionado a 5% de todas as doenças no mundo, diz um estudo feito pela Nutritional and Molecular Epidemiology Unit at the Cancer Research and Prevention, na Itália. O estudo mostrou que as pessoas que sofrem com alcoolismo têm taxas significativamente mais altas de mortes por 14 tipos de câncer.

Para realizar o estudo, os cientistas reuniram dados sobre 2.272 alcoólatras (1.467 homens e 805 mulheres), predominantemente de meia-idade, que foram tratados de1985 a 2001. Segundo os autores da análise, as pessoas que consumiam álcool em grandes doses - mais de duas doses por dia- tinham maior risco de mortalidade por doenças específicas, tais como infecções, diabetes, doenças dos sistemas imunológico, nervoso, cardiovascular, respiratório e digestivo, se comparadas com as pessoas que não consumiam alcool.

Os resultados também mostraram que mulheres alcoolatras são mais propensas a se recuperar e diminuir o risco de morte do que os alcoolatras homens. Todos esses dados finais foram levaram em conta sexo, histórico familiar, idade e outros fatores que aumentariam o risco de morte.

Os cientistas afirmam que o álcool pode comprometer a estrutura e a funcionalidade de vários órgãos, comprometendo a prevenção do câncer e aumentando diretamente o risco de morte. Outros aspectos do estilo de vida dos alcoólatras ? como tabagismo e dieta desequilivrada - podem contribuir para esse padrão de alto risco.

Consumo de álcool e derrames


Além dos males causados pelo álcool em longo prazo, o consumo de bebida alcoólica causa efeitos nocivos imediatamente após a ingestão. O exagero no consumo de bebidas que contenham álcool como cerveja, vinho ou licor, pode dobrar o risco de derrame durante a primeira hora e continuar elevado depois de duas horas, de acordo com um estudo publicado no jornal Stroke. Os pesquisadores entrevistaram 390 pessoas três dias após elas terem um derrame.

O tipo mais comum de derrame, o acidente vascular cerebral (AVC), ocorreu quando o fluxo sanguíneo para o cérebro foi bloqueado por um coágulo. Pessoas que tiveram sua habilidade de falar prejudicada pelo derrame não foram incluídas nesse estudo. Durante a entrevista, 14 pessoas falaram que consumiram bebidas alcoólicas uma hora antes do derrame, 104 disseram que tinham bebido nas últimas 24 horas, e 248 disseram que tinham bebido no último ano.  
O risco de AVC foi duas vezes mais alto durante a primeira hora depois de consumir álcool e continuou 60% maior do que o normal na segunda hora. É considerado elevado o consumo acima de 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia.

O resultado da pesquisa se manteve igual mesmo após os cientistas levarem em conta outros fatores que aumentam a chance de problemas vasculares como diabetes, obesidade ou maus hábitos alimentares. Estudos anteriores já mostraram que um consumo moderado de álcool, 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia, pode ser benéfico para a saúde, diminuindo o risco do desenvolvimento de doenças do coração.

Problemas para dormir aumentam chances de fibromialgia

Estudo analisa riscos da doença em mulheres de meia idade 

Um estudo publicado no periódico Arthritis & Rheumatism revelou que mulheres que apresentam problemas para pegar no sono ou permanecer dormindo estão mais propensas a desenvolver fibromialgia do que aquelas que dormem bem. A análise foi liderada por pesquisadores da University of Science and Technology, na Noruega.

A pesquisa analisou mais de 12 mil mulheres com 20 anos ou mais que não apresentavam dor ou rigidez muscular por um período de 10 anos. Elas realizaram exames físicos e responderam a um questionário descrevendo o seu histórico médico. Os cientistas também questionaram as mulheres sobre os seus hábitos noturnos para avaliar a qualidade do sono.

Os resultados mostraram que, ao longo do estudo, 327 mulheres foram diagnosticadas com fibromialgia. Assim, constatou-se que aquelas com mais de 45 anos e com problemas para dormir tinham uma probabilidade cinco vezes maior de desenvolver a doença. Já as participantes mais jovens, entre 20 e 44 anos, apresentaram um risco três vezes maior de ter fibromialgia.

A fibromialgia afeta 5% da população adulta dos Estados Unidos, principalmente mulheres, e tem como principais sintomas dores musculares, rigidez nas articulações e temperatura alterada, que faz com que o paciente sinta mais frio do que a as outras pessoas.

Pênis torto é sinal de doença?

A curvatura pode atingir até 90 graus e dificultar o ato sexual 

A doença de Peyronie, mundialmente assim conhecida, foi descrita pela primeira vez, em 1743, por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), médico do Rei Luiz XV, da França. Peyronie era ministro da saúde e portador do mal. A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa de fibrose, em qualquer lugar do pênis. Os pacientes se referem a ela como um caroço que aparece na túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso. O problema pode estar associado à curvatura peniana ou à dor durante a ereção. Geralmente, essa curvatura faz com que o pênis se posicione para cima, mas ele pode curvar-se também para o lado ou para baixo.

A túnica albugínea é constituída por um tecido elástico que envolve os corpos
cavernosos, estruturas parecidas com esponjas que se enchem de sangue para produzir a ereção. Se existir algum tipo de fibrose nessa região, a túnica albugínea não consegue se distender e como ela costuma atingir um dos cilindros, o outro, sem esta limitação arqueia o pênis durante a fase de ereção. Não podemos confundir esta situação clínica com o pênis torto congênito, onde uma assimetria
destes cilindros existe desde o nascimento. Antes de falarmos mais sobre a doença de Peyronie é preciso esclarecer que quando ereto, o pênis não tem de formar um ângulo de 90º com o corpo. O pênis não é reto como uma régua, ele precisa ter curvaturas leves e eixo adequado para facilitar a penetração.

Entenda o problema
Inicialmente, a doença foi descrita em homens idosos (sua incidência é de 3% a 4% nos homens acima de 50 anos), mas, hoje, se sabe que pode acometer também os jovens. Além da doença de Peyronie, a curvatura do pênis pode surgir por outras razões: tumores (tumor de reto e de próstata) podem provocar metástases no pênis e doenças congênitas. Há meninos que nascem com uma anomalia, o pênis curvo congênito, provocada pela desproporção entre o tamanho maior dos corpos cavernosos e o tamanho menor da uretra.

As causas para o aparecimento da doença ainda não são muito conhecidas. Sabe-se, porém, que podem estar relacionadas com um traumatismo repetitivo ocorrido durante a relação sexual ou por um processo infeccioso inflamatório que acomete esta túnica. Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, o paciente deve procurar um pronto-socorro imediatamente. Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor durante as ereções após o trauma, o acompanhamento urológico é importante, pois é nesta fase da inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.

No entanto, muitos pacientes desenvolvem o problema sem ter sofrido nenhum trauma que o justifique. Não há registro de predisposição hereditária da doença, apesar de alguns trabalhos levantarem essa hipótese. Na verdade, a doença de Peyronie é classificada como uma doença auto-imune, ou seja, aquela em que o organismo produz substâncias contra seus próprios tecidos. A única evidência científica que temos, no momento, é que são mais vulneráveis os portadores de doenças reumatológicas, da doença de Paget, os diabéticos e os indivíduos que fazem uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão.

Tratando o mal

A doença de Peyronie não acarreta em nenhum problema para a saúde do paciente. Ela traz consigo problemas para a sexualidade masculina. Portanto, se o paciente conseguir manter a atividade sexual normal, não há necessidade de tratamento. Muitas vezes, ao examinar um indivíduo que procurou atendimento por outro motivo qualquer, o urologista percebe o nódulo endurecido no pênis. Se o paciente disser que ela está ali há mais de vinte anos e que nunca o incomodou, não é preciso tomar nenhuma providência.

O diagnóstico da doença é basicamente clínico. Na maioria das vezes, o nódulo é palpável e o paciente refere-se à curvatura do pênis e à dor durante a ereção. O exame de ultrassom ou a ressonância magnética permitem a visualização perfeita da placa endurecida. Após o diagnóstico, a primeira etapa do tratamento é explicar ao paciente que aquele nódulo no pênis não é nem vai virar um tumor maligno câncer e que raramente o levará à um quadro de impotência sexual. Aliás, se a disfunção erétil não se manifestou no início da doença, dificilmente irá se manifestar mais tarde.

20% dos nódulos desaparecem sozinhos, sem nenhum tipo de tratamento em um ano e meio ou dois anos. Embora não exista nenhuma droga que funcione adequadamente no tratamento do nódulo, existem algumas evidências de que associar vitamina E à colchicina, faz com que esse medicamento atue sobre o metabolismo das células que produzem a fibrose. Entretanto, o paciente precisa ser avisado de que a fibrose pode não regredir com o uso de medicamentos. E mesmo que a curvatura continue aumentando é necessário esperar dois anos para acompanhar a evolução do quadro clínico, antes que o urologista proponha a realização de uma cirurgia para resolver o problema. É preciso ter certeza que este nódulo não desaparecerá espontaneamente, antes de realizar uma intervenção cirúrgica desnecessária.

A experiência clínica mostra que, muitas vezes, o nódulo não desaparece, mas o paciente se adapta à situação, porque a curvatura não é muito grande e não atrapalha a atividade sexual. Hoje, a cirurgia é realizada em menos da metade dos casos diagnosticados. Durante este período de observação da progressão da doença, é muito importante informar o paciente que ele não deve usar extensores ou aparelhos a vácuo, aqueles mesmo que se propõem a aumentar o tamanho do pênis e a curar a doença de Peyronie. Infelizmente, existem muitos aparelhos desse tipo no mercado. Não faz sentido usá-los porque eles agravam o trauma sobre a placa, agravando o problema.

Quando a cirurgia é necessária

Por vezes, uma tentativa de cura antes da realização da cirurgia é a aplicação de ondas de choque extracorpóreas iguais as que são utilizadas para a fragmentação de cálculos renais. Se o procedimento não resolver o problema, existem, ainda, dois tipos de cirurgia para corrigir a curvatura do pênis.

O procedimento mais simples, utilizado também nos casos de pênis curvo congênito, tenta compensar o desvio provocado pela placa e retificar o pênis, fazendo do outro lado uma plicatura, ou seja, uma prega no corpo cavernoso. O inconveniente dessa técnica cirúrgica é a diminuição do tamanho do pênis. Por isso, não é aconselhada para indivíduos com pênis um pouco menor ou muito preocupados com as dimensões do pênis.

O outro procedimento cirúrgico consiste em fazer uma incisão, retirar a placa, colocar um enxerto de outro tecido para cobrir o defeito e retificá-la. A veia safena e as aponeuroses musculares são muito utilizadas como enxerto.

Esterilidade e potência sexual

A doença de Peyronie não provoca a esterilidade masculina. Em alguns casos, a doença está associada à impotência sexual. Numa minoria de casos, uma forma muito agressiva da doença, sem causa conhecida, faz com que a placa estrangule de tal forma o corpo cavernoso, que é constituído por um tecido nobre, parecido com uma esponja, que o indivíduo não consegue mais ter ereções. Para os indivíduos com curvatura peniana muito complexa, em forma de S, por exemplo, que impede a relação sexual, o tratamento extremo é a colocação de uma prótese que retifica o pênis e facilita a penetração. 

Mulheres magras também devem evitar bebidas com muito açúcar

Um estudo desenvolvido nos Estados Unidos aponta que duas ou mais bebidas açucaradas (como chás, refrigerantes, cafés e etc) por dia podem fazer com que os riscos de doenças do coração aumentem. Durante o período de realização do estudo, até mesmo as mulheres que não engordaram e que tinham o hábito de tomar esses líquidos ficaram mais propensas a esses problemas.
Os resultados do estudo mostraram que o consumo dessas bebidas aumentou quatro vezes as chances de as mulheres desenvolverem níveis altos de triglicérides e níveis anormais de glicemia em jejum, quando comparadas a mulheres que não consumiam bebidas açucaradas. Níveis anormais de glicemia em jejum são sinais de que essas mulheres podem estar desenvolvendo diabetes.
Outro resultado observado mostrou que mulheres que bebiam líquidos com grandes quantidades de açúcar aumentaram suas medidas de cintura, mesmo sem ganhar peso. Esse aumento pode apresentar riscos para a saúde da pessoa, exercendo um efeito nocivo principalmente no coração.
 Os pesquisadores acreditam que as descobertas feitas pela pesquisa devem servir como um incentivo ao controle do consumo de refrigerantes como uma medida de boa saúde.
A pesquisa foi apresentada no encontro da American Heart Association em 13 de novembro de 2011.

Teste de creatinina ajuda no diagnóstico precoce da Doença Renal Crônica

O teste de creatinina é um exame de sangue simples, de baixo custo e que faz parte dos procedimentos cobertos pelo SUS, mas que pode ajudar no diagnóstico precoce da doença renal crônica (DRC). Essa, quando em estado avançado, tem apenas dois tratamentos: a diálise ou o transplante renal. Contudo, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), quando diagnosticada precocemente, a DRC tem tratamento.
Para o presidente da SBN, Dr. Daniel Rinaldi, medir os índices de creatinina no sangue é uma maneira simples e eficaz de saber se os rins estão funcionando normalmente. “É um exame realizado nos mesmos moldes dos testes de glicose e de tantos outros exames de sangue muito comuns”, diz.
Dr. Rinaldi explica que a creatinina é um metabólito que circula pelo sangue e serve como um marcador do funcionamento dos rins. Essa deriva da creatina (substância produzida pelos músculos que, ao transformar-se em creatinina, deve ser eliminada pelos rins). Naturalmente, a concentração de creatinina varia com fatores como sexo, idade e massa muscular, sendo maior em homens e em atletas, e menor em mulheres, crianças e idosos.
As concentrações de creatinina ficam maiores à medida em que os rins perdem sua função normal. Os aumentos se tornam significativos quando existe uma perda de mais de 50% da função dos rins. De acordo com a SBN, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de insuficiência renal, dos quais apenas cerca de 30% conhecem o diagnóstico. “A insuficiência renal é uma doença silenciosa; o paciente só percebe os sintomas quando já está em estágios avançados e deve ser encaminhados para diálise ou para o transplante renal”, afirma o Dr. Rinaldi.

Meditação pode melhorar sexo para mulheres

A ansiedade e problemas de autoestima podem impedir que a mulher se sinta confortável durante a relação sexual. Frequentemente elas têm pensamentos como “eu sou bonita o suficiente?” ou “será que eu estou fazendo isto da forma correta?” durante o ato, e não conseguem sentir o estímulo sexual inteiramente.
De acordo com um novo estudo desenvolvido na Univesidade Brown (nos EUA), a meditação de consciência plena pode ajudar essas mulheres a controlarem melhor seus pensamentos, por ensinar o indivíduo a concentrar sua mente no momento presente, silenciando os ruídos mentais.
“Ao invés de sentir, elas ficam presas em suas cabeças”, explica a pesquisadora Gina Silverstein. “É impressionante como a meditação de consciência plena pode aumentar a autocompaixão, diminuir a ansiedade e melhorar a atenção”, completa.

Saltos de até cinco centímetros podem trazer benefícios para saúde

Vilão dos pés, mas herói do figurino. O salto alto faz a cabeça da mulherada, e também dos homens, que veem esses sapatos como objetos de fetiche. Contudo, esses são amplamente criticados por médicos e podem causar dores e bolhas em algumas ocasiões.  O professor de cirurgia vascular e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), João Potério Filho, estudou o salto alto e chegou à altura ideal: cinco centímetros.
O pesquisador fez com que as voluntárias andassem na esteira com sapatos de salto alto e esse experimento mostrou que aqueles com até cinco centímetros ajudam a bombear mais sangue e a diminuir a pressão nas pernas. “Mas isso não vale para as pessoas que tem o joelho em X ou pé chato”, diz o médico. “Para quem não tem estes problemas, não há contraindicação e o uso é até indicado”. Além do tamanho, é preciso dar atenção à estabilidade. O salto muito fino facilita as entorses e as quedas, por isso não é indicado.
“Um dos sinais de que a mulher não está adaptada ao sapato que usa é a postura. Se estiver com o tronco muito para frente e com a lombar muito curva (bumbum empinado), é indício de que está fazendo muito mais esforço para caminhar”, orienta o especialista.

Ejaculação precoce atinge 40% dos homens, mas pode ser curada

Natural na puberdade, o problema pode ser tratado com remédios e terapias 

A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis". 
Ejaculação precoce
Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal. 
O que é ejaculação?
Do ponto de vista do funcionamento físico, segundo Archimedes, a ejaculação acontece em dois estágios. No primeiro (que pode ser controlado), há a expulsão efetiva do sêmen dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai a urina.  
Como detectar a ejaculação precoce?
Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico. 
Quais são as causas da ejaculação precoce?
Para o especialista em saúde masculina, Archimedes, a principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira. "O homem tem muito medo de falhar e ter sua masculinidade colocada à prova ou de não corresponder às expectativas e isso só agrava a situação na hora da relação sexual", explica ele. "Outro fator bastante relevante é o nível de intimidade e de afeto que o homem mantém com sua parceira. Se for um relacionamento conturbado, certamente ele terá seu desempenho afetado." 
Ejaculação precoce
Outras causas
-Coito rápido: relação sexual rápida após a penetração.

-Prostite aguda: "é uma inflamação na glande, base da cabeça do pênis, que ocasiona uma maior sensibilidade no pênis provocando a ejaculação precoce", explica Érico.

- Falta de desejo: "problemas conjugais podem fazer com que o homem perca o interesse pela parceira e isso acelera a ejaculação, que deveria ocorrer por prazer e não por falta de apetite sexual ou outros problemas", explica Archimedes.  
Tratamento
Existe tratamento tanto medicamentoso quanto psicoterápico. Os medicamentos devem ser prescritos por um especialista. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo.

Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, são contra-indicados para as pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Já no que diz respeito à saúde emocional, a sugestão de Archimedes é a reorientação e reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.

"É importante entender se de fato há um caso de ejaculação precoce ou o homem acredita que tem o problema", explica ele. "Muitas vezes o desempenho do homem está normal, mas ele acha que não está satisfazendo a parceira e daí entra em pânico. É falta de informação e de diálogo".

Outras opções de tratamento são as técnicas de distração, compressão e stop-start. O objetivo destes tratamentos é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estágio da ejaculação, para que ele possa controlar quando deseja ejacular, evitando a frustração. "Elas ajudam, mas se o problema for emocional, caso as motivações sejam físicas, só amenizarão o problema", explica Érico. 
Técnica de distração
De acordo com esta técnica, durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue do sexo, geralmente algo desagradável como contas a pagar, uma lembrança triste ou em alguma mulher que não o atrai. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Ele deve usar esta técnica para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.

Técnica de compressã
o
O homem deve comprimir a base da cabeça do pênis por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. "Fazendo esse movimento, ele dificulta a entrada de sangue no pênis e retarda um pouco a ejaculação", diz Archimedes.

Técnica stop-start

O homem é orientado a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos, quando estiver próximo ao momento de maior excitação. 

Disfunção erétil atinge 50% da população masculina entre 40 e 70 anos

Apenas 30% dos homens brasileiros procuram atendimento médico contra falta de ereção

Uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade (ProSex), da USP, conduzida pela professora Carmita Najjar Abdo, ouviu 10 mil homens em 19 cidades do estado de São Paulo. O resultado mostra que o homem brasileiro possui quatro grandes temores: a falta de ereção, a perda de libido, adoecer e a queda de poder aquisitivo. O resultado mostra a importância de uma vida sexual saudável e o peso da impotência no imaginário masculino . Afirma o médico Evandro Cunha do Hospital Urológico de Brasília.

O grande problema é que os números mostram que o medo pode tornar-se realidade em uma proporção maior do que se pensa. A disfunção erétil atinge, em algum nível, cerca de 50% da população masculina entre 40 e 70 anos. Isso significa que eles experimentam dificuldades para obter ou manter a ereção para uma atividade sexual satisfatória , explica o urologista. Já a disfunção completa, na qual não se obtém ereção alguma, atinge 100 em cada mil homens.

A questão que já delicada pode tornar-se ainda mais complexa, por que apenas 30% desses pacientes procuram ajuda medica O preconceito é um erro grave, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada , destaca Dr. Evandro. Há sinais que merecem atenção, como é o caso de dificuldades para alcançar a ereção, além de alterações na duração e na freqüência. Ao experimentar qualquer desconforto, o homem deve procurar imediatamente um urologista , alerta.

As causas são inúmeras e podem ser até mesmo de aspectos fisiológicos e psicossomáticos, como ansiedade e insegurança, mas existe um amplo leque de tratamentos e para a indicação correta é preciso analisar o fator que causa a problema. O suporte psicológico e o apoio da parceira pesam positivamente na etapa terapêutica.

Tomar muitos remédios ao mesmo tempo eleva risco de disfunção erétil

Medicações contra hipertensão e psicogênicos são os tipos mais associados ao distúrbio 

Segundo estudo publicado no British Journal of Urology International, o uso de muitas medicações ao mesmo tempo está associado a um maior risco de disfunção erétil (DE). A pesquisa analisou 37.712 homens de diversas etnias do Sul da Califórnia, Estados Unidos, e faz parte do California Men's Health Study, que engloba homens de 46 a 69 anos.

Informações sobre os remédios utilizados entre 2002 e 2003 foram obtidas de registros de farmácias. Entre os homens analisados, 29% declarou sofrer de disfunção erétil moderada ou grave. Junto ao número de medicações, a DE foi associada a fatores como idade mais avançada, maior índice de massa corpórea, diabetes, colesterol alto, hipertensão, depressão e tabagismo (mesmo que a pessoa já tenha largado o vício). No entanto, mesmo depois de eliminar esses fatores, a relação entre a ingestão de muitas medicações e o distúrbio de ereção continuou.

As medicações mais associadas à disfunção erétil são anti-hipertensivos considerados fortes (bloqueadores beta, tiazidas e clonidina); medicamentos psicogênicos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos, lítio, inibidores da monoamina oxidase, e qualquer medicação que possa interferir nas vias de testosterona.

Os estudiosos descobriram que 57% dos homens desse estudo tomam mais de três medicações. O uso de múltiplos remédios era mais comum no grupo de idade mais avançada - onde 53% dos homens de 50 a 59 anos tomam pelo menos três medicações, e 66% daqueles entre 60 e 70 anos tomam a mesma quantidade. Além disso, 73% dos homens que usam mais de três remédios possuem IMC maior de 35kg/m², dentro da faixa de obesidade. Outro dado revelado ainda é que 25% dos homens pesquisados usam, ao menos, 10 medicações. 
Estilo de vida pouco saudável favorece disfunção sexual em homens

Outro estudo, publicado no The Journal of Sexual Medicine, revelou que hábitos pouco saudáveis, como problemas com peso, inatividade física, alto consumo de álcool, tabagismo e uso de drogas, aumentam as chances de disfunções sexuais em homens. Ao mesmo tempo, os pesquisadores liderados por um estudioso do Statens Serum Institut, na Dinamarca, perceberam que tal estilo de vida é mais comum em pessoas sexualmente inativas.

A análise contou com informações médicas de 5.552 homens e mulheres entre 16 e 97 anos. A partir dos dados, foi possível quantificar a porcentagem de indivíduos com riscos de saúde e disfunção ou inatividade sexual.

Os resultados apontaram que 78% dos homens e 91% das mulheres com hábitos de vida não saudáveis mantinham tal estilo por não terem um parceiro sexual. Já entre aqueles que tinham parceiros, os riscos de apresentar disfunções sexuais foi representativo apenas no caso dos homens, com probabilidade de 71%.

De acordo com os cientistas, há muitas razões para a disfunção sexual, incluindo algumas sobre as quais a pessoa não tem controle, como após tratamentos de câncer. Entretanto, os hábitos analisados na pesquisa faziam parte de escolhas individuais e, portanto, cabe a esses mesmos indivíduos decidir melhorar a sua vida sexual.

Eficácia da vacina contra gripe suína não é comprovada

Não há provas científicas de que a vacina contra o vírus H1N1 seja
eficaz para conter a gripe suína. Esta é a opinião de especialistas internacionais que participaram ontem do VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, em São Paulo. Eles também questionaram a eficácia do fechamento de escolas e do controle em aeroportos como estratégias de Proteção na pandemia de 2009.

O próprio Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa Silva Junior, reconheceu, durante o evento, que faltam evidências que mostrem o impacto da vacinação contra o H1N1. ?Não há estudos comprovando de maneira efetiva o impacto da vacina?, afirmou. Ele acrescentou que a adoção de medidas de contenção, como o isolamento de pacientes e adiamento de aulas, são

Ineficazes. ?Algumas doenças infecciosas são impossíveis de conter.?

Para o professor Arthur Lawrence Reingold, chefe da Divisão de Epidemiologia da Universidade da Califórnia, nenhuma das estratégias atualmente disponíveis para conter o vírus - do uso de antivirais ao isolamento dos pacientes - tem eficácia comprovada. ?Não acho que a cobertura vacinal tenha a ver com a mudança na circulação do vírus. Ainda não é possível conter uma epidemia de influenza, só atrasá-la?, disse. Até a recomendação de se lavar as mãos com frequência é vista com ceticismo. ?Nunca foi comprovado que isso previne a transmissão do H1N1, apesar de ser uma medida Importante de saúde.

Falta de disposição ou fraqueza muscular podem ser problemas na tireoide

Mulheres devem dar ainda mais atenção a detectação de possíveis distúrbios

Anda com pouca ou nenhuma disposição para realizar as atividades diárias? Esquece as coisas mais básicas e sente fraqueza muscular? Convem realizar exames clínicos para chegar o funcionamento da tireoide.
  Localizada na base do pescoço, a glândula é de vital importância no funcionamento de nosso organismo, pois produz hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tetraiodotironina), que estimulam o crescimento e o desenvolvimento geral do organismo, além de controlarem a produção de energia e calor; e o hormônio calcitonina, fundamental na regulação do metabolismo do cálcio.

As mulheres devem dar ainda mais atenção a detectação de possíveis distúrbios na tiroide. Estudos já apontaram que cerca de 10% das pessoas do sexo feminino acima de 40 anos e 20% com mais de 60 sofrem alguma disfunção na glândula. O hipertireoidismo, que acontece quando há produção exagerada de hormônios, acelerando o metabolismo e provocando a perda de cálcio dos ossos, ansiedade e irregularidade no ritmo cardíaco, é uma dessas desordens.

Outro distúrbio é o hipoteroidismo, que ocorre quando a produção de hormônios pela tireoide é insuficiente, provocando cansaço, depressão e diminuição da atividade cerebral. O diagnóstico precoce controla essas sensações e previne o agravamento das consequências geradas pelos distúrbios, como a hipertensão arterial, arritmias cardíacas, derrane e anemia.

Estudo sugere que gentileza tem fator genético

Variação é relacionada com a ocitocina, conhecida como "hormônio do amor"

Pessoas dotadas de um certo traço genético são mais gentis e carinhosas do que as demais e esta característica pode ser rapidamente identificada por estranhos, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (14) nos Estados Unidos.
Esta variação é relacionada com a ocitocina, gene receptor também conhecido como "hormônio do amor" porque costuma se manifestar nas relações sexuais e incita comportamentos sociais como união e empatia.
Cientistas da Universidade do Estado do Oregon desenvolveram um experimento no qual 23 casais, cujos traços genéticos eram conhecidos dos pesquisadores mas não dos observadores, foram filmados.
Pediu-se a um dos membros do casal que contasse ao outro sobre um período de sofrimento de sua vida. Os observadores deviam observar o ouvinte por 20 segundos, com o som desligado.
Na maior parte dos casos, os observadores conseguiram identificar quais ouvintes tinham o "gene da gentileza" e quais não, revelou a pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição de 14 de novembro do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, explicou o principal autor do estudo, Aleksandr Kogan, estudante de pós-doutorado da Universidade de Toronto.
- Nossas descobertas sugerem que até mesmo a variação genética mais sutil pode ter impacto tangível no comportamento das pessoas e que estas diferenças comportamentais são rapidamente notadas pelos demais.
Nove entre 10 pessoas, consideradas "menos confiáveis" pelos observadores neutros tinham a versão A do gene, enquanto 6 entre os 10 considerados os "mais pró-sociais" tinham o genótipo GG.
Os participantes da pesquisa foram testados antecipadamente e identificados como detentores dos genótipos GG, AG ou AA para a sequência de DNA do gene receptor de ocitocina (OXTR).
As pessoas com duas cópias do alelo G foram geralmente consideradas mais empáticas, confiáveis e amorosas.
As dotadas dos genótipos AG ou AA tenderam a dizer que se sentiam menos confiantes de modo geral e menor sensibilidade parental. Pesquisas anteriores demonstraram que estes indivíduos também apresentavam um risco mais elevado de desenvolver autismo.
- Nosso estudo questionou se estas diferenças se manifestam em comportamentos rapidamente detectáveis por estranhos e demonstrou que são.
No entanto, nenhum traço genético pode prever totalmente o comportamento de uma pessoa e é necessário fazer mais pesquisas para descobrir como esta variação afeta a biologia comportamental.

Farinha de ameixa pode ajudar a emagrecer até 5 kg por mês

Alimento infla no estômago e dá sensação de saciedade além de diminuir colesterol

Conhecida pela capacidade de melhorar o trânsito intestinal e ser um remédio natural contra a prisão de ventre, a ameixa, agora consumida em forma de farinha, pode ajudar a emagrecer até 5kg por mês. 
É que além das já famosas propriedades laxativas, a farinha de ameixa é rica em fibras (em especial a pectina). Uma vez no estômago as fibras ajudam a absorver mais a água que é ingerida pelo organismo e inflam, mantendo e prolongando por mais tempo a sensação de saciedade.

A fibra solúvel da ameixa também ajuda a diminuir o colesterol ruim oriundo das gorduras saturadas e colabora na redução dos altos níveis de açúcar no sangue. Sem falar que regula a digestão e absorve mais rapidamente o cálcio de nosso organismo, ajudando também a evitar a queda de cabelo e a fortalecer os ossos, evitando o reumatismo. 


Ajuda ainda a controlar estados depressivos, pois proporciona níveis maiores de energia. Comercializada em supermercados, lojas de produtos naturais ou sites na internet, a farinha de ameixa pode ser utilizada em sucos, iogurtes ou vitaminas. O ideal é que seja consumida meia hora antes das principais refeições.

Salário médio do brasileiro é de R$ 1.202

Por domicílio, valor sobe a R$ 2.222; DF é onde estão os maiores níveis de renda por família

O brasileiro tinha uma renda média de R$ 1.202 no ano passado. O número considera somente a parcela da população que declarou ter alguma fonte de rendimento e tirou da conta praticamente 1 em cada 3 pessoas dos 190 milhões de brasileiros que não ganham nada, segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira (16).
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que esse número trata de qualquer pessoa que tenha uma fonte de renda, seja ela de trabalho assalariado, bico ou aposentadoria, por exemplo.

Segundo o instituto, a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada no Brasil, apesar da tendência de redução observada nos últimos anos. Isso porque, partindo da média verificada para os domicílios brasileiros, é fato que quem mora nas cidades ganha mais do que quem mora no campo.


Apenas como quesito de comparação, no censo de 2000, a renda nominal mensal estava em R$ 1.117,95, sendo que o salário mínimo, da época, estava na casa de R$ 180, mas a inflação era alta. Dez anos depois, o mínimo subiu a R$ 510 e a inflação estava sob controle.
A renda média das pessoas de dez anos ou mais que moram nas cidades foi de R$ 1.294. Nas áreas rurais, o salário era praticamente a metade desse: R$ 596, ou 46,1% daquele pago na cidade.

Sem considerar as diferenças entre roça e cidade, mas somente as diferenças regionais, os nordestinos tinham os menores rendimentos: R$ 906. Na outra ponta, o Centro-Oeste (R$ 1.422) e o Sudeste (R$ 1.396) concentravam os melhores níveis de renda.

Saindo da esfera das pessoas e indo para a dos domicílios, isto é, as famílias que dividem a mesma casa (seja o casal, com filhos ou não, separados ou não ou em qualquer outro arranjo familiar), a renda aumenta.

A média dos rendimentos dos 67,6 milhões de domicílios brasileiros ficou em R$ 2.222. Na cidade (R$ 2.407) esse número foi maior que o do campo (R$ 1.051).

O Estado com os maiores níveis de renda por domicílio é o Distrito Federal. Na capital do país, cada moradia particular tem renda na casa dos R$ 4.635, sem considerar a quantidade de pessoas que nela vivem.

Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 2.853), Santa Catarina (R$ 2.636), Rio de Janeiro (R$ 2.630), Rio Grande do Sul (R$ 2.403), Paraná (R$ 2.364), Amapá (R$ 2.252), Espírito Santo (R$ 2.205), Goiás (R$ 2.183) e Mato Grosso do Sul (R$ 2.169).

No outro extremo, ficaram os Estados do Maranhão (R$ 1.247) e Piauí (R$ 1.354).

O IBGE visitou, no ano passado, em torno de 67,6 milhões de domicílios nos 5.565 municípios brasileiros para saber um pouco mais sobre a população. Os dados sobre renda e salários ainda são preliminares e podem ser modificados até setembro de 2012, quando saem os números definitivos sobre trabalho e renda do Censo 2010.

Brasileiras têm menos filhos e engravidam bem mais tarde, revela Censo 2010

Percentual de mulheres que são chefes de família chega a quase 40%

Com presença cada vez mais consolidada no mercado de trabalho, mais anos de escolaridade e responsabilidades assumidas, as mulheres brasileiras estão tendo menos filhos e deixando a maternidade para mais tarde. Além disso, são maioria entre a população que deixa o país para trabalhar no exterior.
Os números definitivos do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (16), indicou também o aumento no número de mulheres que são chefes de família nos últimos dez anos. De cada dez famílias, quatro são chefiadas por mulheres.

Outra importante mudança apurada diz respeito à taxa de fecundidade,
despencou da média de 2,38 filhos por mulher para apenas 1,86, seguindo a tendência de queda na natalidade observada no país desde os 1960, quando a média era de seis filhos por família.

O impacto da popularização da pílula anticoncepcional começou a ser sentido com mais força a partir da década de 80, quando a fecundidade ficou em 4,4 filhos por mulher.
Com isso, as taxas de crescimento também perderam força. Hoje, ela é de 1,17% ao ano e a tendência é diminuir. O IBGE estima que, no período de 2010 a 2015, será de 0,89%.

Com recursos próprios, as brasileiras se tornaram mais capazes de decidir sobre o próprio destino. A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, considera positiva a inversão nos índices, com as mulheres optando pela maternidade entre os 25 e 35 anos.

- Para as mulheres e a sociedade como um todo é muito melhor. Significa que você tem menos jovens, especialmente jovens adolescentes tendo filhos. São mães mais maduras e, portanto, preparadas para essa nova etapa da vida, não só em termos financeiros, mas emocionais também.

População brasileira mais que triplicou em 60 anos

A população brasileira atingiu um total de 190.755.799 habitantes, segundo os resultados do Censo 2010. O total mais que triplicou nos últimos 60 anos. Na década de 1950, a quantidade não passava de 51 milhões.


Nos anos 50 e 60, o país registrou as maiores taxas de crescimento, chegando a quase 3% ao ano. Com isso, era possível duplicar a população em aproximadamente 24 anos. Naquela época, as mulheres tinham muitos filhos (mais de 6) e as taxas de mortalidade caíam, ou seja, mais bebês conseguiam sobreviver.


Urbano e rural


Em 2010, a população urbana chegou a 160, 9 milhões, representando 84,4% do total. Os moradores da zona rural somam 29,8 milhões, ou 15,6% do total.


Nos últimos 60 anos, o país praticamente inverteu a relação entre população urbana e rural. Em 1950, quase 64% dos brasileiros moravam nas áreas rurais. O processo de industrialização iniciado a partir da Segunda Guerra Mundial fez com que boa parte dessa população migrasse para as cidades.
Foi em 1970 que o número de habitantes residindo em áreas urbanas ultrapassou o de áreas rurais pela primeira vez.
Cidades pequenas
Boa parte das cidades brasileiras são pequenas e médias. Apenas 40 têm mais de 500 mil habitantes. Cerca de 28% têm entre 20 mil e 500 mil pessoas; 31% têm entre 8.000 e 20 mil. 
Os menores municípios, com até 2.500 moradores, são 260.
Idade e sexo
O Brasil está envelhecendo. Enquanto a idade média dos habitantes em 1991 era de 26,5 anos, em 2010 foi de 32,1 anos. As mais altas idades médias são encontradas nas regiões Sudeste e Sul, tanto na área urbana quanto na rural. No Rio de Janeiro, a média é 34,5 anos. No Rio Grande do Sul, 34,9 anos.

Nas áreas rurais, há mais homens que mulheres – são 111,1 deles para cada grupo de 100 delas. Isso porque as atividades agrícolas fazem com que mais trabalhadores permaneçam no campo.


Nas cidades, há 93,4 homens para cada grupo de 100 mulheres. Apesar de nascerem mais crianças do sexo masculino, há mais mulheres que homens em razão dos diferenciais de mortalidade existentes entre os sexos: mais homens morrem ao longo da vida.


A coleta do Censo Demográfico 2010 foi realizada no período de 1º de agosto a 30 de outubro de 2010.

Sobral tem a 4ª melhor renda per capita do Estado

Vista Aerea de Sobral
















A renda média per capita nos municípios brasileiros cresceu e a desigualdade caiu nos últimos 30 anos. Apesar dos baixos salários, os municípios do Ceará estão entre os menos desiguais do País, diz estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A desigualdade na distribuição de renda no estado, nos últimos 30 anos, caiu mais que a média brasileira. Enquanto a redução no Ceará foi de 38,6%, no Brasil 22,8%.
Os dados são do estudo Evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita nos municípios brasileiros, feito pelo IPEA. As unidades da federação com menores graus de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Paraíba, Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com 0,11 em 2010. R$ 776 reais é a renda média domiciliar per capita da capital do Ceará, a maior do Estado em 2010.
Na Região Norte, duas cidades se destacam de forma paradoxal. Enquanto Sobral a renda está entre a 4ª melhor da região, com R$ 438 reais por domicílio. O município de Granja surge como a segunda pior do estado, com R$ 196 reais. A pior é Miraíma, com R$ 193.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.