sexta-feira, 6 de abril de 2012

Mortes por câncer de útero aumentam em 20% no Reino Unido

De acordo com pesquisa, o total de mortes anuais por câncer de útero subiu de 1.500 para 1.900 desde o início do século 21. Foto: Thinkstock/Divulgação
 De acordo com pesquisa, o total de mortes anuais por câncer de útero subiu de 1.500 para 1.900 desde o início do século 21


O número de mulheres que morrem de câncer de útero aumentou 20% nos últimos dez anos no Reino Unido. De acordo com pesquisa da Cancer Research UK, o total de mortes anuais pela doença subiu de 1,5 mil para 1,9 mil desde o início do século 21.
Segundo publicação no jornal Daily Mail, esses dados acompanham um aumento significativo de mulheres diagnotiscadas com obesidade, que correm duas vezes mais o risco de desenvolver este tipo de câncer.
"Manter o peso corporal saudável pode diminuir o risco de uma mulher ter câncer de útero e essa é uma das melhores maneiras de se proteger contra a doença. É preciso estar ciente dos sintomas do câncer de útero, que incluem o sangramento vaginal anormal, dor abdominal e dor durante o sexo", alerta Sara Hiom, diretora de informação do Cancer Research UK.
A boa notícia é que as taxas de sobrevida para essas pacientes estão melhorando. De acordo como estudo, 77% das mulheres diagnosticadas com esse tipo de câncer no mundo sobrevivem por cinco anos ou mais. Entre 1971 e 1975, esse número era de apenas 61%.
"É extremamente preocupante que mais mulheres estão morrendo de câncer de útero, mas não podemos negar que as chances de sobreviver à doença estão melhores do que nunca. É claro que estamos fazendo grandes progressos, mas ainda há muito para ser feito", explica o professor Jonathan Ledermann, especialista da Cancer Research UK.

Barriga de cerveja seria mito, segundo estudo alemão

Apesar de estar relacionada ao ganho de peso, a cerveja não é a única responsável pela barriguinha. Foto: Getty Images
Apesar de estar relacionada ao ganho de peso, a cerveja não é a única responsável pela barriguinha

A cerveja não é a grande vilã da boa forma, embora possa contribuir para gordura total. Pelo menos é o que diz o estudo publicado no jornal britânico Daily Mail. De acordo com a publicação, um grupo de cientistas alemães analisou o peso, bem como as medidas do quadril e da cintura de quase 20 mil pessoas por mais de quatro anos. Os participantes foram convidados a detalhar o quanto bebiam de cerveja e o que mais eles consumiam durante cada dia.
O resultado mostrou que os grandes bebedores ganham peso sim, mas não obrigatoriamente em volta da cintura. Tanto homens bebedores de cerveja, quanto aqueles que não consumiam a bebida ganharam massa gordurosa na cintura. No caso das mulheres, as apreciadoras de cerveja tiveram um crescimento mais acentuado nos quadris do que na barriga em si.
Outro estudo realizado na República Checa foi além: diz que beber cerveja por sim só não causa muitas mudanças no peso. No entanto, os cientistas envolvidos no estudo alemão acreditam que a pesquisa checa é um grande erro.

Confira dicas de como se comportar e o que não fazer no Twitter e no Facebook

Não importa o quão querido você seja: todo mundo tem hábitos que incomodam até mesmo os mais próximos. Se na vida real já é difícil lidar com essas manias, o que dizer de quando elas aparecem também nas redes sociais e são expostas para pessoas quase aleatórias (admita, seus 600 amigos do Facebook não são todos irmãos camaradas)? Veja abaixo algumas dicas do que evitar e pegar leve nas redes sociais para não queimar o seu filme na internet.
Não tente bancar o intelectual
Frases de efeito vindas de pessoas e obras famosas são uma fonte de inspiração muito popular que hoje podem ser geradas diariamente por aplicativos no Facebook. Mas para que banalizar essas pílulas de sabedoria se você nem ao menos conhece os autores? E mais: muitas citações que circulam por aí nem foram ditas por aquele escritor famoso do qual você finge ser fã. Ler um livro inteiro do Caio Fernando Abreu ou da Clarice Lispector é certamente mais produtivo do que encher a timeline dos amigos com reflexões profundas sobre como o amor é uma dor e o sentido da vida.
Pegue leve nos memes
Se você nunca ouviu falar de memes, é hora de verificar em que órbita você anda circulando e voltar para a Terra. Os bordões em inglês acompanhados de imagens de bonequinhos engraçados, como o “fuck yeah”, o “challenge accepted” e o “y u no” conseguem tornar um comentário simples em uma observação muito divertida. Porém, em vez de postá-los à exaustão, é preferível escolher o momento ou assunto conveniente para empregar o meme mais genial. Essa dica vale também para bordões textuais como o “aloka” e “xingar muito no Twitter”: repeti-los faz com que percam a graça mais rápido – e tornem-se bem irritante.
Evite avatares animados
Como é difícil se concentrar no resto da timeline com um quadradinho piscando no meio dela. Quando a pessoa se empolga e posta um tweet atrás do outro, então, você descobre que era seguidor de um mestre em hipnose. Prefira um avatar estático bacana. Você evita que seus seguidores fiquem tontos e fica mais fácil prestar atenção no que você escreveu.
Twitter não é MSN
Que maravilha: um belo dia, você acessa o Twitter e depara com um tweet daquele amigo do peito com quem você não falava há muito tempo. Ou talvez o fim de semana esteja chegando e com ele as combinações frenéticas de como curtir a noite de sexta. Antes de compartilhar toda uma conversa extensa entre você e seu best friend no Twitter, pense com carinho nos seus outros amigos e transfira o chat para o MSN ou via DM.
Controle-se nas hashtags
Em algum ponto da sua experiência no Twitter, você provavelmente já imaginou como deve ser legal colocar sua própria hashtag no topo dos Trending Topics. E você provavelmente também conhece alguém que leva essa ideia muito a sério e usa hashtags como ponto final, não importa o quão óbvias e sem sentido elas sejam. Sabendo quando marcar os tweets, você não só evita irritar seus seguidores como não fica parecendo uma criança empolgada com o brinquedo novo – ou melhor, com o login novo.
Use o retweet com moderação
O que você pode fazer se as pessoas que você segue no Twitter são simplesmente as mais geniais do mundo virtual? Às vezes, não dá para deixar passar os brilhantismos, e é por isso que existe a ferramenta de retweet. Mas nem por isso o seu perfil deve ser recheado com os tweets dos outros. Se você só publica mensagens dos outros, por que mesmo as pessoas devem segui-lo?
Não dê o minuto-a-minuto da sua vida
É necessário um grande talento para produzir frases de impacto em 140 caracteres. Porém, isso não quer dizer que o Twitter seja um depósito de mensagens rápidas e sem propósito. Quantos posts como “acordei”, “tô indo pro banho”, “vou dormir” você costuma ver nos perfis mais interessantes que você conhece? Comentários sagazes sobre assuntos e fatos com substância interessam a um número muito maior de pessoas do que os detalhes do cotidiano, que está cheio de momentos de tédio. Afinal, por que você usa tanto o Twitter mesmo?
Mania de Foursquare
Enquanto o mundo real está cheio de celebridades fugindo dos paparazzi, as redes sociais estão cheias de pessoas que divulgam cada passo seu durante o dia. Inundar seu Twitter com suas mensagens de localização do Foursquare é muito chato. A menos que você seja a Madonna ou o Justin Bieber, essa informação interessa a um número muito limitado de pessoas, e essas devem estar no Foursquare. Portanto, deixe seus posts apenas lá. Um ou outro tweet, ok; mas evite se tornar seu próprio “staker” no Twitter.
Evite as internas
“Odeio quando isso acontece…”, “Não sou mais a mesma depois de ontem”… Antes do Twitter e do Facebook, poucas coisas eram mais chatas no MSN do que aquelas mensagens pessoais que ninguém entendia e eram colocadas junto ao nick da pessoa para chamar a atenção. Agora elas também rondam as redes sociais. É mais fácil que os outros perguntem e comentem se você dividir de uma vez o que quer dizer. Indiretas também são de última: ninguém mais além daquela pessoa em particular tem a ver com o que está mal resolvido entre vocês.
Não espalhe correntes
Mais uma prática antiga que migrou para as redes sociais vinda diretamente das caixas de entrada de email. Muita gente ainda encontra no mural do Facebook uma maldição virtual que só pode ser quebrada até a meia-noite daquele dia ou sendo repassada para 573 amigos. Não perca tempo com as correntes. Ou vai dizer que você realmente acredita que o espírito de uma moça que foi brutalmente assassinada vá puxar seu pé durante a noite?

Primeiro medicamento com nanotecnologia começa a ser testado em humanos

Primeiro medicamento com nanotecnologia começa a ser testado em humanos














Remédio inteligente
Uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos dos Estados Unidos afirma estar entusiasmada com os primeiros resultados do primeiro medicamento anticâncer produzido com nanotecnologia.
A droga, chamada BIND-014, é o primeiro de uma classe conhecida como medicamentos inteligentes que entra na etapa de testes clínicos em humanos.
O nanomedicamento foi projetado para o tratamento de tumores sólidos, e atua em conjunto com drogas já usadas em quimioterapia.
Medicamento programável
O estudo mostrou a capacidade do BIND-014 para alcançar um receptor expresso em tumores, de forma a aumentar a concentração dos medicamentos quimioterápicos sobre o tumor.
O maior entusiasmo vem do fato de que o tratamento com o nanomedicamento aumentou notavelmente a eficácia, a segurança e as propriedades farmacológicas do fármaco quimioterapêutico sozinho, o docetaxel (Taxotere).
A pesquisa e o desenvolvimento do primeiro medicamento com nanotecnologia inaugura a chamada nanomedicina, com as prometidas drogas inteligentes, representando a culminância de mais de uma década de pesquisas.
"O BIND-014 demonstrou, pela primeira vez, que é possível produzir medicamentos com propriedades orientadas e programáveis, capaz de concentrar o efeito terapêutico diretamente no local da doença, potencialmente revolucionando como as doenças complexas, como o câncer, podem ser tratadas," disse o Dr. Omid Farokhzad, da Universidade de Harvard.
"As tentativas anteriores de desenvolver nanopartículas direcionáveis não conseguiram chegar à etapa de estudos clínicos em humanos devido à dificuldade de projetar e dimensionar uma partícula que seja capaz de chegar ao local, ficar por longo tempo no organismo, fugir da resposta imunológica e liberar a droga de forma controlada," explica o Dr. Robert Langer, coautor do estudo.
Efeitos do nanomedicamento
Segundo a equipe, o nanomedicamento gerou uma concentração elevada da droga quimioterápica sobre o local do tratamento - um aumento de 100 vezes do docetaxel presente no plasma sanguínea ao longo de 24 horas.
Isto produziu uma eficácia substancialmente maior, além da diminuição dos efeitos colaterais da quimioterapia.
Foi observado também um aumento de até 10 vezes na concentração intratumoral do quimioterápico.
Nanomedicina
Os pesquisadores observam que, embora a ciência e a tecnologia do BIND-014 tenha-se baseado no mecanismo de ação do docetaxel, os indícios são de que o nanomedicamento altera significativamente os efeitos biológicos da própria droga, em virtude de mudanças fundamentais em sua farmacologia, incluindo grandes aumentos na concentração no local do tratamento.
A pesquisa e o desenvolvimento do primeiro medicamento com nanotecnologia inaugura a chamada nanomedicina, representando a culminância de mais de uma década de pesquisas.

Nativos de Peixes e Gêmeos são os mais infiéis, segundo pesquisa

Pesquisa descobriu os signos mais confiáveis e os mais infiéis
Pesquisa descobriu os signos mais confiáveis e os mais infiéis

Quando se trata de traição, nunca sabemos quando, com quem ou se realmente irá acontecer. Entretanto, segundo o AshleyMadison.com, um site de relacionamentos extraconjugais, o signo do zodíaco pode dar pistas de uma traição no caminho.
Tendo como base os mais de 13 milhões de usuários cadastrados, o site extraiu dados de seu sistema e constatou que os homens piscianos e as mulheres geminianas são os mais infiéis. A pesquisa apontou que 17% dos homens cadastrados pertencem ao signo de Peixes, enquanto 20% das mulheres são de Gêmeos. Segundo o site, a propensão à infidelidade desses signos pode estar ligada as suas personalidades, mais inquietas e flexíveis.
Agora se você está pensando em ter um caso com alguma pessoa de Touro ou Escorpião, não se anime. O estudo descobriu que as taurinas, com 1% de inscrições no site, e os homens de Escorpião, com 3%, são os mais fiéis do zodíaco.  Para o site, a lealdade, estabilidade e segurança desses signos os fazem ser irredutíveis quanto a traição.

Signos mais infiéis

Homens % Mulheres %
Peixes 17,8% Gêmeos 20,0%
Aquário 15,4% Áries 18,4%
Câncer 11,2% Virgem 14,3%
Capricórnio 10,1% Peixes 12,1%
Gêmeos 10,0% Sagitário 7,4%
Touro 7,0% Câncer 6,4%
Leão 6,9% Aquário 6,1%
Áries 5,7% Leão 4,2%
Virgem 4,9% Capricórnio 4,1%
Libra 4,5% Libra 3,1%
Sagitário 3,3% Escorpião 2,8%
Escorpião 3,2% Touro 1,1%

Busca incansável pelo par perfeito esconde insegurança e medo de se envolver

Todos nós temos uma ideia sobre o parceiro com o qual gostaríamos de dividir nossas vidas, aquele ou aquela que poderia nos fazer felizes. Mas há pessoas que perseguem um modelo idealizado para estabelecer compromisso afetivo em vez de prestar atenção nas possibilidades oferecidas. Tanta exigência pode ser apenas uma desculpa para não expor certos medos.

"Sempre desconfio quando alguém me diz que é muito exigente na escolha de um parceiro amoroso e que, por isso, tem dificuldade de se ligar a alguém. Por trás desse discurso pode haver o medo de se envolver afetivamente, de se comprometer socialmente assumindo uma relação e ainda o de não ser bom o suficiente para o outro. Ou seja, nesse caso melhor nem tentar, pois sabe que não vai conseguir”, diz o psicólogo Ailton Amélio, autor do livro "Relacionamento Amoroso".


Para Ana Canosa, psicóloga e terapeuta sexual, a superficialidade e valorização excessiva da imagem na sociedade atual também ajudam para que as pessoas não percam muito tempo tentando conhecer melhor os possíveis pretendentes. "Por conta da intolerância e impaciência, pode-se descartar uma pessoa apenas por estar um pouco acima do peso ou não se encontrar em seu melhor momento profissional. Muitos acabam considerando apenas os aspectos mais superficiais e ligados à imagem”, diz Ana Canosa, que acrescenta: “As pessoas estão mais autônomas, independentes. Em níveis saudáveis, essas posturas significam mais segurança e autoestima. Em excesso, podem fazer com que as pessoas pensem que são autossuficientes e se bastam.”


A ideia de que não há tempo a perder é outro aspecto que tem influenciado as pessoas quando se trata de avaliar a possibilidade de um relacionamento amoroso ir adiante, de acordo com a psicóloga Olga Tessari, autora do livro "Dirija Sua Vida Sem Medo". “Dá trabalho lidar e se adaptar àquelas características que são consideradas defeitos no outro. Fica mais fácil encerrar logo um relacionamento ou nem mesmo começar e já partir para outra possibilidade”, afirma Olga.


Acrescente-se a isso, ainda, as redes sociais que dão a seus membros a ideia de que estão conectados a um grande grupo de pessoas interessantes e muitas vezes disponíveis. Para Ana Canosa, “é a falsa ilusão de que se tem muita gente ao redor e, por isso, sempre vai haver alguém que pode ser mais legal. Isso também contribui para esse momento de superficialidade que estamos vivendo.”
É importante questionar-se sobre o parceiro real
Não é um problema termos um ideal de pessoa com quem gostaríamos de nos relacionar romanticamente. Aliás, há uma hierarquia de requisitos que todos temos, mesmo que inconscientemente. “Levamos em conta mais de cem atributos para escolher um amor. Entre eles estão idade, nível de escolaridade, beleza, honestidade, saúde. Alguns são essenciais e outros secundários, mas todo mundo tem essa lista”, revela o psicólogo Ailton Amélio. Mas existe um critério de perfeição, outro que é o real e o mínimo. "Na maioria das vezes, percebo que as pessoas acabam sendo realistas”, diz Ailton.

Na busca por um parceiro, é importante que primeiro as pessoas se questionem sobre o que realmente querem de uma relação. “Ao procurar alguém para estabelecer compromisso, há coisas que perdem a importância, como as questões meramente estéticas. Mas claro que precisa ter química”, diz Ana Canosa, para quem é necessário examinar nossos pontos desfavoráveis. “Só tenho direito de fazer críticas se perceber que, como todo mundo, tenho minhas dificuldades também. Se não sei quem sou, também não sei de que preciso e nem tenho condições de olhar para o outro de maneira inteira e honesta”, afirma ela.


Os especialistas são unânimes em dizer que não existe o par perfeito. “A pessoa ideal não é a que não tem defeitos, mas aquela cujo defeito não incomoda tanto o outro e vice-versa. É alguém com quem eu possa ter um relacionamento legal, que é parecido comigo em muitas características e por quem eu sinto uma atração romântica e sexual -senão isso vira amizade”, explica Ailton.


Para os que têm sido muito exigentes com possíveis candidatos, é interessante agir com mais calma e benevolência na hora de avaliar alguém. “Precisamos ser mais tolerantes quando conhecemos as pessoas e menos egocêntricos. Ninguém é obrigado a ficar com alguém por necessidade, mas, sim, porque é legal compartilhar a vida com alguém especial de alguma forma“, diz Ana.


Para Olga Tessari, precisamos aprender a questionar se somos capazes de lidar com os defeitos do outro sem sofrimento e administrar suas supostas imperfeições, aceitando a pessoa como ela é. Para quem ficar em dúvida sobre estabelecer ou não um compromisso, Ana dá uma dica: “ouça a intuição, aquela voz interior que diz sim, não, cuidado e vai. Ela é uma espécie de memória meio enevoada das histórias que você já viveu anteriormente e pode ajudar muito nessas escolhas."

Quarto de motel esconde perigos para a saúde

Lençol, toalhas e até a banheira são focos para o contágio de DSTs

Você já pensou nos riscos que um quarto de motel pode representar para sua saúde? Quando a temperatura esquenta, pouca gente pensa nisso. Mas o risco de contrair, principalmente, uma doença sexualmente transmissível DST existe. Para se ter ideia, alguns vírus, como o HPV, por exemplo, podem sobreviver por até sete dias em uma superfície. ?Se os cuidados com a higiene não estiverem totalmente alinhados, as chances de contaminação são enormes. Banheiras e lençóis podem guardar uma grande quantidade de vírus, que podem gerar desde problemas mais simples como a candidíase até os mais sérios como o HPV ?, explica o médico mastologista do Hospital A.C.Camargo, Levon Badiglian Filho.

O administrador de empresas Renato conta que pode comprovar como a má higienização de um estabelecimento é capaz de provocar danos ao organismo. "Um dia depois de passar a noite em um quarto de motel comecei a sentir coceiras na região genital. Fiquei quase uma semana sofrendo com o problema, sem saber o que estava acontecendo. Depois de uma consulta com o urologista, descobri que havia contraído chato (uma espécie de piolho que se fixa nos pelos pubianos)".  
De acordo com o professor Antonio Carlos Morilha, especialista do Guia de Motéis e colaborador da revista Moteleiro, os cuidados com o quarto do motel devem ser colocados em primeiro plano. "As toalhas devem ser esterilizadas e todo o quarto deve ser desinfetado, como banheiras, sauna e cadeiras. Assim, os riscos de contaminação são nulos e os adeptos podem ficar tranquilos", explica. "O cliente que perceber algo errado deve informar imediatamente a recepção, além de se informar sobre todos os cuidados com a higiene do motel".

Raio-X do quarto

De acordo com o médico do A.C. Camargo, a primeira atitude é prestar atenção nos pequenos detalhes do lugar que você frequenta. "Fazem parte das medidas de segurança procurar estabelecimentos que apresentem o mínimo exigido de condições higiênicas, observar a aparência da fachada externa (que pode dizer muito sobre o ambiente interno), além de desconfiar de preços muito baixos", explica Levon. Outros sinais podem estar invisíveis aos olhos, por isso que os cuidados devem ser redobrados. "Devemos analisar todos os objetos que entrem em contato com a mucosa e principalmente com os órgãos genitais. Principalmente, aqueles que sejam de difícil esterilização, como banheiras e bancos, já que muitos vírus e bactérias causadores de doenças são bastante resistentes", diz o mastologista. "Alguns micro-organismos sobrevivem em superfícies inertes e secas por um longo período de tempo, como o gonococo (causador da gonorreia), que permanece ativo de 1 a 3 dias e o HPV, até 7 dias" .

Há quem prefira levar para o motel um pouco de álcool para desinfetar o local como forma de se precaver. Mas será que essa é a solução mais indicada? "O álcool em gel a 70% é ótimo para eliminar qualquer vestígio de vírus. Mas, vale lembrar que essa é obrigação dos estabelecimentos, e se a pessoa faz isso é por que não confia no padrão de limpeza do motel", explica o mastologista.

Os campeões de contaminação

Banheira: marcas de ferrugem ou de manchas são sinais de má higiene. A melhor opção é não usar e desistir do estabelecimento.

Assento sanitário: existem motéis que apresentam um lacre de higienização; esses são os mais confiáveis. Mesmo assim, observe se houve a limpeza, caso contrário, avise a recepção e procure outro lugar.

Toalhas:
as toalhas devem ser brancas e não podem apresentar nenhum indício de manchas. Prefira os estabelecimentos que usem o processo de esterilização e mande as toalhas ensacadas individualmente.

Lençol: mesmo uma manchinha pequena indica que a limpeza não foi realizada da maneira correta. Se a sujeira ainda está lá, os vírus também podem estar.

Piscina: antes de mergulhar, preste atenção na cor e no cheiro da água. Qualquer fator incomum precisa ser levado em consideração.

Cadeiras: os bancos e cadeiras precisam estar limpos e secos, e mesmo se tudo estiver em ordem prefira colocar a toalha antes de sentar-se.

Redes sociais: o maior alvo de criminosos digitais no brasil

Toda vez que um assunto – ou serviço – faz sucesso na rede, os criminosos analisam a oportunidade e procedem para a criação de novas ameaças virtuais. Essa é praticamente uma regra no submundo da internet. As populares redes sociais, por exemplo, transformaram-se no segundo alvo preferido de muitos delinquentes no Brasil, de acordo com dados da Symantec – empresa especializada na segurança da informação. O primeiro lugar no ranking das ameaças são os ataques diretos com vírus de computador/malware.
Segundo o Norton Cybercrime Report – pesquisa global da Norton sobre o crime cibernético –, 45% dos usuários de redes sociais no Brasil tiveram em algum momento seus perfis invadidos desde sua criação. E ninguém está livre do problema. O relatório cita o caso do cantor Justin Bieber, que teve sua conta de Twitter invadida, expondo mais de 19 milhões de seguidores às mensagens indesejadas de um hacker. Se fosse um criminoso especializado em fraudes virtuais, milhares de pessoas poderiam ter caído em golpes voltados ao roubo de dados pessoais e bancários.
O volume de crimes nesse ambiente é fruto de duas falhas: a falta de atenção aos links publicados nas redes e a falta de um bom antivírus instalado nos computadores. No Facebook, por exemplo, o SPAM em páginas corporativas e grupos transformou-se em um grande problema para os administradores desses espaços. Eles devem ficar constantemente atentos à moderação para barrarem as mensagens maliciosas.
A seguir, você confere orientações de segurança para proteger o seu perfil nas redes:
- Não é possível mudar a cor do Facebook. Links acompanhados dessa promessa podem comprometer a segurança dessa conta. O mesmo serve para a famosa mensagem “saiba quem visitou seu perfil”
- Não aceite convites para ser amigo ou seguidor de pessoas desconhecidas
- Nunca digitar uma senha mais de duas vezes quando for acessar sua página da rede social – esse pode ser um sinal de que você está frente a uma tentativa de ataque virtual
- Evite utilizar computadores públicos. Se não houver outra opção, lembre-se de sair do seu perfil antes de deixar a máquina

Perturbações no sono podem atrapalhar a memória

Pessoas que sofrem com perturbações durante o sono podem ter problemas com a solidificação de memórias que foram formadas ao longo do dia.
Pesquisadores americanos realizaram um estudo em que pessoas saudáveis aprenderam uma nova tarefa e deveriam realizá-la novamente no dia seguinte. Os participantes que tiveram uma boa noite de sono tiveram desempenhos melhores do que pessoas que sofriam de apnéia do sono – uma condição que causa perturbações no sono.
A pesquisa, desenvolvida no Brigham and Women’s Hospital, fornece mais evidências de que o sono é importante no processo de consolidação de memórias, ajudando a pessoa a melhorar suas habilidades na realização de tarefas relacionadas a elas.
O estudo mostra também que não é apenas a quantidade de sono que influencia essa questão, mas também a qualidade do sono. É importante que a pessoa durma de forma ininterrupta e realmente consiga descansar.
Os resultados do estudo indicam que a influência do sono na formação de memórias pode ser um fator que leve médicos a tratarem a apnéia, que pode ser negligenciada por não causar fadiga ou sonolência durante o dia. Mas essa condição não é a única que causa danos ao sono. Qualquer distúrbio que cause interrupções pode provocar o problema.
O estudo foi publicado no periódico PLoS ONE.

Carinho combate dificuldade de orgasmo entre as mulheres

Estudo prova que gestos amorosos e paciência diminuem dores na vagina durante o sexo

A satisfação sexual, em se tratando das mulheres, não começa pelo corpo. Apoio, atenção e carinho têm forte apelo erótico e agem no combate às dores vaginais sentias durante o sexo, comprova um estudo que acaba de ser publicado no The Journal of Sexual Medicine. Os gestos carinhosos diminuem a ansiedade e, como efeito direto, tornam a relação sexual mais prazerosa.

Para chegar a esta conclusão, a equipe de cientistas acompanhou 191 vítimas de vestibulodinia provocada (PVD), mal comum a 12% das mulheres na fase pré-menopausa e que tem como sintomas a diminuição do desejo sexual, a dificuldade em obter orgasmos, dor e queimação no canal vaginal.  
A partir da aplicação de questionários, os especialistas identificaram o problema e sugeriram a adoção de medidas para minimizarem os desconfortos - sempre descartando a ação de medicamentos. Os casais foram incentivados a criar variações durante a atividade sexual, aumentando as carícias e a proximidade, evitando a penetração nas situações em que ela se tornasse fonte de tensão. As orientações renderam diminuição do estresse e melhora nas relações sexuais entre as participantes do estudo.

Discutindo a relação

O PVD, assim como outras disfunções de natureza sexual, pode ser motivo de constrangimento, causando brigas e o afastamento do casal. Falar claramente sobre o assunto e buscar ajuda de um ginecologista ou de um urologista, no caso dos homens. O especialista vai tratar a origem orgânica do desconforto, enquanto um terapeuta pode contribuir no alívio das pressões emocionais que este tipo de fragilidade provoca. "A terapia de casal foca prioritariamente a relação, em vez de aprofundar em questões internas de cada um separadamente", explica a psicoterapeuta Marina Vasconcellos, especialista.
Tome a iniciativa: sugira ao seu parceiro ou parceira ao menos uma sessão de terapia em conjunto. Às vezes, ambos sentem a necessidade, mas falta a coragem para propor o tratamento. "Alguns parceiros têm receio de que o convite possa ser entendido como uma espécie de ofensa", afirma Marina. A especialista reforça que resolver logo esses pequenos conflitos é a melhor forma de evitar que eles prejudiquem ou até encerrem um relacionamento. "Se forem trabalhados cedo, esses dilemas podem até fortalecer a relação. Do contrário, há risco de que nenhuma solução amigável seja encontrada".

Abra o jogo: pare de acumular pequenas insatisfações. "A falta de diálogo deteriora as relações. O mesmo acontece quando você entende mal o que o outro diz e não se esforça para desfazer interpretações distorcidas. São duas posturas corriqueiras e que geram muitas e desgastantes brigas", afirma a psicoterapeuta. "Além de saber falar, precisamos aprender a ouvir o outro". 
Respeite a individualidade: mesmo numa terapia de casal, a individualidade deve ser respeitada. "Para haver uma relação, duas histórias de vida distintas precisam se unir. Nos pontos em que essas diferenças estiverem prejudicando a relacionamento, o terapeuta age", diz Marina.

Autoreflexão: além de avaliar o papel do outro na sua vida, analise os seus objetivos quanto ao relacionamento. Isso ajuda a desfazer idealizações e interrompe ciclos de cobranças. "Muitos casais se desfazem porque um dos cônjuges percebe que estava, simplesmente, buscando no outro o que ele gostaria de ter ou de ser. Quando esta descoberta acontece, o relacionamento perde o sentido", explica a profissional.

Pensamento positivo transforma a vida das pessoas

Tudo em que você concentra a atenção passa a ter mais valor

Sim. Efetivamente, tudo aquilo em que você concentra atenção aumenta em extensão, seja volume, cheiro e cor. Se você acordar com uma dorzinha na ponta do dedinho do pé e pensar nela demoradamente ao longo do dia, no final, não estará suportando a dor e acabará num pronto socorro.

O mais surpreendente é que, em geral, todo ser humano quer saúde, alegria, dinheiro, bons relacionamentos e amigos. Mas acaba sempre dedicando um tempo enorme diário pensando, considerando aquilo que não tem: a falta de saúde, de amigos, principalmente de dinheiro.

Assim, onde concentramos atenção? Naquilo que não temos e não queremos, nas dores, nas angústias e nas faltas. 

Mudança de direção
Sugiro aos meus pacientes que, por uma semana, façam um teste. Proponho uma semana de loucura: nesta semana você vai pensar que tem tudo o que quer.

Vamos começar fazendo uma lista dos sonhos. Vou ainda além. Essa lista não pode conter afirmações falsas, mas devem ser verossímeis.

Não adianta uma mulher de um metro e meio de altura escrever que tem um e setenta e seis. Proponho afirmações que façam sentido: tenho muita saúde, respiro com facilidade, tenho uma família ótima, vou comprar um apartamento melhor, mais próximo do trabalho.

Mais uma pecinha chave: fica atrás da orelha direita. Toda vez que você se pegar pensando em coisas desagradáveis, vai virar a chave (literalmente - mexa atrás da orelha direita) e lembre-se de mudar a direção dos seus pensamentos, da sua atenção.

Sem exceção, quando os pacientes passam por essa experiência, chegam novos na semana seguinte. Várias ideias surgem ao longo desse período, direcionando-os para exatamente aquilo que querem.

Não é mágica, mas é o incrível poder de encontrarmos a solução nos próprios problemas. A diferença é que antes, a concentração estava na ausência e agora, na solução. Há um ditado popular: "todo problema trás em si a semente da solução". 
Segundo Carl Gustav Jung, famoso psiquiatra suiço, todos nós nascemos com a tendência ao desenvolvimento, ao aprimoramento.

A psicoterapia somente se faz necessária quando acabamos nos distanciando dessa linha essencial de crescimento. A função do profissional seria reaproximar o indivíduo dessa sua linha ou tendência.

É claro que não há uma solução mágica para as angústias da humanidade, mas um grande começo é perceber as novas ideias brotando nos corações. Elas são a demonstração mais clara às pessoas do quanto são capazes de mudar suas vidas. E você? Em que anda pensando?

Alimentos estimulantes do desejo sexual

Um punhado de nozes como aperitivo, participação de ostras no prato principal e uma torta de chocolate na hora da sobremesa. Por trás do cardápio apetitoso, estão escondidas muita energia e disposição para a noite toda.

Considerados estimulantes do desejo sexual, os alimentos afrodisíacos (palavra de origem grega que remete à deusa do amor Afrodite) dão uma acelerada geral na circulação, aumentando a intensidade das sensações. "A ativação da libido se dá por causa do estímulo que esses alimentos promovem na corrente sanguínea", explica a nutricionista da consultoria RGNutri, Andréa Andrade. Além disso, outros fatores como o aspecto, o aroma e a sensação que esses ingredientes causam na boca são os responsáveis por animar os apaixonados. "O odor da baunilha, do curry, do gengibre e das frutas com perfume doce podem influenciar no desejo, despertando sensações que interferem na liberação de alguns hormônios sexuais", diz Andréa.

Sabores fartos
Para não faltar disposição na hora H, a especialista da RGNutri montou uma lista, recheada de opções que vão fazer você transpirar de tesão. Veja abaixo como cada um deles age no organismo. Açafrão: especiaria vermelho-alaranjada que aumenta os batimentos cardíacos e o suor, sinais de excitação sexual.

Aspargo: é considerado afrodisíaco pelo formato e por conter vitamina B3, que promove dilatação dos vasos sanguíneos, inclusive os vasos dos órgãos genitais.

Canela: além do aroma instigante, o sabor quente atiça não só o paladar. Chocolate: contém três tipos de estimulantes: alcalóide, teobromina e cafeína, roporcionando bem-estar, força e vitalidade. Era a bebida sagrada dos astecas e estava relacionado à deusa da fertilidade.

Cravos-da-índia: são, antes de tudo, um excelente digestivo. Seu aroma tem o poder de despertar o desejo. Nozes: usadas pelos Romanos em rituais de fertilidade e como potencializadoras do desejo para o romance.

Ostras: um dos alimentos mais famosos por seu poder afrodisíaco, deve grande parte da reputação ao ritual de abertura (que remete à vagina) e da sensação ao ser degustado. As ostras são ricas em zinco e ferro, minerais conhecidos pela estimulação do metabolismo e pelo transporte de oxigênio no sangue, respectivamente.

Faça o teste As virtudes dos afrodisíacos, no entanto, não são cientificamente comprovadas - ainda! Mas, segundo a nutricionista, alguns estudos justificam os efeitos pela expectativa criada no momento da ingestão.

Namoro na adolescência: combinação de sentimentos intensos

Como superar o sofrimento que o relacionamento afetivo nessa fase pode gerar

A adolescência é uma importante fase do desenvolvimento humano, pois durante esse período é vivenciada a passagem da infância para a vida adulta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define adolescência como "uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta, que ocorre entre os 10 e 20 anos de idade."

Durante essa passagem transformações emocionais e corporais ocorrem e muitas situações novas são vivenciadas gerando conflitos que parecem sem solução para quem os vivenciam. Dentre as situações e os conflitos pela primeira vez vivenciados, têm grande destaque os relacionamentos afetivo. É durante a adolescência que grandes paixões são sentidas e os romances são vividos com profunda intensidade. 

Quando o adolescente se apaixona pela primeira vez, é remetido aos contos de fada infantis, nos quais o príncipe e a princesa viveriam felizes para sempre e acaba idealizando a pessoa amada como algo mágico e perfeito.

Os jovens "mergulham de cabeça" nos relacionamentos, se apaixonam com muita força e vivem como se no mundo só existisse a pessoa amada. São capazes de mudar seus planos, sua rotina e sua opnião em prol do bem estar do outro.

Mas, quando o jovem se dá conta que a princesa não é tão perfeita assim, ou que o príncipe pode demorar um pouco para aparecer, se sente frustrado e impotente e, devido a pouca maturidade e experiência, apresenta dificuldade para lidar com tudo isso.

Nesse momento cabe aos pais ou a um profissional especializado oferecer auxilio e condições para que o jovem possa compreender e superar o ocorrido. Mas, infelizmente, por falta de um bom relacionamento em casa, vergonha dos pais ou medo de ser repreendido, o adolescente busca ajuda com os amigos que estão vivenciando os mesmos conflitos, mas que também não tem experiência e maturidade para solucioná-los.

Como conseqüência de falta de apoio frente aos conflitos pode aparecer mudanças no comportamento, isolamento social, dificuldade escolar, perda de interesse nas tarefas cotidianas, interesse em abandonar os estudos (escola e faculdade), alteração no sono e no apetite e até depressão, transtorno de ansiedade e crises de pânico.

Para quem é adulto e já passou por essas vivências tudo isso pode parecer "bobeira", "charme", "falta do que fazer" ou "vontade de chamar a atenção". Mas para que está vivendo a situação a dor, o sofrimento, a dúvida e todo o conflito são realmente reais e devem ser respeitados, levados a sério e orientados para que possam ser superados.  
Portanto, se você é adolescente e está sofrendo devido a uma grande paixão ou por um sentimento não correspondido procure conversar com pessoas mais experientes que você.

E se você é pai de um adolescente que está demonstrando sinais de sofrimento ou alteração de comportamento e não sabe como agir, procure o auxilio de um profissional especializado que será capaz de orientar o seu filho a superar a situação.

Primeiro beijo é determinante para futuro da relação

Ele diz se há ou não afinidade corporal e afetiva com o outro

Um estudo norte-americano publicado na revista científica Evolutionary Psychology, que analisou reações e percepções de mais de mil pessoas sobre o beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres afirmaram que, após o primeiro beijo, já perderam o interesse por alguém quem se sentiam atraídos anteriormente.

Para os pesquisadores da Universidade de Oklahoma (Texas), isso ocorre porque é durante o beijo que sentimos se há ou não afinidade corporal e afetiva com o outro e, quando ele não agrada, é sinal de que a intimidade entre o casal não vai acontecer.

Outro aspecto apontado pelos pesquisadores é que o beijo tem pesos diferentes para homens e mulheres e estes são fundamentais para o sucesso da relação. Para a ala masculina, o beijo é uma ferramenta primordial para aumentar a possibilidade de envolvimento em uma relação sexual. Já para elas, ele funciona como forma de avaliar algumas habilidades do parceiro como o hálito e o gosto de suas bocas. 
Além disso, elas consideram a aparência dos dentes como uma das principais variáveis analisadas para tomar a decisão de beijar alguém.

O estudo aponta ainda que, após certo tempo de relação, o beijo perde a importância para os homens e que há ainda uma diferença no tipo de beijo preferido por homens e mulheres.

Os homens declararam preferir beijos mais molhados e com mais contato de língua. 
Segundo o estudo, o resultado é uma decorrência da menor capacidade de os homens de detecção químico-sensorial em relação às mulheres, necessitando assim de uma maior quantidade de saliva para fazer sua avaliação da parceira.

Além disso, os pesquisadores consideram que a troca salivar poderia ter uma função biológica de transportar substâncias, como hormônios ou proteínas, nas bocas das mulheres para tentar influenciar sua propensão à relação sexual.

Psiquiatras analisam patologias psíquicas ligadas à internet

Doença pode causar um impacto negativo nas relações sociais

A necessidade quase vital de se ficar conectado à internet tem levado psiquiatras a analisarem o comportamento de internautas. Alguns médicos acreditam que a compulsão com a web pode ser classificada como um distúrbio psiquiátrico.
Alguns estudiosos do assunto acreditam que o uso quase dependente da internet pode debilitar o ser humano como os demais distúrbios: excesso de exercício físico, de trabalho, sexo compulsivo, entre outras compulsões.
Os dependentes da internet são aqueles que se utilizam de forma excessiva da web, deixando de se relacionar com familiares e amigos.
Os psiquiatras apontam as pessoas que negligenciam as obrigações familiares e pessoais como as que sofrem de compulsão à internet.
Os perigos de uma compulsão à internet, dizem os especialistas, é que a doença pode causar um impacto negativo nas relações sociais, levando a pessoa a perder amigos do círculo social e proporcionar um sentimento de solidão.
A sugestão para melhorar esse quadro é uma mudança drástica nos hábitos de vida, diminuindo o tempo na internet. Os médicos recomendam também a troca do computador pela prática de atividades físicas.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Crenças afetam a opinião dos ginecologistas sobre anticoncepcionais ?

A escolha de determinado método contraceptivo depende de muitos fatores, incluindo os não médicos. Um estudo americano avalia se as crenças dos ginecologistas são um destes fatores

Em 2010 completaram-se 50 anos da aprovação das pílulas anticoncepcionais pelo FDA (Food and Drug Adminstration). E nestas 5 décadas, a pílula foi ganhando, pouco a pouco, território, a ponto de mais de 80% da população americana tê-la usado em algum momento.  Mas a anticoncepção feminina não se restringe às pilulas e aos métodos hormonais. E além disso muitas influências podem interferir com a prescrição de determinados métodos. Incluindo a crença dos obstetras e ginecologistas. Isso mesmo, o que pensa e no que acredita o médico são fatores importantes neste domínio. E, de modo geral, poucas pesquisam abordam este tema.

          Pois bem, um estudo americano tentou reparar esta lacuna objetivando caracterizar as crenças sobre contracepção dos ginecologistas-obstetras. Eles queiram saber se os médicos tinham alguma objeção moral ou ética aos diferentes métodos. 1154 ginecologistas responderam os questionários enviados pelo correio. Vamos aos resultados, primeiramente, levando em conta o grau de rejeição do método. A maior rejeição foi em relação ao DIU com 4,4%, seguida pelo implantes de progesterona e / ou injeções com 1,7. Depois vieram a laqueadura tubária com 1,5% e os contraceptivos orais com 1,3%. Curiosamente os preservativos, o diafragma e espermicida tiveram taxas mais baixas de rejeição. Um dado esperado: Médicos religiosos eram até 2 vezes mais propensos a rejeitarem a prescrição dos anticoncepcionais. Isso porque eles, os médicos religiosos, tinham tendência a optarem por métodos naturais.

       Felizmente, o que se conclui é que entre os ginecologistas-obstetras, objeções e recusas para fornecer contraceptivos não são freqüentes. Ainda bem, pois só o que faltava era a mulher sair da sua consulta sobre métodos contraceptivos com mais dúvidas e questionamentos do que quando entrou no consultório.

Consumir soja pode trazer riscos a pacientes com câncer de mama

Mulheres que passaram a consumir soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama
Mulheres que passaram a consumir soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama

Mulheres que consomem soja quando adultas e sofrem de câncer de mama correm o risco de se tornar resistentes a um remédio usado no tratamento da doença, segundo estudo publicado nos Estados Unidos na última segunda-feira (2).
Um estudo com ratos de laboratório fêmeas mostrou que aquelas alimentadas com soja durante toda a vida responderam bem ao medicamento tamoxifeno, popularmente usado no tratamento do câncer de mama, enquanto as que começaram a comer soja quando adultas e após terem desenvolvido câncer mostraram uma resistência a ele.
A pesquisa dá indícios das possíveis razões pelas quais o tamoxifeno para de funcionar e permite que os tumores se reproduzam novamente em algumas mulheres, explicaram os cientistas da Universidade Georgetown, que apresentaram suas conclusões em uma conferência em Chicago.
"Os resultados sugerem que as mulheres ocidentais que consumiram soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama", disse a principal autora do estudo, Leena Hilakivi-Clarke, professora de oncologia em Georgetown.
A soja contém isoflavonoides que imitam a produção de estrogênio no corpo, só que em níveis muito baixos, e é considerada fonte de proteína saudável, encontrada em comidas como o tofu, o misô, os grãos e o leite de soja.
Seus benefícios potenciais contra o câncer de mama estão vinculados aos baixos níveis de receptores hormonais positivos vistos em mulheres asiáticas, que vivem em locais onde é comum o consumo de soja.
Visto que o tamoxifeno é comumente prescrito a pacientes que sofrem de câncer de mama de receptor hormonal positivo, as conclusões do estudo indicam que a adoção de uma dieta rica em soja na fase adulta da vida poderia anular o efeito deste tratamento.

Confira 7 itens que homens não devem fazer com as mulheres

1 - Dizer que ela está exagerando
Mulheres odeiam que homens falem isso, porque parece que estão desconsiderando seus sentimentos. 

2 - Fazer com que ela pareça mandona
Por favor, não diga "tenho de perguntar para a minha namorada" quando alguém lhe faz um convite. É que a frase, mesmo que dita na brincadeira, faz com que a mulher pareça mandona, controladora.  

3 - Pedir um favor sexual
Nem pense em pedir para fazer sexo. Isso torna o ato mecânico para as mulheres. E elas podem se sentir desconfortáveis caso não queiram naquele momento. Beije, abrace, faça com que elas sintam vontade. 

4 - Ser direto com amigos dela
Você pode ser direto com seus amigos e dizer "não faça isso, é uma bobagem". Mas controle-se com os amigos dela. Mulheres costumam dar conselhos com jeitinho, sem machucar quem os recebe.  

 5 - Deixar de planejar com antecedência
Não convide uma mulher para algo em cima da hora. Elas gostam que planeje com antecedência, o que indica que se importa com a parceira. 

6 - Dizer sim, querendo falar não
Esqueça a ideia de falar "sim" sem vontade. Se não quer ir à festa de um amigo dela, é melhor contar a verdade a ficar emburrado durante o evento.  

7 - Não ligar quando prometeu
Só prometa a uma mulher que vai ligar amanhã, se realmente for cumprir. Elas costumam ficar zangadas por esperar em vão.

Estudo: raiva aumenta risco de doenças e pode levar à morte

Corpo sofre diversas alterações quando a pessoa tem um ataque de raiva. Foto: Getty Images
Corpo sofre diversas alterações quando a pessoa tem um ataque de raiva

O estresse é uma condição comum ao ser humano e, para a maioria das pessoas, a explosão ocasional ajuda a liberar a irritação reprimida. No entanto, frequentes acessos de raiva podem aumentar o risco de doenças a longo prazo, como ataques cardíacos, derrames, má cicatrização e um sistema imunológico enfraquecido. As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores da universidade de Granada, na Espanha, descobriram que remoer os erros do passado diminui a capacidade de suportar o sofrimento. Eles analisaram 50 homens e mulheres sobre sentimentos em relação a eventos passados, como erros e oportunidades perdidas. Os resultados, publicados na revista médica PLoS One, mostraram que aqueles que se lembravam das coisas ruins na vida eram mais propensos a serem sensíveis à dor do que aqueles que viveram um dia de cada vez.
Uma possível explicação é que emoções negativas perturbam os circuitos do cérebro. Quando alguém perde a paciência, a frequência cardíaca aumenta, a pressão arterial sobe e o fluxo sanguíneo para os músculos é aumentado. O processo deixa o corpo pronto para lutar ou fugir.
Ao mesmo tempo, os níveis de glicose sobem para dar aos músculos a energia necessária para a ação e as glândulas supra-renais bombeiam para fora mais adrenalina hormonal. As pupilas ficam dilatadas e os pulmões se expandem para comportar mais oxigênio.
O perigo maior é para as pessoas que guardam os sentimentos de raiva em vez de liberá-los. Uma pesquisa na Suécia demonstrou que este grupo tem o dobro do risco de um ataque cardíaco, em comparação com as pessoas que descarregam o estresse.

Excesso de felicidade pode fazer mal, diz estudo

De acordo com estudo, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido. Foto: Getty Images
 De acordo com estudo, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido


Quanto mais feliz você estiver, melhor, certo? Nem sempre. Um estudo publicado no jornal The Washington Post mostra que felicidade em excesso pode deixá-lo infeliz. Além disso, acredite, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido.
Não há como negar que, além de prazerosa, a felicidade nos protege de acidente vascular cerebral e de resfriados, aumenta nosssa resistência à dor e prolonga nossas vidas. No entanto, June Gruber, professora de psicologia na Universidade de Yale que estuda a felicidade, explixa que é importante experimentar estados de espírito positivos com moderação.
"Os níveis muito elevados de sentimentos positivos geram consumo de álcool e drogas, compulsão alimentar e pode nos levar a negligenciar as ameaças", afirma Gruber.
Carreira
De acordo com o psicólogo Edward Diener, famoso por sua pesquisa da felicidade, pessoas que não experimentam muita tristeza ou ansiedade raramente são insatisfeitas com seus empregos e, pos isso, não se sentem pressionadas para estudar mais ou mudar de carreira.

Diener analisou mais de 16 mil pessoas em todo o mundo e descobriu que aqueles que no início de suas vidas mostram maior grau de felicidade, apresentam menor rendimento do que aqueles que se sentiam tristes quando jovens.
Segundo o estudo, emoções negativas melhoram nosso jeito de lidar com o mundo. A raiva nos prepara para lutar, o medo nos ajuda a fugir e a tristeza nos deixa atentos aos detalhes e faz com que a gente pense de maneira sistemática.
Julgando sem analisar
Em outra pesquisa publicada na edição de dezembro de 2011 do European Journal of Social Psychology, Joe Forgas, professor de psicologia da Universidade de New South Wales, na Austrália, pediu para que os alunos lessem um ensaio filosófico de "Robin Taylor" e descobrissem quem era o autor. Alguns dos alunos receberam uma foto de um homem de meia idade com barba e outros de uma jovem mulher com uma camiseta.

Ainda que os ensaios fossem idênticos, os alunos mais felizes julgaram o trabalho do homem mais competente do que da mulher. Já os mais tristes, disseram que tanto o homem quanto a mulher poderiam ter escrito o texto.
Insatisfação
Criar expectativa pode gerar insatisfação. De acordo com uma pesquisa de Jonathan Schooler, professor de psicologia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, 83% de 475 pessoas entrevistadasficaram decepcionados com suas celebrações de Ano Novo de 2000.

Isso porque, as pessoas que planejaram a festa e criaram expectativa com os preparativos, se decepcionaram com o resultado. "É preciso ter um equilíbrio com as experiências. Há diferenças entre saborear um bom copo de vinho e ficar excessivamente preocupado se está se divertindo ou não", diz Schooler.
Segundo a psicóloga Iris Mauss, se alguém procura a felicidade o tempo todo, provavelmente vai acabar se desapontando.

Alho industrializado perde propriedades terapêuticas

Propriedades picadas
O sabor e as propriedades terapêuticas do alho são reverenciados desde a antiguidade, mas seu forte odor característico - ao qual já foi atribuído até o poder de espantar vampiros - faz com que muitas pessoas evitem manipular a hortaliça.
Como alternativa, existem diversas versões de alho prontas para o consumo.
Mas, segundo pesquisa feita na Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), o alimento perde praticamente todas as suas propriedades funcionais dependendo do tipo de processamento ao qual é submetido.
Preparados de alho
A agrônoma Patrícia Prati comparou três processos de industrialização do alho: picado e frito, fatiado e frito e em forma de pasta.
Os produtos foram embalados em potes plásticos de 200 gramas. À versão em pasta foram adicionados 2% de ácido cítrico e 0,1% de sorbato de potássio como conservantes.
O valor nutricional de todos os produtos foi avaliado logo após o processamento e a cada 45 dias durante um período de seis meses.
"O principal objetivo era verificar qual método preserva melhor a alicina, substância que confere ao alho suas propriedades funcionais", contou Patrícia.
Alicina
Segundo a literatura científica, a ação antimicrobiana da alicina ajuda na prevenção do câncer de estômago causado pela bactéria Heliobacter pylori.
A substância atua também na prevenção de doenças cardiovasculares por tornar os vasos sanguíneos mais flexíveis e dificultar a formação de placas ateroscleróticas.
"Logo após o processamento, a pasta de alho apresentou uma perda pequena de alicina: 9,5%. Ao fim dos seis meses, o teor havia diminuído mais 20%. A perda total, portanto, foi menor que 30%, o que é relativamente pouco", disse Patrícia.
Já as formas fritas perderam logo no início mais de 90% da alicina existente no alho cru. "Na análise feita após os 45 primeiros dias, a substância já era praticamente inexistente", disse a cientista.
Os teores de vitamina C também foram avaliados na pasta de alho e, embora tenham apresentado estabilidade durante o período de estocagem, foram considerados baixos desde o início. "Nem avaliamos esse nutriente nos produtos fritos, pois já sabíamos que não ia sobrar nada após o processamento", disse Patrícia.
As análises também mostraram que os produtos fritos sofreram oxidação ao longo do tempo de armazenamento, o que foi evidenciado pelo aumento do índice de peróxidos, mas ficaram dentro dos parâmetros exigidos pela legislação. O mesmo ocorreu com a análise microbiológica, que avalia a contaminação por fungos e bactérias.
Alho chinês e argentino
Outro objetivo do estudo foi comparar a aptidão para industrialização de quatro variedades de alho. Três delas eram nacionais - Assai, Gigante de Curitibanos e Santa Catarina Roxo - e a quarta era importada, conhecida como Comercial Chinês.
"Praticamente todo o alho consumido no Brasil é importado da China ou da Argentina, dependendo da época do ano. As variedades nacionais ainda não estão no mercado, pois apresentam problemas pós-colheita, como viroses e pragas. Mas a APTA e a Embrapa estão trabalhando no melhoramento genético", disse Patrícia.
De acordo com a pesquisa, os quatro cultivares estudados se mostraram viáveis para industrialização. Em termos de composição nutricional, o Santa Catarina Roxo foi o que apresentou maior teor de proteínas e lipídeos.
A alicina estava presente em maior quantidade em Gigante de Curitibanos e Assai. Já os níveis de vitamina C apresentaram diferença estatística apenas em Gigante de Curitibanos.
Consumo de alho recomendado
O alho também é rico em zinco e selênio, antioxidantes envolvidos direta e indiretamente no funcionamento do sistema imunológico. Essas substâncias, contudo, não foram avaliadas na pesquisa.
O Ministério da Saúde do Canadá e a Agência Federal Alemã de Saúde recomendam a ingestão de 4 gramas diários de alho cru, ou 8 miligramas de óleo essencial de alho para ajudar no controle do colesterol e diminuir fatores de risco cardiovascular. Isso equivale ao consumo de aproximadamente um dente e meio por dia.
No Brasil não há consenso sobre qual seria a ingestão diária ideal.
"Qualquer tipo de cozimento promove certa perda das propriedades funcionais do alho, mas a fritura é a pior delas. Em vez de refogar antes, melhor colocar o tempero para cozinhar junto com a comida", disse Patrícia.

Trabalho de parto está ficando mais longo

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos avaliou mais de 140.000 partos e comparou com dados históricos e concluiu que as mães de hoje estão demorando mais para dar à luz do que as mulheres de 50 anos atrás.
Segundo os pesquisadores, o primeiro estágio do trabalho de parto (dilatação do cérvice, a porção inferior do útero, antes do início da pressão ativa para saída do bebê) aumentou em 2,6 horas para mães de primeira viagem, e em 2 horas para mulheres que já tiveram filhos, em partos normais.
Os especialistas não conseguiram explicar os motivos da maior duração do trabalho de parto, mas acreditam que isso acontece por causa da pratica médica dentro da ala de parto. Outros dados apontados pela pesquisa são:
  • A gravidez dura menos tempo: as crianças hoje nascem cinco dias antes do que as de 1960.
  • Tanto as mães e os bebês terem índice de massa corporal maior.
  • Mais da metade das mães hoje recebem esses anestésicos, contra apenas 4% das mães que davam à luz nos anos 1960;
  • Hoje os médicos também usam mais um hormônio chamado oxitocina, 31%, agora contra 12% em 1960.
  • As mulheres estão engravidando em média quatro anos mais velhas do que suas mães engravidaram.
 
As mães de hoje estão demorando mais para dar à luz do que as mulheres de 50 anos atrás.
A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, analisou 140.000 partos e comparou as informações sobre a duração do trabalho de parto com dados históricos.
Embora não tenham identificado todos os fatores que possam explicar essa maior duração do trabalho de parto, os cientistas concluíram que a maior explicação pode estar na prática médica dentro da sala de parto.
Partos mais demorados
Os dados mostram que o primeiro estágio do trabalho de parto aumentou 2,6 horas para as mães de primeiro parto.
Para as mães que já tiveram filhos anteriormente por parto normal, esse tempo aumentou em 2 horas.
O primeiro estágio do parto é marcado pela dilatação do cérvice, a porção inferior do útero, antes do início da pressão ativa para saída do bebê.
Diminuição do tempo de gestação
Por outro lado, o tempo total de gravidez diminuiu.
As crianças agora têm nascido, em média, cinco dias antes do que as crianças que nasceram na década de 1960 - praticamente uma semana a menos no tempo de gestação.
Tanto as mães quanto os bebês também agora pesam mais na hora do parto do que há 50 anos - as mães apresentam uma média de índice de massa corporal de 24,9, contra 23 em 1960.
Outro aumento está na idade das mães, em média quatro anos mais velhas do que suas próprias mães, o que apenas parcialmente explica o aumento na duração do trabalho de parto.
"Mulheres mais velhas tendem a demorar mais para dar à luz do que mães mais jovens," disse Katherine Laughon, coordenadora do estudo. "Mas quando levamos a idade maternal em conta, isso não explica completamente a diferença na duração do trabalho de parto."
Anestésicos e hormônio no parto
A principal modificação que os cientistas encontraram na prática médica foi o aumento no uso da anestesia epidural e a injeção de anestésicos no fluido espinhal, para diminuição da dor do parto.
Mais da metade das mães hoje recebem esses anestésicos, contra apenas 4% das mães que davam à luz nos anos 1960.
Hoje os médicos também usam mais um hormônio chamado oxitocina - 31% agora contra 12% em 1960.
A oxitocina é dada para acelerar o parto, comumente quando as contrações parecem ter diminuído.
"Sem [a oxitocina], a duração do parto teria sido ainda maior," disse a pesquisadora.
Esses dois dados - o aumento no uso dos anestésicos e no uso do hormônio - foram os únicos que se correlacionaram com o aumento na duração do trabalho de parto.

Estresse faz inflamações ficarem fora de controle

Analisando dados de dois estudos com seres humanos, uma equipe de cientistas flagrou um mecanismo que faz com que o estresse aumente o risco de doenças ao afetar a capacidade do organismo de controlar as inflamações.
"O estresse psicológico crônico está associado a um risco maior de depressão, doença cardiovascular, diabete, doenças autoimunes, infecções respiratórias e pior cicatrização de feridas", lembram os autores do estudo, liderados por Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA).
Havia a hipótese de que o estresse agiria diretamente por meio do aumento do hormônio cortisol no sangue.
O organismo libera esse hormônio em resposta a uma situação estressante. O cortisol aumenta a pressão arterial e o açúcar no sangue, proporcionando mais energia. Mas, a longo prazo, o excesso pode causar problemas.
"A ideia de que o estresse age por meio dos efeitos diretos do cortisol está se tornando menos provável. O que pode ser mais significativo é como os tecidos respondem ao cortisol, e não os níveis do hormônio em si", escreveram Cohen e colegas na revista científica americana "PNAS".



INFLAMAÇÃO SEM FREIO
Eles propõem um modelo que explicaria o maior risco de doença por meio da diminuição da sensibilidade das células de defesa do corpo aos hormônios que normalmente agem para colocar um freio na resposta inflamatória. Essa diminuição é conhecida pela sigla em inglês GCR.
Os dois experimentos envolveram dois grupos de adultos com, respectivamente, 276 (125 homens, 151 mulheres, idade média de 29 anos) e 82 (39 homens, 43 mulheres, idade média de 37 anos) voluntários em boa saúde. Muitos, porém, tinham passado por "eventos de vida estressantes" ao longo do ano anterior.
"Esse é um critério padronizado que se mostrou capaz de ajudar a prever doenças no passado. Os eventos variam muito, mas podem ser coisas como ter problemas recorrentes com um cônjuge, problemas recorrentes no trabalho, a perda por morte de um amigo próximo ou membro da família, ter sido preso etc.", disse Cohen à Folha.
Os voluntários receberam pelo nariz soluções contendo vírus do resfriado comum (rinovírus) e depois ficaram de quarentena. Eles foram acompanhados durante cinco dias para avaliação do seu estado de saúde e presença de sintomas de resfriado, com lavagens nasais para verificar a presença do vírus.
Os resultados do primeiro estudo indicaram que as células de defesa, do sistema imunológico, eram menos sensíveis aos hormônios que encerram a resposta inflamatória nas pessoas estressadas do que em outros indivíduos igualmente saudáveis, mas que não passaram por estresse no ano anterior.
SENSÍVEL
O segundo estudo foi feito para checar a produção de substâncias capazes de promover a inflamação, as citocinas. E descobriu que, quanto mais a pessoa tinha GCR, ou seja, menor sensibilidade do sistema de defesa, maior foi a produção de citocinas pelo organismo.
Os resultados dos dois estudos, afirmam os autores, indicam como o estresse afeta a regulação da inflamação pelo organismo. "Como a inflamação desempenha um papel importante na iniciação e progressão de uma ampla gama de doenças, esse modelo pode ter amplas implicações para a compreensão do papel do estresse na saúde", concluíram os sete autores do estudo.

Sessões curtas e intensas de exercícios físicos são melhores para a saúde

Sessões intensas e curtas de atividades físicas podem ser melhores para a saúde do que exercícios moderados e de maior duração.
Exercícios vigorosos (como a corrida e pular corda) queimam duas vezes mais calorias por minuto do que exercícios moderados (caminhadas ou ciclismo de lazer).
De acordo com uma nova pesquisa, pessoas que praticam exercícios vigorosos reduzem o seu risco de desenvolverem síndrome metabólica em dois terços, quando comparadas com indivíduos que não praticam exercícios vigorosos. Essa afirmação foi verdadeira mesmo quando a quantidade de calorias gastas durante a atividade foi a mesma.
A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco. Essa condição provoca o excesso de gordura abdominal, dificuldade no controle de açúcar no sangue, pressão alta e baixos níveis de bom colesterol. Ela traz também maiores riscos de doenças do coração, derrame e diabetes.
Assim, frente a esses resultados, os pesquisadores afirmam que a prática vigorosa de exercícios deveria ser encorajada como parte das políticas públicas de saúde, juntamente a outras diretrizes relacionadas à atividade esportiva.
A prática de atividades físicas é extremamente importante para a manutenção da saúde, mas todo exercício deve ser discutido com um médico e acompanhado por um profissional.
A pesquisa foi publicada no periódico International Journal of Epidemiology.

Bancos, compras e empregos lideram uso da Internet

Serviços bancários e financeiros, compras e procurar emprego são os principais usos da Internet em todo o mundo, de acordo com uma nova pesquisa internacional, divulgada nesta terça-feira.
Quase 60 por cento das pessoas entrevistadas, em 24 países, usaram a Web para verificar suas contas bancárias e outros ativos financeiros nos últimos 90 dias, o que faz dessa atividade o uso mais popular da Internet.
As compras não ficaram muito atrás, com 48 por cento, segundo a pesquisa conduzida pela Ipsos para a Reuters, e 41 por cento dos entrevistados recorreram à Internet para procurar emprego.
"É fácil. Você pode fazê-lo a qualquer momento do dia, e a maior parte das transações são gratuitas", disse Keren Gottfried, gerente de pesquisa da Ipsos Global Public Affairs, sobre os serviços bancários online.
Os suecos são os maiores usuários de bancos online, com quase 90 por cento dos adultos recorrendo a esse tipo de serviço, mas a popularidade dos bancos na Internet também é elevada na França, Canadá, Austrália, Polônia, África do Sul e Bélgica, países nos quais cerca de 75 por cento dos habitantes usam bancos online.
Já no que tange às compras pela Web, alemães e britânicos lideram. Nos últimos três meses, 74 por cento dos entrevistados nos dois países compraram alguma coisa online, seguidos por 68 por cento dos suecos, 65 por cento dos norte-americanos e 62 por cento dos sul-coreanos.
"É revelador que os quatro líderes sejam todos países ocidentais desenvolvidos", disse Gottfried. "Afinal, faz menos de 10 anos que essa tecnologia existe."
Cerca de metade dos entrevistados em todo o mundo já comprou alguma coisa online, e proporção ainda maior, 61 por cento, recorreu à Web em busca de informações sobre produtos que estão pensando em comprar.
As compras online exibiam sua menor popularidade na Arábia Saudita, México, Hungria e Rússia, onde 28 por cento ou menos dos entrevistados fizeram compras pela Internet.
Outra indicação de como as coisas mudaram ante a época em que as pessoas procuravam empregos por meio de classificados de jornal: 41 por cento dos pesquisados disseram ter procurado emprego na Internet.
Os poloneses lideram nessa categoria, com 61 por cento, seguidos pelos húngaros, sul-africanos e mexicanos. No entanto, apenas 17 por cento dos japoneses e 25 por cento dos franceses e sul-coreanos usaram a Web para procurar emprego.
A Ipsos entrevistou 19.216 adultos na África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, Reino Unido, Suécia e Turquia.

Mulheres que andam muito de bicicleta podem ter problemas sexuais

Colocar o peso na parte da frente do assento coloca pressão na região

O assento da bicicleta pode não só causar disfunção erétil ao homem, mas como pode também atrapalhar a saúde sexual da mulher, segundo um novo estudo do Jornal da Medicina Sexual.

Um tipo de dormência ou sensação ruim costuma ser sentida pelas mulheres que ficam tempo demais na bicicleta - isso porque o assento é desenhado de uma forma que o peso do corpo fica na ponta dianteira do banco, segundo o jornal New York Times.


E é exatamente aí que fica a área genital. Um estudo da Universidade de Yale, com 48 mulheres, analisou todo o procedimento e viu que quanto mais a mulher se inclina para frente, pior é.


Segundo o doutor Steven M. Schrader, ouvido pelo jornal americano, a melhor maneira de evitar o problema (ou ao menos reduzí-lo) é usar banquinho sem aquela ponta na frente. "Se você não colocar peso ali, não há pressão", disse.
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