quarta-feira, 30 de março de 2011

Dormir bem e ser menos estressado ajudam a combater obesidade

Pesquisa diz que ficar na frente da TV ou do computador não afeta perda de peso

Se você precisa perder peso, tente começar essa tarefa reduzindo seu estresse e dormindo bem. Essa é a receita de médicos do Centro Nacional de Saúde, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores avaliaram 500 pessoas para descobrir o impacto do sono, estresse, depressão e do hábito de ver TV e usar computador sobre a perda de peso. Todos os voluntários estavam tentando perder ao menos 5 kg.
Os resultados mostraram que as pessoas com mais chances de atingir o objetivo eram os menos estressados e os que dormiam entre seis e oito horas por noite. O estudo foi publicado no periódico científico International Journal of Obesity.
O médico Charles Elder, um dos autores do estudo, explica a receita para a perda de peso.
- Algumas pessoas devem simplesmente cortar seus compromissos e ir para a cama mais cedo. Já outros devem fazer exercícios que reduzam o estresse e ajudem a dormir. Para alguns, técnicas como a meditação podem ajudar.
O estudo
Os participantes foram convidados a perder 5 kg em seis meses. Nesse período, eles passaram por encontros semanais, em que recebiam dicas de alimentação e exercícios. Os voluntários também responderam a questionários sobre insônia, estresse, depressão e o uso de TV e computador.
Os resultados mostraram que o sono e o estresse tinham influência sobre a perda de peso, enquanto a depressão e o tempo na frente da TV ou do computador não tinham.
Apesar dos resultados, os autores ressaltaram que a descoberta não se aplica a qualquer pessoa que esteja tentando perder peso. Segundo os cientistas, os voluntários estavam bastante motivados e 90% deles tinham concluído algum curso de graduação.

Mulheres abusadas na infância correm mais risco de ter filhos abaixo do peso

Maus-tratos levam ao abuso de álcool e drogas, que prejudicam a formação do feto

 Mulheres que sofreram abusos sexuais e físicos na infância correm mais risco de dar à luz a bebês com baixo peso, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Isso porque as situações de violência as levam ao uso de bebidas alcoólicas e drogas com mais frequência, hábito que, geralmente, é carregado durante a gravidez.
O uso de drogas contribui para o baixo peso, pois podem acarretar problemas de saúde ao bebê e mesmo estar ligado aos episódios de mortalidade infantil, segundo a autora da pesquisa Amelia Gavin.
- Nossos resultados sugerem que a posição econômica de uma mãe e sua experiência de maus-tratos durante a infância têm implicações para os filhos nascidos anos depois.
Gavin e uma equipe de pesquisadores examinaram dados de 136 mães integrantes de um projeto de desenvolvimento social desde a infância, em Seattle. O projeto, iniciado em 1981, procura formas de melhorar o desenvolvimento e reduzir o uso de drogas, delinquência e comportamentos sexuais de risco entre adolescentes e adultos jovens.

Ao analisar as mães que tiveram filhos após os 18 anos, Gavin identificou que foram abusadas emocionalmente, fisicamente e sexualmente, antes dos 10 anos, o peso de seus filhos ao nascer era mais baixo do que o da média. Ela também considerou os efeitos da pobreza na infância e o uso de substâncias - incluindo o consumo excessivo de álcool, cigarros, e maconha, além de outras drogas - durante o ensino médio e da gravidez.


A pesquisadora descobriu ainda que as que sofreram maus-tratos durante a infância usavam mais drogas durante o período escolar. E, ainda, as mulheres que abusaram de drogas durante o ensino médio eram mais propensas a fumar e beber álcool durante a gravidez.


- Agora, os resultados desse estudo mostram que as mulheres maltratadas na infância são mais propensas ao uso de substâncias durante a gravidez, o que aumenta o risco de dar à luz bebês de baixo peso.
Os bebês com baixo peso ao nascer, que sobrevivem ao primeiro ano, são mais propensos a desenvolver obesidade, diabetes e outros riscos de saúde ao longo da vida. A taxa desses nascimentos aumentou desde meados da década de 1980 ainda que o pré-natal tenha melhorado.

- O que importa, na maioria dos casos, para o bebê ter um peso saudável ao nascer, é o estado de saúde da mãe durante a gravidez.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hormônio do sono pode reduzir sintomas da demência, diz estudo

Um novo estudo, conduzido por médicos da Escócia, quer descobrir se uma droga associada ao sono pode melhorar a qualidade de vida das pessoas com demência.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta segunda-feira.
A empresa de pesquisa médica CPS Research, em Glasgow, está conduzindo um ensaio clínico utilizando um medicamento contendo melatonina, um hormônio que induz ao sono. Os pesquisadores esperam que a substância reduza sintomas associados à demência.
A equipe do projeto "Melatonin in Alzheimer's Disease", pioneiro no mundo, espera recrutar 50 pacientes para o estudo, durante um período de seis meses.
Qualquer paciente diagnosticado com Alzheimer, que esteja em tratamento, pode ser elegível para participar do estudo.
A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições que afetam o cérebro também podem causar o problema.
Segundo Gordon Crawford, do CPS Research, "a demência é uma condição degenerativa, que afeta a vida de famílias e amigos dos pacientes. Ao reduzir os sintomas da doença, espera-se que tanto os pacientes quanto seus acompanhantes possam desfrutar de uma qualidade de vida melhor".
"Na nossa base para o projeto, investigamos uma versão de liberação lenta do composto natural melatonina. Nossos resultados sugerem que os participantes funcionavam melhor durante o dia --possivelmente por causa de um padrão de qualidade do sono melhor."
"A melatonina não é utilizada no tratamento da demência, mas é registrada na Europa e no Reino Unido para uso em pacientes idosos com dificuldades para dormir. Já foi provado que o hormônio é seguro e isento de efeitos colaterais. Estamos investigando se o uso como um tratamento adicional da demência pode transformar a vida dos pacientes e seus cuidadores."
"Com a ajuda de voluntários da Escócia, nosso objetivo é determinar se a adição de melatonina aos tratamentos atuais pode proporcionar um grande avanço no tratamento da demência."
Para Alan Wade, do CPS Research, "o que sabemos é que os pacientes com Alzheimer não produzem melatonina como pessoas saudáveis. O estudo vai descobrir como a adição de melatonina os afeta."
A droga utilizada no estudo é chamada Circadin. 

Crianças com epilepsia apresentam mais sintomas psiquiátricos

Pesquisa realizada com crianças norueguesas mostra que aquelas com epilepsia são mais propensas a apresentar sintomas psiquiátricos do que aquelas que não sofrem do problema. Os resultados apontam que entre as meninas problemas emocionais eram mais comuns, enquanto entre os meninos a hiperatividade, déficit de atenção e conflitos no relacionamento com colegas apareciam com mais freqüência.
Estudos anteriores já mostraram que crianças com epilepsia têm maior risco de desenvolver problemas comportamentais e distúrbios psiquiátricos, como ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção (TDAH).
A partir de dados do Norwegian Health Services Research Centre, os pesquisadores analisaram crianças com idade entre 8 e 13 anos. Baseando nas respostas do Questionário de Capacidade e Dificuldade (QCD) respondido pelos pais e classificados como normal, limítrofe ou anormal, os cientistas identificaram 111 crianças com epilepsia. Esse grupo apresentou 38% de problemas mentais, contra 17% das crianças não acometidas pela epilepsia. Os meninos apresentaram um maior risco de sintomas psiquiátricos do que as meninas, tanto no grupo com a doença quanto no grupo saudável.
Os resultados mostraram que as 33% crianças com epilepsia com idade entre 8 e 9 anos apresentavam pontuação anormal no QCD, contra 17% no grupo das crianças saudáveis da mesma idade, pontuação que sobe para 41% contra 16% no grupo de 10 a 13 anos. A análise também mostrou um aumento do risco de problemas psiquiátricos para meninas com epilepsia na faixa etária de 10 a 13 anos.
Segundo Dr. Kristin Alfstad do Centro Nacional de Epilepsia do Hospital da Universidade de Oslo, na Noruega, e autor do estudo, diversos fatores contribuem para o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos. “A identificação de grupos de alto risco pode ajudar os médicos que podem implementar intervenções que impeçam mais graves problemas psiquiátricos", diz.

Omega-3 pode prevenir doenças relacionadas à obesidade, indica estudo

Esquimós consomem 20 vezes mais omega-3 do que pessoas que não vivem na mesma região. Os esquimós têm a mesma propensão à obesidade que outros povos, mas têm uma alimentação tradicional que inclui peixes gordurosos (sardinha, salmão). Essa diferença de dietas permitiu que uma equipe de pesquisadores verificasse se o omega-3 pode interferir na relação entre a obesidade e riscos de doenças.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de 330 pessoas que viviam no sudeste do Alaska. 70% desses participantes eram obesos. Eles deram informações quanto à sua dieta, atividades físicas, altura, peso, pressão sanguínea, etc.
Os pesquisadores estavam estudando a presença dos ácidos docosahexaenóico (DHA) e eicosapentaenóico (EPA), encontrados em peixes gordurosos. Os participantes obesos que tinham níveis baixos desses ácidos, o excesso de peso havia causado um aumento no nível de triglicérides no sangue e da proteína C-reativa (PCR), que mede o nível de inflamação do corpo. Altos níveis dessas substâncias aumentam os riscos de a pessoa desenvolver diabetes e doenças cardíacas. Porém, esquimós obesos que consumiam muito omega-3 mostraram níveis de triglicérides e de PCR semelhantes ao de pessoas de peso adequado.
“Enquanto a genética, estilo de vida e fatores de dieta podem ser a razão dessa diferença, é razoável perguntar, baseando-se nas nossas descobertas, se a prevalência mais baixa de diabetes nessa população pode ser atribuída, pelo menos em parte, ao seu alto consumo de peixes ricos em omega-3”, diz Zeina Makhoul, autora principal do estudo.
Makhoul afirma que mais experimentos devem ser feitos para confirmar as capacidades preventivas do omega-3, mas encoraja o seu consumo, lembrando que é preciso tomar cuidado com suplementos: “Existem boas razões para aumentar o consumo de peixes gordurosos, como a bem estabelecida associação do consumo de peixe com riscos reduzidos de doenças cardíacas. Mas nós aprendemos com muitos outros estudos que a suplementação nutricional em doses muito altas é mais prejudicial do que benéfico”. 

Mulheres obesas e magras correm o mesmo risco de sofrerem fraturas na pós-menopausa

Um estudo apresentado no European Congress on Osteoporosis  e Osteoarthritis (Congresso Europeu de Osteoporose e Osteoartrite) comparou fraturas em mulheres obesas e não obesas na pós-menopausa.
 A pesquisa mostrou que 23% das mulheres obesas já haviam sofrido fraturas após os 45 anos, sendo que 24% das mulheres não obesas passaram pela mesma situação. As obesas tinham maiores riscos que fraturarem o úmero (osso do braço acima do cotovelo), o tornozelo e a tíbia e fíbula (ossos da perna abaixo do joelho). Já as mulheres magras correm menos riscos de fraturarem o punho, quadril e pelve.
 A conclusão é que mulheres obesas e magras no período pós-menopausa correm praticamente os mesmos riscos de sofrerem fraturas, apesar de os locais machucados serem diferentes nos dois grupos.

Risos e música podem abaixar a pressão sanguínea

Pesquisadores japoneses realizaram experimentos em que usaram música e risadas para tentar diminuir a pressão sanguínea dos participantes. 79 pessoas foram divididas aleatoriamente em três grupos: 32 foram para um grupo de música, 30 para um grupo de risada e 17 serviram de grupo controle, não participando de nenhuma atividade.
 As pessoas do grupo de música cantaram, se alongaram enquanto ouviam música e foram encorajados a repetir as mesmas atitudes em casa, enquanto o grupo das risadas assistiu a um programa de comédia e praticou um tipo de ioga que mescla exercícios com o riso. A pressão sanguínea dos participantes foi medida antes e depois das atividades. Após três meses, os resultados mostraram que no grupo de música a pressão sanguínea dos participantes diminuiu em 6mmHg, e no grupo de risadas esse número foi de 5mmHg. O grupo controle não mostrou mudanças.
 Os cientistas ainda não sabem se os resultados serão duradouros, mas sugerem que apesar de precisarem pesquisar mais sobre o tema, a música e o riso podem ser uma forma de combater a pressão alta.

Síndrome do camaleão esconde crise de autoestima

Medo de rejeição e insegurança incomodam quem vive mudando o visual 

A cada semana, uma nova cor de cabelo. Por mês, mais da metade do salário fica no salão de beleza (onde novos cortes e tratamentos são experimentados, e descartados, sem nenhuma cerimônia). O vai-e-vem na aparência, no entanto, revela mais do que preocupações com a vaidade: pode ser sinal de insegurança e dificuldade de ser aceito pelos outros.

"As pessoas que não toleram a própria aparência sofrem com crises de autoestima. Mas mudanças constantes no visual são uma tentativa de reverter esse quadro", afirma o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida. O problema, no entanto, não é estético. Trata-se de um mal-estar interno, que não vai ser resolvido com a tesoura ou com pinceladas de descolorante. "Estamos falando de uma inadequação, típica de pessoas que não sabem valorizar a própria opinião e vivem continuamente em conflito, temendo a reprovação alheia", afirma Chris Allmeida.

Mudando demais o visual
Antes que você entre em crise, calma: é normal sentir vontade mudar a aparência e ficar feliz quando sai de casa com o cabelo novo ou compra uma peça de roupa especial. O problema não está nas simples mudanças do dia a dia, mas sim em jamais ficar satisfeito com as transformações, como se elas não fossem suficientes. O psicoterapeuta lembra que, para diferenciar um caso grave de um acesso de vaidade, é só refletir sobre a motivação que gera a mudança. "Não há nada de errado em querer parecer mais bonito. Mas se você nunca está confortável com o que vê no espelho, por mais que invista na estética, é hora de procurar ajuda de um psicólogo', afirma.

A falsa feia Viver escondida atrás de roupas largas, deixar os cabelos super bagunçados ou nunca se preocupar com o figurino também é uma característica de pessoas que não aceitam a própria imagem. Esse seria apenas um sintoma diferente do mesmo problema de aceitação enfrentado pelas pessoas que gastam o que podem(e o que não podem) com a estética. 

De acordo com o especialista, a autoestima é a principal afetada nesses casos. "Não cuidar da própria aparência é como desistir da própria imagem. As pessoas que agem dessa maneira não acreditam que podem ser atraentes e, por isso, abandonam os cuidados pessoais",diz. O desleixo com o corpo, segundo o especialista, é só um dos sinais da fala de amor próprio e da dificuldade em assumir a aparência, o que, a longo prazo, pode se transformar num quadro depressivo , explica.

Preocupação feminina
Apesar de afetar homens e mulheres, o dilema de aceitação ainda afeta mais o público feminino. "Elas se comparam mais umas às outras e, por isso, apresentam um nível maior de insatisfação. Para muitas, a mulher perfeita sempre vai ser a outra, alimentando um ciclo de queixas e insatisfação que nunca termina", afirma Chris. No limite, até um médico deve ser procurado (para lidar com os excessos que dão origem à anorexia e outros distúrbios de imagem). Há casos de pessoas que chegam a se privar da vida social por problemas de baixa autoestima.

"Quando a imagem que a pessoa tem de si mesma é negativa e ela não se julga mais atraente ou interessante, a reclusão surge. O paciente tem vergonha de se expor em público, por sentir que é inadequado. Contra isso, não mudança estética que resolva e a orientação de um psicólogo é necessária", afirma Chris Allmeida. "O trabalho vai ajudar no resgate da autoestima e também trabalhar os sentimentos de confiança e aceitação, sem tanta dependência da aprovação externa".


Mais de 60% dos pais que trabalham estão cansados demais para sexo

 . Foto: Getty Images
Os casais abdicam da vida sexual principalmente na fase em que as crianças ainda não vão para a escola

Conciliar a vida profissional e pessoal, principalmente quando se tem filhos, não é uma tarefa fácil. De acordo com pesquisa realizada nos Estados Unidos, a maior parte de quem vive essa rotina está cansada demais para o sexo.
O levantamento online, realizado pelo site Care.com, contou com a opinião de 600 famílias. Descobriu que mais de 60% dos pais e mães que trabalham têm diminuição da libido devido às muitas horas no escritório.
Segundo o jornal Daily Mail, 25% dos entrevistados chegariam a trocar o emprego atual por um que rendesse menos dinheiro, se ele trouxesse mais flexibilidade em suas vidas. O estudo ainda constatou que os pais se encontram mais estressados nos anos em que as crianças ainda não frequentam a escola.

Conheça a relação entre sexo e a saúde do coração

Atividade sexual diminui o estresse que pode agravar doenças coronárias 

Durante a relação sexual, assim como na prática de um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial. Entretanto, a relação de amizade entre sexo e coração é muito mais profunda do que se pode imaginar: a falta de libido pode estar associada à alguma doença crônica perigosa.

Pessoas com doença vascular difusa, ou cardiocirculatória, podem apresentar disfunção erétil, além de outros transtornos ateroscleróticos. Para alguns pesquisadores, homens com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidam melhor da saúde. Por outro lado, uma vida sexual pouco ativa pode sinalizar a fase inicial de problemas físicos, em especial os ligados ao sistema cardiovascular, como infartos, derrames e pressão alta. A capacidade de ter relações sexuais pode ser um marcador para a saúde em geral. 
Conheça a relação entre sexo e a saúde do coração - Foto: Getty Images
Um estudo publicado no American Journal of Cardiology sugeriu que homens que fazem sexo em média uma vez ao mês têm o dobro dos problemas de saúde dos homens que fazem sexo duas ou mais vezes na semana, independente da idade.

Estudos anteriores já demonstraram que uma vida sexual pouco ativa pode indicar doenças silenciosas como a diabetes. A pesquisa, parte do Massachusetts Male Aging Study (estudo do envelhecimento masculino de Massachusetts), foi feita com 1.165 homens com idade média de 50 anos, sem histórico de doenças no coração acompanhados por 16 anos.  
Por mais que sejam apresentados indícios, segundo o cardiologista do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, Bruno Caramelli, não existe consenso de que o sexo seja fator protetor ou agravador da saúde do coração.

Entretanto, não há dúvidas de que, quando consentida ou proveniente de relacionamentos íntimos, a atividade sexual diminui o nível de ansiedade do corpo, o que ajuda a reduzir estresse fator agravante de doenças coronárias. 

Veja como o ciclo menstrual e o período fértil interferem na sua vida

Atitudes simples minimizam os sintomas causados pelas alterações hormonais 

A mulher vivencia todos os meses uma alteração hormonal que se reflete nas diversas fases do seu ciclo menstrual. Mas todas essas mudanças não acontecem sem provocar efeitos no organismo que nem sempre são muito agradáveis.

Conforme explica a ginecologista colaboradora do Grupo de Endometriose do Hospital das Clínicas da USP, Paula Zulian Fagundes, o ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação. Nesta fase inicial, ocorre uma produção exclusiva de estrogênio pelo ovário. Depois, por volta do 14º dia antes do início da próxima menstruação, acontece a ovulação propriamente dita. "No segundo período, tem início a fase de produção de progesterona, conhecida também como fase lútea", afirma.  
Veja como o ciclo menstrual e o período fértil interferem na sua vida - Foto: Getty Images
Mas não são apenas esses hormônios que fazem parte do ciclo menstrual. Fagundes esclarece que todo o processo tem início de fato no hipotálamo, região do cérebro humano de onde é secretado o hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). Esse hormônio, por sua vez, estimula a hipófise, glândula que libera o FSH, hormônio folículo-estimulante e o LH, hormônio luteinizante, que agem proporcionando um meio adequado ao desenvolvimento dos óvulos e iniciação do mecanismo de ovulação.

Neste processo entra também a produção de testosterona, mais um hormônio que é liberado pelos ovários quando estimulados pelo LH. Ele é responsável, entre outras coisas, pelo aumento do desejo sexual.

De fato, este é mesmo um mecanismo complexo que só o organismo feminino tem. E isso provoca alguns sintomas. A especialista afirma que, principalmente na segunda fase do ciclo, as alterações hormonais podem levar a alguns incômodos como edema (inchaço), dores articulares, dores musculares, dor nas mamas, desconforto abdominal com alteração do hábito intestinal, cefaleia, palpitações, tonturas e aumento da oleosidade da pele e cabelo, com maior predisposição à acne e à seborreia. 
Veja como o ciclo menstrual e o período fértil interferem na sua vida - Foto: Getty Images
"A variação hormonal na mulher também pode levar a uma alteração na produção de neurotransmissores, como a serotonina. Isso está ligado a alguns distúrbios emocionais que ocorrem com mais frequência na segunda fase do ciclo. Caracterizam-se por fadiga e alterações do sono (dificuldade para dormir), irritabilidade, tensão, dificuldade de concentração e problemas de memória, acessos de raiva, choro fácil, mudanças no apetite com ânsia por comida e hipersensibilidade aos estímulos. Além disso pode haver queda da libido", descreve.

É a famosa TPM, tensão pré-menstrual, cujos efeitos podem ser mais leves ou bastante intensos, variando muito de mulher para mulher. Fagundes alerta que se as alterações não forem tão importantes a ponto de necessitarem de ajuda médica, uma mudança de estilo de vida pode ajudar. 
"É importante ter por hábito uma alimentação balanceada com bastante ingestão de líquidos, evitando álcool. Principalmente na fase mais próxima da menstruação é recomendável diminuir a ingestão de alimentos ricos em gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de cola)", ensina.

Fazer uma dieta rica em cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre) também ajuda bastante. Quanto aos exercícios físicos, a prática regular, especialmente das atividades aeróbicas por, no mínimo, 20 minutos, 3 vezes por semana, pode ser de grande ajuda na qualidade do sono e controle do estresse. 

Entenda a relação entre amor próprio e autoestima

Atitudes simples mantêm o equilíbrio e garantem o bem-estar 

Sabe quando você acorda, olha no espelho e se sente bem e feliz? Esta é, sem dúvida, uma ótima forma de começar o dia. Mas, como nem sempre você levanta com essa disposição toda, é necessário se enxergar melhor, lembrar sempre de suas qualidades e cuidar de si para melhorá-las. Aí entra o amor próprio. Não é difícil identificar que em algum momento do dia o utilizamos. Aquele banho gostoso, o cuidado com o cabelo e com a pele, a roupa bonita para vestir, etc.

Embora pareçam atitudes que fazemos para os outros, são também momentos dedicados a nós mesmos em um mundo no qual o tempo para si anda cada vez mais curto. Atitudes como essas já mostram que você se preocupa com seu bem-estar, segundo a psicóloga Doralice Lima, de São Paulo. "O amor próprio é uma peça importante no processo de aumento da autoestima", diz a profissional. 
Entenda a relação entre amor próprio e autoestima - Foto: Getty Images
Processo de construção
A autoestima não é construída só com o que pensamos sobre nós. "Costumamos muito valorizar a opinião alheia. Um elogio ou uma crítica tem um efeito muito grande, para o bem ou para o mal, na maneira como nos enxergamos", pondera a especialista. Segundo a psicóloga, este é um território minado de pequenas armadilhas, onde uma crítica num momento de fragilidade pode ser como uma bomba com um resultado devastador.

Basicamente o erro está em se basear no que os outros dizem e usar isso como bússola para seu astral, esquecendo do amor próprio. "Quem faz isso deixa de enxergar suas qualidades e passar a viver apenas em função de agradar ou não decepcionar os outros, na espera de algo equivalente ao afago que o cachorro recebe ao balançar o rabo", diz. Deixar de ser quem é para se moldar como alguém que a sociedade deseja que você seja é negar suas peculiaridades, sua possibilidade de ser único.  
Atenção aos obstáculos
Ser aceito pelo meio social é importante, afinal a rejeição também prejudica a autoestima. Como contrabalancear isso, agradar a si e aos outros? O psicólogo Viktor Frankl defende que atender apenas à expectativa alheia atrapalha e frustra a construção de uma personalidade sólida e estável. Já quem faz o oposto, ou seja, não dá a mínima para o pensamento coletivo, fazendo apenas o que acha certo, tende a se isolar e até criar um comportamento psicótico. Portanto, equilíbrio é a palavra-chave.

Doralice endossa a tese do especialista. De acordo com a psicóloga, o primeiro passo é ser cuidadoso consigo mesmo. Preparar a comida que você gosta, tomar banhos relaxantes, usar roupas confortáveis, se olhar no espelho e pensar nas qualidades que possui. "Dê uma volta no parque ou na praia e esvazie a cabeça dos problemas pelo menos por alguns instantes", recomenda a especialista. 

Arroz integral pode diminuir a obesidade infantil?


O pediatra norte-americano Alan Greene, da Universidade de Stanford (EUA) está incentivando os pais a trocarem o arroz normal pelo integral nas refeições dos filhos. Ele acredita que abolir o arroz branco pode melhorar os índices de obesidade infantil. Mas será que só isso pode resolver um problema tão grave quanto esse?
A nutricionista Sandra da Silva Maria, do Hospital CECMI (Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas), explica que o arroz integral tem mais fibras do que o arroz normal, o que dá saciedade e faz a pessoa comer menos.
Além disso possui vitaminas do complexo B, o que ajuda o metabolismo a funcionar melhor. Essa duas coisas ajudam sim a combater a obesidade, mas não são fatores determinantes.
Para que as crianças sejam saudáveis desde pequenas, Sandra indica que os pais ofereçam para elas alimentos integrais em geral e não somente o arroz, ou seja, pães e biscoitos integrais são boas opções. "É importante também evitar a ingestão de biscoitos recheados, refrigerantes e doces. Comer frutas é essencial".

Conheça a síndrome da visão do computador, que causa danos à saúde

Dores de cabeça, no pescoço e vista embaçada são sinais do problema

Em casa, na rua ou no trabalho. Praticamente em todos os lugares as pessoas ficam expostas a algum tipo de tela eletrônica. E esse costume de passar muito tempo na frente do computador, do videogame e do telefone pode levar a uma doença: a síndrome da visão do computador.

Os sintomas desse problema de saúde são dores de cabeça, dores no pescoço, vista embaçada e cansaço ocular.

De acordo com o oftalmologista Leonardo Marcolino, esses sinais estão diretamente ligadas ao uso exagerados das novas tecnologias.

- Com o tempo que as pessoas passam na frente do computador, o índice de concentração faz com que elas diminuam o piscar dos olhos. Isso faz os olhos ficarem mais secos, o que traz irritações.

sábado, 26 de março de 2011

Álcool apresenta diferentes reações entre mulheres e homens

Sexo feminino é afetado com mais intensidade e velocidade pelo álcool 

Nas últimas décadas, observamos cada vez mais a discussão sobre quais os efeitos do álcool em nosso organismo. Mas um fator importante está sendo deixado praticamente em todo o mundo: o álcool age de diferentes formas no sexo feminino e no masculino. Junto com a independência das mulheres, pode-se observar também um maior consumo de álcool nessa parcela da população. Mediante tal cenário, é imprescindível explanar que as mulheres apresentam características fisiológicas que as tornam mais susceptíveis aos efeitos do álcool do que os homens.

Mesmo levando-se em consideração as diferenças entre os gêneros com relação ao peso corporal, uma mesma quantidade de álcool afeta as mulheres mais rapidamente do que os homens. Isso ocorre porque elas possuem menor quantidade de água no organismo (o que faz com que o álcool fique mais concentrado) e menores níveis das enzimas hepáticas aldeído desidrogenase e álcool desidrogenase, responsáveis pelo metabolismo dessa substância. Sendo assim, elas tornam-se mais expostas às consequências do uso de álcool do que os homens, inclusive maior risco de desenvolver abuso ou dependência alcoólica.  

Durante a gestação
Quando falamos sobre o uso dessa substância pelas mulheres, sempre surge o questionamento sobre os efeitos do álcool durante a gestação. Por atravessar a placenta, ele pode causar efeitos deletérios no feto, incluindo hiperatividade, déficits de atenção, aprendizado e memória. Uma vez que não há estudos científicos que definam um limite "seguro" de consumo de álcool, ou seja, que não afete o bebê, a abstinência é a melhor e única recomendação para mulheres grávidas ou que estejam tentando engravidar. Elas não devem, em hipótese alguma, beber.

Independentemente do gênero, o álcool está associado a 60 tipos de doenças e lesões, incluindo prejuízos agudos, como acidentes de trânsito, e crônicos - por exemplo, doenças cardíacas, hepáticas e transtornos relacionados ao uso de álcool (abuso ou dependência). Para as mulheres, ainda vale à pena enfatizar algumas consequências do uso nocivo dessa substância: suscetibilidade de sofrer abuso sexual, sexo desprotegido e violência. Ademais, nos últimos 20 anos, também sido explorada a relação entre o consumo de álcool e o risco de desenvolver câncer de mama, motivo de grande preocupação entre as mulheres. Pesquisas científicas indicam que mesmo o consumo de 10 g de álcool por dia (aproximadamente o equivalente a 285 ml de cerveja, 120 ml de vinho, ou 30 ml de destilado) aumenta o risco de câncer de mama, sendo que, quanto maior o consumo de álcool, maior o risco.  
Por fim, considero importante mencionar algumas diferenças entre homens e mulheres acometidos pela dependência alcoólica. Elas ainda sofrem um enorme preconceito e são muito mal compreendidas na sociedade - motivo pelo qual geralmente procuram menos serviços de tratamento do que os homens. Além disso, comorbidades psiquiátricas são mais comuns em mulheres, isso significa que a dependência alcoólica ocorre concomitantemente a outro transtorno mental, como a depressão, síndrome de pânico ou transtornos alimentares. 
Considerando os dados expostos, torna-se evidente que atenção especial deve ser direcionada às diferenças entre os gêneros com relação ao uso de álcool (em especial, as mulheres, mais vulneráveis aos efeitos dessa substância) - tanto em programas de prevenção até o atendimento por profissionais ou serviços especializados.

Fazer sexo aumenta chances de ataque cardíaco em sedentários

Atividades físicas intensas e repentinas aumentam os riscos 

Pessoas que não se exercitam regularmente correm mais riscos de sofrer um ataque cardíaco quando praticam alguma atividade física repentina, como correr ou fazer sexo. É o que afirmam pesquisadores do Tufts Medical Center, em Boston, nos Estados Unidos.

A pesquisa foi publicada na Associação Médica Americana. A equipe analisou dados de 14 estudos que examinavam a ligação entre sexo e o risco de problemas cardíacos e descobriu que as pessoas que não se exercitavam regularmente são três vezes mais propensas a sofrer um ataque cardíaco ou uma morte cardíaca súbita quando fazem exercícios repentinos.

No caso do sexo, os pesquisadores comprovaram que essas pessoas têm 2,7 vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco durante o sexo ou imediatamente após, em comparação com os que não fazem. Essas descobertas não valem para morte cardíaca súbita.  
Os estudiosos afirmam que os riscos aumentam somente por uma ou duas horas durante e depois da atividade física súbita ou prática sexual.

Eles declararam, ainda, que é importante equilibrar as descobertas com outros estudos, por exemplos os que mostram que atividade física regular reduz em 30% os riscos de ataques cardíacos e morte cardíaca súbita.

O estudo reforça a tese de que os indivíduos que não fazem exercícios regularmente não podem começar uma atividade física moderada ou pesada de forma repentina. A intensidade dos exercícios deve ser lenta e gradual.

Exercícios aeróbicos aumentam a resistência do corpo
Caminhar, correr, nadar, pedalar, dançar ou realizar outras atividades aeróbicas é essencial para garantir boa-forma e saúde.

Esses exercícios aceleram o metabolismo contribuindo para o emagrecimento e melhoram o condicionamento físico, fazendo com que ações cotidianas como subir escadas, correr até o banco e carregar sacolas de supermercado sejam realizadas com menos esforço.

Além disso, diminuem a chance de doenças cardiovasculares e aumentam a expectativa de vida. Por isso, pessoas de todas as idades devem incluir exercícios aeróbicos em seus treinos levando em consideração, claro, seu preparo físico. 

Antes de começar qualquer tipo de atividade, porém, o professor da academia Bio Ritmo Alécio Sales recomenda procurar um médico para realizar uma avaliação física e um profissional de educação física para obter uma orientação sobre as opções mais adequadas para você e os limites que deve respeitar.

Providenciar roupas confortáveis para a prática de exercícios e uma garrafa de água para manter o corpo hidratado também são essenciais. O personal trainer Júnior Brandão garante que 30 minutos de exercícios três vezes por semana são suficientes para que os resultados sejam notados a partir dos primeiros 45 dias.

Segundo ele, iniciantes devem procurar mesclar modalidades, até para não perderem a motivação por acharem que a atividade está monótona. Assim, aliar dois dias de caminhada com um de pedalada, por exemplo, é perfeito.

Saiba como os cigarros afetam a aparência das mulheres

As mulheres gostam de estar sempre bonitas, cuidam dos cabelos e da pele, mas se esquecem de um detalhe muito importante: para ter uma pele saudável e bonita, é necessário parar de fumar.
Estudos desenvolvidos nos últimos anos mostram que o cigarro promove o envelhecimento precoce da pele devido a diversos fatores:
- A fumaça do cigarro libera radicais livres que agridem principalmente a pele da face, pescoço e mãos, promovendo morte celular e aparecimento precoce de rugas;
- A ponta do cigarro atinge altas temperaturas, podendo chegar a 800 graus, contribuindo para o envelhecimento da pele e cabelos;
- O alcatrão presente no cigarro é responsável pela coloração amarelada que se deposita nos dentes, unhas e pele do rosto;
- As substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro aumentam a predisposição ao câncer de pele e boca;
- Os cabelos também sofrem agressão, tornando-se opacos, além de caírem mais;
- Novas evidências também apontam o cigarro como fator agravador da acne.
Bem, mas também existem boas noticias sobre o assunto cigarro e beleza. Após 3 a 4 semanas sem fumar, a pele e os cabelos melhoram consideravelmente, ficando com aspecto mais bonitos. E a tendência é melhorar muito mais após um ano do abandono do vício de fumar .

Comer peixe impede doença ocular

Um novo estudo aponta mais um bom motivo para comer peixe: mulheres cuja dieta era rica em ácidos graxos ômega 3, encontrado em peixes, apresentaram um risco significativamente mais baixo de desenvolver a degeneração macular relacionada à idade.
O estudo sobre saúde feminina conduzido pela Universidade Harvard, que acompanhou 39.876 mulheres na meia-idade, pedia às participantes para preencher questionários detalhados de frequência alimentar no começo da pesquisa, em 1993. Após um acompanhamento médio de dez anos, 235 das mulheres haviam desenvolvido degeneração macular, doença ocular progressiva que é a principal causa da perda irreversível da visão na velhice.
Mas a análise, em Arquivos de Oftalmologia, descobriu que as mulheres que relataram comer uma ou mais porções de peixe por semana tinham uma probabilidade 42 por cento menor de desenvolver degeneração macular relacionada à idade do que aquelas que comiam peixe uma vez por mês. Os pesquisadores ajustaram os dados para controlar outros fatores ligados à doença, como fumar. Atum enlatado e peixes de carne escura como cavala, salmão, sardinha, anchova e espadarte parecem ser os mais benéficos.
“Sabemos que existem processos inflamatórios envolvidos na degeneração macular atrófica e que os ácidos graxos de cadeia longa do ômega 3 têm efeito anti-inflamatório”, afirmou o autor principal, Dr. William Christen, professor adjunto no Brigham and Women’s Hospital e na Escola de Medicina de Harvard.

O que afeta a autoestima da mulher também influencia seu comportamento social

Em um novo estudo publicado no periódico Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, da Universidade de Buffalo, nos EUA, o pesquisador Michael Stefanone e sua equipe descobriram que as mulheres que baseiam sua autoestima na aparência tendem a publicar mais fotos on-line e ter mais amigos em sites de redes sociais.
 
O objetivo da pesquisa foi investigar as variáveis ​​que explicam o comportamento on-line específico em sites de rede social. Entre outras coisas, a equipe analisou a quantidade de tempo gasto no gerenciamento de perfis de indivíduos, o número de fotos que compartilham, a quantidade de amigos em suas redes on-line e como eles eram promíscuos em termos de “amizades”.
Michael diz que o resultado sugere que as mulheres que se identificam mais com a sua imagem e aparência usam os sites de redes sociais como uma plataforma para chamar a atenção. “O resultado sugere diferenças consideráveis entre o comportamento de homens e mulheres, que resultam de um enfoque cultural na imagem feminina e aparência”, diz.
O estudo de Stefanone apontou que as contingências da autoestima explicam muito sobre o comportamento social praticado on-line.
No estudo, 311 participantes com idade média de 23,3 anos – 49,8% do sexo feminino – responderam a um questionário medindo suas contingências da autoestima. Os temas também foram consultados a respeito de seus comportamentos típicos nas redes sociais.
Foi observado que as mulheres deste estudo, que baseiam sua autoestima na aparência, são as que mais compartilham fotos.
“Os participantes cuja autoestima é baseada em contingências particulares de base – definido neste estudo como competência acadêmica, ter apoio e carinho da família e ser uma pessoa de grande moral –, passam menos tempo on-line. Para estas pessoas, os sites de redes sociais não têm a ver com chamar a atenção”, explica.
Segundo Stefanone, as contingências em que as pessoas avaliaram sua autoestima representam uma nova abordagem para compreender como as identidades pessoais são desenvolvidas e mantidas. “Este estudo fornece um quadro para explorações futuras de construção de identidade, interação social e uso da mídia em um ambiente de comunicações em rápida mudança”.
“Apesar de ser estereotipado e previsível, é decepcionante que, em 2011, tantas jovens tentem afirmar sua autoestima pela sua aparência física – neste caso, postando fotos de si mesmas nas redes sociais como uma forma de propaganda pessoal. Talvez isso seja reflexo dos valores atrelados aos olhares distorcidos das mulheres ao longo da cultura popular e em reality shows”, diz.
A pesquisa de Stefanone dá ênfase ao nível do grupo, à comunicação mediada por computador (CMC), divisão em grupos e ferramentas de comunicação baseadas na internet, como sites de redes sociais. Ela também explora novos usos de tecnologias de CMC, como blogs e sites de redes sociais, e os efeitos que estes instrumentos têm nas relações interpessoais.

Insônia acomete um em cada cinco espanhóis

A insônia é cada vez mais comum, e na Espanha já atinge uma em cada cinco pessoas. Pesquisa realizada pela Vall d'Hebron University Hospital, em Barcelona, e pela Stanford University School of Medicine, nos Estados Unidos, aponta que 40% dos entrevistados apresentavam distúrbios de sono, sendo o mais comum acordar a noite e não conseguir mais dormir.
Com o passar dos anos, a quantidade de horas necessárias ao sono diminui, mas problemas diários, como o estresse, podem aumentar os casos de insônia. Mulheres têm mais tendência à insônia, bem como pessoas com problemas de depressão e ansiedade.
Segundo Teresa Segales, uma das autoras da pesquisa e ex-coordenadora do Departamento de Neurofisioloia Clínica da Vall d'Hebron University Hospital, é necessário que a pessoa tenha consciência da necessidade de boas condições ambientais para a qualidade do sono, bem como deve abrir mão do cochilo à tarde.
Analisando exames de 4.648 espanhóis com mais de 15 anos, os pesquisadores descobriram que 17,6% desses afirmam ser o sono interrompido a principal causa de sua insônia, em especial pessoas com idade superior a 65 anos, que correspondem a 40% de pessoas que sofrem esse problema. Já para 3,7% dos analisados, pegar no sono é difícil, e para 4,3% acordar cedo é que é complicado. Nesses casos, as mulheres são as mais afetadas.
Em relação ao sexo, 7,8% das mulheres são afetadas pelo problema, número que cai para 4,9% entre os homens. A idade também interfere na insônia, sendo que 3,3% das pessoas com até 65 anos relataram o problema, contra 9,8% dos com idade superior a 65.

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Cacau pode trazer benefícios para a saúde

O cacau já foi utilizado por civilizações antigas como um medicamento e acreditava-se que ele fazia bem para a saúde. Uma pesquisa recente mostra que essas culturas podiam estar corretas.
Pesquisadores da universidade americana Harvard afirmam que o consumo do alimento está associado a reduções na pressão sanguínea, melhoria das condições de vasos sanguíneos e de níveis de colesterol. Eles fazem essa declaração tendo como base informações de 21 estudos e dados de 2.575 pessoas.
O novo estudo sugere que as propriedades benéficas do cacau vêm de substâncias chamadas flavonóides, comuns em frutas, chá, vinho, café e vegetais. Os flavonóides têm a capacidade de prevenir doenças cardíacas e o consumo de cacau rico nessa substância mostrou estar relacionado à redução de fatores de risco de diabetes. A resistência à insulina também diminuiu em pessoas que consumiam o alimento.
É interessante ressaltar que comer cacau não aumentou nível de gorduras no sangue e nem causou obesidade em nenhum dos participantes.
Apesar de os resultados do estudo serem favoráveis, mais pesquisas são necessárias para que as propriedades benéficas do cacau sejam compreendidas. A maioria dos estudos que analisa esse tópico usa chocolate amargo sem açúcar em suas pesquisas, sendo que a maior parte do chocolate disponível no mercado tem açúcar e gordura adicionados à sua fórmula. Também é desconhecida a dosagem de cacau que seria necessária para trazer melhoras à saúde da pessoa.

Pesticidas podem provocar morte de espermatozóides

A exposição a pesticidas, e em especial ao conhecido como organochlorides, diminuiu a qualidade do sêmen de jovens espanhóis, afirma estudo do Laboratório de Investigação Médica do Hospital Universitário San Cecilio em Granada, na Espanha.
Analisando 280 alunos da Universidade de Almeria, com idade entre 18 e 23 anos, os pesquisadores descobriram 18 tipos de agrotóxicos no sangue desses, incluindo substâncias de uso proibido no país. Segundo os resultados, todos os jovens apresentavam componentes de, pelo menos, um pesticida no sangue.
A exposição aos organochlorides foi associada ao aumento da mortalidade dos espermatozóides, enquanto os demais pesticidas foram relacionados à redução nos níveis de esperma. Alguns pesticidas são considerados estrogênicos disruptores endócrinos, substâncias que interferem com os hormônios naturais do organismo responsável pela reprodução, o que explicaria a interferência, dizem os cientistas.

Filhos primogênitos têm mais chances de ter alergias

Um estudo japonês questionou pais de 13.000 crianças de 7 a 15 anos, analisando a prevalência de certas alergias nos seus filhos. Os dados colhidos mostraram que as chances de as crianças desenvolverem doenças alergênicas específicas aumentavam ou diminuíam de acordo com a ordem de seu nascimento – se o filho era o primogênito, o segundo filho, e assim por diante.
Os pesquisadores descobriram que alergias como a rinite, conjutivite e alergias a comida ocorreram em uma porcentagem menor de crianças que não eram os primeiros filhos. De acordo com o estudo, os resultados encontrados pela equipe sugerem que as alergias alimentares podem ser originadas durante o período pré-natal, quando a criança ainda está no útero.
Das crianças analisadas, 4% dos primogênitos tinham alguma alergia alimentar, sendo que 3,5% dos segundos filhos e 2,6% dos terceiros desenvolveram a condição.

Pessoas buscam parceiros com genes parecidos, aponta estudo

Tem um ditado que diz que os opostos se atraem. Se em alguns casos isso é verdade, para pesquisadores da University of Western Ontario, isso pode não ser levado tão ao pé da letra. Segundo estudo, as pessoas tendem a procurar outras geneticamente semelhantes para se relacionar.
Psicologicamente essa busca pela semelhança também é verdadeira. Segundo os cientistas, a idéia dos opostos vale inicialmente, porque o diferente atrai, mas essa atração tende a se dissolver com o tempo, quando as diferenças começarem a prevalecer. Robert Zajonc, psicólogo na Universidade de Michigan, afirma que com o tempo os casais vão se tornando mais semelhantes, principalmente quando o relacionamento foi feliz.

Fibras diminuem riscos de doenças cardiovasculares

A ingestão de alimentos ricos em fibras pode reduzir o risco de a pessoa desenvolver doenças cardíacas.
 Pesquisadores da Universidade Northwestern (EUA) analisaram dados de 11.000 pessoas que foram acompanhadas por um estudo de saúde nacional. Usando as informações desse estudo de dieta, pressão sanguínea, colesterol, vício em cigarros e histórico de diabetes, os cientistas fizeram um cálculo para prever os riscos de o indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares durante sua vida.
 O autor principal do novo estudo, Dr. Hongyan Ning, descreve os resultados como surpreendentes. “Pessoas mais jovens de 20-39 anos e pessoas de meia idade de 40-59 com o consumo mais alto de fibras, comparado aos daqueles com consumo mais baixo, mostraram um risco vitalício estatisticamente mais baixo para doenças cardiovasculares”, ele diz. Mas os resultados também mostraram que a diminuição desses riscos varia de acordo com a idade. A ingestão de fibras em adultos de 60-79 anos não mostrou estar tão altamente relacionada aos riscos de doença cardiovascular.
 Os autores do estudo sugerem que as pessoas busquem fibras em maçãs e grãos integrais, e não em suplementos e bebidas. A recomendação médica de quantidade de fibras que devem ser ingeridas diariamente é de 25 gramas ou mais.

Alimentação errada da gestante pode influenciar negativamente os filhos

Grávidas que consomem grande quantidade de gordura e açúcar na gestação tendem a ter filhos viciados nessas substâncias. É o que aponta estudo realizado na Austrália. Experimentos realizados com ratos mostram que uma dieta rica em açúcar e gordura leva a alterações no mecanismo ligado à recompensa no cérebro fetal, alterando as preferências alimentares. Isto é, ativa receptores que causam a sensação de bem-estar.
Segundo os cientistas, os resultados podem oferecer uma explicação para a crescente taxa de obesidade no mundo. Para Beverly Muhlhausler, coautor do estudo, a pesquisa pode ainda esclarecer por que algumas pessoas simplesmente resistem a alimentos gordurosos e açucarados, enquanto outros parecem irremediavelmente viciados. “Esses resultados vão nos ajudar a auxiliar as mulheres sobre a melhor dieta durante a gravidez e amamentação para dar a seus bebês o melhor começo na vida”, afirma.

Estudo afirma que percepção irreal do casamento prolonga satisfação

Pessoas que tentam ver seus casamentos de forma otimista podem não ser realistas, mas colhem mais benefícios. Uma nova pesquisa afirma que pessoas que viam seus parceiros de forma idealizada ao se casarem estavam mais satisfeitos 3 anos após o casamento do que pessoas que tinham uma visão mais real.
Um grupo de voluntários recém-casados foi acompanhado durante três anos após o casamento. De seis em seis meses eles completavam questionários sobre os parceiros e seus relacionamentos. Apesar de nos primeiros 3 anos a satisfação com o casamento ter diminuído, pessoas com percepções irreais de seus maridos e esposas ficaram satisfeitos mais tempo.

Jovens religiosos têm mais chances de se tornarem obesos, aponta estudo

Jovens que têm o hábito de freqüentar reuniões e atividades religiosas têm 50% mais chances de se tornarem obesos ao chegarem na meia-idade do que jovens que não estão envolvidos em alguma religião.
Os pesquisadores da Northwestern University (EUA) acompanharam 2.433 jovens entre as idades de 20 a 32 anos, durante 18 anos. Após fazerem os ajustes relacionados à idade, raça, educação, etc, os cientistas concluíram que jovens que iam à igreja pelo menos uma vez por semana tinham grandes chances de engordar.
A pesquisa sugere que isso pode acontecer por causa da comida servida em atividades religiosas, que muitas vezes não é saudável. “Nós não sabemos por que a participação religiosa freqüente é associada ao desenvolvimento de obesidade, mas o resultado dessas descobertas destaca um grupo que poderia se beneficiar de esforços direcionados de prevenção de obesidade”, diz o autor do estudo, Matthew Feinstein. “É possível que se reunir uma vez por semana e associar bons trabalhos e felicidade a comer comidas que não são saudáveis pode levar ao desenvolvimento de hábitos que estão associados a maior peso corporal e obesidade”.
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