quarta-feira, 25 de maio de 2011

Visão de morte pode afetar atitudes das pessoas

A forma com uma pessoa pensa na morte pode afetar as suas atitudes. Para compreender esse processo, pesquisadores da Universidade de Essex (Inglaterra) entrevistaram 90 pessoas no centro de uma cidade inglesa. Eles perguntaram para algumas pessoas sobre suas opiniões e sentimentos sobre a morte e se existe vida após ela. Outras pessoas tiveram que imaginar como seria morrer em um apartamento pegando fogo e como eles próprios e suas famílias lidariam com a morte da pessoa. Os cientistas usaram um grupo controle que foi questionado sobre dor de dente.
Após as perguntas, as pessoas receberam artigos sobre doação de sangue. Em alguns textos, a informação era de que havia muito sangue em estoque e pouca demanda, mas outra versão do artigo afirmava o contrário – havia pouco sangue, mas muita demanda. Após lerem os textos, os participantes receberam panfletos que garantiam registro rápido em bancos de sangue casos eles quisessem doar. Porém, as pessoas fazendo as perguntas pediram que eles apenas pegassem um dos panfletos caso pretendessem fazer uma doação.
Os participantes da pesquisa que pensavam de forma diferente sobre a morte também agiram de forma diferente. Pessoas que pensaram sobre a morte de forma abstrata e leram artigos sobre a alta demanda de doações de sangue se sentiram mais motivadas a doarem. Já as pessoas que pensaram sobre a sua própria morte tinham mais chances de pegarem panfletos de doação independente de qual texto elas leram.
A pesquisadora Laura E.R. Blackie acredita que o pensamento abstrato da morte provavelmente faz as pessoas sentirem mais medo, enquanto o pensamento específico na própria morte leva a pessoa a englobar a idéia de morrer em suas próprias vidas e de uma forma mais completa.
“A morte é uma motivação muito poderosa. As pessoas parecem estar cientes de que a vida é limitada. Isso pode ser um dos melhores dons que nós temos na vida, nos motivando a abraçarmos a vida e abraçarmos objetivos que são importantes para nós”, explica Blackie.

Detecção de anticorpos adianta tratamento de doença autoimune

Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) identificou o anticorpo NMO-IgG, um dos indicativos da neuromielite óptica recorrente (NMO), que é uma doença autoimune que causa inflamação dos nervos ópticos e da medula espinhal, podendo levar à cegueira e à paralisia.
A neuromielite óptica recorrente é uma doença rara e, por falta de estudos na área, costuma ser diagnosticada tardiamente, quando já deixou seqüelas graves. Tarso Adoni, autor da pesquisa, diz que os resultados obtidos são significativos e podem aumentar a qualidade de vida dos portadores da síndrome.
Dos 28 pacientes envolvidos na pesquisa, 64,5% apresentaram o NMO-IgG, estatística semelhante a de outros países do mundo. “Quando um portador da NMO apresenta um sintoma, como uma diminuição abrupta da acuidade visual, muitas vezes não se consegue identificar o motivo e ele pode permanecer sem diagnóstico até que novos episódios aconteçam. Com a descoberta de que uma parcela expressiva dos pacientes possui o anticorpo, faz-se um teste em busca dele. Ao encontrá-lo, a doença é detectada antes de alguma consequência mais grave, como perda da visão ou paralisia”, explica Adoni
A NMO não tem cura, mas com o tratamento é possível retardar os sintomas. Se diagnosticada precocemente, pode ser tratada antes de uma nova manifestação e a pessoa pode ter uma vida normal. Adoni enfatiza que o tratamento é feito por meio de medicamentos imunossupressores, que deixam o sistema de defesa do organismo mais inofensivo, evitando que ataque a si próprio, e deve ser feito pelo resto da vida.

Trabalhar longe de casa aumenta as chances de divórcio

Casais onde um dos parceiros trabalha longe de casa e gasta períodos consideráveis de tempo no deslocamento para a empresa tem 40% mais chances de se divorciarem, aponta estudo da Universidade de Umea, na Suécia.
Segundo os pesquisadores, a distância faz com que a pessoa tenha menos tempo para dedicar à família, e o parceiro que trabalha mais próximo de casa, acaba fazendo a maior parte dos serviços domésticos. O estudo mostrou também que o trabalho longe de casa é financeiramente mais recompensador para o homem.

Superfrutas podem não oferecer proteção contra câncer

Alguns estudos sugerem que certos alimentos podem reduzir a incidência de câncer em animais, porém o mesmo não pode ser dito para humanos. As chamadas superfrutas (como a noni e o romã) oferecem um número alto de antioxidantes e fazem bem para a saúde,mas como explica o Dr. David Euhus “os antioxidantes nos testes clínicos não mostraram ter efeito nas taxas de câncer”.                                                                                                                                                                                  
Euhus diz que os efeitos benéficos que esses alimentos têm a oferecer à saúde humana são intrigantes, mas que a prevenção do câncer deve ser feita de outras formas. Ele aconselha que as pessoas evitem comidas que possam aumentar os níveis de insulina, e se exercitem frequentemente. Essas atitudes já foram relacionadas à redução de risco de câncer de mama e funcionam também na prevenção de outras doenças.

Crianças preferem desenhos que não são violentos

O senso comum diz que crianças preferem programas de TV violentos, mas um novo estudo provou o contrário. O pesquisador Andrew J. Weaver (pai de dois meninos) desenvolveu uma pesquisa sobre o tema na Indiana University College (EUA)
e se surpreendeu com o resultado. “Tem muita conversa sobre meninos serem mais violentos e agressivos por qualquer que seja a razão, social ou biológica, e ainda assim nós descobrimos que eles se identificavam mais com os personagens quando eles não eram violentos...Eles gostavam mais do personagens e se divertiam mais com o desenho em geral”, afirma Weaver.
Algumas análises de conteúdo de desenhos infantis mostram que 70% dos programas sendo veiculados nos Estado Unidos têm conteúdo violento. A pesquisa, que envolveu 128 crianças de 5 a 11 anos pode mostrar que desenhos menos agressivos têm chances de serem bem sucedidos no mercado, sem correr o risco de expor as crianças a conteúdos impróprios.

Atividades culturais podem trazer bem-estar e inibir a ansiedade e depressão no homem, revela estudo

Homens que se interessam por galerias de arte, museus e teatro e os visitam regularmente tendem a gozar de melhor saúde e estão mais satisfeitos com a vida, revela um estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health.
O estudo descobriu que homens e mulheres que tocam instrumentos musicais, pintam ou vão ao teatro ou museus têm melhor saúde, aproveitam mais a vida e são menos prováveis de serem pessoas ansiosas ou deprimidas comparados a pessoas que não participam de atividades culturais. No entanto, o efeito foi mais acentuado em homens que estavam interessados em observar a cultura, em vez de fazerem algo ligado à criatividade nesse meio.
Pesquisadores noruegueses usaram questionários para determinar com que frequência adultos participaram de atividades culturais e avaliar o seu estado de saúde percebida, satisfação com a vida e níveis de ansiedade e depressão.
Todos os tipos de atividades culturais foram significativamente associados com boa saúde e satisfação com a vida, e as pessoas que participam de atividades culturais tinham menores níveis de ansiedade e depressão.
Além disso, quanto maior o nível de inserção em atividades culturais, maiores foram os benefícios para a saúde e o bem-estar. Os maiores benefícios foram observados em homens que visitaram museus e teatros no período do estudo.
Os autores do estudo afirmam ainda que os resultados indicam que o uso de atividades culturais na promoção da saúde e do bem-estar pode ser justificado.

Saiba por que as preliminares são tão importantes no prazer da mulher

Prática é essencial para as mulheres atingirem o orgasmo durante o sexo 

Uma relação sexual é como uma dança, um ritual de acasalamento. Nesse contexto, o conjunto de carícias realizadas antes do ato sexual em si, chamada de preliminares, funciona como um aquecimento, uma agradável incursão no universo erótico do outro, que pode começar com um beijo ou um olhar e sem lugar certo para chegar. Segundo o terapeuta e médico vibracional, Edurado Navarro, elas são fundamentais para o sexo. "Quando executadas em comum acordo e de bom grado, criam um padrão de harmonia no casal, além de preparar os corpos para o ato sexual". Assim, de acordo com o especialista, esses carinhos acabam funcionando como um despertar para cada célula do corpo, um aviso ao que está prestes a acontecer. 
Saiba por que as preliminares são tão importantes no prazer da mulher - Foto: Getty Images
No entanto, a carência ou a reclamação em função da ausência de preliminares é quase uma unanimidade entre as mulheres. Para que as preliminares possam acontecer é necessário investir em si mesma e deixar isto bem claro para o companheiro. "As mulheres levam um tempo maior do que os homens para ficarem excitadas. Por isso, mesmo sem ter muita vontade no início, se permitam a troca de carícias, porque numa grande parte das vezes o desejo começa e aumenta na medida em que os carinhos esquentam", diz a especialista.

As preliminares podem acontecer em função do desejo criado antecipadamente ou podem ser o resultado de demonstrações de carinho e atração física. Seja qual for o caso, vale a pena se utilizar do conhecimento do parceiro para esquentar a relação.

Cada indivíduo reage à sua maneira a cada um dos estímulos, mas em geral, o corpo humano oferece pontos mais suscetíveis à estimulação sexual do que outros, as chamadas zonas erógenas. Elas podem ser de dois tipos: partes do corpo que possuem grande número de neurotransmissores ou partes do corpo que despertem um imaginário erótico, causando excitação pelo que representam mais do que pela sensação que causam. Por isto é tão importante saber do que lhe dá prazer e descobrir com o seu parceiro como ele se sente. 
Visto desta forma, as preliminares funcionam tanto como um momento para o conhecimento mútuo quanto para exploração de novas sensações. "Quanto mais carinho e carícias, mais intimidade, mais envolvimento , mais desejo, e mais o corpo responde a esses estímulos. Além disso, adiar a penetração ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo, que são muito comuns em homens com problemas de ereção e de ejaculação rápida", diz a sexóloga.

Durante as preliminares o corpo todo está à disposição do imaginário erótico. É durante esse momento que os instintos e os sentidos devem ser provocados ao máximo para preparar o corpo biologicamente para a relação, como, por exemplo, através da produção e liberação dos hormônios. A testosterona, fundamental para o ato sexual tanto em homens como mulheres, é responsável pelo desejo. O estrógeno, hormônio feminino, se encarrega da lubrificação das mucosas e do relaxamento dos músculos vaginais. Outros, como a adrenalina e a noradrenalina são responsáveis pela sensação de êxtase e felicidade que mantém o casal unido em um mesmo objetivo do início ao fim da relação sexual: sentir e dar prazer. 
Neste sentido, as preliminares funcionam como um termômetro medindo quanto e o que cada um espera daquele ato. É natural numa relação a dois que, eventualmente, um queira algo e outro não.

Conceder tempo e dedicação às preliminares é também uma forma de um convencer o outro a entregar-se a um momento amoroso ou mais íntimo. É através dos toques e da estimulação dos sentidos que ambos podem se mostrar, ficando dispostos a se entregar ao prazer. 

Homens se sentem mais atraídos por mulheres sorridentes

E mulheres preferem homens que demonstram confiança

Um estudo feito pela Universidade Britânica de Colúmbia  aponta que homens se sentem mais atraídos por mulheres sorridentes, enquanto as mulheres se sentem mais atraídas por homens que demonstrem confiança. A constatação partiu da análise de diferentes expressões não-verbais, que demonstravam felicidade (sorriso largo), confiança (cabeça erguida, peito estufado) e timidez (cabeça baixa).
Segundo a professora Jéssica Tracy, do Departamento de Psicologia da Universidade e autora do estudo, o resultado mostra que homens e mulheres reagem de forma muito diferente às exibições de emoção.
Para se chegar ao resultado, os pesquisadores ouviram opiniões de mais de de mil participantes adultos que analisaram imagens do sexo oposto nas diferentes expressões já citadas.
O estudo constatou que as mulheres se sentiam mais atraídas por aqueles que pareciam orgulhosos e poderosos, enquanto os homens disseram se sentir mais atraídos sexualmente por mulheres que pareciam felizes, ou seja, mais sorridentes, e menos atraídos por mulheres que demonstravam ser confiantes.
- É importante lembrar que este estudo explorou as primeiras impressões de atração sexual por imagens do sexo oposto, disse Alec Beall, aluno de psicologia da universidade, que fez parte do corpo de estudo.
Segundo Beall, a expressão de orgulho tipicamente masculina tende a ser mais valorizada graças às características físicas, como o tamanho do corpo e os músculos.

OMS aprova novo plano contra Aids para salvar 2 milhões de vidas até 2015

Organização tem meta de reduzir em 50% o número de jovens infectados pela doença

Os 193 Estados membros da OMS (Organização Mundial da Saúde) aprovaram nesta terça-feira (24) uma nova estratégia de luta contra a Aids. A meta é salvar 2 milhões de vidas em todo o mundo até 2015.
O documento, aprovado na última sessão da 64ª Assembleia Anual da organização, em Genebra, explica que a estratégia se baseia nos resultados das iniciativas para tratar 3 milhões de pessoas entre 2003 e 2005 e no plano da OMS 2006-2010 para o acesso universal ao tratamento da Aids.
Andrew Ball, assessor de Estratégia e Operações do Departamento de HIV/Aids da OMS, diz que "a  estratégia tem como objetivo dar acesso universal à prevenção, tratamento e atenção até 2015, e a alcançar vários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, como a redução da mortalidade materno-infantil".
Um dos principais objetivos da estratégia 2011-2015 da luta contra a Aids aprovada pela OMS é "alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento e atenção integral (...) reconhecendo que, apesar dos progressos atingidos, este objetivo não foi alcançado em nível mundial em 2010".
Para chegar a isso, a OMS estabeleceu metas que devem ser alcançadas até 2015: reduzir em 50% a porcentagem de jovens entre 15 e 24 anos infectados com o HIV, reduzir em 90% os novos casos de infecção em crianças e reduzir em 50% as mortes vinculadas à tuberculose.
Atualmente, 33,3 milhões de pessoas vivem com o HIV em todo o mundo, das quais 22,5 milhões estão na África subsaariana.

Diabéticos têm até cinco vezes mais chance de ter tuberculose

Diabetes tipo 2 diminui a imunidade e abre espaço para a doença respiratória

O resultado do estudo realizado com 233 pacientes com diabetes, moradores do Texas e de locais próximos à fronteira do Estado com o México, mostrou que 25% dos casos de tuberculose foram atribuídos à presença do diabetes, enquanto apenas 6% ao HIV – doença que acomete, não raro, aos infectados.

A tuberculose é a principal causa entre as doenças bacterianas em todo o mundo. Em 2009, mais de 9 milhões de novos casos foram diagnosticados e 1,7 milhão de pessoas morreram da doença em todo o mundo.
A pesquisa sugere que o diabetes, por deprimir a resposta imunológica, pode facilitar a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis e na progressão da doença, afirma Blanca Restrepo, autor do estudo e professor associado de epidemiologia da Universidade do Texas.

- Com o aumento de pacientes com diabetes em áreas endêmicas de tuberculose, os nossos resultados destacam o impacto do diabetes tipo 2 no controle da tuberculose em regiões do mundo onde as duas doenças são prevalentes. Há uma necessidade de se concentrar na identificação das oportunidades para prevenir a tuberculose em pacientes com diabetes.


A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma ainda que os casos suspeitos de tuberculose estão sendo revistos justamente por causa do número crescente de pacientes com diabetes tipo 2 no mundo, que está previsto para atingir 438 milhões até 2030.

Segundo Restrepo, o diagnóstico combinado de tuberculose e diabetes está se tornando mais evidente na população hispânica, mas isso também pode ser o caso de populações com maior risco para as duas doenças, tais como os índios americanos e afro-americanos.

Nos Estados Unidos, as taxas de tuberculose são desproporcionalmente maiores entre as minorias étnico raciais, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention), órgão do governo norte-americano .

Segundo a pesquisadora, o estudo pode ter um impacto significativo em países com alta prevalência das duas doenças, como Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Paquistão, Rússia e o Brasil.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Menos de 3% das brasileiras se submeteram ao abortamento

Nos países, como o Brasil, onde o aborto provocado é proibido por lei, o número de complicações após o procedimento é grande. Um estudo nacional estima a taxa e as complicações do abortamento no país
A maioria dos abortos inseguros tende a ocorrer em países de baixa renda e em países onde a legislação é restritiva, o que ajuda a entender porque das cerca de 600000 mortes maternas registradas em todo o mundo anualmente, uma em cada 8 seja relacionada ao aborto ilegal. Por outro lado, nos países em que o aborto é legal, mortes relacionadas ao aborto são raras. No Brasil, o aborto é legal apenas em casos de estupro e risco de morte materna.
          Um estudo nacional procurou avaliar a ocorrência referida de aborto espontâneo e aborto induzido, bem como de aborto associado à morbidade materna grave no Brasil. Os dados se referem à pesquisa de base populacional conduzida no Brasil, em 2006. Vamos aos resultados mais relevantes. As taxas ao longo da vida para abortamento espontâneo e aborto induzido foram respectivamente de 13,3% e 2,3%. Abortamento induzido foi mais freqüente entre as mulheres do Norte e Nordeste do país. Já o abortamento espontâneo, como era de se esperar, foi mais comum em mulheres com idades entre 40-49 anos e mulheres com 1 ou menos filhos. Mas o dado mais preocupante, confirmando resultados de pesquisas prévias, é que o aborto aumenta significativamente o risco de complicações, tais como hemorragia e infecção.

          A questão do abortamento é complexa e mescla diversos aspectos, técnicos, científicos, psicosociais e religiosos. O que dificulta o debate. Mas a pesquisa deixa claro que o tema tem que ser constantemente discutido.

Apenas metade das mulheres afirma usar camisinha em novos relacionamentos

Apenas 49% das mulheres admitem usar preservativos em novos relacionamentos (contra 55% dos homens). Apesar disso, 79% delas pagariam qualquer preço para manter a saúde. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia sobre hábitos e comportamentos das brasileiras em relação a compras e saúde, divulgado às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
O levantamento diz que 59% das brasileiras dizem que vão ao médico apenas quando se sentem realmente doentes. Esse número é menor do que entre os homens (64%) e a média da população (62%).
A maioria, ou 80%, das mulheres do país acredita que é importante manter a forma física e 65% admitem que, de vez em quando, quebram a dieta pelo prazer de comer alimentos que não fazem bem à saúde.
 

Veja outros resultados da pesquisa (Fonte: Ibope Mídia)

Comportamento Amostra total Homens Mulheres
É importante manter a forma física 79% 78% 80%
Eu pagaria qualquer preço por minha saúde 78% 77% 79%
Estou de acordo com as restrições aos fumantes 70% 67% 72%
Em algumas ocasiões me dou o prazer de ingerir comidas que não são boas para a saúde 62% 59% 65%
Eu me informo bem antes de comprar novos produtos alimentícios 60% 55% 65%
Tenho que estar realmente doente para ir ao médico 62% 64% 59%
Confio na medicina homeopática/ medicina caseira 53% 49% 56%
Eu procuro ter uma dieta bem balanceada 52% 47% 56%
Devido à minha vida pessoal tão agitada, não me cuido como deveria 53% 52% 53%
Uso preservativos em todo novo relacionamento 52% 55% 49%
Só utilizo serviços públicos de saúde 45% 43% 47%
Eu sempre escolho meu médico por indicação 42% 37% 46%
Quase sempre estou tratando de perder quilos 35% 29% 40%
Sempre verifico o conteúdo nutricional dos alimentos 34% 29% 39%
Eu não tenho tempo para preparar refeições saudáveis 37% 40% 35%
Eu pratico esportes ou exercícios pelo menos uma vez por semana 38% 43% 34%
Sempre procuro as versões diet/light dos alimentos e bebidas 23% 20% 26%
Sou vegetariano 9% 10% 9%

Obesidade é socialmente contagiosa, diz estudo

A obesidade é socialmente contagiosa, diz um estudo da Universidade do Estado do Arizona (EUA).
Segundo os autores da pesquisa, antropólogos, o fato de que a obesidade se espalha entre amigos e parentes já era conhecido. Eles queriam observar como isso acontecia.
Eles entrevistaram 101 mulheres e 812 de seus amigos mais próximos e parentes.
Comparando o índice de massa corporal dessas mulheres aos de seus parentes e amigos, os pesquisadores confirmaram que o risco de obesidade aumenta se a rede de contatos da pessoa tem mais obesos.
A equipe examinou três possibilidades para a disseminação da obesidade por meio de conexões sociais.
Todas têm a ver com ideias compartilhadas sobre o que é peso adequado para essas pessoas.
"Você pode saber o que seus amigos acham que é um peso aceitável e mudar seus hábitos para alcançar essa meta. Ou você pode não concordar com o que seus amigos pensam mas se sentir pressionado a atingir esse ideal. Ou, ainda, você pode formar uma noção de peso adequado observando os corpos de seus amigos e parentes, o que acaba mudando seus hábitos de alimentação e exercícios.", afirma Daniel J. Hruschka, antropólogo e líder do estudo.
O fator de influência mais forte foi a observação, segundo os pesquisadores. Mesmo assim, sua ação é limitada. Outros fatores como comer e se exercitar junto com os amigos podem ser mais importantes do que os mecanismos analisados.
O estudo analisou também o estigma da obesidade. As voluntárias foram questionadas sobre se preferiam ser obesas ou ter problemas como alcoolismo ou herpes. Em muitos casos, as mulheres preferiam sofrer desses problemas a serem gordas. Cerca de 25% delas preferiam ter depressão grave à obesidade, e 14,5% preferiam ser cegas do que gordas.
"Esse estudo é importante porque mostra que apesar de o agrupamento de pessoas obesas ser uma realidade, não são as ideias similares sobre peso ideal que causam isso", afirmou Alexandra Brewis, uma das autoras do trabalho. "Precisamos nos concentrar no que as pessoas fazem juntas e não no que elas pensam."

Consumo de café não faz as pessoas ficarem mais alertas, diz estudo

Um estudo inglês sugere que a ideia de que a cafeína nos faz ficar mais alertas pode ser um equívoco, afinal. A pesquisa, feita por especialistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, foi publicada no periódico Neuropsychopharmacology.
1097233 sxc Consumo de café não faz as pessoas ficarem mais alertas, diz estudo
Os pesquisadores afirmam que mesmo que aquelas pessoas que tomam café digam se sentir mais alertas após uma dose da bebida, isso pode ser apenas uma resposta à sensação de cansaço causado pelos sintomas da síndrome de abstinência da cafeína. Ou seja, a ansiedade ou a sensação de alerta sentida após algumas doses de café seriam somente reflexo de um vício em cafeína, não necessariamente um efeito benéfico do café (uma pequena inversão que faz toda a diferença).
Peter Rogers, principal autor do estudo, sugere que o consumo do café em si não traz vantagem alguma, apenas traz as pessoas ao seu estado normal, invertendo os efeitos dessa síndrome de abstinência.
Para o estudo foram recrutadas aproximadamente 380 pessoas, metade das quais consumia grandes quantidades de café (várias xícaras por dia), e a outra metade dizia consumir pouco (somente pela manhã, por exemplo) ou nenhum café. Após 16 horas sem consumir o produto, uma parte dessas pessoas tomou um composto com cafeína, enquanto as outras ingeriram placebo. Uma hora e meia depois, os pesquisadores repetiram as doses.
Além disso, os participantes responderam a testes que mediam seus níveis de ansiedade, memória e estado de vigilância e indicavam se estavam com dores de cabeça, por exemplo (característica da síndrome de abstinência de café).
Os participantes considerados consumidores de café em nível médio/alto e que haviam tomado placebo, indicaram alguma dor de cabeça e baixa no nível de alerta. Nenhum dos dois sintomas foi observado nesse mesmo tipo de consumidor que havia tomado a cafeína. Entretanto, os níveis de alerta desse último grupo não foram em nada superior ao daquelas pessoas que tomavam pouco café e foram induzidas a tomar o placebo.
Os pesquisadores afirmam que a cafeína trouxe os participantes que consumiam café em nível médio/alto para seus estados de alerta normais, ou seja, os mesmos níveis de atenção que pessoas que não consumiam café tinham, naturalmente. “A abstinência do café reduz o nível de alerta dos indivíduos que consomem a substância constantemente. O consumo do café simplesmente faz que esses indivíduos retornem ao nível natural, observado em pessoas que não consomem a substância”, conclui Rogers.

Maioria das pessoas pode ser influenciada por opinião alheia, diz estudo

Pesquisadores da Universidade College London, na Inglaterra, em colaboração com a Universidade de Aarhus, na Dinamarca, dizem ter identificado uma área do cérebro relacionada à sensação de “recompensa” e que responde positivamente quando alguém concorda com nossas opiniões. O estudo, publicado no periódico Current Biology, sugere que é possível que as pessoas sejam influenciadas pela opinião alheia graças a esse mecanismo.
O estudo, liderado por Chris Frith, observou a atividade em uma área do cérebro associada ao prazer de ser recompensado. Para isso, os pesquisadores pediam que voluntários ouvissem e dessem notas de 0 a 10 para músicas populares. Depois, a partir de imagens de ressonância magnética, observavam o fluxo sanguíneo do cérebro enquanto lhes eram apresentadas as opiniões de críticos musicais sobre as mesmas músicas.
Os voluntários do estudo, ao verem suas opiniões sobre música serem confirmadas por alguém – no caso, um “entendido” de música – mostravam grande atividade na região do chamado estriado ventral cerebral. O estriado tem grande importância no processo de aprendizagem e se ativa durante a formação de hábitos e na aquisição de habilidades. Ele também faz parte do sistema de recompensa do cérebro sinalizando para o resto do cérebro quando o indivíduo acaba de ser premiado, por exemplo.
Em um segundo estágio, os pesquisadores associavam fichas – iguais às usadas em jogos de carteado ou em cassinos – às músicas, e a atividade do estriado também se tornava mais ativa quando os participantes sabiam que iriam ganhar essas fichas se as opiniões deles fossem similares às dos críticos.
“Nosso estudo focou em como o cérebro responde de maneiras similares a ganhar uma recompensa real, mesmo quando ela é a concordância de outras pessoas. Uma interpretação é que a opinião positiva alheia é tão satisfatória quanto outras situações mais básicas – como ganhar uma quantia em dinheiro, por exemplo”, diz Daniel Campbell-Meiklejohn, outro pesquisador envolvido no estudo.
A opinião alheia
Em outro teste, os pesquisadores permitiam que, após ouvir opiniões de experts, os voluntários mudassem suas notas sobre as músicas. A grande maioria das pessoas preferiu repensar suas opiniões, seguindo a opinião dos críticos. Mas o interessante é que quase 25% dos participantes preferiram discordar completamente da opinião apresentada e diminuíram as notas que eles haviam indicado inicialmente para determinadas músicas.
Naqueles que haviam concordado com a opinião dos críticos musicais – e aumentado as notas – as atividades cerebrais no estriado ventral eram as mais ativas. “Parece que não só a grande maioria das pessoas parece ser influenciada por opiniões alheias, mas isso também é passível de ser monitorado, por tecnologias de imageamento cerebral”, finaliza Frith.

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