domingo, 5 de junho de 2011

Talassemia uma doença pouco conhecida que pode afetar seu bebê


Talassemia uma doença pouco conhecida que pode afe

A Talassemia é uma doença pouco conhecida ainda mas 3 milhões de brasileiros podem gerar filhos com a doença. A patologia altera a produção de hemoglobina, a proteína do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para todos os tecidos do organismo.

Cerca de 2,7 milhões de brasileiros carregam traços genéticos da doença, segundo a Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA), o chamado traço talassêmico. Essas pessoas não desenvolvem sintomas e nem precisam de tratamento. Mas ao se relacionarem com outros portadores do gene podem gerar portadores da talassemia major, forma mais grave da doença, que provoca complicações como aumento do baço, atraso no crescimento e problemas nos ossos, além de exigir transfusões de sangue periódicas (geralmente, a cada vinte dias) por toda a vida.
A fundadora da ABRASTA, Merula Steagall, afirma que casais com traços talassêmicos podem ter filhos com problema maior. "Um portador de talassemia minor pode passar a vida toda sem saber disso. É aí que mora o problema. Um casal com traços talassêmicos tem 25% de chance de gerar uma criança com talassemia major", afirma a fundadora e portadora de talassemia major.
Aos 44 anos Merula foi desenganada por médicos, que diziam aos seus pais que ela passaria dos 5 anos de idade. "Nunca deixei de fazer nada de que gostasse porque tinha talassemia. Pratiquei paraquedismo. Viajei. Aos 14 anos, já ia para a transfusão sozinha - apesar do pavor da minha mãe",contou. Hoje, a empresária atua para que outras pessoas tenham as informações e o tratamento ao qual ela teve acesso.

A coqueluche voltou e promete tirar o sono dos pais.

É que são eles os responsáveis pela transmissão da doença em mais da metade dos casos

Depois de anos em baixa, a coqueluche voltou com força total. De acordo com dados divulgados durante o seminário América Latina Sem Pertussis, realizado na República Dominicana, no momento, os mais prejudicados são os países da América Latina, apesar de uma epidemia na Califórnia, nos EUA, em junho de 2010. Só para se ter uma ideia, os índices da doença no Brasil cresceram 34% quando comparados os períodos de 2007 a 2009 e de 2001 a 2003. Na Argentina, o aumento no mesmo período foi de 453% e na Costa Rica, de 4184%, segundo números divulgados pela Organização Mundial da Saúde. A América Latina registrou 21 mil casos da doença entre 2007 e 2009.

Atualmente a coqueluche é a quinta causa de morte em menores de 5 anos. A grande preocupação está ligada à contaminação dos bebês menores de 6 meses. Isso porque crianças nesta idade podem não ter recebido as três doses da vacina contra a doença que, geralmente, são dadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. No Brasil é feito ainda o reforço da vacina aos 15 meses e 4 anos. O problema é que os bebês só ficam protegidos mesmo após as três doses. Nesse meio tempo, podem ser contaminados pela doença e isso pode trazer consequências preocupantes.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida ou ainda, pertussis, é causada pela bactéria Bordetella pertussis. O que acontece hoje em dia é que grande parte dos casos se dá pela exposição da criança à doença pelos próprios pais ou cuidadores. Os números apontam os pais como sendo os responsáveis em 55% das vezes. Por isso, a estratégia adotada pela Costa Rica foi de fazer um “casulo” de proteção em torno da criança: vacinar pais, irmãos, cuidadores como babás e profesoras e até a própria equipe médica que tem contato com os bebês. Aplicando este método o país conseguiu reduzir o número de casos em 67% nos anos de 2008 e 2009.

Durante o ponto mais crítico a Costa Rica registrou uma proporção de 45 casos por 100 mil habitantes, quando o aceitável pela OMS é de 1 caso por 100 mil habitantes. Enquanto isso, o Brasil registrou 0,5 caso por 100 mil habitantes em 2009, o que em números absolutos representaria algo em torno de 10 mil casos.

Os sintomas da coqueluche são: crises de tosse que podem durar até 30 minutos e acontecem várias vezes ao dia, principalmente à noite. A tosse provoca a falta de ar, já que fica difícil recuperar o fôlego durante a crise.

Nos bebês, a doença vem com mais força que nos adultos. Quando o bebê é bem pequeno ele nem chega a tossir, mas fica um tempo sem respirar e, isso sim, é bem preocupante porque afeta a oxigenação no cérebro, compromete a realização de tarefas vitais do corpo e pode até levar à morte.

Por isso é importante não só garantir que a caderneta de vacinas do seu filho esteja em dia, como que você, os irmão e os cuidadores da criança estejam protegidos. “Dez dias após tomar a vacina, de 88% a 90% dos adultos e adolescentes já desenvolveram os anticorpos necesarios ao combate à doença”, afirma a diretora da Clínica Internacional da Criança Adotada do Children’s Memorial Hospital de Chicago, nos EUA, Tina Tan. Muitas vezes a doença não é dignosticada corretamente porque em grande parte dos casos em adultos a doença vem na forma de uma tosse chata que dura algunas semanas e pode não ser detectada em um exame clínico.

Temperos substituem o sal e deixam sua comida muito mais saudável

O sal é um dos vilões mais temidos da atualidade, mas também é o menos combatido. Isso porque desde sempre nós nos acostumamos a comer tudo com uma bela pitada de sal. E se fosse só essa pitada, tudo bem! Mas, o que torna o sal um grande vilão é que ele é a principal fonte de sódio que consumimos, podendo causar aumento da pressão arterial levando a problemas mais sérios de saúde, como a hipertensão e sobrecarregar os rins.

Porém, manter o sal longe do prato ou pelo menos diminuir as quantidades dele nas receitas pode ser mais fácil do que você imagina. A substituição do mineral por outros temperos naturais dá novo gostinho às preparações e ainda por cima promove uma onda de boa saúde. "Os temperos naturais ou condimentos melhoram o sabor, aroma e aparência dos alimentos preparados", explica a nutricionista Maíra Malta, da Unesp. Por isso, confira abaixo alguns temperos que te ajudam a se manter longe do sal.
cebola e alho - foto: getty images
Alho e Cebola: Os acompanhamentos básicos de quase todos os nossos pratos fazem muito bem a nossa saúde. "O alho, por exemplo, contribui para a diminuição da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol. Já a cebola inibe a ação de algumas bactérias e fungos prejudiciais ao nosso organismo e diminui os riscos de trombose e aterosclerose", diz a especialista. A duplinha também ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, estômago, próstata e fígado. 
sálvia - foto: getty images
Sálvia: Esta erva é usada como condimento e como planta medicinal por sua ação anti-inflamatória e por ser estimulante da digestão. "A sálvia é indicada nos casos de falta de apetite, edema, afecções da boca, afta, tosse e bronquite. Fica ótima com massas e aves", diz Maíra Malta. A sálvia pode ser usada tanto em pó como as folhas inteiras. 
manjericão - foto: getty images
Manjericão: A erva já é amiga da cozinha há muito tempo. Você provavelmente já a usou diversas vezes e seu gostinho inconfundível é o toque que falta em molhos vermelhos, tortas, saladas ou no clássico molho pesto. "O manjericão, além de muito gostoso, é amigo do sistema cardiovascular e acalma os espasmos da digestão. Quando utilizado em grandes quantidades, é um ótimo fortificante e antigripal."
alecrim - foto: getty images
Alecrim: A planta confere um gostinho leve e especial quando usada na preparação de carnes vermelhas ou peixes. No arroz e em sopas é uma boa pedida também, perfumando o prato e a cozinha. "O alecrim faz bem porque combate o vírus da gripe e previne doenças dos rins, da retina e da catarata."
salsinha - foto: getty images
Salsa: A salsinha também já é famosa conhecida de quem cozinha. Seja ela desidratada ou em folhas frescas, confere aos pratos um sabor leve e agradável, além é claro, de também ser uma aliada do nosso organismo, pois, como ensina a nutricionista, a salsa combate doenças do coração e dos rins.
pimenta - foto: getty images
Pimentas: Não é só na Bahia que este condimento é popular. Há quem ame e quem não viva sem. Mas, o importante é saber que a pimenta é muito mais do que um sabor afrodisíaco. O sabor ardido é por causa da capsaicina, substância antioxidante de ação curativa. "Além de prevenir alguns tipos de câncer e de reduzir o colesterol ruim (LDL) do sangue, a pimenta também acelera o metabolismo e, por isso, auxilia no emagrecimento."
coentro - foto: getty images
Coentro: Tantos as folhas como as sementes do coentro são ricas em ferro e vitamina C, alivia indigestão e tem poder calmante. 
estragão - foto: getty images
Estragão: Apesar de não ser muito conhecido, pode ser facilmente encontrado nas lojas de temperos ou até em supermercados. Suas folhinhas são parecidas com erva-doce. Experimentar estragão vai garantir um sabor novo, levemente adocicado, à comida, além de aliviar a cólica menstrual e auxiliar na digestão.
hortelã - foto: getty images
Hortelã e menta: Estas duas plantinhas são na verdade parte de um mesmo gênero, a Mentha. Os sabores são muito parecidos e, por isso, ambos caem muito bem como complemento de peixes, carnes e molhos. Além de refrescantes, a nutricionista Maíra Malta nos ensina que essas plantinhas são ótimas para a digestão e proporcionam alívio para crises de bronquite, cólica estomacal e intestinal, dores, gripes e tosses. Com o tempo seco, o temperinho cai muito bem.
folhas de louro - foto: getty images
Louro: Caldinhos de feijão, sopa de legumes e carnes recheadas ficam com um sabor todo especial quando acrescentamos duas ou três folhinhas de louro. "Além de perfumar, os chás das folhas de louro proporcionam alívio contra gases", ensina a nutricionista. 
oregano - foto: getty images
Orégano: Não é só na pizza que o orégano é bem-vindo. Muitas pessoas evitam o tempero por considerá-lo forte demais, por isso, o segredo é colocar apenas uma pitadinha, combinada outros ingredientes. As folhas de orégano fresco dão ainda mais aroma ao prato. 
tomilho - foto: getty images
Tomilho: Esta erva é muito versátil porque pode ser usada em praticamente tudo na cozinha. Sem contar que é bom para aliviar distúrbios intestinais e prevenir inflamações. Além de muito saborosa, a plantinha é também muito bonita com suas folhas verdes em formato de coração e pequenas florzinhas. Por isso, além de usá-la como tempero, vale também investir na decoração do prato. 
açafrão - foto: getty images
Açafrão: Está faltando uma corzinha no seu prato? Invista no açafrão. Além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido, com tom amarelado. Muito usado na culinária Mediterrânea, o condimento tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatória que melhoram a digestão. 
gengibre - foto: getty images
Gengibre: Bom e velho conhecido dos japoneses, o gengibre com seu sabor picante e adocicado, pode ser usado tanto em doces como salgados, além de ser bom acompanhamento para sucos e sopas. "O gengibre tem propriedades que combatem a dor de cabeça, o enjoo e as náuseas. Por ser também um alimento termogênico, o gengibre aumenta a temperatura do corpo, obrigando o organismo a gastar mais energia", ensina a nutricionista da Unesp Maíra Malta. 

Exercícios físicos após as refeições podem gerar congestão

Comer demais ou de forma inadequada também pode causar o problema 

A recomendação das mães para que os filhos não tomem banho de mar ou de piscina logo depois do almoço é uma constante. Crianças sempre reclamam da regra e alguns adultos criticam a atitude materna por acreditarem que isso é somente um mito. Pois não é. A gastroenterologista Dalva Maria Alves Alcântara explica que a congestão, que é uma alteração ou paralisação do processo de digestão, pode ocorrer quando se pratica exercícios físicos intensos após as refeições. Comer demais ou de forma muito rápida também pode causar o problema.

A especialista explica que esportes devem ser evitados logo após as refeições porque, quando o estômago está processando os alimentos, muito sangue é direcionado para a área para ajudar na absorção de nutrientes. "Então, se você faz uma atividade muito pesada, esse sangue que está indo para o aparelho digestivo vai ser direcionado para os músculos e isso pode causar uma interrupção dessa digestão", diz. 
Evite praticar exercícios após as refeições - Foto: Getty Images
Mas também não é obrigatório repousar depois de comer. Tomar banho de chuveiro, ler, caminhar lentamente e lavar louça não exigem esforço suficiente para levar a uma congestão.

A congestão costuma acontecer quando os alimentos ainda estão no estômago. "Geralmente na fase inicial alguma interferência faz com que a digestão se interrompa ou se faça de uma forma inadequada", diz Dalva. Entre os sintomas estão sensação de peso, estufamento do abdômen, enjoo e náusea. Dependendo da progressão e da intensidade do problema, podem aparecer mal-estar, vontade de desmaiar, suor e palidez.

Dalva orienta tranquilizar o indivíduo que apresentar esses sintomas na sequência de uma refeição. "Deve-se levar a pessoa para um ambiente bem ventilado, afrouxar as roupas dela, deitá-la caso esteja a ponto de desmaiar e evitar medicamentos porque, na grande maioria das vezes, isso vai acabar passando espontaneamente", aconselha a gastroenterologista.
De acordo com Dalva, o uso de efervescentes e antiácidos pode aliviar a sensação, mas, se os sintomas permanecerem, o ideal é consultar um especialista.

Se a pessoa estiver passando muito mal, a orientação é levá-la para um serviço de emergência, até para que um médico verifique a existência de um problema mais sério. Isoladamente, a congestão não leva à morte. O que pode acontecer é que, se o paciente tem outras doenças, pode, de repente, desencadear uma crise de hipertensão ou outras complicações.

sábado, 4 de junho de 2011

Agressão física e psicológica caracteriza bullying no relacionamento

Vítimas costumam se sentir inferiores ao agressor e precisam de tratamento 

Muito se tem discutido sobre como a prática do bullying está afetando a sociedade de modo geral. Geralmente, associamos a prática a situações escolares e a grupos de jovens, mas, ao analisar o significado da palavra, podemos compreender como a prática pode ser mais abrangente e afetar outros grupos de pessoas.

A palavra bullying deriva do inglês "bully", que significa ameaçar, maltratar, oprimir e assustar. O termo tem sido utilizado em diversos países para classificar atitudes e comportamentos agressivos, ameaçadores, amedrontadores e cruéis em todos os tipos de relações interpessoais.

Portanto, como a própria definição da palavra esclarece, o bullying é algo que pode estar presente e afetar de forma negativa qualquer tipo de relação, inclusive o relacionamento do casal.  

Muitas relações são marcadas por violência física e psicológica. O bullying tende a agredir principalmente o aspecto psicológico da pessoa, através de ameaças constantes, comentários excessivamente negativos, atitudes de rebaixamento e humilhação.

As vitimas de bullying no relacionamento, assim como as crianças e jovens vitimas de bullying na escola, apresentam sinais de timidez, baixa autoestima, sensação de incapacidade e impotência, fobia social, dificuldade de relacionamento interpessoal, insegurança e até pensamentos suicidas.

Para muitas pessoas, a violência psicológica pode causar mais danos e deixar mais sequelas que a violência física, pois, infelizmente, é mais difícil de ser comprovada, denunciada, punida e superada.

As vítimas têm dificuldades para se defender e colocar um fim às ameaças porque, geralmente, são pessoas estruturalmente mais delicadas, que ficam ainda mais fragilizadas diante das ameaças e que se sentem pequenas, inferiores e incapazes diante do agressor, que costuma se mostrar forte, inabalável e indestrutível.

Outros fatores que dificultam a procura de ajuda pela vítima são:

- Sensação de merecimento: A pessoa acredita que as suas atitudes são erradas e inadequadas e por isso ela merece ser punida e castigada. Nesse caso a pessoa não procura ajuda porque acredita que as reações negativas são naturais diante de seus constantes erros. No geral, a pessoa tem a sensação de fracasso e inadequação social.

- Sensação de pouca importância: Nesse caso, a autoestima da pessoa é baixa a ponto dela acreditar que, ao buscar ajuda, fará com que as pessoas procuradas percam tempo com algo sem importância. É a sensação de que as pessoas têm coisas mais importantes com que se preocupar e ocupar, uma vez que ela não é importante para ninguém.

- Desconfiança: O excesso de ameaça faz com que a vitima passe a ver todos a sua volta como ameaça e não procura ajudar por não acreditar que existam pessoas que irão se preocupar com ela, não irão feri-la de nenhuma forma e, principalmente, que não utilizarão suas palavras e sentimentos contra ela mesma.

- Sentimento de impotência: A pessoa se sente sem forças para tomar alguma medida capaz de acabar com a situação. O sentimento de impotência e desvalorização geralmente está acompanhando da supervalorização do agressor.

- Negação: Essa atitude age como um forte e importante mecanismo de defesa para que a pessoa não entre em contato com o seu sofrimento já que, através da negação, os aspectos negativos do parceiro são ignorados e as qualidades são exaltadas. Ex.: Quando a mulher sofre algum tipo de violência em casa, ela define e vê a figura do marido como "um homem exemplar, porque é trabalhador, honesto e não bebe."

- Sensação de Ridicularização: Acomete as pessoas que têm todas as suas atitudes ridicularizadas e são alvo constante de piada e deboche por parte do parceiro. Como essas pessoas passam a acreditar que não são dignas de serem levadas a sério, não procuram ajuda por achar que, ao contar as suas aflições e medos, serão alvo de piada.  - Vergonha de seus sentimentos: Quando a pessoa está muito fragilizada tende a sentir vergonha de seus sentimentos e, por isso, sente dificuldade para compartilhar com outras pessoas suas angustias.

- Associação de violência e afeto: Um fator importante que dificulta a constatação da violência psicológica é o fato da vitima ter crescido em um ambiente familiar agressivo, ter se casado com uma pessoa também agressiva e associar ameaça e violência a afeto, não percebendo que está sendo vítima de atitudes violentas.

Nesse caso, a pessoa percebe como algo positivo as ações do companheiro (ou companheira) porque as associa a provas de amor. Tomo como exemplo as mulheres que permitem que o marido ciumento a acompanhe a todos os lugares e as impeça de ter contato com outras pessoas além dele, por interpretarem que essas atitudes são uma forma de proteção e afeto.

Para auxiliar as pessoas que são vitimas de bullying no relacionamento é preciso trabalhar a dissociação de atitudes negativas e destrutivas de afeto, resgate da autoestima, devolver o sentimento de autonomia sobre a própria vida e fortalecimento da personalidade entre outros aspectos, para que a pessoa sinta segurança e confiança em si própria e tenha condições de dar fim às agressões.

Um trabalho com o agressor também é importante para que ele perceba os motivos que o levam a se relacionar e agir dessa forma e desenvolva diferentes formas de lidar com as pessoas a sua volta, colocar a sua opinião e ser respeitado.

É importante esclarecer que tanto mulheres quanto homens podem ser vítimas de bullying no relacionamento e que ambos precisam ser auxiliados e acolhidos da mesma forma. 

Mulheres também apostam no sexo sem amor

Posições na hora de dormir são reveladoras, segundo pesquisa feita na Escócia Foto: Terra
A busca por novas experiências leva mulheres ao "sexo express"

O "sexo sem amor" está se tornando cada vez mais freqüente para as mulheres. A prática sem compromisso era, até pouco tempo, mais comum para os homens, mas, os tempos mudaram. As mulheres conquistaram muitos direitos, inclusive este, o nem sempre bem visto direito de ter prazer sem um compromisso sério.
A seguir, veja os depoimentos de três mulheres que vivem o sexo livremente.

"Conquistei o meu prazer"
Desde a minha primeira vez, no assento traseiro de um carro com um garoto que sabia menos que eu e que não acreditou que eu era virgem porque não sangrou, ocorreu uma evolução constante e posso dizer orgulhosa que conquistei meu prazer.

Sem falar para ninguém, comecei a me masturbar e descobrir até onde poderia chegar com a auto-exploração. Até que chegou o Mr. Big, com quem terminei minha busca, entendi o jogo e gozei como nunca. Mas isso terminou e o meu corpo ficou pedindo mais.

O "sexo express" tem sido outra descoberta, mas não é tão cômodo. Não consigo me relacionar como diz a etiqueta, que separa totalmente o prazer do carinho e da ternura.

Tenho necessidade de entregar ternura durante e depois do sexo, olhos nos olhos, dormir abraçada. Juro que isso não significa que fiquei apaixonada pelo cara, simplesmente é assim que vivo o sexo, com carinho. E alguns se distanciam tão rapidamente, terminam com um "já tenho que ir".
Claudia, 32 anos

"O sexo é uma necessidade como tomar água"
Faço sexo sem compromisso porque creio que na minha idade posso me permitir isso. Tenho a necessidade de fazer sexo mesmo não estando compromissada. É uma necessidade básica, assim como quando tenho sede e preciso tomar água. Mas o "sexo express" não é tão natural, não é tão espontâneo, porque há certas formas e limites que quando se está com seu companheiro não existem. Então, você tem que se comportar seguindo uma certa pauta.

A pior parte desse tipo de sexo é que no final, quando a relação chega ao fim, você não tem nada a dizer nem a fazer.
Karen, 29 anos

"O sexo express tem regras claras"
Estou casada há seis anos e há dois faço sexo com outras pessoas. Procuro esses parceiros através de chats. Eu amo meu marido, mas também me amo, por isso busco me satisfazer. Faço isso porque me casei jovem e não tive muitas experiências anteriores.

O sexo com outros homens é algo que inclusive melhora a relação com meu marido, porque com os outros experimento coisas que depois faço em casa. Topei fazer sexo com pessoas muito diferentes. Uma vez, por exemplo, me amarraram e fui tratada com certa violência. Jamais pensei que isso iria me dar prazer, mas gostei. Não vou fazer isso novamente, mas como experiência foi válido.

O "sexo express" tem regras claras e uma delas é não pedir carinho. Sexo é sexo, amor é outra coisa. Tenho meu marido para me abraçar todos os dias. E creio que o principal pecado que as mulheres cometem no sexo sem compromisso é não saber separar as coisas.
Carolina, 30 anos

Por que homens casados traem?

casal, na cama, ela na frente (interna) Foto: Getty Images
O diálogo é fator fundamental no convívio saudável do casal

Vocês se casaram sob juras de amor eterno. Vestido de noiva, parentes reunidos e uma baita festa para fechar a celebração com chave de ouro. Mas o tempo passa e alguma coisa começa a não ir muito bem no relacionamento de vocês. Eis que um belo dia o príncipe encantado se transforma em sapo e arruma outra mulher fora de casa.
 
"Quando não se está satisfeito com alguma coisa dentro de casa, as janelas para a rua se abrem", comenta a psicóloga Eliete de Medeiros. Segundo a psicóloga, as reclamações masculinas, em sua maioria, são referentes a uma desmotivação sexual com a parceira. "Eles costumam se queixar de uma falta de criatividade da mulher", conta.

O tradutor João, 26 anos, que não quis ter seu sobrenome identificado, conta que durante o primeiro ano de seu casamento ele nunca imaginaria que um dia pudesse vir a trair sua mulher. "Mas com o tempo, o sexo foi se tornando monótono. Por mais que eu gostasse e não conseguisse me imaginar separado de minha mulher, eu ainda sentia necessidade em procurar outra", explica. Segundo a também psicóloga Suzi Marlene Farrão, geralmente são as fantasias sexuais masculinas os fatores que levam o homem a trair sua esposa. "Em alguns casos, o homem enxerga a esposa como a mulher ideal que ele quer ter ao lado, mas, ao mesmo tempo, ela não pode suprir certas fantasias sexuais por questões culturais", afirma.

Para a dona de casa Laura, 38 anos, (que teve seu nome trocado por questão de sigilo), a traição do marido lhe custou uma vida construída a dois. "Quando descobri que ele tinha outra, meu mundo veio abaixo. Mas concordo que não havia diálogo suficiente, ele pouco me falava sobre sexo. No fundo, sabia que não éramos 100%", comenta.

A psicóloga Eliete salienta que a melhor saída nesses casos é sempre manter um diálogo aberto, onde ambas as partes possam se sentir à vontade para expor seus desejos. "É importante ainda que tanto o homem quanto a mulher saibam que um bom sexo começa com um sorriso de bom dia logo pela manhã", finaliza.

Amor tem prazo de validade?

Certamente você já ouviu falar em relacionamentos desgastados. A grande maioria das mulheres fica apreensiva e sente medo de que a relação tome este rumo. Para tranqüilizá-las, especialistas vão responder se o amor tem prazo de validade ou não.
Sentir aquele frio na barriga toda vez que o amado se aproxima é uma sensação maravilhosa. Contudo, as mulheres devem ter consciência de que a paixão é apenas a fase inicial de uma relação que, amadurecida, poderá se converter em amor eterno.

Segundo a psicóloga e terapeuta de casal Marina Vasconcellos, a vida contemporânea demanda grande quantidade de energia para enfrentá-la e isso faz com que os casais diminuam o ritmo sexual. Por isso, todo aquele fervor dos tempos de namoro se assenta e dá início a uma relação mais madura. "O fogo se transforma em afeto que se traduz em amor", afirma.

Quando duas pessoas estão juntas, aos poucos, a atração sexual e física vai deixando de ficar em primeiro lugar nas prioridades a dois. "A atração espiritual, o companheirismo, a construção de planos juntos vêm antes", diz a psicóloga e terapeuta de casal Eliete Medeiros.

E se as dificuldades conjugais aparecerem, não faça delas grandes problemas existenciais. Aliás, elas podem ser mais positivas do que se imagina. "A convivência pode denegrir o relacionamento para alguns casais e o resultado é o fim", diz Eliete. Mas, esta também pode ser a oportunidade de o casal crescer e amadurecer a relação. "O amor mais consolidado vem depois e quando ele se solidifica, o vínculo entre os dois é efetivado", completa.

Quando o amor acaba
É claro que todas as mulheres pretendem encontrar um amor para a vida toda, ou seja, transformar o fogo inicial da paixão em outras formas de amar, ainda que mais brandas.

Mas, como explica Marina, algumas pessoas não conseguem desenvolver uma ligação afetiva mais séria. "Há aqueles que se fixam apenas no sexo e não conseguem ter um vínculo", diz.

Entretanto, esta não é a única razão de um rompimento. Alguns casais se deparam com o desgaste ao longo do tempo. "Tem quem não consegue lidar com a dificuldade e míngua a relação", diz Marina.

Segredo para não vencer o prazo de validade do amor
Eliete Medeiros dá algumas dicas para ter uma relação bem sucedida. Segundo a psicóloga, é imprescindível manter a vivacidade do amor.

"A mulher não pode ser tão previsível e deve tentar fazer surpresas ao amado", afirma Eliete. A terapeuta de casal dá um conselho de ouro. "A mulher tem de ser misteriosa para ele não perder o interesse. O segredo é se deixar conquistar eternamente."

Solteira convicta: por opção ou desilusão?


  Foto: Getty Images
Atualmente ser solteira não é mais visto com pura desilusão

Chegamos e deixamos sozinhos este mundo. Ainda assim, acreditamos que a vida deve ser aproveitada em parceria. Já na infância surge o interesse pelo sexo oposto. Na adolescência, esse sentimento aumenta e lutamos para ter alguém especial do nosso lado, dividindo carinhos, atenção e boas experiências.
Com o passar dos anos, nos envolvemos em relações platônicas, breves, fulminantes. Seguimos nesse caminho até encontrarmos o que chamam de "verdadeiro amor". No meio do percurso, é normal sofrermos desilusões e, mesmo que momentaneamente, perdermos o interesse de nos envolver com outra pessoa. Para alguns, esse "tempo" pode significar o resto da vida, pois eles decidiram desistir da "busca" para ficarem sozinhos.

A solidão, portanto, pode ser entendida como uma opção, porque não há o interesse de encontrar um parceiro estável, e essas pessoas preferem privilegiar outros aspectos da vida. Outros solitários, por sua vez, pensam que o amor não lhes serve e daí aplica-se o ditado "antes só que mal acompanhado".

Vanessa tem 33 anos e um trabalho estável, que lhe permite atender a maioria de suas vontades. Há dois anos está solteira e diz que prefere seguir assim. "Tenho meu esquema de vida armado, não posso depender do que outra pessoa me diz. Não creio que volte a ter um relacionamento estável. A menos que seja da porta para fora, pois me acostumei com a minha independência", explicou.

A única coisa que lhe incomoda é o fato de suas amigas estarem sempre em busca de uma companhia para ela. "Prefiro amores ocasionais. Não gosto de viver dependente, prefiro a liberdade de não ter a necessidade de dar explicações a quem quer que seja", completa.

Solteirões estão em moda
A psicóloga Thamar Álvarez Vega ressalta que todas as opções que levam a felicidade são válidas e que viver sem uma companhia é aceitável sempre e quando for feito uma análise das vantagens e desvantagens da solteirice.

"Antes, o matrimônio era quase que uma obrigação. Por isso, aqueles que não se casavam eram perseguidos. Isso implicava em uma classificação de que tal pessoa tinha má sorte na vida. Hoje em dia, essa visão mudou radicalmente e se considera simplesmente como uma pessoa que quer permanecer solteira", explica Thamar.

Em geral, alguns solteiros têm ciúme de sua privacidade. "A solteirice é uma boa opção para quem é ativo, independente, gosta de viajar, enfim, que atua com completa liberdade de ação. Ou ainda para quem se considera infiel e prefere ser solteiro para ter múltiplos parceiros sexuais", opina a psicóloga.

Desilusões do amor
Diferente é o caso em que se opta pela solteirice, pois não foi encontrado alguém que corresponda às expectativas. Esse é o caso de María José, 30 anos, que está resignada a ficar sozinha. "A pergunta que me faço é onde estão os homens, já que me encontro sempre com muitos gays e tipos que não valem a pena", diz María.

A psicóloga Thamar Álvarez convida a todos que acreditam ter má sorte para que se auto-examinem. "A aproximação deve ser sempre uma ação motivada por uma atração real, pela compatibilidade de interesses e não apenas pela busca de uma companhia por medo da solidão", explica.

A especialista acrescenta que é preciso ter paciência, não se desesperar e continuar exigente. "Encontrar a pessoa ideal não é fácil e, quando isso ocorre, é preciso ter em mente que esse ser não é perfeito, é de carne e osso e possui virtudes e defeitos".

Por isso, se você tomou a decisão de permanecer solteira, e está convicta de que isso é o melhor, deve seguir adiante. Só com o tempo poderá saber se a decisão foi ou não equivocada. E, como tudo na vida, esta situação também não precisa ser necessariamente definitiva. O amor pode lhe surpreende e fazer com que todas suas crenças sejam esquecidas.

Melhores coisas da vida são de graça, diz pesquisa

Pesquisa mostra que as pessoas acreditam que as melhores coisas da vida são de graça: rir é uma delas. Foto: Getty Images
De acordo com pesquisa, as melhores coisas da vida estão à disposição de todos: rir é uma delas


A felicidade não está em uma bela poupança, carros e roupas caras. De acordo com uma pesquisa organizada pela empresa produtora de alimentos Apples, da Nova Zelândia, as melhores coisas da vida são de graça e estão à disposição de todos.
O levantamento pediu que duas mil pessoas dissessem quais eram os prazeres mais importantes. Com 22%, rir conquistou o primeiro lugar, seguido por saborear uma boa comida na companhia de grandes amigos, com 21%. A terceira opção mais votada foi abraço, representando 19%.
Segundo o jornal Daily Express, que publicou a pesquisa, entre as dez alegrias mais citadas estão sentir o sol bater no rosto, ler um bom livro, passear na praia e deitar em uma cama com lençóis limpos.
Outras delícias gratuitas apontadas são assistir ao pôr-do-sol, folhear fotografias antigas e memórias, e cheiro de grama recém-cortada.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Psicólogos discutem regras para orientação pela internet

O CFP (Conselho Federal de Psicologia) está revendo as regras da orientação psicológica feita pela internet. 
A entidade não tem dados sobre o número de usuários, mas diz que há uma demanda crescente por esse serviço, regulamentado desde 2005.
A orientação on-line é feita em poucas sessões, para ajudar a resolver uma queixa específica, como problemas escolares dos filhos ou uma separação.
Segundo Carla Biancha Angelucci, presidente do CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo), nesse caso não há vínculo como na psicoterapia, esta sim proibida de ser feita pela internet, a não ser em pesquisas acadêmicas.
A psicóloga afirma que o conselho quer definir maneiras de garantir o sigilo do atendimento na internet e estabelecer as formas de atendimento (como e-mail, MSN, Skype e similares).
"Queremos atualizar o texto, que é genérico, porque alguns tipos de comunicação audiovisual não estavam consolidados na época", diz.
Também está na pauta do conselho paulista estabelecer o número máximo de troca de mensagens.
Hoje, psicólogos oferecem diferentes quantidades de sessões on-line ""em uma pesquisa em dez sites, foram encontrados limites que variam de quatro trocas de e-mails a 20 atendimentos de cerca de 50 minutos por MSN.
COMODIDADE
A falta de tempo é o principal motivo de quem busca a orientação on-line, segundo a psicóloga Daniela Julianetti, que oferece o serviço.
"Também ajuda quem é tímido, não quer se deslocar ou mora em outro país."
Para a psicóloga Milene Rosenthal, a orientação imediata é um ponto forte do serviço que oferece.
Foi isso que atraiu a engenheira de softwares Neli Duarte, 31, de São Paulo.
Ela usou o serviço para resolver dificuldades profissionais, mas diz que o atendimento na rede não substitui a psicoterapia presencial, que faz há um ano e meio.
"Lá, o psicólogo pode fazer uma avaliação melhor dos problemas."
Para Julianetti, a distância impede um contato profundo, mas o serviço na rede tem o mérito de aproximar o público da psicoterapia.


Cientistas encontram vermes em profundidade inédita na crosta da Terra

Pesquisadores encontraram vermes em profundidades na Terra onde antes se acreditava que nenhum animal poderia sobreviver.
Descobertas em minas na África do Sul, as espécies de lombrigas podem sobreviver nas águas com temperaturas a até 48 graus e que se infiltram em fissuras localizadas a 1,3 quilômetro abaixo da crosta da Terra.
A descoberta surpreendeu os cientistas que, até agora, acreditavam que somente as bactérias unicelulares eram capaz de sobreviver nessas profundidades.
Em um artigo publicado na última edição da revista Nature, a equipe de pesquisadores diz que os vermes descobertos são os organismos multicelulares conhecidos que vivem na maior profundidade na Terra.
Os pesquisadores descobriram duas espécies de verme. Um deles é uma espécie nova, que os cientistas batizaram de Halicephalobus mephisto, em homenagem ao personagem de Fausto, de Goethe.
O outro é um verme já conhecido anteriormente, com o nome de Aquatilis plectus.
Até hoje, apenas organismos unicelulares, como bactérias e fungos, haviam sido encontrados a quilômetros abaixo da crosta da Terra.
Acredita-se que a falta de oxigênio impede que outros seres vivos vivam nesses locais.
Surpresa
O mundo subterrâneo é apenas acessível a pesquisadores em um poucos lugares no mundo onde a extração de minérios requer perfurações para atingir profundidades de mais de 3 quilômetros.
Aproveitando-se de dois lugares assim - as minas de ouro Beatrix e Driefontein, na África do Sul - a equipe internacional de pesquisadores colocou filtros sobre respiradouros pelos quais passam milhares de litros de água.
Normalmente essas amostras apenas contêm bactérias, por isso os pesquisadores ficaram surpresos ao encontrar os vermes.
"Tremi quando vi eles se mexendo", disse o microbiologista Tullis Onstott, da Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. "Eles se parecem com pequenos redemoinhos negros ", acrescentou.
Esses vermes parecem capazes de sobreviver com níveis muito baixos de oxigênio - menos de 1% dos níveis encontrados na maioria dos oceanos, segundo Onstott.
A água em que os vermes foram encontrados tem entre 3 mil e 10 mil anos, por isso é pouco provável que os pesquisadores tenham levado os vermes com eles nas minas.
Água de chuva Os cientistas, por enquanto, acreditam que os animais vieram originalmente da superfície, mas foram levados para baixo da terra nas rachaduras na crosta terrestre pela água da chuva há milhares de anos.
Segundo Gaeten Borgonie, da Universidade de Ghent, na Bélgica, e membro da equipe de pesquisadores, os animais descobertos parecem os pequenos vermes que vivem em frutas podres e na superfície do solo e provavelmente descendem desses organismos.
Os vermes na superfície são capazes de enfrentar grandes extremos de temperatura e podem sobreviver ao congelamento e descongelamento e à desidratação e reidratação.
Borgonie acredita que os vermes já têm alguns dos "atributos necessários" para sobreviver a essas grandes profundidades e por isso ele disse não ter ficado tão surpreso pelo fato de que o animal encontrado a profundidade tão grande ter sido um verme.

Acupuntura muda percepção e processamento da dor no cérebro

Pesquisadores alemães buscaram determinar a eficácia do uso da acupuntura usando exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para monitorar o cérebro dos pacientes durante o tratamento. Os voluntários, divididos em dois grupos, foram monitorados enquanto recebiam estímulos dolorosos, o primeiro recebendo tratamento de acupuntura e o outro não.
Os resultados indicaram que a acupuntura é realmente eficaz contra a dor, não apenas de um ponto de vista psicológico, mediante relatos, mas detectando diretamente as sensações de dor registradas no cérebro.
Nina Theysohn, pesquisadora do Hospital Universitário de Essen, diz que até agora o papel da acupuntura na percepção e no processamento da dor tem sido controverso. "A ressonância magnética funcional nos deu a oportunidade de observar diretamente as áreas do cérebro que são ativadas durante a percepção da dor e ver as variações que ocorrem com a acupuntura," explica.
Comparando as imagens e os dados obtidos com as sessões de fMRI com e sem acupuntura, observou-se a ativação das áreas do cérebro envolvidas na percepção da dor foi significativamente reduzida ou modulada sob a ação da acupuntura.
Durante a estimulação sem acupuntura, a fMRI revelou ativação significativa na área motora suplementar contralateral, no córtex somatossensorial, na ínsula bilateral precuneus e no córtex somatomotor ipsilateral. Já durante a acupuntura, a ativação na maioria dessas áreas de processamento da dor no cérebro foi reduzida significativamente.
“Acredita-se que a acupuntura aja por meio de pelo menos dois mecanismos não-específicos baseados na expectativa e na modulação específica da sinalização da dor," explica Dra. Theysohn. "Nossas descobertas sustentam que esses dois mecanismos inespecíficos e o mecanismo específico de fato existem, sugerindo que a acupuntura pode ajudar a aliviar a dor," conclui.

Falta de vitaminas e minerais ajudam no envelhecimento saudável

As vitaminas e minerais ajudam no combate a doenças relacionadas à idade, aponta estudo do Nutrition and Metabolism Center, ligado ao Children's Hospital Oakland Research Institute, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, o consumo de alimentos ricos nesses nutrientes e os estudos sobre os mesmos merecem mais atenção.
Segundo os pesquisadores, apesar de rara em países desenvolvidos, a deficiência em vitaminas e minerais deve ser estudada e tratada, já que muitas vezes não recebe a atenção necessária por parte dos órgãos públicos competentes.
Publicado na revista da Federation of the American Societies for Experimental Biology, o estudo encontrou mutações em proteínas devido à deficiência de selênio, o que pode causar doenças relacionadas à idade, como câncer, doenças cardíacas e perda de imunidade ou função cerebral.
Joyce McCann, uma das autoras da pesquisa, diz que as nova tecnologias podem ajudar na otimização da dieta e do nível de nutrição ótima. "Se os princípios da teoria, como demonstrado de vitamina K e selênio, podem ser generalizados para outras vitaminas e minerais, isso pode proporcionar a base necessária para eliminar esses problemas nutricionais", diz a pesquisadora.

Sexo seguro é menos frequente em relacionamentos homossexuais estáveis

Pesquisadores da Northwestern University Feinberg School of Medicine fizeram um estudo de dois anos envolvendo 122 homens homossexuais entre 16 e 20 anos. A pesquisa mostrou que a maioria dos homens nesse grupo pratica o sexo seguro em relacionamentos casuais, mas não em relacionamentos sérios.
De acordo com o autor do estudo Brian Mustanski, 80% dos jovens homens homossexuais não sabem que são HIV positivos por não fazerem o teste com a frequencia que deveriam. Assim, o uso da camisinha é fundamental até mesmo em relacionamentos sérios para que não haja a transmissão do vírus.
“Estar em um relacionamento sério traz um número de benefícios mentais e físicos, mas também pode aumentar comportamentos que te colocam em risco de transmissão do HIV. Homens que acreditam que um relacionamento é sério erroneamente pensam que eles não precisam se proteger”, afirma Mustanski.
O estudo acredita que programas de prevenção não devem se focar em pessoas que praticam o sexo casual, e sim em indivíduos que estão seriamente comprometidos.
Mustanski aconselha que ao começar um relacionamento a pessoa não se sinta confortável apenas pedindo o status de HIV do seu parceiro. “Ao invés disso, as duas pessoas em um relacionamento sério e monogâmico devem receber pelo menos dois testes de HIV antes de decidirem parar de usar camisinhas”.

Dieta gordurosa causa complicações na gravidez

Um novo estudo desenvolvido na Oregon Health & Science University mostra que dietas ricas em gordura podem diminuir o fluxo sanguíneo da mãe para a placenta, podendo causar danos ao bebê.
Outras pesquisas associaram que diversos problemas como o crescimento fetal anormal e pré-eclâmpsia com a má formação da placenta. Pesquisas ligam também a obesidade materna a disfunções e inflamações no órgão.
Para o estudo, pesquisadores acompanharam a gravidez de macacos japoneses, que têm uma estrutura de placenta muito próxima à dos humanos. Os cientistas viram que as macacas que tinham uma dieta gordurosa tiveram uma diminuição de 38% a 56% de fluxo sanguíneo do útero para a placenta.
“Esse estudo demonstra que a dieta materna durante a gravidez tem uma influência profunda no desenvolvimento da placenta e do feto. A dieta rica em calorias e rica em gordura, comum na nossa sociedade, têm efeitos negativos no funcionamento da placenta e pode ser um contribuinte significativo a resultados adversos da gravidez, como o parto de natimorto”, afirma Antonio Frias, autor da pesquisa.
Os pesquisadores esperam que os resultados do estudo alertem mães e médicos para a importância que a dieta da mulher tem para a gestação.

Aumenta o número de americanos que rezam sobre saúde

O número de adultos americanos que rezam sobre assuntos relacionados à saúde aumentou em 36% entre os anos de 1999 e 2007.
A pesquisadora Amy Wachholtz e sua equipe, da escola de medicina da Universidade de Massachusetts (EUA) analisaram dados recolhidos pelo órgão americano Center for Disease Control and Prevention nos anos de 1999, 2001 e 2007. No estudo que eles desenvolveram, o foco foi mantido nos resultados obtidos através de uma comparação dos dados dos anos de 2002 (que incluíam 30.080 adultos de 44.540 lares) e 2007 (23.393 adultos em 40.377 lares).
Os resultados mostraram que pessoas de todos os grupos sociais estavam rezando mais. Em 2002, 43% das pessoas rezavam sobre saúde, e esse número aumentou para 49% em 2007. Pessoas que tinham sofrido pioras ou melhoras em seu quadro de saúde tinham uma tendência maior a rezarem sobre o tema, enquanto aqueles que tinham rendas mais altas tinham probabilidades 15% menores de terem a mesma prática.
“Os Estados Unidos tiveram um aumento de frequencia em cultos em múltiplas fés religiosas imediatamente após o ataque do 11 de setembro de 2001, mas isso não continuou elevado. No entanto, as pessoas continuam usando práticas espirituais privadas e informais como a reza”, explica 

Mulheres que dirigem alcoolizadas são mais velhas e bem educadas

Pesquisadores da Universidade de Nottingham (Inglaterra) analisaram dados de 26 estudos mundiais e descobriram que problemas de saúde mental e emocional são fatores comuns que podem levar mulheres a cometerem infrações relacionadas ao álcool.
“O perfil de mulheres infratoras de direção alcoolizada é de divorciadas, viúvas ou separadas que têm menos condenações prévias do que seus parceiros. Assim, pode ser que essas mulheres estejam angustiadas com suas situações e busquem a bebida para consolo”, explica a professora Mary McMurran, uma das autoras da pesquisa.
A pesquisa apontou também outras estatísticas. As mulheres que dirigem sob o efeito de álcool são mais velhas e educadas do que os homens que têm a mesma atitude, mas recebem salários menores. Além disso, elas têm mais chances de terem pais e parceiros alcoólatras. Os cientistas apontam também que mulheres tinham menos probabilidades de dirigirem alcoolizadas do que os homens e também de serem infratoras reincidentes.
Tratamentos de reabilitação podem não ser a melhor opção para essas mulheres. Esses programas forçam as pessoas a refletirem sobre suas vidas e também as obrigam a lidar com as consequências de seus atos, o que pode intensificar sentimentos negativos (como a culpa, a vergonha e a tristeza), aumentando assim as chances de o indivíduo repetir sua infração.
“Programas de tratamento que induzem emoções negativas podem na verdade aumentar a angústia emocional, o que pode aumentar o consumo de álcool e, dessa forma, aumentar a probabilidade de infrações relacionadas ao álcool”, afirma McMurran.

Videogame pode aumentar agressividade

Pessoas que jogam videogames violentos tendem a tornar menos sensíveis à violência e podem ficar mais agressivos, sugere estudo da Universidade de Missouri, previsto para ser publicado na Journal of Experimental Social Psychology.
Durante 25 minutos, 70 jovens jogaram videogame, sendo que para um grupo foram apresentados jogos violentos e para outro não. Após esse período, os pesquisadores mediram as respostas do cérebro dos participantes que viram uma serie de fotos neutras, como a de uma moto, e fotos violentas, como um homem segurando uma arma na boca de outro.
Para medir a agressividade, foi proposto um jogo competitivo com ruídos de explosões. Durante uma competição, observou-se que os participantes que haviam jogado videogames violentos como "Hitman", "Killzone" e "Grand Theft Auto", faziam ruídos de explosões mais altos para os seus adversários durante a tarefa competitiva - isto é, eles eram mais agressivos - que os participantes que jogaram um jogo não violento.
"De uma perspectiva psicológica, jogos de videogame são excelentes ferramentas de ensino, pois encoraja os jogadores para se engajar em certos tipos de comportamento", diz Bruce Bartholow, autor da pesquisa. "Infelizmente, em muitos jogos de vídeo populares, o comportamento é a violência”, completa.

Falta de sono reduz níveis de testosterona

Homens que dormem menos de cinco horas por noite têm a produção de testosterona reduzida, aponta estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, essa baixa no nível tem consequências negativas para os jovens, não apenas no comportamento sexual e reprodutivo, mas também pode ser associado a um baixo consumo de energia, redução da libido, falta de concentração e fadiga, além de prejudicar a construção da massa muscular e da densidade óssea.
"Níveis baixos de testosterona estão associados à redução bem-estar e vigor, o que também pode ocorrer como conseqüência da perda do sono", disse Eve Van Cauter, autor da pesquisa. “Pelo menos 15% da população adulta ativa em os EUA obtêm menos de 5 horas de sono por noite, e sofre muitos efeitos adversos à saúde por causa disso”, completa.
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