sábado, 25 de junho de 2011

Orgasmo - por que é difícil chegar lá?

Atingir o orgasmo numa relação sexual não é privilégio de todas as mulheres.
De acordo com estudos da ProSex - Projeto de Sexualidade da USP, 50% das mulheres encontram dificuldades para atingir o clímax da relação sexual.
E para algumas mulheres sexualmente ativas, a penetração não costuma ser o melhor meio de se atingir o orgasmo, por isso muitas delas acabam recorrendo ao sexo oral e à masturbação. "O orgasmo por penetração é uma questão de aprendizado da mulher", garante a terapeuta sexual Sylvia Manzano.
A falta de conhecimento do próprio corpo também pode dificultar o processo. Por isso, a mulher não pode ter vergonha ou medo de se estimular, de tocar nas próprias genitais. "Muitas mulheres, por falta de conhecimento, acham que o orgasmo acontece sem o mínimo esforço - sem conhecer o seu corpo, sem explorar suas sensações - esperando que o parceiro lhe dê esse prazer", explica Sylvia.
A terapeuta não descarta a possibilidade de o parceiro ter sua parcela de culpa. "Ele pode contribuir para que não ocorra um orgasmo vaginal. Por exemplo, um homem com ejaculação precoce não dará tempo para que a mulher, que é mais lenta na excitação, consiga atingir o clímax".
Questões psicológicas
Sylvia conta que as queixas sobre a dificuldade para atingir o orgasmo começaram a aparecer depois que a mulher entendeu que ela tinha direito ao prazer e teve coragem de reivindicar seus direitos. "Por isso, sabemos que várias delas não sabem o que é ter um orgasmo", afirma.
Diferentes fatores levam a mulher a não "chegar lá", e podem ser tanto físicos como psicológicos. "Dos físicos destacamos o uso de medicamentos para outras doenças, além de cirurgias e dores pélvicas", diz a terapeuta. "Porém, a maior causa é psicológica: desconhecimento do corpo, educação repressora, abusos ocorridos desde a infância, inadequação do casal por brigas frequentes, ciúmes, cobranças, e assim vai", completa. Mas Sylvia garante: "É muito difícil existir uma mulher anorgásmica, ou seja, que não consegue ter orgasmo de forma alguma". Ufa!
Para mudar essa situação, o ideal é procurar um terapeuta sexual. Ele poderá trabalhar os lados intrapsíquico (cognições, crenças errôneas e limitantes) e inter-psiquico (como ela se relaciona com os outros). "Há um grande trabalho de psicoterapia sexual, primeiro individual, depois com a parceria, para que a mulher se permita sentir prazer", explica Sylvia.
A falta de prazer
Apesar dessa dificuldade, a terapeuta afirma que há mulheres que vivem muito bem desfrutando do prazer da relação sexual com o parceiro, sem se importar em saber o que é orgasmo. "Mas aquelas que o buscam e não o encontram, podem passar a se "encolher" no sexo, ou seja, fazer com que o ato não seja importante e até fugir dele, alegando dor de cabeça ou falta de tempo".
O fato de a parceira se preocupar apenas com o prazer do homem também pode não facilitar o orgasmo. "Existe um grande mito de que os parceiros tenham que ter orgasmo simultaneamente. Não é assim. Ao fazer com que o outro tenha prazer, se excite e atinja o ponto alto da relação, a mulher se perde no caminho, não conseguindo chegar lá também", explica.
A dica mesmo é nunca fingir um orgasmo, pois além de estar enganando o parcerio, você estará se enganando também. Isso pode causar ansiedade na performance e angústia que desequilibram o relacionamento, alerta Sylvia. "O que deveria ocorrer com os parceiros é um diálogo franco de tudo que sentem", completa. 

Asteroide do tamanho de uma casa passará perto da Terra

O asteroide 2011 MD vai passar a apenas 12 mil quilômetros da superfície da Terra na segunda-feira (27). A aproximação está prevista para as 10h30 (horário de Brasília).

De acordo com o centro planetário da Universidade de Harvard (EUA), o objeto não está classificado como potencialmente perigoso e nem vai atingir o planeta.

Em sua passagem, o ponto mais próximo entre o asteroide e a Terra será no extremo sul, mais precisamente no oceano Atlântico.

O 2011 MD é o dobro do tamanho de outros asteroides que foram observados e passaram perto da Terra.

A descoberta, na quarta-feira (22), é de autoria de uma equipe do programa Linear que trabalha em Socorro, no Novo México. O Linear observa objetos que se aproximam da Terra e, ao longo de seu trabalho, já identificou mais de 2.000 itens.

Por causa do seu brilho intenso, ele provavelvemente será visível por telescópios comuns.

Ovulação faz mulheres reconhecerem gays com mais facilidade

No período fértil as mulheres reconhecem opção sexual do sexo oposto mais facilmente. Foto: Getty Images
No período fértil as mulheres reconhecem gays com mais facilidade

A ovulação tem sua função biológica. Ela não apenas facilita a gravidez, como também ajuda a mulher a selecionar possíveis pais, melhorando sua percepção em identificar homens gays e heterossexuais, segundo uma nova pesquisa divulgada pela revista Time nesta sexta-feira (24).
Cientistas da Universidade de Toronto (Canadá), descobriram que essa decisão acontece inconscientemente e, no auge do período fértil, as mulheres que estão ovulando são capazes de dizer se um homem é homossexual apenas ao olhar para seu rosto. "Descobrimos que as pessoas não fazem ideia de que são capazes de fazer essa afirmação sobre a sexualidade do outro", contou Nicholas Rule, líder da pesquisa. "Elas chegavam no laboratório frustradas, dizendo que era impossível determinar a opção sexual de uma pessoa apenas ao olhar para o rosto dela e quando viram o resultado da pesquisa, acharam o máximo".
O objetivo da pesquisa era comprovar se as mulheres prestavam mais atenção na orientação sexual masculina quando estavam no auge da fertilidade e, para isso, a equipe de Rule entrevistou 40 mulheres que estavam ovulando. Elas observaram 80 fotos de homens com expressões faciais semelhantes e mesmo nível de atratividade, sendo que metade deles eram gays e a outra metade eram hetero. Quanto mais perto a mulher estava do período fértil, mais fácil foi descobrir a opção sexual de cada homem.
Os cientistas apresentaram ainda 100 fotos de mulheres, metade lésbicas e metade hetero, mas não houve nenhum link entre a descoberta da sexualidade com a fertilidade. "Não é apenas possível dizer que as mulheres ficam mais atentas aos detalhes quando estão ovulando, como é possível dizer que elas prestam atenção especificamente na orientação sexual deles quando estão neste período", disse o cientista.
Metade das mulheres foram submetidas à leitura de um conto romântico que as induzisse a ter "pensamentos reprodutivos", o que as ajudou ainda mais na determinação da sexualidade dos homens e levou a equipe de Rule a concluir que o cérebro feminino é programado pela evolução para procriar durante a ovulação. Estudos anteriores mostraram que as mulheres reconheciam mais facilmente o rosto de um homem do que o de uma mulher durante a ovulação e o oposto acontecia com lésbicas.
De maneira geral, os cientistas concordaram que quando uma mulher apresenta grandes chances de engravidar, ela inconscientemente faz julgamentos e percepções que maximizam essa possibilidade. "Próximo da ovulação, o cérebro realoca suas fontes para encontrar genes compatíveis evolucionariamente. Isso nos mostra que o link entre corpo e mente é muito maior do que imaginamos", concluiu Nicholas Rule.

Entenda por que algumas mulheres tem medo de sexo

Quando a mulher apresenta dificuldades na hora da penetração, o problema pode ser mais sério do que se imagina. Por achar que o pênis vai machucá-la, a parceira trava a musculatura da vagina, impedindo a entrada do pênis. Esse distúrbio emocional recebe o nome de vaginismo.
Segundo a Dra. Maria Cláudia Lordello, psicóloga, sexóloga e coordenadora da Psicologia no CATVA (Centro de Apoio e Tratamento ao Vaginismo), as mulheres que sofrem desse problema apresentam, entre outras características, ansiedade e baixa resistência à dor.
"Elas também possuem grande dificuldade em realizar mudanças de vida e de pensamentos. São dominadoras na relação a dois e, comumente, possuem maridos pacientes, compreensivos e que cedem às exigências das parceiras", completa.
O vaginismo é uma condição emocional, porém, se manifesta por meio de uma reação física, que é a contração dos músculos da vagina. A psicóloga explica que os fatores que desencadeiam o distúrbio são educação moral e religiosa severas, desconhecimento do próprio corpo, por dificuldade de tratar da região genital com naturalidade, e traumas decorrentes da primeira relação sexual, como abuso ou estupro.
Por conta do grande número de mulheres diagnosticadas pelo Departamento de Ginecologia da Unifesp, em janeiro de 2011 foi criado o CATVA. No local, as mulheres passam por três avaliações: médica, fisioterápica e psicológica. "Esta primeira triagem ocorre mensalmente e pode ser agendada pelo telefone (11 - 5549-6174). Ao confirmar o diagnóstico de vaginismo, a paciente realiza tratamentos de fisioterapia, psicoterapia em grupo e individual", conta Dra. Maria Cláudia.
Ao contrário do que se pensa, a mulher vagínica sente prazer normalmente durante o sexo, se relacionamento por meio de carícias e de masturbação, podendo chegar ao orgasmo. Entretanto, ela procura sempre manter uma boa distância do orifício da entrada da vagina, que é onde se localiza a sua maior dificuldade.
A alta resistência da parceira durante a relação sexual acaba afetando outros campos da vida dela. "Com frequência, o vaginismo traz um sentimento de inferioridade perante as outras mulheres consideradas ‘normais’, acarretando um grave problema de autoestima", comenta Dra. Maria Cláudia.
 O parceiro muitas vezes sofre junto com a mulher, mas quando tem conhecimento do problema pode até mesmo incentivá-la a procurar tratamento. "Mais do que compreender, o homem não pode permitir que a vagínica se acomode, pois somente se ela enfrentar o problema poderá aprender a superá-lo", orienta Maria Cláudia.

Estudo diz que dieta radical reverteria diabetes tipo 2

Pesquisadores da Universidade de Newcastle (Inglaterra) divulgaram um estudo na revista científica Diabetologia sugerindo que uma dieta radical, de apenas 600 calorias diárias, por oito semanas, seria capaz de reverter a diabetes tipo 2 em pessoas que acabaram de descobrir a doença, pois reduziria os níveis de gordura no fígado e no pâncreas, facilitando os níveis de insulina a voltarem ao normal, como divulgou o jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira (24).
O estudo foi realizado com 11 pacientes que haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 até quatro anos antes. Sete se livraram da doença três meses após o tratamento, mas os pesquisadores dizem ser necessário seguir com os estudos para ver se o efeito é permanente. "Essa dieta foi usada apenas para testar a hipótese de que ao perder peso substancialmente, as pessoas também 'perdem' a diabetes", disse Roy Taylor, diretor do Centro de Ressonância Magnética da universidade, que não recomenda a dieta.
Ee Lim Lim, cientista que participou da pesquisa, disse que nem todas as pessoas se curaram ao fim da dieta, pois "depende do quanto os indivíduos são suscetíveis a ela".

Crianças que fazem xixi na cama depois dos cinco anos podem ter doença

Problema hereditário leva à produção excessiva de urina à noite, mas existe tratamento

Crianças que já passaram dos cinco anos e continuam a fazer xixi na cama podem sofrer de um distúrbio genético. Para lidar com o problema, os médicos dão a receita aos pais.

Uma forma de resolver a situação é incentivar os pequenos a usar o banheiro, em vez da fralda. Outra dica é apoiar o convívio com outras crianças.

Ainda assim, dizem especialistas, é preciso ficar atento aos sintomas da anurese noturna. É uma doença hereditária desconhecida por muitos pais que, por falta de informação, não entendem que o xixi na cama após os cinco anos de idade pode indicar que a criança tem um problema se saúde.

O distúrbio leva à produção excessiva de urina durante a noite. Se o pai ou a mãe já tiveram o problema, o filho tem 45% de chances de herdá-lo. A doença, no entanto, pode ser tratada.

Hoje, 61 crianças fazem o tratamento em São Paulo. Na maioria dos casos, não é preciso usar medicamentos.

Homens são melhores em contatos na internet, diz estudo

Site de contatos profissionais analisou informações de usuários em 13 países

Em se tratando de fazer contatos em redes profissionais, os homens se dão melhor que as mulheres, segundo novos dados.
O site de contatos profissionais LinkedIn, que analisou informações de usuários em 13 países, descobriu que os homens são vencedores incontestáveis na tarefa de fazer contatos. Nicole Williams, diretora de conexões na empresa, explica por que isso acontece.
 - Os homens avaliam a existência de uma oportunidade de forma mais ampla e rápida. Eles agem mais rápido.
A companhia definiu a habilidade em fazer contatos de duas formas: o número de conexões de homens comparado ao de mulheres e o número de homens no site frente ao de mulheres.
Eles descobriram que as mulheres, vistas frequentemente como comunicadoras melhores, são menos propensas a ampliar suas redes por temerem rejeições.
- Construir uma rede de contatos é visto como uma atividade inerentemente arriscada. Levamos a rejeição mais para o lado pessoal ao pedir um aumento de salário, uma promoção ou uma conexão em redes sociais.
Mulheres são melhores em construir contatos mais profundos, enquanto os homens miram em redes maiores. Nicole disse que construir redes de contatos gera oportunidades de trabalho por meio de pessoas conhecida.
- Fazer contatos em uma economia como essa é estratégico para encontrar oportunidades. Uma recomendação de qualidade é essencial no mercado de trabalho. Você precisa buscar ativamente pessoas com as quais se conectar.
O estudo também mostrou que o sexo minoritário em determinado setor é frequentemente mais agressivo e melhor sucedido na tarefa de fazer contatos. Nos mercados de construção de navios do Brasil e do Canadá, que são assumidamente dominados por homens, por exemplo, as mulheres fazem mais contatos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Formol pode causar câncer

Autoridades sanitárias dos Estados Unidos classificaram o formaldeído (base do formol) como substância causadora de câncer. Desde 2004, a Organização Mundial da Saúde já classificava o formol como cancerígeno.  O produto é utilizado em processos de alisamento capilar, conhecido no Brasil como “escova-progressiva”, além de estar presentes em alguns produtos como esmalte para unhas, perfumes e placas de madeira.
O Departamento de Saúde dos Estados Unidos ainda apontou o estireno, conhecido como benzina de vinil e presente em copos e plásticos de papel, como um potencial causador da doença. Foram classificados como possíveis causadores da câncer outras substâncias, como o ácido aristolóquico, encontrado em plantas usadas em fórmulas contra artrite.

Dormir bem é fundamental para deixar o corpo regulado e em dia

Privação do sono pode acentuar disfunção hormonal no organismo 

Entre todos os problemas que podem ser causados pela privação do sono, os distúrbios hormonais estão entre os mais importantes. As pessoas que dormem menos do que o necessário estão dificultando a tarefa do organismo de realizar alguns processos que são fundamentais para o equilíbrio entre todas as funções que o corpo precisa desempenhar para ter saúde.

O crescimento, por exemplo, é especialmente afetado quando o sono é curto ou de má qualidade. É durante o sono que ocorre a maior quantidade de produção do hormônio GH, que é responsável pelo crescimento. Esse pico se dá durante a primeira fase do sono profundo, menos de uma hora após o início do período de descanso. 
Dormir bem é fundamental para deixar o corpo regulado e em dia - Foto: Getty Images
Assim, caso haja problemas nessa fase do sono, como, por exemplo, o despertar devido à apneia do sono ou o ronco estridente, a produção do GH ficará comprometida. Mas esse hormônio não serve apenas para crianças e jovens, pois ele também ajuda a manter a força muscular, causa melhora no desempenho físico e evita o acúmulo de gordura. Assim, os indivíduos mais velhos também sofrem quando há privação do sono.

A leptina, que controla a saciedade do indivíduo, é liberada em grande quantidade durante o sono. Assim, uma pessoa que tem dificuldade para dormir bem ficará mais propensa a se tornar obesa, devido à ausência da saciedade durante o dia e o aumento da ansiedade nas atividades cotidianas. 

 Entre as características associadas ao envelhecimento precoce está a ausência de um sono eficaz. Os insones e as pessoas que forçam o despertar de forma antinatural com muita frequência, em horários nos quais o corpo ainda não está preparado, estão diminuindo a sua própria capacidade intelectual, pois os lapsos de atenção de tornam mais longos e corriqueiros. Assim, o fato de exagerar no trabalho e negligenciar o sono tende a piorar o desempenho humano nas tarefas corporativas, em vez de melhorar. 

Estudo: milkshake de chocolate é bebida ideal para pós-exercícios

 . Foto: Getty Images
Milkshake de chocolate apresentou benefícios para atletas

Depois de uma sessão desgastante na esteira, muitos optam por se recuperar com uma bebida isotônica ou água. Mas novos estudos da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostram que um milkshake de chocolate é ideal para a recuperação pós-treino, informou o site do jornal Daily Mail.
O estudo constatou que atletas que tomaram a bebida após os exercícios tiveram uma melhora da composição corporal, ou seja, mais músculos e menos gordura. Após testes com ciclistas, os cientistas descobriram que eles tinham muito mais energia e pedalavam mais rápido quando consumiam milkshakes de chocolate de baixo teor de gordura ao invés de água ou isotônico.
Após quatro semanas e meia bebendo milkshake, os ciclistas também tiveram melhoria no consumo máximo de oxigênio, que é um indicador de resistência aeróbica. Segundo o pesquisador Dr. Ivy, ainda não se sabe exatamente o que causa as vantagens, mas "há algo na mistura de proteínas e carboidratos que oferece benefícios significativos".

Pedra nos rins aumenta em 31% o risco de infarto

Explicação seria capacidade do corpo para acumular cristais de cálcio nas artérias

Estudo apresentado no último Congresso Americano de Urologia, em Washington (EUA), sugere que quem sofre de cálculo renal tem risco 31% maior de desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, uma possível explicação seria a tendência genética de acumular cristais de cálcio nos rins e nas artérias.
Foram acompanhados, por nove anos, 15.424 pacientes. Os 4.564 voluntários que sofriam de cálculo renal apresentaram, inicialmente, risco 38% maior de sofrer infarto. Quando os pesquisadores ajustaram a análise para anular a influência de outras doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol elevado, dependência de álcool ou cigarro, o índice passou para 31% - ainda considerado alto, afirma o nefrologista Andrew Rule, pesquisador da Clínica Mayo e principal autor do estudo.
- É possível que os inibidores de calcificação sejam a causa do cálculo renal e também das placas ateroscleróticas. No entanto, mais estudos são necessários para testar essa hipótese.
Rule ressalta que a relação entre insuficiência renal e problemas cardíacos é bastante conhecida pelos médicos, mas sua pesquisa foi a primeira a apontar o cálculo renal, isoladamente, como fator de risco para enfarte.
Daher Chade, urologista do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), diz que, se a hipótese for confirmada por estudos maiores, será necessário rever a conduta de prevenção das duas doenças. Para o especialista, é importante que os pacientes em tratamento renal passem por exames cardiológicos. O rastreamento para pedra nos rins, por outro lado, deveria ser incluído na prevenção da doença cardiovascular.
- Uma vez identificado o problema, o paciente terá de receber tratamento e orientação alimentar.

Massagear os bebês ajuda a reduzir cólicas e a melhorar o sono

Movimentos devem durar cerca de três minutos nos recém-nascidos


Massagear os bebês pode trazer diversos benefícios para a saúde dos pequenos, como a redução das cólicas e a melhoria na qualidade do sono.
A partir dos quatro meses, quando o corpinho já está mais firme e a mãe mais experiente, ela pode e deve fazer a massagem em casa.
Cynthia Buscovish, psicóloga e especialista neste tipo de massagem, usa um boneco para ensinar aos pais os movimentos, já que o toque na criança deve ser apenas deles.
Nos recém-nascidos, ela diz que a massagem deve durar cerca de três minutos. À medida que o bebê cresce, esse tempo aumenta.  Além dos benefícios à saúde,  massagear os bebês aumenta a interação entre mãe e filho.

Imaginação: arma contra a sensação de impotência

Às vezes as palavras se escondem de mim. Hoje mesmo, não sei onde foram parar.

Já procurei sob o sofá, sobre a mesa enfeitada pelas lindas rosas que acabei ganhar, já olhei dentro da geladeira e até o forno abri, quem sabe encontrava umas palavrinhas gratinadas para aquecer este artigo?

Nada!

Só esse branco tomando conta da minha mente, como uma montanha branquinha de neve, ou as areias de uma praia deserta, não tocada por pés que maculassem sua beleza virginal.

Pensei então que talvez pudesse simplesmente escrever sobre isso, sobre aqueles momentos em que uma espécie de inercia se apodera de nós. Sobre aqueles momentos em que nos sentimos como se fossemos estátuas, nos sentimos impotentes para desempenhar alguma tarefa ou decidir algo. Momentos nos quais não fazemos a menor ideia de como continuar. São tantos os desafios da vida que, vez ou outra, desejamos voltar a ser criança e escapar de tantas exigências e obrigações.

Ora. Escrever artigos no computador é coisa de gente grande e hoje a criança em mim resolveu se rebelar. Não quer escrever artigos. Quer brincar com as letrinhas da sopa na borda do prato, com o prazer de comer as palavras depois de terminar uma ou outra frase que faça sentido. (Será que os fabricantes de sopas de letrinhas sabem o quão difícil é encontrar certas letras?).

Aliás, essa ideia sempre foi altamente excitante para mim... A ideia de que, se eu comesse as letras, ou as páginas dos livros, acabaria sabendo tudo o que diziam. Eu chegava a pensar em formas de triturar o papel e fazer uma espécie de mingau de livros, para que a ingestão fosse mais fácil. Não... Nunca comi livros de verdade. Só na imaginação. Muitas coisas eu vivia na imaginação. Coisas boas e ruins. Sim, porque a imaginação é uma ferramenta muito poderosa. Com ela podemos nos fazer sentir leves como borboletas ou rastejar como serpentes por entre nossos dramas pessoais.

As pessoas não dão o devido valor à imaginação. Costumam dizer:

- Isso é “só” imaginação. - mas (acompanhem meu raciocínio)... Se aquilo que imaginamos é capaz de alterar nosso humor, nosso estado de espírito... Será mesmo “só” imaginação?

Se, em um dia em que nos sentimos tristes e irritados, conseguirmos usar nossa mente para imaginar algo que nos faça rir, ou sentir esperança ao sonhar com um desejo a ser realizado, ou um frescor no peito ao lembrar-nos de um momento especial... E se percebermos que, após certos tipos de imaginação nos sentimos melhor, talvez possamos dar à imaginação um pouco mais de crédito.

Foi a imaginação que me guiou pelas linhas neste artigo. Quando imaginei as montanhas branquinhas, a praia deserta, lá em cima, no topo da montanha de letras, todo o resto foi surgindo sem esforço. A imaginação me ajuda a escrever.

Assim, talvez possamos usar a imaginação para nos levar em direção ao novo. Para nos ajudar a sair daquele pensamento viciado que nos faz voltar sempre, tediosamente, ao mesmo lugar. Imaginar é sair do mundo conhecido do pensar. É nas montanhas do imaginário que se escondem caminhos nunca antes trilhados por nós. É lá que se escondem princesas, dragões, tesouros e grutas forradas por pedras preciosas.

Algumas frases vem soltas à minha mente agora. Eu as reproduzo aqui para atiçar sua mente...

- Há o tempo de pensar e o tempo de imaginar.

- A maestria está em levar a leveza da criança ao pensamento e o comprometimento dos adultos à imaginação.

- Brincar com seus pensamentos permite que você crie com sua imaginação.

Antes de apertar a teclinha do ponto final, lanço um ultimo desafio. Medite sobre isso:

Criar com sua imaginação faz com que você abandone a ideia de que é uma vítima impotente das armadilhas da vida.

Criar com sua imaginação ajuda você a descobrir-se capaz de modificar o que quer que esteja lhe causando infelicidade. 

Seu modo de amar pode se tornar uma doença; saiba quando

Prestar atenção, preocupar-se e cuidar do(a) companheiro(a) é um comportamento saudável e esperado dentro de um relacionamento amoroso. 

Quando esse comportamento passa a ocorrer de maneira repetitiva, descontrolada, de modo a priorizar o outro em detrimento de si, temos um quadro de amor patológico.
Essa doença causa sofrimento tanto para o portador, quanto para quem convive com ele, uma vez que o doente torna-se obsessivo pela pessoa amada e seus comportamentos ficam fora de controle, inúmeras vezes sufocando o outro e deixando sua própria vida e interesses de lado.
Segundo o DSM - IV (sistema de diagnóstico americano) são seis os critérios para a classificação desse transtorno, sendo três deles obrigatórios (para fechar esse diagnóstico).
1) Sinais e sintomas de abstinência - quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade.

2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria
- o indivíduo costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior frequência ou período mais longo do que pretendia de início.

3)
Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal-sucedidas - em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro.

4) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro
- a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle.

5) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas
- como o indivíduo passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas, entre outras.

6)
O amor patológico é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares - mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta.
Amor patológico e dependência química
É interessante notar que existem estudos comparando os critérios para diagnóstico de dependência química com as características que geralmente são apresentadas pelos portadores de amor patológico e, constataram que grande parte deles (seis dos critérios acima) se assemelhem entre si, conforme o DSM – IV.
Outro ponto em comum é, do mesmo modo que o dependente químico adere à “droga de escolha” para aliviar sua angústia, ansiedade, timidez ou na busca do prazer, o portador de amor patológico acredita que alcançará isso através do “parceiro de escolha”.
Um estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a).
O amor patológico
O responsável pelo amor patológico não é o amor em si, esse não é causador dos malefícios que ocorrem associados a esse transtorno, mas sim o grande medo que a pessoa tem de ficar só, o pavor de poder vir a ser abandonada, o receio de não ser valorizada, pensamentos esses que lhe causam muita angústia. É essa forte carência que faz com que a pessoa tenha um déficit na sua avaliação crítica (na verdade, ausência de crítica) sobre seu comportamento obcecado. A consequência é a falta de liberdade que o portador de amor patológico impinge a si mesmo e ao par, já que quando está na presente desse sente um bem- estar e alívio da angústia.
Quem sofre mais de amor patológico?
É provável que o amor patológico seja mais presente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres (no entanto, o que pode ocorrer também é que os homens não costumam compartilhar com tanta frequência seus sentimentos). As mulheres partilham mais o que sentem e dentre essas confissões, queixam-se de “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou ainda que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro", que o outro “é o centro de suas vidas”. Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos relacionamentos amorosos, assim como a situações relativas a eles, tais como: fazer coisas juntos, datas especiais, presentes, ciúmes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento, entre outros.
Além de psicoterapia, para auxiliar as pessoas com esse quadro, existem grupos de autoajuda que trabalham com esse tema, assim como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), o qual somente permite a participação do público feminino.
Avalie sua maneira de amar
Para ajudar na avaliação da “dosagem” de seu amor com relação a(o) seu(ua) parceiro(a), procure se questionar sobre:
• Você costuma sentir-se satisfeito com a quantidade de atenção e tempo que dedica a(o) seu(ua) parceiro(a) ou percebe que fez mais do que gostaria ou do que ele(a) mereceria?

• Na ausência do(a) companheiro(a) você consegue continuar fazendo suas coisas normalmente, sem alteração física (ex. taquicardia, insônia, dores musculares, tontura, etc...) ou emocional (ex. tristeza, angústia, medo, etc...)?


• Você acha que a quantidade de atenção o de tempo que você disponibiliza a(o) seu(ua) parceiro(a) está sob o seu controle ou já tentou se conter e não conseguiu?


• Você mantém outros interesses e relacionamentos ou abandonou pessoas e atividades para privilegiar a relação com essa pessoa em especial?


• Você não se preocupa e/ou não despende tempo buscando controlar a vida do seu parceiro?


• Você continua se desenvolvendo pessoal e profissionalmente após o início de seu relacionamento amoroso?


Se você respondeu “não” à maioria das questões, é um sinal para que fique alerta. O mais indicado é que procure um psicólogo ou psiquiatra e faça uma avaliação clínica mais aprofundada para poder compreender melhor o que se passa com você e talvez receber tratamento adequado.

Veneno de aranha é testado para tratamento de arritmia a ereção

A picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) costuma provocar dor local intensa e, em crianças, pode até causar a morte. Mas toxinas presentes em seu veneno apresentaram potencial terapêutico em pesquisas com camundongos. Ainda não foram realizados testes em humanos.
Quatro dessas toxinas se mostraram eficazes para arritmia cardíaca, isquemia (diminuição do fluxo do sangue) cerebral e da retina, dor e disfunção erétil.
Um dos grupos no país que pesquisa as propriedades do veneno da armadeira é o da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), sob coordenação do bioquímico Marcus Vinicius Gómez.
Nesta semana, ele apresentou o trabalho da equipe no segundo encontro global do Hospital A.C. Camargo.



CANAIS DA AÇÃO
Gómez e seus colegas têm mostrado que algumas toxinas do veneno inibem canais de cálcio ("poros" celulares) nas células nervosas, que aparecem aumentados em várias patologias.
Neste ano, as descobertas relacionadas à isquemia da retina e à arritmia foram publicadas nas revistas científicas "Retina" e "Toxicon".
Para tratar dor crônica, o pesquisador afirma que uma toxina se mostrou até dez vezes mais potente do que a morfina e que, ao contrário dessa substância, não deixa de fazer efeito com o tempo.
As toxinas da aranha também são tão eficazes quanto o Prialt, um remédio aprovado nos EUA para tratar dor, uma versão sintética de um princípio ativo encontrado em caramujos marinhos.
"Mas nosso experimento mostrou mais vantagens, e uma delas é a menor quantidade de efeitos colaterais, como hipertensão e confusão mental", afirma Gómez.
No caso da isquemia, as toxinas apresentaram uma função neuroprotetora, reduzindo a morte de neurônios provocada pela privação de oxigênio que há nesses casos.
Em 1998, no Instituto Butantan, foi identificada a toxina capaz de produzir ereção em homens (um dos possíveis efeitos colaterais da picada da aranha). Os testes também só foram feitos em camundongos.
Marta Cordeiro, coordenadora da pesquisa na Funed (Fundação Ezequiel Dias), que participa do estudo sobre o veneno com a UFMG, afirma que ainda há um longo caminho para que as toxinas sejam testadas em humanos e usadas em medicamentos.

Neurociência explica comportamento de risco sexual extremo

Por que alguém participa de uma orgia sexual sem camisinha que inclui sabidamente participantes contaminados com o HIV? É o que estudos de neurociência vem tentando explicar.
As convenções de "barebacking", também conhecidas como "roletas-russas sexuais", reúnem dois grupos de participantes (a maioria homens): os infectados com o vírus HIV e os não infectados.
O primeiro grupo é conhecido como "gift givers". Os que "dão presentes", em tradução literal. Eles estão dispostos a infectar outras pessoas com o HIV. Ou seja, entregar o "presente".
A segunda categoria é conhecida como "chasers": os caçadores do vírus HIV.
As convenções, marcadas por meio de fóruns na internet, exigem que todos fiquem nus e façam sexo em público.
"Para quem faz parte dessas reuniões, é só o prazer que importa. Todos nós temos um mecanismo que nos faz avaliar se um comportamento vale a pena ou não. Para essas pessoas, sempre vale", diz Alexandre Saadeh, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
Em palestra no "7º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções", que acaba hoje, em Gramado (RS), o psiquiatra apresentou uma abordagem científica para explicar a prática.


PRAZER E PERIGO
Para o especialista, trata-se de uma alteração no sistema de recompensa do cérebro --o responsável por nos fazer sentir prazer.
"No cérebro, a região responsável pela sensação de perigo é muito próxima à do prazer. Então, existe uma interferência", explica Saadeh.
"O mecanismo que leva à roleta-russa sexual é a excitação do perigo. É a mesma que faz alguém querer fazer sexo na rua ou no avião. A diferença é que, no primeiro caso, existe uma exacerbação extrema", diz o psiquiatra.
Para Saadeh, com os avanços da medicina, os participantes já não encaram a Aids como uma doença mortal.
Eles sabem que, se contaminados, poderão viver por muitos anos se usarem o coquetel contra o vírus. Por isso, passam a encarar a infecção de uma maneira positiva.
"Ser contaminado com o HIV representa o fim do medo. Como eles já estão infectados com o maior dos temores, acreditam que podem transar sem camisinha livremente", diz Saadeh, que também coordena o Amtigos (Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual)
SÓ HOMENS
Para o pesquisador, o fato de a prática ser mais masculina evidencia diferenças cerebrais em relação ao comportamento sexual. "A composição cerebral do homem aumenta sua tendência a essas compulsões pelo prazer."
O tema é tabu nos consultórios. "Os pacientes relutam em falar. Só é possível abordar o tema depois de estabelecer uma forte relação de confiança", disse Saadeh.

Sexo anal traz dano aumentado de Aids para gays

Há várias hipóteses para explicar o aumento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais e transexuais. 
Uma delas, segundo a OMS, é que esse grupo pode ter abandonado a camisinha por causa da maior expectativa de vida trazida pelos antirretrovirais.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, há quem deixe de se proteger ao pensar que os medicamentos diminuem as cargas virais e também a transmissão do HIV.
"Mas menor chance não significa que não haja a transmissão. Há ainda o risco de pegar outras doenças sexualmente transmissíveis, e o contato com cargas virais maiores pode ser prejudicial à saúde."
Além disso, práticas como sexo oral também podem transmitir a doença ""e nem sempre são feitas com preservativo.
Há também a maior tendência à relação com múltiplos parceiros, documentada estatisticamente no caso desse grupo.
O infectologista explica ainda que o sexo anal tem maior chance de transmissão porque nele há menos lubrificação, mais atrito e mais lesões, com ruptura pouco perceptível de vasos sanguíneos do ânus.
Segundo a OMS, seja quais forem as razões para o aumento, está claro que, mesmo em ambientes de alta renda, o risco de transmissão reverteu a tendência de queda.

Exposição ao sol durante infância aumenta chances de câncer de pele na idade adulta

Se há algo que realmente “não é mais como era antigamente” é a luz do Sol. O astro rei pode até ser o mesmo desde que surgiu no céu há milhares de milhões de anos, mas sua radiação não é realmente mais a mesma – e por nossa culpa. Anos e anos de indiscriminada poluição atmosférica fizeram que a camada de ozônio, responsável por filtrar os raios UVA e UVB, diminuísse. A principal e mais temida consequência do aumento da radiação solar é o câncer de pele. A solução? Proteção.
806572 53345387 300x199 Exposição ao sol durante infância aumenta chances de câncer de pele na idade adulta
Talvez você não saiba, mas o que irá determinar a aparição ou não de um futuro melanoma é a quantidade de sol que tomamos durante a infância e adolescência. Segundo o dermatologista Leonardo Abrucio Neto, do Hospital Santa Catarina, 80% da exposição de um indivíduo ao sol acontece durante esse período. “Antigamente não se falava sobre a proteção solar. Só descobrimos que o sol causa câncer de pele no século XX. E tem relação com a exposição solar durante a infância, principalmente nas regiões do corpo menos acostumadas com o sol, como o tórax. Vemos que pacientes com melanomas têm queimaduras solares intensas nessas áreas”, explica.
Um exemplo é o crítico de cinema Leon Cakoff, 63 anos, idealizador e codiretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em 2002, Cakoff foi diagnosticado com um melanoma maligno. Tratada, a doença reincidiu, mas no final de 2010 ele foi diagnosticado com dois tumores malignos no cérebro. Em um artigo publicado em maio deste ano no jornal Folha de São Paulo, o crítico aponta o responsável por sua condição atual: o sol e seus excessos. “O quadro: infância pobre; férias e litoral, raramente. Quando ia, me estorricava com a ilusão de guardar o bronzeado pelo resto do ano. Voltava muitas vezes com bolhas de queimaduras nas costas. Protetor solar? Naquele tempo, bronzeador, quando muito”.
Protetor ou bloqueador?
Acabar com as dúvidas foi o objetivo da Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos. Recentemente, a FDA determinou uma série de mudanças nos rótulos de protetores solares, entre elas a proibição de termos como “bloqueador solar”, “à prova d’água” e a denominação de “amplo espectro”, que promete proteção contra os raios nocivos UVA e UVB.
Segundo as novas regras, a proteção contra os raios UVA e UVB deverá aumentar na mesma proporção que os fatores de proteção solar (FPS), que deverão ser superiores ou iguais a 15. Os que passarem no teste poderão incluir em seus rótulos o seguinte texto: “Se usado como o indicado, pode reduzir o risco de envelhecimento precoce da pele e de câncer de pele, quando usado juntamente com outras medidas de proteção contra o Sol”. Entre as medidas estão o uso de roupas – como bonés e camisetas – e a proteção na sombra.
E se até o verão de 2012 estas mudanças já estarão acontecendo por lá, aqui no Brasil, pelo menos por enquanto, tudo permanece como está. Afinal, como escolher o produto certo para usar no seu filho?
Utilizando o sol a favor do seu filho
“Até os seis meses, a Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda o uso, porque a pele do bebê é muito fina e imatura para metabolizar o protetor solar”, explica Abrucio. Isso significa que o bebê pode tornar-se alérgico aos componentes da fórmula do protetor. Nesse período, o ideal é evitar a exposição direta ao sol, utilizando bonés e chapéus.
O banho de sol, muito recomendado pelos pediatras, principalmente em casos onde a criança após o nascimento apresenta icterícia (amarelão) leve, deve acontecer em horários onde a radiação é menor, ou seja, antes das 10 horas e depois das 16 horas. “Mas quando estiver ao ar livre, a criança deve ficar sempre à sombra”, recomenda.
Um dos principais benefícios atribuídos ao sol é a produção e absorção de vitamina D, responsável por manter o nível de cálcio no sangue e a saúde dos ossos. “Vale lembrar que o leite materno fornece essa vitamina para o bebê, então não é necessário expor a criança ao sol”.
Passados os seis meses, já existem produtos específicos para crianças menores de 1 ano, os protetores infantis. “Eles têm uma maior concentração de filtros solares físicos, chamados inorgânicos, que provocam menos reação alérgica”. Estes protetores geralmente têm um fator de proteção solar (FPS) a partir de 30.
A diferença entre protetor e bloqueador está no fator de proteção. Quando o FPS é acima de 30, ele é considerado bloqueador solar. Os protetores ou bloqueadores também devem oferecer proteção aos raios UVA – responsáveis pelo envelhecimento da pele e que também podem causar câncer de pele – e UVB – que causam vermelhidão, queimadura solar e predispõem ao câncer de pele.
E o que vale para as crianças também vale para os adultos. “Além do câncer de pele, a exposição direta e excessiva ao sol diminui a imunidade, a elasticidade da pele, causa manchas e rugas”, finaliza.

Mudar a cor da nuvem pode ajudar clima, afirmam cientistas

Mudar a cor das nuvens e injetar aerossóis nas camadas altas da atmosfera podem servir para o combate das mudanças climáticas, afirmaram especialistas internacionais em geoengenharia, convocados em Lima por um programa das Nações Unidas para discussão sobre o tema.
Essas novas tecnologias poderiam reduzir os níveis de radiação solar sobre a vida terrestre e diminuir os efeitos do aquecimento global, acrescentou. 
Os cientistas pertencem ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU), organismo criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), cujo objetivo é propor medidas de mitigação para as mudanças climáticas.
O cientista Christopher Field, do Instituto Carnegie para a Ciência (EUA), disse na quarta-feira que uma das "tecnologias complexas" seria mudar a cor do brilho das nuvens. Outras mais simples incluem a semeadura de árvores.
Field afirmou que é preciso avaliar o impacto que a tecnologia poderia ter sobre o clima, os oceanos, as pessoas, os sistemas sobre o clima e os sistemas terrestres.
"Estamos nas etapas iniciais de um estudo sobre essas novas tecnologias, que poderiam ser úteis ou não para responder às mudanças climáticas", explicou.
Co-presidente do IPCC e catedrático da Universidade de Berna, na Suíça, Thomas Stocker informou que, entre os métodos modernos, também está a possibilidade de injetar aerossóis nas camadas altas da atmosfera e da estratosfera.
Outro cientista, Ottmar Edenhofer, do alemão Instituto Potsdam para a Pesquisa das Mudanças Climáticas, considerou que todas as ações devem ser analisadas para enfrentar o problema das variações climáticas.

Pesquisa revela que maioria dos homens considera mais fácil cuidar do carro do que da própria saúde

Cerca de 70% dos homens considera mais fácil cuidar do carro do que da sua própria saúde, segundo revela pesquisa realizada com 501 homens entre 45-65 anos, nos Estados Unidos, por iniciativa da Rede de Saúde do Homem dos EUA e da Abbott divulgada neste mês de junho – dedicado todos os anos a campanhas de saúde do homem, nos EUA.
Mais de 40% dos entrevistados declarou que considera mais fácil resolver problemas relacionados a seu carro do que questões associadas à sua saúde.  Por isso, grande parte dos entrevistados ignora sintomas de determinadas condições de saúde e reluta em procurar um médico. A pesquisa também revelou que 28% dos homens não procuram o médico com regularidade.
A pesquisa faz parte de uma campanha nacional realizada nos Estados Unidos, durante o mês de junho (“T-Talk Tune-Up”.), organizada pela Men's Health Network e a Abbott, com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre as questões relacionadas à saúde do homem. Terry Labonte, um campeão das corridas automobilísticas NASCAR, é um dos porta-vozes da campanha.
"Para muitos homens, levar o carro para uma revisão é mais fácil do que marcar um checkup ou uma consulta médica”, afirma Labonte. "Com a ajuda da minha esposa, consegui começar a pensar sobre o meu corpo e minha saúde da mesma forma que me preocupo com meu carro. Com isso, marquei uma consulta médica e realizei alguns exames para manter meu corpo saudável”.
O especialista norte-americano em saúde do homem e um dos coordenadores da pesquisa, o médico Harry Fisch recomenda que os homens conversem com seus médicos sobre cinco exames que devem ser realizados regularmente - testículos, próstata, colesterol, testosterona e pressão arterial. “É importante agendar checkups anuais porque alguns homens podem não reconhecer os sintomas de muitas doenças tratáveis, como a de baixo índice de testosterona”, afirma Dr Fisch, urologista e professor de medicina clínica do Hospital Presbiteriano de Nova Iorque/Escola de Medicina de Cornell e diretor do Centro de Medicina Reprodutiva Masculina.
Estima-se que milhões de homens americanos apresentam baixos índices de testosterona sem que procurem tratamento, já que os sintomas são semelhantes aos de outras condições, tais como disfunção sexual, diminuição do desejo sexual, diminuição da massa muscular, perda dos pelos do corpo, baixa contagem de espermas, diminuição da densidade óssea ou aumento da gordura corporal.

Adulteração em 70% da cocaína nos EUA causa necrose da pele, alertam médicos

Reações na pele causada por cocaína contaminada nos EUA
Reações na pele causada por cocaína contaminada nos EUA


Novo relatório aponta que uma droga veterinária que provoca graves reações cutâneas está presente em 70% da cocaína dos EUA. O artigo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology alerta para uma potencial nova epidemia de saúde pública.
No estudo, seis pacientes em Los Angeles e Nova York, depois de fumar ou cheirar cocaína, desenvolveram manchas roxas de pele necrosada nas orelhas, nariz, bochechas e outras partes do corpo, além de, em alguns casos, sofrerem cicatrizes.
Médicos de São Francisco já haviam reportado dois casos semelhantes. Outros relatos informam que usuários de cocaína contaminada desenvolveram uma doença relacionada ao sistema imune que mata de 7 a 10% dos pacientes.
O Departamento de Justiça dos EUA acredita que até 70% da cocaína do país esteja contaminada com a droga levamisole, que é barata, amplamente disponível e geralmente utilizada para a combater parasitas em animais.
A levamisole já foi prescrita para seres humanos, mas foi desaconselhada exatamente por causar efeitos colaterais semelhantes aos encontrados nos usuários de cocaína.
"Acreditamos que estes casos de reações na pele e de doenças ligadas à cocaína contaminada são apenas a ponta do iceberg de um problema iminente à saúde pública representada pelo levamisole", disse Noah Craft, pesquisador principal do Los Biomedical Research Institute em Harbor-UCLA Medical Center (LA BioMed) e autor do relatório.
"Publicamos este relatório para educar o público para os riscos adicionais associados com o uso de cocaína e para aumentar a consciência entre os médicos que podem ver pacientes com estas reações cutâneas que são uma pista para a causa subjacente da doença. Esta reação pode ser confundida como uma doença auto-imune chamada vasculite, então, é importante para os médicos saberem sobre esta nova doença”, completa Craft.

Bebês que mamam correm menos risco de sofrerem morte súbita

A síndrome de morte súbita infantil é um mal que causa a morte repentina de mais de 2.500 crianças nos Estados Unidos todos os anos. A doença causa a morte repentina, sem que haja um motivo aparente para o falecimento.
Para analisar a relação entre a síndrome e o aleitamento materno, pesquisadores da Universidade de Virgínia realizaram uma revisão de 18 estudos feitos sobre amamentação entre os anos de 1996 e 2009.
Os resultados mostraram que crianças que foram amamentadas tinham chances 60% menores de sofrerem morte súbita, não importando a quantidade de leite ou tempo da prática. Em crianças que foram alimentadas exclusivamente com o leite da mãe, a probabilidade de a síndrome ocorrer era 73% menor.
De acordo com os pesquisadores, a relação entre o aleitamento materno e a diminuição dos riscos de morte súbita pode ser devido à maior facilidade que bebês amamentados têm de despertarem durante o sono. Crianças alimentadas através de mamadeiras não têm essa mesma habilidade.
Outra explicação possível seria a presença dos anticorpos no leite da mãe, o que ajudaria no fortalecimento do sistema imunológico da criança. Isso reduziria o risco de o bebê desenvolver infecções durante o período de maior vulnerabilidade e de maiores probabilidades de ocorrência da síndrome.
A recomendação médica é de que as crianças devem ser alimentadas apenas com o leite materno durante os primeiros seis meses de vida e, se possível, durante todo o primeiro ano.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo acreditam que a descoberta deve ser incluída em panfletos que incentivam a amamentação e também de prevenção da síndrome de morte súbita.

Chá de yácon em altas doses pode prejudicar o sistema renal

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP) analisaram o efeito que o consumo exagerado de chá de folhas de yacón tem no organismo de ratos e descobriram que esse pode causar lesões renais.
Nos testes, os animais foram submetidos a regimes de doses repetidas por um período de 90 dias. Ao final, os resultados mostraram que o chá feito a partir das folhas da planta causou lesão renal nos ratos. “A dose que lesionou os ratos equivale a três xícaras de chá consumidas diariamente por um humano de aproximadamente 70 quilos”, estima Rejane Barbosa de Oliveira, autora da pesquisa.
O yacón é de origem andina e suas raízes são consumidas cruas devido ao sabor adocicado e grande quantidade de inulina que armazena. Esse é um oligofrutano de baixo valor energético, e podem ser consumidas por pessoas com diabetes, já que não elevam os níveis de glicose sanguínea. O mesmo não é válido para o chá de suas folhas. “Caso consumam em doses repetidas, estas pessoas podem ter agravado seu quadro hiperglicêmico e estarão expostas ao risco de lesão renal”, afirma a pesquisadora.

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