quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Comer por impulso: como evitar?

Estatísticas divulgadas recentemente pelo IBGE mostra que a maioria dos brasileiros abusam do sal, açúcar e gordura. Uma das causas desse exagero tem nome: comer por impulso.

Para o Sidney Chioro, neuropsiquiatra especialista em emagrecimento, esse é um fator que controla e induz o cérebro a comer cada vez mais, trocando a fome pelo impulso. "É simples: ao estar com um saco de salgadinhos nas mãos, dificilmente você comerá um só ou a quantidade suficiente para sua saciedade, vai comê-lo até o final", explica."Se não houver a retirada do impulso de comer certamente a ingestão de alimento ocorrerá em maior quantidade, favorecendo engordar e os problemas cardiovasculares, reforça."
Mas como sentar em uma mesa de bar e resistir as batatas fritas ou amendoins? Ou então se deparar com um pacote de bolachas e comer somente uma? Algumas pessoas precisam mesmo da ajuda de um médico. O especialista conta que é necessário separar as necessidades psíquicas (emoções) das necessidades orgânicas (fome) para eliminar o impulso que junto com a retenção intestinal são as principais causas do aumento excessivo de peso.
No dia a dia, vale fazer uso de algumas dicas para comer de acordo com a sua fome e não com os impulsos:
Escolha os integrais: por terem fibras eles dão a sensação de que você está satisfeita e não precisa mais comer
Hora certa para comer: comer em horários regrados ajuda a estabilizar os níveis dos hormônios o que evita picos de fome
Coma devagar: leva um tempo até o cérebro perceber que você está cheia. Comer lentamente ajuda e você fica satisfeita comendo menos.  
Na hora do impulso...: prefira alimentos de baixa caloria ou que mais trabalhosos de comer. Por exemplo, coma uma mexerica, quando além de descascá-la, você tirará todos os fios do seu gomo.

Evite a acne na gravidez

O surgimento de acne na gravidez é comum por conta das alterações hormonais, que aumentam a oleosidade da pele

Dermatologista ensina cuidados para a cútis não ficar oleosa

A atriz Letícia Spiller contou que, durante sua segunda gestação, apareceram espinhas e cravos em sua cútis. Mas o problema não é exclusividade dela, pois é super normal o surgimento de acne em mulheres grávidas. Isso acontece, segundo o dermatologista Fernando Passos de Freitas, em decorrência do aumento do hormônio chamado progesterona.

O médico explica que, devido a essas alterações hormonais, a pele fica mais oleosa, surgindo, assim, a acne. “O excesso de oleosidade é mais comum no final da gestação quando intensificam as alterações hormonais, mas os cuidados devem ser tomados desde o início da gravidez”, ensina.

Sugestões
Uma maneira eficiente de evitar a acne, como bem se sabe, é diminuir a oleosidade da derme. O médico aconselha que as futuras mamães lavem o rosto três vezes ao dia com produtos oil free. "Mais do que isso pode aumentar a produção do sebo e piorar o quadro", explica o doutor Fernando. Evitar espremer os cravos e espinhas também é fundamental, pois isso só agrava o problema e pode deixar cicatrizes.

Além da higiene em casa, conta o dermatologista, é importante fazer uma limpeza de pele uma vez por mês com um profissional capacitado. “Mas fique atenta aos produtos utilizados por ele e nos aparelhos de estimulação elétrica, que são contraindicados na gravidez”, alerta.

A drenagem linfática manual facial, que ajuda na desintoxicação da pele e melhora bastante o aspecto estético, também é indicada pelo expert em pele. Por fim, só use protetor solar em gel e retire toda a maquiagem antes de dormir para não obstruir os poros. “Se ao final da gestação o problema persistir, procure orientação profissional para verificar a solução adequada para seu caso”, completa o dermatologista.

Estigma de infertilidade preocupa casais

Casais passando por problemas de infertilidade muitas vezes se sentem estigmatizados pela situação, o que pode fazer com que eles evitem falar sobre o assunto com família e amigos. Porém, uma nova pesquisa mostra que a quantidade de informação que o casal decide dividir depende de quem está se sentindo mal quanto ao problema.
“Isso está de acordo com a idéia de que casais se esforçam mais para manter a figura pública do marido. Para mulheres, pode ser uma resposta à nossa cultura pró-natalista. Existe uma expectativa de que mulheres querem crianças, e algumas vezes aquelas que são voluntariamente sem filhos são estereotipadas como egoístas ou muito focadas em suas carreiras. Nós nos perguntamos se esse estigma se sobrepõe o da infertilidade, ao ponto de que mulheres e seus maridos se sentem forçados a esclarecer ‘nós não estamos escolhendo não ter filhos. Nós não podemos ter filhos’”, explica a co-autora do estudo, Keli Ryan Steuber.
Para as autoras do estudo, é importante que o casal converse sobre suas políticas de privacidade e mantenham sempre um diálogo aberto sobre o assunto. O estudo foi desenvolvido nas universidades Pennsylvania State e de Iowa, e os pesquisadores se basearam em entrevistas com 50 casais inférteis.

'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM

O médico Ricardo Paiva, coordenador do projeto que elaborou as diretrizes sobre assistência integral ao crack do Conselho Federal de Medicina, fala sobre a falta de ação do governo em relação ao problema, que pode atingir até seis milhões de pessoas.

O Conselho Federal de Medicina divulgou, nesta quarta-feira, em Brasília, uma série de diretrizes que servirão de guia para o atendimento dos dependentes de crack, uma droga que mata pelo menos um terço de seus usuários, segundo dados da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apenas um terço deixa o vício, e outro terço continua dependente. Hoje, estima-se, existem entre um e seis milhões de usuários da droga no Brasil, e o número continua aumentando. 
Segundo o médico Ricardo Paiva, da comissão de assuntos sociais do Conselho Federal de Medicina e coordenador do projeto que elaborou as diretrizes sobre assistência integral ao crack, as instruções do CFM tentam ordenar o combate ao crack nas áreas policial, social e de saúde, preenchendo uma lacuna deixada pelo governo.
Paiva afirma o crack já é uma epidemia — apesar de o governo não reconhecer  —, reclama do número insuficiente de leitos e de centros de atenção para o tratamento dos dependentes e diz que a internação involuntária pode ser uma alternativa, desde que feita dentro da lei.  
O senhor considerada que o uso do crack no Brasil pode ser considerado uma epidemia? O Conselho Federal de Medicina reconhece, sim, como um epidemia, apesar de o governo federal não entender como tal. É uma questão de saúde pública grave. Uma epidemia não ocorre apenas em casos de doenças contraídas com o contágio por contato pessoal. O termo se aplica também quando o número de casos está avançando. O governo trabalha com até 0,7% da população do país como usuária, o que dá em torno de um milhão de pessoas, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 3% da população brasileira seja usuária, ou seja, seis milhões de pessoas. É um quadro muito alarmante. 
O atendimento aos dependentes de crack é feito a contento no Brasil? Não é. Há poucos centros de excelências. Em São Paulo, por exemplo, há um bom serviço, mas atende somente 100 pessoas, em uma cidade com 20 milhões de habitantes. Em parte da tarefa nós podemos ajudar. Outra é de responsabilidade do governo. Nossa parte será capacitar os médicos, entregar um manual para todos e promover cursos nos conselhos regionais. Mas esses médicos enfrentarão outro problema: conseguirão atender o usuário, mas não vão ter para onde mandá-los, já que não há uma quantidade suficiente de consultórios e Caps (Centros de atenção psicossocial) para mandar. O que leva a uma situação similar a que acontece na emergência do sistema público de saúde hoje: a pessoa é atendida, mas não tem como marcar uma cirurgia. Nós estamos esperando que a presidente Dilma Rousseff enfrente o crack como ela se propôs a fazer no discurso de posse. 
Quantos leitos e centros de atendimento seriam necessários para prestar um bom atendimento? O número de Caps deve ser de um para cada 70.000 habitantes. Em Pernambuco, por exemplo, existem oito unidades e deveria haver 20. A mesma deficiência é notada em diversos estados. O próprio Ministério da Saúde reconhece que o número de Caps é insuficiente. Muitas vezes, no lugar de ir a uma unidade especializada, os pacientes são encaminhados para leitos de desintoxicação rápida, que também são escassos. O governo diz ter 2.500, mas precisa de 10.000. Daí a nossa preocupação: como vai ser aumentado o número de leitos e Caps se não existem recursos? A emenda 29, que pretende dobrar a verba para a saúde, já não vai ser votada nesta semana. E a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) disse que só é possível cumprir 20% das ações previstas para o combate às drogas com os recursos disponíveis hoje.
A falta de recursos é o maior entrave ao combate ao crack? O custeio insuficiente é um grave problema. Não se trata, contudo, apenas de dinheiro. É também uma questão de gestão. Da maneira como estão programadas, as ações não vão funcionar, porque elas precisam ser feitas harmonicamente. Não adianta ação policial, gastos exuberantes e não haver ação nas áreas social e de saúde. Por isso, expressamos no documento essas três prioridades a serem atingidas. É preciso que fique claro quem vai fazer o que e em quanto tempo, coordenadamente. O Plano Nacional de Combate ao Crack, do governo, não descreve a comunicação entre as redes. 
Pela degradação rápida que sofre o usuário de crack, o tratamento deste paciente deve ser diferenciado dos demais? Uma pesquisa da Unifesp apontou que um terço dos usuários do crack consegue cura, outro um terço prolonga o uso e um terço morre. Desses, 85% morrem por conta da violência em torno da droga. Mesmo assim, infelizmente, a medicina ainda não alcançou um método específico de tratamente e não há nenhum medicamento no mundo que combata o uso do crack.
Podemos seguir o exemplo de algum país que tenha reduzido o consumo do crack? Nós teremos que construir o nosso próprio modelo, porque no mundo não houve redução do uso por eficácia de gestão, mas pela mudança do tipo de droga consumida. Nos Estados Unidos e na Europa, onde a maior parte dos usuários possui alto poder aquisitivo, houve migração para drogas de menor impacto. Por lá, o uso da maconha, da heroína e da cocaína diminuíram, mas cresceu o consumo de anfetaminas, metanfetaminas e medicações sintéticas. Não temos o poder aquisitivo que eles têm para essa migração. O que temos é a chegada do óxi, ainda mais barato e destrutivo que o crack.
No Rio de Janeiro foi colocada em prática a internação compulsória em casos de dependência grave. Esse pode ser um bom instrumento para diminuir o consumo e aumentar a recuperação dos pacientes? A internação involuntária é regulada na forma da lei: a pessoa deve ser acolhida, deve haver o envolvimento de um médico e de um assistente social e o caso deve ser notificado ao Ministério Público e ao juiz. Caso seja feita simplesmente por meio policial, constitui-se uma arbitrariedade. A ideia de sair limpando as ruas de usuários de drogas é arbitrária. Quem tem sofrimento mental é inimputável, então essas pessoas não podem e não devem ser presas, mas acolhidas. É preciso que tudo seja feito na forma da lei, para evitar que se caia no autoritarismo. Contudo, quem mais descumpre as leis são os governantes. Se houvesse o cumprimento das leis que regulamentam o SUS, nós nem estaríamos aqui discutindo esse assunto.

Conheça sete benefícios da vitamina C para a sua saúde

Redução dos sintomas da gripe e combate ao estresse são algumas das vantagens 

Se você não inclui uma alimentação rica em vitamina C no seu dia a dia, é melhor repensar seus hábitos. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.

Além de fazer parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, a vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, ela também ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e a regular os níveis de colesterol.
Frutas são ricas em vitamina C - Foto: Getty Images
Boas fontes dessa vitamina são frutas cítricas - como laranja, limão e abacaxi -, verduras em geral, salsa, maracujá, frutas silvestres, morango, tomate, entre outras. A seguir, você confere bons motivos para inserir esses alimentos no seu cardápio, além de dicas de cuidados e combinações necessárias para aproveitar melhor a vitamina C:

1. Reduz os sintomas de gripes e resfriados
Quando se trata de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura. Entretanto, alguns estudos mostram que tomá-la para gripes e resfriados pode reduzir o risco de desenvolver pneumonia e infecções pulmonares. De acordo com Daniela, a vitamina C está relacionada com a redução da gravidade dos sintomas e dos dias de duração da doença.

"O poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, em 1954 e 1962", conta a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ele pregava que altas doses da vitamina agia contra gripes e resfriados. Desde então, o assunto é controverso, mas Roberta lembra que a vitamina C é um nutriente que, em conjunto com diversos outros, faz parte do sistema imunológico, sendo essencial para o nosso sistema de defesa. 
Suco de laranja - Foto: Getty Images
2. É eficiente contra o estresse
Uma pesquisa alemã mostrou que a vitamina C é benéfica para os indivíduos cujo sistema imunológico foi enfraquecido devido ao estresse - complicação muito comum em nossa sociedade.

Os pesquisadores submeteram 120 pessoas a momentos estressantes: falar em público e resolver problemas de matemática. Metade delas receberam 1.000 mg de vitamina C. Como resultado, os principais sinais de estresse, como os níveis elevados de do hormônio cortisol e da pressão arterial, foram significativamente maiores naqueles que não receberam o suplemento vitamínico.

Já os participantes que receberam a vitamina C relataram que se sentiram menos estressados. Isso acontece porque a vitamina cessa a secreção de cortisol, que é o hormônio liberado pela glândula adrenal - em resposta ao estresse - e responsável por transmitir essa "notícia" do estresse para todas as partes do corpo.

Além disso, a nutróloga Daniela Hueb explica que a vitamina melhora o humor, uma vez que estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e pela disposição. 
Vitamina C faz bem para a pele - Foto: Getty Images
3. Combate o envelhecimento da pele
A Vitamina C também traz benéficos às células no interior e no exterior do corpo. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em 4.025 mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada.

Segundo a especialista Daniela Hueb, o ácido ascórbico - substância contida na vitamina C - é um excelente antioxidante, que combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células, além de ter um efeito clareador sobre a pele.

A vitamina C pode vir em formas manipuladas como hidratantes para o rosto, com filtro solar que ajuda a prevenir eventuais manchas na pele. Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula, gelatinas ou shakes. "É importante, antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não esquecer que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos diariamente e, claro, sempre com acompanhamento médico", adverte a nutróloga.

4. Aumenta a absorção de ferro

Esse nutriente é capaz de aumentar a absorção de ferro, obtido pelos alimentos de origem vegetal - como verduras e feijões -, prevenindo a anemia. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, devido à sua característica antioxidante, a vitamina C consegue modificar a estrutura química do mineral para uma forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo.

Roberta afirma que a recomendação diária de vitamina C é de 90 mg para os homens e 75 mg para as mulheres. Ela é facilmente obtida quando a alimentação é adequada. Confira a quantidade do nutriente em alguns alimentos:

Uma fatia grande de abacaxi = 115,9 mg
Uma acerola = 164,3 mg
Uma unidade grande de chuchu = 74,4 mg
Uma unidade média de mamão papaya = 142,6 mg
Uma laranja grande = 135,8 mg  
Vitamina C para a visão - Foto: Getty Images  
5- Diminui crescimento de tumores
Um estudo publicado pela revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences analisou os efeitos da Vitamina C em tumores cancerosos, e concluiu que ela pode desempenhar um papel fundamental na redução do crescimento desses tumores.

A pesquisa mostrou que, quando ingerida em altas doses, a vitamina pode apresentar um efeito de pró-oxidação, diferente do seu efeito mais conhecido que é a atividade antioxidante. Essa constatação levantou a hipótese de que o efeito pró-oxidante pode gerar radicais livres e peróxido de hidrogênio, o que provocaria a eliminação das células do tumor.

6. Evita doenças oftalmológicas

Um estudo americano, feito pelo National Institutes of Health, descobriu que certas vitaminas e sais minerais, quando consumidos em conjunto diariamente, podem ajudar a evitar a perda de visão relacionada à idade. Este coquetel é composto por vitamina C (500 mg), vitamina E (400 UI), betacaroteno (15 mg), zinco (80 mg) e cobre (2 mg). 
7.  Reduz o risco de derrames
Pessoas com maiores concentrações de vitamina C no sangue podem ter um risco menor de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Os participantes que tinham esse nutriente em grandes quantidades tiveram um risco 42% menor do que aqueles com baixas concentrações no organismo.

Segundo os autores, as razões para isso não estão completamente esclarecidas, mas eles afirmam que pessoas que comem muitas frutas e verduras têm níveis sanguíneos elevados de vitamina C, o que pode aumentar a prevenção contra derrames.
Suplementos de vitamina C
Como todo medicamento, é preciso consultar um especialista antes de tomar a iniciativa de ingerir suplementos da vitamina. A nutricionista Kelly Balieiro, do Laboratório da Mulher Femme, diz que a deficiência é comum na gestação - devido ao surgimento da doença hipertensiva e pré-eclampsia - e em fumantes, que necessitam de mais vitamina antioxidante para combater os radicais livres ocasionados pelo fumo.

No entanto, mesmo nesses casos, nem sempre é preciso recorrer a suplementos. "Pelas fontes alimentares, conseguimos obter boa parte das necessidades diárias ou até em excesso. A ANVISA se limita a 1000mg/dia como consumo máximo seguro da vitamina C. Abusar desse nutriente pode provocar diarréia osmótica, distúrbios gastrointestinais, aumento da excreção de oxalato - responsável pela formação de cálculo renal - e aumento da excreção de ácido úrico", conta Kelly.

Comer carne vermelha aumenta risco de diabetes, alerta estudo

Consumir toucinho e salsicha também aumentam a chance de ter a doença

Comer duas fatias de toucinho, uma salsicha ou uma porção diária de carne vermelha aumenta significativamente o risco de diabetes tipo 2, alertou um amplo estudo feito nos Estado Unidos e publicado nesta quarta-feira (10) na versão online da revista American Journal of Clinical Nutrition.
O risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta 51% se forem consumidas 50 gramas de carne vermelha processada por dia, e 19% se forem ingeridas 100 gramas diárias de carne vermelha não processada, informaram os pesquisadores encarregados da pesquisa.
No entanto, estes riscos diminuem se a carne vermelha for substituída por frutas secas, carnes brancas, lácteos pobres em gordura ou proteínas de grão inteiro, acrescentaram os especialistas.
Se uma pessoa que consome 100 gramas de carne vermelha todos os dias a substituir por frutas secas para obter a mesma quantidade de proteínas, diminui em 17% o risco de diabetes. Este número aumenta para 23% se forem consumidos cereais integrais.
O estudo, realizado por cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, é a maior pesquisa do tipo feita até agora. De acordo com o autor principal do estudo, Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia, o estudo mostra uma questão de saúde pública.
- Claramente, os resultados deste estudo têm implicações na saúde pública, em vista da epidemia crescente de diabetes tipo 2 e do consumo de carnes vermelhas em todo o mundo.
- A boa notícia é que estes fatores de risco preocupantes podem ser compensados, substituindo a carne vermelha por uma proteína mais saudável.
Os dados utilizados no estudo foram obtidos em um questionário que profissionais da saúde submeteram a mais de 200 mil pessoas nos Estados Unidos. As pessoas estudadas foram acompanhadas entre os 14 e os 28 anos.
O diabetes tipo 2 afeta 350 milhões de adultos em todo o mundo. Nos Estados Unidos, mais de 11% dos adultos maiores de 20 anos - 25,6 milhões - sofrem da doença, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país.
Doença crônica que implica em elevados níveis de açúcar no sangue, a diabetes tipo 2 é frequentemente causada por obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares pouco saudáveis.

Pesquisadores apresentam tratamento promissor contra a leucemia

Linfócitos geneticamente modificados exterminam tumores

Os linfócitos geneticamente modificados de pacientes com leucemia exterminaram os tumores e evitaram sua reaparição pelo menos por um ano, segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia publicado nesta quarta-feira (10) pela revista Science Translational Medicine.

A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea onde se formam as células sanguíneas, e a doença ocorre quando as células produzidas na medula se multiplicam sem controle.

Segundo a Sociedade de Leucemia e Linfoma, em 2010, cerca de 43,5 mil pessoas nos Estados Unidos tiveram um diagnóstico de leucemia, e aproximadamente 22 mil morreram por essa doença.

Os pesquisadores do Centro Abramson de Câncer e a Escola Perelman de Medicina, na Pensilvânia, testaram um método que consiste na coleta de células do próprio paciente e sua modificação genética, para depois retorná-las ao corpo do paciente submetido a quimioterapia.

O método oferece um tratamento para outras formas de cânceres, inclusive de pulmão e ovários, e mieloma e melanoma, segundo o artigo que também se publica na revista "New England Journal of Medicine.

- Em um período de três semanas, os tumores foram eliminados de uma maneira muito mais drástica que o esperado, disse o principal autor do estudo, Carl June, professor de Patologia e Laboratório de Medicina no Centro Abramson de Câncer.

Após retirar as células do paciente, a equipe de pesquisadores reprogramou-as para que atacassem as células do tumor mediante uma modificação na qual usaram um transmissor de lentivírus.

Esses são vírus cujo período de incubação é muito prolongado e daí seu nome, que alude à lentidão com que se desenvolvem os sinais das infecções que produzem.

O vetor codifica uma proteína similar a um anticorpo, chamada receptor antígeno quimérico (CAR, na sigla em inglês), que se expressa na superfície dos linfócitos ou células T e são destinadas a se unir a uma proteína chamada CD19.

Uma vez que os linfócitos começam a manifestar a proteína CAR, concentram todo o poder maligno nas células que expressam a CD19, que incluem as células com leucemia linfática crônica e as células B normais.

Os linfócitos modificados não mostram interesse algum por todas as outras células no paciente, que não expressem a proteína CD19, e isso limita os efeitos secundários que, tipicamente, acompanham os tratamentos padrão, segundo o artigo.

Os pacientes recrutados para este estudo tinham poucas chances de tratamento e o único tratamento potencial teria envolvido um transplante de medula óssea, um procedimento que requer um prolongado período de internação hospitalar e possui risco de mortalidade de 20%.

- O número de células T modificadas aumentou pelo menos mil vezes em cada um dos pacientes. Os remédios não conseguem esse efeito e, além da enorme capacidade de multiplicação, esses linfócitos modificados são assassinos insaciáveis. Em média, cada linfócito causou a morte de milhares de células do tumor e, em conjunto, destruíram pelo menos quase um quilo de tumor em cada paciente.

Os métodos de cultivo utilizados neste exame reativam linfócitos que tinham sido suprimidos pela leucemia e estimula a geração das chamadas células T "de memória", com as quais os cientistas esperam conseguir uma proteção contra a incidência do câncer.

Ainda não se determinou a viabilidade a longo prazo do tratamento, mas os médicos já encontraram indícios de que, meses depois da infusão dos linfócitos modificados, as novas células tinham se multiplicado e podiam continuar sua tarefa de busca e extermínio das células cancerígenas.

Dificuldades para engravidar podem colocar casamento em cheque

Amor e companheirismo são necessários nessa e outras complicações da gravidez 

Estava pensando na tão tradicional promessa que milhares e milhares de casais se fazem na cerimônia do casamento, a grande maioria deles repetindo as palavras sem se dar conta com o que eles estão realmente se comprometendo. Pelo número de divórcios que acontecem antes mesmo do casamento completar um ano - alguns não duram um mês sequer! -, vemos o quanto tais palavras não passam, muitas vezes, de um mero cumprimento de protocolo.

Algumas situações pelas quais o casal passa requerem especial dedicação, paciência e uma dose infinita de amor para que a relação não se desgaste logo no início. Problemas para engravidar encaixam-se nessa categoria.

Quando o casal decide que já é hora de constituir uma família e tenta, sem sucesso, a gravidez por um determinado tempo, uma luz amarela se acende para ambos: o que estará errado? Quem será o responsável pelo insucesso das tentativas de engravidar? Quem é o "problemático" do casal?

Iniciam-se inúmeros exames em busca de uma explicação para o problema e possível solução. Assim que detectado, é preciso lidar com a sensação de "impotência" daquele que carrega o peso da frustração, da responsabilidade por não ser capaz de proporcionar a si e ao outro a realização de um desejo, comprometendo um projeto de vida até então compartilhado por eles.

Este é o momento onde se acende uma luz vermelha, e o casal precisa decidir qual o melhor caminho a seguir. Adotar uma criança? Seguir sem filhos? Fazer um tratamento para tentar a gravidez? Qualquer uma das alternativas escolhidas exigirá muita conversa entre eles, maturidade. E a decisão terá que ser de comum acordo, pois estarão traçando para si um novo projeto de vida.  

Ao optarem pelo tratamento, inicia-se uma fase bastante delicada para ambos, cheia de tensões, cobranças, expectativas, exames doloridos, procedimentos invasivos; alguns têm até "hora marcada para fazer amor". Toda a espontaneidade inicial das relações sexuais vai por água abaixo, pois cada vez que ficam juntos vem a "sombra" da cobrança: "Será que dessa vez conseguimos?" Difícil relaxar e apenas curtir o prazer do momento.

Todo mês a menstruação passa a ser símbolo do fracasso, de mais uma vez que a mulher não engravidou, do tempo correndo contra seu esforço e sacrifício na tentativa de ser mãe. A cada mês, um luto pela criança que não veio.

E haja estrutura emocional para suportar toda a frustração, as dores físicas de certos tratamentos invasivos, a cobrança da sociedade pelo filho que não chega, a instabilidade de humor e outros sintomas decorrentes de medicações cheias de efeitos colaterais. O casal deve se apoiar mutuamente e encontrar forças para seguir unido em seu propósito, pois a vontade de desistir no meio é frequente e tentadora!

Deu certo, e agora?

De repente, a tão esperada notícia: deu certo! Conseguiram, por meio da técnica da fertilização, o que tanto queriam, e a mulher carrega finalmente dentro de si seu sonho de, dentro em breve, tornar-se mãe. Porém, na grande maioria das vezes esses tratamentos têm uma consequência que todos nós sabemos: não raro nascem gêmeos, trigêmeos...

Quando tudo corre bem na gestação, ótimo! O casal vai se preparando para os bebês que logo inundarão a casa de alegrias, recompensando todo o investimento dos últimos tempos (em todos os sentidos: financeiro, de energia, físico, emocional etc.). Mas há gestações de múltiplos que exigem cuidados especiais. Algumas mulheres ficam de cama durante boa parte da gravidez para evitar que os bebês nasçam antes do tempo necessário para amadurecerem.  

Durante a gestação podem acontecer algumas complicações, mas não é o caso citar aqui. E também não generalizo, visto que não é porque são gêmeos ou mais bebês que, necessariamente, algo sairá do normal. Apenas estou chamando atenção para os casos em que o amor do casal é testado em situações de dificuldades.

Depois do nascimento

E se a gestação foi difícil, o nascimento ocorreu antes do tempo previsto e um dos bebês tem complicações logo ao nascer, permanecendo na incubadora por algumas semanas? Mais essa: a mãe não pode amamentar seu filho como imaginou que faria, e nem levá-lo pra casa!

Com tudo isso, imagine como está o emocional da mãe após ter passado por todas as etapas anteriores - tentativas de engravidar, tratamentos, expectativas, cobranças, frustrações, medos, decepções, medicações, dores... E o marido que a acompanhou durante todo esse percurso, onde fica? É preciso uma dose infinita de amor para que um casal passe por todas essas etapas unido, mantendo o astral positivo, confiante, sem brigas e vencendo o estresse.

A permanência na maternidade além do tempo previsto é algo que exige do casal uma dose extra de confiança, resistência física e emocional. Acabam por compartilhar histórias de outras crianças que também foram vítimas de problemas ao nascer e pais que sofrem com casos complicados e doloridos, muitos deles vindo a óbito, apesar de todos os recursos da medicina moderna terem sido utilizados.

E aí está o nosso casal, convivendo com a dor da perda de outros pais, a incerteza de recuperação de seu filho em breve, a vontade de voltar pra casa o quanto antes, vivendo situações de desespero e tensão constante.

Médicos que trabalham em UTIs neonatais relatam a quantidade grande de casais que não suportam essa experiência, separando-se logo depois (e alguns até durante esse período). A tensão enorme requer amadurecimento de ambos, capacidade de superação, companheirismo, apoio mútuo e da família de origem, muita paciência e uma estrutura emocional minimamente desenvolvida.  

Após passada a experiência, o casal pode sair fortalecido em seu vínculo, certo de que conseguirá enfrentar outros percalços que venham a atingi-los com tranquilidade. É sem dúvida uma situação de crescimento pessoal. Não dizem que temos que crescer pelo amor ou pela dor? Aqui se somam os dois!

Enfim, o casal deve estar ciente de que "nem tudo são flores" num casamento, e dificuldades sempre existirão. Para superá-las é necessário ter o amor como base, mas só ele não é o suficiente. Cada um deve investir na relação e em si próprio para conseguirem crescer juntos, evoluírem, e colherem os frutos disso durante os anos de convivência.

E assim, caso o amor perdure através dos tempos, podem viver fazendo jus à frase dita lá na cerimônia do casamento: "(...) amando-te e respeitando-te todos os dias de minha vida". 

Dormir bem é o segredo para longevidade, aponta o estudo

Problemas de saúde são associados à má qualidade do sono 

Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. A pesquisa, publicada na revista científica Sleep, foi a primeiro a analisar problemas de sono em uma grande amostra de adultos de idade avançada, de 60 a mais que 100 anos.

A partir da análise de 2.800 pessoas, os resultados mostraram que cerca de 65% das pessoas relataram que sua qualidade de sono foi boa ou muito boa e o tempo médio diário de sono foi de 7,5 horas, incluindo cochilos.

Os mais velhos, de 100 anos, e os adultos acima de 70 foram os mais prováveis de relatar boa qualidade de sono do que os participantes mais jovens, de 65 a 79, após controle de variáveis como as características demográficas, socioeconômicas e de saúde. Além disso, os homens eram 23% mais propícios a ter uma boa noite de sono, em comparação com as mulheres. 
Os problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a auto-avaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.

O estudo envolveu a análise dos dados da Pesquisa de Longevidade Saudável feita na China. Essa amostra foi composta por 15.638 adultos com 65 anos de idade ou mais. Segundo os autores, a população da China de mais de 1,3 bilhão de pessoas inclui a maior população de idosos no mundo, tornando o país um recurso valioso para estudar a longevidade saudável. O Banco Mundial estima que a China tem cerca de 40.500 mil pessoas de 75 anos de idade e mais velhos.

A pesquisa chinesa constatou que o acesso aos cuidados de saúde e o status econômico foram fortemente relacionados com a boa qualidade de sono. O total de 84% dos participantes que relataram dormir bem tinham assistência médica adequada e 56% relataram boa qualidade de sono quando a família estava em boa condição econômica. 

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Seis em cada dez mulheres palpitam nas contas do homem

Elas influenciam no que eles comem, vestem e até na escolha do carro da família

Todo homem sabe que quem manda em casa é a mulher, mas até agora eles não admitiam isso nem se conhecia o tamanho dessa influência sobre as decisões deles. Um estudo do instituto Data Popular, divulgado nesta quarta-feira (10), aponta que o público feminino tem um poder muito maior que se imagina sobre o masculino – e os homens sabem disso porque eles mesmos responderam à pesquisa. O estudo mostra que 65% das mulheres casadas palpitam no que o homem deve fazer com seu próprio dinheiro.

A pesquisa Tempo de Mulher, que ouviu 3.000 pessoas e levou em conta dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), comprova ainda que a maior parte dos homens casados - ou que moram junto - admite que a esposa tem influência significativa na escolha do mês de férias e a administração do orçamento doméstico – em ambos os casos, 82% dos homens afirmam que elas ajudam a definir quando será a folga prolongada ou como se gasta o dinheiro para manter a casa.

A interferência da mulher no orçamento doméstico não é um dado muito novo, a diferença é que o homem admite isso, o que é muito difícil, explica o sócio-diretor do Data Popular e especialista em mercados emergentes, Renato Meirelles.

- A mulher manda completamente. O dado mais legal do estudo é que a mulher influencia no orçamento individual, ou seja, no dinheiro dele. Ou seja, de cada dez mulheres casadas, seis interferem no dinheiro deles, desde o que ele tem na conta até o que ganha por mês e não só o que ele bota na casa. O cara chega e dá o dinheiro para a mulher.

As mulheres também tem opinião determinante no que os homens compram: 86% dos respondentes dizem que elas influenciam na escolha dos alimentos que consomem, 82% contam com a ajuda delas para comprar produtos de higiene e limpeza e 77% não comprar roupas e sapatos sem o palpite delas.

Até o carro da família ou os equipamentos de tecnologia, sobre os quais eles pensam que entendem mais que elas, dependem do aval delas para entrar em casa, segundo Meirelles.

- Até no que ele come, a mulher está palpitando. No caso dos produtos de tecnologia, o homem acha que sabe mais que elas, mas na hora que você vai ver, esse homem está comprando laptop rosa. 
A pesquisa do Data Popular aponta que, entre 2002 e 2011, enquanto a população feminina brasileira aumentou 11,5%, o volume de mulheres que trabalham com carteira assinada subiu 53,4% - de 9,5 milhões para 14,7 milhões. Esse aumento da influência da mulher em casa está aumentando exatamente por causa dessa independência financeira que conquistaram nos últimos anos, explica Meirelles.

- [O que explica] é uma maior participação das mulheres nas escolas e nas universidades, o que impacta na participação delas no mercado de trabalho. A mulher está saindo, indo trabalhar e ficando cada vez mais poderosa. Se ela mandava com o dinheiro do homem, agora que ela ganha o próprio dinheiro ela manda ainda mais. Elas deixam de ser as donas de casa e passam a ser as donas da casa.

61% das armadilhas para furtar dados pessoais na internet são cópias do Orkut

Páginas que simulam bancos representam 38% dos golpes de phishing no país

O Orkut, rede social mais usada no Brasil, é o site que tem mais versões falsas criadas por hackers para roubar dados de usuários no país. O objetivo é aplicar um tipo de golpe chamado phishing, que tenta confundir o internauta e fazer com que ele forneça informações importantes, como senhas. 
Os dados são de uma pesquisa feita pela empresa de segurança Symantec, que apontou também que as marcas brasileiras respondem por um em cada 20 sites fraudulentos em todo o mundo. 
Do total de sites brasileiros falsos, 61% eram páginas que simulavam ser a rede social Orkut. Oficialmente, a equipe Norton da Symantec, responsável pelo estudo, não divulga o nome dos sites simulados. Os outros 38% simulavam ser bancos. 1% simulava ser uma empresa aérea.

O usuário que cai no golpe pode ter o computador infectado por vírus e controlado por um hacker. Outro objetivo dos criminosos é furtar as informações pessoais e financeiras.

O analista de vírus da Kaspersky, empresa desenvolvedora de softwares de segurança, Fábio Assolini afirma que o objetivo dos hackers que simulam páginas de redes sociais é roubar a senha do usuário para tomar o perfil.

– Assim, o hacker consegue disseminar o vírus mais rapidamente. Muitas vezes, os usuários clicam sem pensar duas vezes em links indicados por amigos.

Procurado, o Google, proprietário do Orkut, não se pronunciou sobre o assunto. O Orkut é a maior rede social do Brasil, mais de 30 milhões de visitantes únicos mensais.

Triplo de golpes

Em um ano, a quantidade de sites de phishing triplicou no Brasil, de acordo com o levantamento que tomou como base cerca de 60 milhões de usuários de softwares de segurança da Symantec. Bruno Rossini, gerente de relações públicas da empresa, atribui o crescimento a falta de conhecimento e de informação do usuário brasileiro.

– Os computadores estão cada vez mais acessíveis, porém as pessoas não estão tendo a educação necessária para navegar na internet de forma segura.

A Symantec, líder mundial em softwares de segurança, cruzou os dados de mais de 60 milhões de usuários para chegar a essas conclusões.

Denúncia

O gerente de tecnologia da informação da Módulo, empresa especializada em soluções de segurança corporativa, Leandro De Bom, aponta três ações que os usuários podem tomar para ajudar a combater os sites de phishing:
1) Denunciar o site para o CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil);

2) Alertar a empresa;


3) Notificar a polícia, caso houver uma delegacia especializadas em crimes de internet - Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo possuem distritos policiais desse tipo.


Por dentro

Um outro estudo divulgado em maio deste ano apontou um crescimento de 1.200% nos casos de golpes de phishing dentro das redes sociais em um ano.

De acordo com o estudo da Microsoft, estes ataques representavam, um ano antes, menos de 10% de todas as fraudes cometidas por meio de sites de relacionamento. No fim de 2010, esta proporção aumentou para 85%.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por que é tão difícil esquecer acontecimentos estressantes?

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, indica porque as memórias traumatizantes são tão difíceis de serem esquecidas, o que pode ajudar no tratamento de pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Segundo os autores, a pesquisa constatou que os hormônios do estresse (adrenalina, cortisol, glicocorticoide) estimulam diretamente os processos bioquímicos nos neurônios que desempenham um papel importante na aprendizagem e memória. “Em um cérebro saudável, esses processos funcionam bem e ajudam as pessoas a lidar e aprender com os eventos estressantes em suas vidas. Em pessoas vulneráveis ​​ou fortemente traumatizadas (vítimas de estupro ou desastres), estes processos se confundem e os eventos resultam na formação de memórias traumáticas, como aquelas observadas em pacientes que sofrem de TEPT”, explica Johannes Reul, autor do estudo.
Segundo Reul, a consolidação destas memórias ocorre em uma região específica do cérebro chamada hipocampo – envolvida na memória e aprendizagem. Os hormônios secretados durante o estresse atuam sobre esta região e aumentam a consolidação destas memórias. “Até o momento não se sabia como esses hormônios atuavam sobre o hipocampo no aumento da formação de eventos relacionados com a memória emocional”, diz.
Para o autor, o estudo pode ser significante principalmente para aqueles que sofrem de TEPT. “Esperamos que a descoberta aponte direções no desenvolvimento de novos medicamentos para ajudar estes pacientes e também prevenir o TEPT em vítimas de trauma”, finaliza.-
-
com informações da University of Bristol
 

Pesquisa aponta causas da resistência à insulina em pessoas obesas

Com o aumento dos índices de obesidade entre a população mundial, houve também um crescimento no número de casos de diabetes tipo 2. Estudos mostram que o excesso de peso leva à resistência à insulina. Pesquisadores do Centro de Diabetes Joslin, nos EUA, buscaram entender o motivo desta resistência, que é fator de risco para este tipo de diabetes.
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Segundo a autora, Mary Elizabeth Patti, ela e sua equipe iniciaram a pesquisa examinando o nível de proteína no fígado de pessoas obesas. Eles apontam que, nestes casos, há uma queda no número de certas proteínas que regulam as ligações de RNA. “Quando um gene é transcrito pela célula, ele gera um pedaço de RNA. Aquele pedaço de RNA pode ser dividido de diferentes maneiras, gerando proteínas que têm funções diferentes”, explica.
“Em pessoas obesas, a produção destas proteínas pelo fígado tem uma queda e esse processo muda a função de outras proteínas que podem causar o excesso de gordura no fígado”, acrescenta. “Essa gordura em excesso é conhecida por ser um dos principais responsáveis pela resistência à insulina”.
Os pesquisadores passaram então a analisar uma proteína de ligação do RNA chamada SFRS10 cujos níveis caem no músculo e no fígado, tanto em pessoas obesas como em modelos animais obesos. Trabalhando em células humanas e animais, eles demonstraram que a SFRS10 ajuda a regular uma proteína chamada LPIN1, que desempenha um papel importante na síntese de gordura. Entre seus resultados, os ratos que suprimiram a produção de SFRS10 produziram mais triglicerídeos, um tipo de gordura que circula no sangue e é armazenado no tecido adiposo do corpo. O nível alto de triglicerídeos está associado a um aumento no risco de doenças do coração, especialmente quando está associado a colesterol alto e outros fatores de risco.
“Este estudo acrescenta uma nova compreensão da forma como a obesidade pode induzir a resistência à insulina e o risco de diabetes, alterando funções críticas de células”, diz Patti. “Esperamos que esta nova informação colabore no desenvolvimento de terapias nutricionais ou drogas que possam limitar as consequências adversas da obesidade.”
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