segunda-feira, 25 de julho de 2011

Falta de desejo sexual interfere na autoestima

Mulher precisa estar de bem com a saúde e com a mente para sentir prazer

Durante muito tempo o prazer feminino nas relações sexuais foi preterido ou simplesmente ignorado. Felizmente o ponto de vista mudou. Além da mulher reconhecer que é tão merecedora do orgasmo quanto o homem, antigos tabus sobre a sexualidade feminina estão sendo revisitados. A frigidez é um deles. O mal não trata-se apenas da falta de prazer feminino sem motivo aparente, como no passado já foi encarado. O problema também não é um inconveniente sem cura. De acordo com a ginecologista Luciana Rocha, de São Paulo, frigidez é um termo incompleto para definir a inibição do desejo feminino.

O distúrbios sexual se caracteriza pela diminuição da libido e ausência de orgasmo e, segundo a especialista, pode abalar a autoestima das mulheres que sofrem com a falta de prazer nas relações sexuais. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
"Existem as mulheres que não conseguem encontrar o ponto máximo de uma relação sexual em situações específicas de incômodo ou cansaço. Por outro lado, há quem já tenha encontrado o clímax durante um período da vida, mas, por algum motivo, parou de sentir ou apresenta dificuldades de se entregar a uma relação. E, por fim, há um grupo de mulheres que nunca vivenciou a experiência do orgasmo", define a médica.

Segundo a profissional, há duas causas básicas que impedem a mulher de atingir o orgasmo. A primeira e, de certa forma mais fácil de tratar, é a orgânica. "Distúrbios de hormônios podem influenciar durante o momento mais íntimo da relação, o que acontece com a minoria delas", explica a ginecologista. Nestes casos, apenas a reposição destas substâncias no corpo resolvem a ausência do prazer intenso. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
O outro fator que atrapalha o desempenho sexual está ligado ao emocional e afetivo. Estes demandam mais tempo para resolver e exigem um estudo aprofundado do histórico da paciente.

Por conta da dificuldade, algumas mulheres ainda resistem a procurar ajuda médica, analisa a ginecologista. Há ainda a necessidade de aprender a respeitar certos momentos da própria vida, que inibem o apetite sexual. Segundo Luciana, os primeiros meses de uma gestação e o pós-parto bagunçam a produção de hormônios, o que impedem muitas vezes o desejo de sexo.

No caso das mulheres que se tornaram mães, por exemplo, a produção dessas substâncias acontece de forma diferenciada porque o corpo feminino entende que é o momento de cuidar do bebê e a ovulação - e, assim, os hormônios que estimulam o sexo - passam a ser algo secundário.

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