sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fumo passivo afeta comportamento e aprendizagem de crianças

Risco de desenvolver transtornos, como déficit de atenção, é 50% maior

Um estudo publicado na revista Pediatrics mostrou que crianças que fumam passivamente em suas casas têm mais chances de desenvolver problemas de comportamento e aprendizagem do que aquelas que estão livres da fumaça do cigarro. A análise foi financiada pela Flight Attendants Medical Research Institute, dos Estados Unidos.

A pesquisa utilizou dados de mais de 55 mil crianças de até 12 anos, que fizeram parte da Pesquisa Nacional de Saúde da Criança de 2007. Desse total, cerca de 6% estava exposta ao fumo passivo dentro de casa. Conversando com os pais, foram identificadas aquelas que haviam sido diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e quais recebiam tratamento para esse problema. Informações sobre problemas menos agudos de conduta e desenvolvimento escolar também foram coletadas.

Os resultados mostraram que crianças que fumavam passivamente dentro de casa tinham 50% mais chances de desenvolver problemas de comportamento e aprendizagem. Além disso, a maior parte delas apresentava mais de um problema ligado a essas duas vertentes.

Segundo os pesquisadores, também já foi comprovado que fumar passivamente aumenta as chances de ter problemas respiratórios e nos ouvidos. Mesmo assim, muitos pais ainda não têm consciência dos benefícios que ele pode trazer a sua família fumando apenas fora de sua casa.
Cigarro e a infância
Os efeitos dos exercícios, a favor da saúde, não se resumem à melhora do condicionamento: as crianças que crescem praticando esportes tendem a rejeitar o cigarro, enquanto os colegas que nunca fizeram atividades físicas são mais suscetíveis ao vício. O comportamento saudável, no entanto, é diluído pela influência dos filmes assistidos pelas crianças.

A conclusão aparece em um estudo da revista científica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, dos Estados Unidos. Na edição de julho, a publicação relata o comportamento de duas mil crianças, entre 9 e 14 anos, que foram acompanhadas por sete anos.
Os pesquisadores notaram que a prática esportiva faz diferença, mas não consegue ter influência superior aos exemplos do cinema. Para fazer frente à ameaça da mídia, difícil de controlar, os médicos indicam aos pais que fiscalizem os hábitos dos filhos, alertando para os perigos do vício e, se possível, vetando os filmes e os seriados em que os personagens principais são fumantes. Além, é claro, de incentivar a prática constante de exercícios desde cedo, hábito comprovadamente eficaz no combate ao fumo.

A partir do monitoramento de imagens assistidas pelas crianças durante os sete anos de estudo, tirou-se a conclusão de que os participantes mais expostos a cenas em que o cigarro aparecia apresentam propensão 63% superior de desenvolver o vício pela nicotina e pelo tabaco.

Mas a prática de esportes interferiu neste número: das crianças sedentárias expostas a poucas cenas com cigarro, 23% tornaram jovens fumantes. Entre aquelas que habituadas aos esportes desde a infância, apenas 3,5% aderiram ao vício depois de adultas.

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