Para mulheres afro-americanas, o uso de incensos e velas como uma forma de lidar com o estresse pode não ter o efeito pretendido. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) desenvolveram um estudo que avaliou diversos métodos de controle de estresse relacionado à raça em mulheres afro-americanas.
As estratégias foram distribuídas em algumas categorias: coletiva, buscando apoio dentro da comunidade em que a mulher está inserida; cognitiva, buscando apoio emocional em pessoas que poderiam fazê-las rir ou se sentirem mais felizes; espiritual, rezando e procurando conforto na religião; e ritual, acendendo velas ou incensos.
De acordo com o estudo, as atitudes que se encaixavam na categoria ‘ritual’ aumentavam os níveis de estresse nas mulheres.
De acordo com a pesquisadora Tawanda Greer, as mulheres afro-americanas “são particularmente vulneráveis aos impactos do estresse relacionado à raça, devido às suas identidades socialmente construídas como afro-americanas e como mulheres”.
Para uma maior compreensão da forma como o estresse afeta mulheres desse grupo e também para o desenvolvimento de estratégias de controle, é essencial que pesquisadores compreendam como as mulheres lidam cotidianamente com esse sentimento e com os desafios de raça e gênero.
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