quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Brasileiro de 17 anos vence Olimpíada Internacional de Informática

Estudante conseguiu 598 pontos de 600 possíveis e superou mais de 300 concorrentes

Felipe Olimpíada
Felipe Abella diz que ainda tem tempo de namorar

Se concorrer no mercado de trabalho para um adulto, formado e aparentemente seguro é uma tarefa difícil, está na hora de aprender com o paraibano Felipe Abella Cavalcante Mendonça de Souza. O estudante conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil na IOI (Olimpíada Internacional de Informática), realizada na cidade de Pattay, na Tailândia.

Classificado entre mais de 300 participantes de 80 países, Felipe atingiu uma marca que é um sinônimo de orgulho para qualquer pai: conseguiu 598 de 600 pontos possíveis nos testes. A viagem do “pequeno gênio” à Ásia foi apoiada pela Fundação Carlos Chagas e, além dele, outros três competidores da equipe brasileira trouxeram na bagagem suas medalhas de bronze: Renato Ferreira Pinto Júnior e Marcos Massayuki Kawakami, de São Paulo, Caíque Porto Lira, do Ceará.
Eles contribuíram para que o Brasil ficasse à frente de países tradicionalmente vencedores na categoria, como Inglaterra, França, Canadá e Alemanha no quadro de medalhas.

Modéstia

O que mais surpreende no campeão Felipe é sua sinceridade e objetividade, quando questionado sobre como desenvolveu a paixão pelos computadores e pela programação, antes de mesmo de escolher seu curso superior. Mas a escolha desse último, claro, não é surpresa para ninguém.

- Eu sempre tive curiosidade sobre como os computadores funcionam, desde criança. E pretendo seguir carreira fazendo exatamente isso: já iniciei meus estudos na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no curso de Ciência da Computação.

Felipe contou que uma das questões mais difíceis da prova foi a questão “Race”, mas não explicou muito bem do que se tratava o desafio. Algo nada simples que relacionava, num mesmo problema, matrizes bidimensionais e vetores. De qualquer maneira, o estudante do ensino médio avaliou bem sua participação e a de seus colegas na olimpíada.

- Acho que fomos muito bem, pois além da medalha de ouro, todos os brasileiros conseguiram medalhas. O país está com resultados cada vez melhores. As medalhas, antigamente duas a cada edição, transformaram-se em quatro, desde 2007.

O paraibano campeão não conhecia a Tailândia e aproveitou a chance proporcionada pela competição para também passear pela Bulgária e Canadá, em outras etapas pelas quais passou até chegar à final. Para ele, uma experiência interessante por ter a oportunidade de conhecer a cultura de países diversos. Mas, em plenos 17 anos, com tanto estudo, dá tempo de namorar?

- Apesar de estudar bastante, ainda sobra algum tempo para o lazer, embora a maior parte eu gaste saindo com amigos.

Felipe, que além da medalha, também ganhou um software de matemática que ainda não teve tempo de testar, deixa seu valioso conselho para quem quer trilhar seus passos, nos próximos anos.

- O segredo é estudar muito e treinar com questões de todos os tipos, para estar tranqüilo no momento das provas.

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