quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Medicações também podem contribuir para o aumento de peso
Atualmente, a obesidade é um dos problemas de saúde pública que mais nos preocupa. Em parte por seu aumento nas populações e por todas as morbidades que acarreta, sendo difícil corrigir todos os seus fatores de risco.
A diferença é que ao contrário de uma dieta pobre ou da falta de exercícios, os medicamentos, por si só, não são um caminho rápido para a obesidade. Eles contribuem, desfavoravelmente, com os vários esforços de uma pessoa na modificação do seu estilo de vida.
Em contrapartida, discutir abertamente os potenciais efeitos de um possível aumento de peso pelo uso de determinadas medicações traz diversas vantagens. Pacientes obesos com muitas morbidades associadas, por exemplo, tendem a tomar vários remédios. Claramente, quanto maior o número de remédios tomados, potencialmente maior a possibilidade de interações medicamentosas indesejáveis, incluindo aquelas que influenciam no aumento do apetite.
São vários os vários exemplos desses "vilões silenciosos" e cada um tem um mecanismo de ação distinto e ainda não totalmente esclarecido. Entre eles, medicações para o tratamento do diabetes do tipo 2 (insulina, sulfoniluréias, tiazolidinedionas ), anti-hipertensivos (diuréticos tiazídicos, diuréticos de alça, bloqueadores de canal de cálcio, beta bloqueadores), anti-histamínicos, hormônios esteróides, anticonvulsivantes e medicações psicoativas.
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