segunda-feira, 1 de agosto de 2011

11 maneiras de reduzir o consumo de álcool

Você está preocupado com a quantidade de álcool que vem consumindo? Talvez isso esteja acontecendo porque você sente que está bebendo demais ou com frequência e isso já tenha se tornado um hábito.
É sempre aconselhável verificar com o seu médico, que pode ajudá-lo a decidir se é melhor para você cortar ou abster-se totalmente das bebidas alcoólicas. Pessoas que são dependentes do álcool ou têm outros problemas de saúde física ou mental devem parar de beber completamente. Porém muitas pessoas podem se beneficiar simplesmente reduzindo a quantidade. Se o seu médico indica que você deve conter o consumo, o Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo (NIAAA) sugere que as seguintes etapas podem ser úteis:

1 - Faça uma lista
Fazer uma lista das razões para reduzir o consumo de álcool – como sentir-se saudável, dormir melhor ou melhorar os seus relacionamentos – pode motivá-lo.

2 - Defina uma meta para beber
Defina um limite de quanto você vai beber. Você deve manter seu modo de beber seguindo as diretrizes recomendadas: não mais do que uma bebida-padrão por dia para mulheres e homens com 65 anos ou mais, e não mais de dois drinques-padrão por dia para homens com menos de 65 anos. Esses limites podem ser muito altos para as pessoas que têm certas condições médicas ou para alguns adultos mais velhos. O seu médico pode ajudar a determinar o que é certo para você.

3 - Mantenha um diário
De três a quatro semanas, mantenha o controle de cada vez que você for tomar uma bebida. Inclua informações sobre o que e quanto você bebeu, bem como onde você estava. Compare isso com o seu objetivo. Se você está tendo dificuldades para atingir a sua meta, discuta o assunto com o seu médico ou outro profissional de saúde.

4 - Não tenha álcool em sua casa
Não ter álcool em casa pode ajudar a limitar o seu consumo.

5 - Beba devagar
Tome devagar a sua bebida. Beba refrigerante, água ou suco depois de uma bebida alcoólica. Nunca beba com o estômago vazio.

6 - Escolha dias sem álcool
Decida não beber um ou dois dias por semana. Você pode querer abster-se por uma semana ou um mês para ver como você se sente fisicamente e emocionalmente sem o álcool em sua vida. Fazer uma pausa em determinados dias pode ser uma boa maneira de começar a beber menos.

7 - Preste atenção na pressão dos colegas
Aprenda maneiras práticas de dizer não educadamente. Você não tem que beber apenas porque os outros estão bebendo, e você não deve se sentir obrigado a aceitar cada bebida que é oferecida. Fique longe de pessoas que o incentivem a beber.

8 - Mantenha-se ocupado
Faça uma caminhada, pratique esportes, saia para comer ou pegue um filme. Quando você estiver em casa, tente adquirir um hobby ou reativar um antigo, como pintura, jogos, tocar um instrumento musical, trabalhar com madeira – essas e outras atividades são ótimas alternativas para “esquecer de beber”.

9 - Peça ajuda
Cortar a bebida pode não ser sempre fácil. Deixe que os amigos e familiares saibam que você precisa do apoio deles. O seu médico, conselheiro ou terapeuta pode também ser capaz de oferecer ajuda.

10 - Mantenha guarda contra a tentação
Se você associar bebida com determinados eventos, tais como feriados ou férias, desenvolva um plano para gerenciá-los com antecedência. Monitore seus sentimentos. Quando você estiver preocupado, solitário ou com raiva, você pode se sentir tentado a buscar uma bebida. Tente cultivar novas formas saudáveis de lidar com o estresse.

11 - Seja persistente
A maioria das pessoas consegue reduzir ou parar de beber completamente apenas depois de várias tentativas. Você provavelmente vai ter contratempos, mas não deixe que eles o impeçam de alcançar seu objetivo de longo prazo. O processo normalmente requer um esforço contínuo.
Algumas dessas estratégias – como ter a pressão dos colegas, manter-se ocupado, pedindo apoio, estando ciente da tentação e sendo persistente – também podem ser úteis para pessoas que querem desistir do álcool completamente.
Uma vez que você cortar o consumo de álcool, examine os seus hábitos de beber regularmente para ver se você está mantendo esse nível de consumo. Algumas pessoas atingem sua meta, mas descobrem que velhos hábitos surgem novamente mais tarde. Se isso acontecer, consulte o seu médico.

Estudo recomenda dieta de baixa energia para melhora de distúrbios do sono

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, aponta que uma dieta de baixa energia aliada à manutenção do peso pode ajudar pessoas que sofrem da síndrome de apneia do sono a reverter esse processo.
O estudo é a continuação de uma pesquisa realizada pelo mesmo autor, Kari Johansson, em 2009, que investigou os efeitos da dieta proposta – dieta de Cambridge – durante nove semanas. O foco atual foi nos efeitos da manutenção do peso ao longo de um ano.
Para chegar aos resultados, foram selecionados cerca de 60 homens, com idades entre 30 e 65 anos, que sofriam de apneia do sono de moderada a grave obstrutiva. Os participantes tinham um índice de massa corporal entre 30 e 40 (com sobrepeso ou obesos).
Entre os voluntários, 58 completaram uma dieta de baixo consumo energético por nove semanas e depois iniciaram um programa de manutenção de peso durante um ano, que incluía orientação sobre nutrição e exercício físico.
Os resultados mostram que pacientes que perderam peso após as nove semanas de dieta com baixa energia conseguiram manter o peso mais facilmente durante o ano seguinte, e isso teve um efeito positivo sobre a apneia do sono. Em um ano, 48% dos pacientes já não mais precisavam dormir usando um aparelho que desobstrui as vias aéreas e 10% tiveram remissão total da apneia obstrutiva do sono.
Melhores resultados foram apresentados em pacientes com formas mais graves de apneia
A síndrome da apneia do sono é um transtorno respiratório, caracterizado pela interrupção da entrada do ar, causando pausas anormais na respiração durante o sono. Quem tem o distúrbio geralmente sofre de outros problemas de saúde relacionados à síndrome, como aumento dos riscos de acidentes, diminuição da qualidade de vida e chances maiores de morte prematura.
Cerca de 60% a 70% dos pacientes com a condição têm sobrepeso ou são obesos. Estudos anteriores apontam que a perda de peso pode melhorar a condição.
“Os pacientes que apresentavam a forma grave da síndrome no início do estudo foram os que tiveram melhores resultados”, diz Johansson. “Quem perdeu mais peso também teve resultados melhores”, conclui.
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Famílias de Israel crescem 'in vitro'

Com serviço de inseminação artificial oferecido gratuitamente pelo estado, país é o campeão mundial com 7 mil procedimentos do gênero por ano

Judeus e árabes, heterossexuais e gays, seculares e religiosos. Seja quem for, os pacientes atendidos todos os dias pelo Hospital Assuta em Tel Aviv estão unidos numa única esperança: que a medicina lhes ajude a ter um filho.
Israel é a capital mundial da fertilização in vitro e o hospital, que realiza cerca de 7 mil procedimentos todos os anos, é uma das maiores clínicas de fertilização do mundo.
Diferentemente dos países onde as tentativas para conceber um filho com ajuda da tecnologia médica podem levar um casal à falência, o governo de Israel provê a sua população com tratamentos gratuitos de fertilização in vitro para até dois bebês em mulheres de até 45 anos de idade. Essa política fez com que Israel se tornasse o maior número mundial per capita de usuários desses procedimentos.
“É surpreendente quando você pensa sobre isso”, maravilha-se Keren, 35 anos, que pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome. Ela estava sentada numa sala de espera na clínica de fertilização in vitro do Assuta, com uma caixinha bege aos seus pés trazendo o esperma do marido. O esperma foi colhido em outro hospital onde ela fez a sua primeira tentativa de fertilização há três anos, resultando no nascimento da sua filha.
“Eu quero ter pelo menos três filhos e, caso nós tivéssemos de pagar caro por isso, não tenho certeza se poderíamos atingir esse objetivo”, ela explica.
Embora os procedimentos contabilizem uma das maiores despesas em saúde pública, essa política tem atraído poucas críticas e discussões, tornando-se uma das poucas questões sobre a qual a maioria dos setores da tipicamente turbulenta sociedade israelense parece concordar. Existe até mesmo um crescente número de mulheres religiosas solteiras que estão fazendo uso da fertilização in vitro, um esforço aprovado pelos rabinos.
“Algo único sobre Israel é que por um lado trata-se de uma cultura voltada para a alta tecnologia, enquanto que por outro lado permanece bastante tradicional”, diz Sigal Gooldin, sociólogo da medicina pela Universidade Hebraica de Jerusalém, que estudou a regulamentação da fertilização in vitro no país. “Não é apenas pelo alto risco de se perder um filho em atividades militares. É porque a família é uma instituição social extremamente importante em Israel e o que faz uma família são as crianças.”
“Espera-se que todos que vivam aqui tenham filhos”, ela acrescenta. “Numa conversa casual, você será perguntado sobre quantas crianças você tem e se você disser que tem apenas uma, as pessoas perguntarão ‘Por que só uma?', e caso você diga que tem duas, 'Só duas?'" Os israelenses já possuem uma alta taxa de fertilidade: média de 2,9 crianças por família. Além do imperativo bíblico da frutificação, alguns judeus israelenses permanecem interessados na reposição dos seus números anteriores ao Holocausto.
Aqui a demografia também cumpre uma função política. Para que a população de origem judaica retivesse a maioria, Israel esteve historicamente focado em estimular o aumento dos números de nascimentos entre judeus e, mais recentemente, para exercer um contrapeso diante da crescente taxa de natalidade entre os palestinos nos territórios ocupados.
Uma pesquisa realizada em 2002 pela revista Human Reproduction Update mostra que 1.657 das fertilizações in vitro realizadas anualmente em grupos de 1 milhão de pessoas são feitas em Israel, contra as 899 que ocorrem na Islândia, país com o segundo maior índice, e 126 nos Estados Unidos, que permaneceram muito atrás dos países europeus.
Os especialistas afirmam que os índices israelenses ultrapassam os do resto do mundo. Quatro por cento das crianças israelenses nascidas atualmente foram concebidas em procedimentos de fertilização in vitro, comparada à estimativa de um por cento nos Estados Unidos.
O Assuta é um grande centro na indústria de fertilização. Em Israel, o hospital é responsável pela realização de um quarto dos quase 28 mil procedimentos de fertilização in vitro anuais.
No centro de fertilização do Assuta existem 25 incubadoras e 60 mil embriões congelados em nitrogênio líquido, situados entre uma sala de operações onde as mulheres têm os óvulos aspirados e a chamada ‘sala de transferências’, onde os embriões são implantados na paciente.
Embora o procedimento feito em hospitais públicos seja totalmente financiado pelo estado, nos hospitais privados como o Assuta os pacientes com cobertura de saúde complementar podem pagar uma taxa modesta de cerca de US$ 150.
Eles também precisam pagar por suas próprias injeções de hormônio, que também são fortemente subsidiadas pelo Estado.
O Ministério da Saúde afirma gastar US$ 3.450 por tratamento, embora os críticos estipulem que o custo real por tratamento seja mais elevado.
Nos Estados Unidos o tratamento habitual ou ciclo, desde a recuperação dos óvulos até o implante do embrião, custa US$ 12.400. As companhias de seguro que oferecem cobertura mesmo parcial para o tratamento normalmente limitam a quantidade de ciclos por cobertura.
O Dr. Shai Elizur, responsável pelo programa de fertilização in vitro no Hospital Assuta, disse que o índice de sucesso tende a cair após a sexta tentativa, mas ele explica: “É muito difícil dizer para um casal que o dinheiro é a única razão pela qual eles não podem ter filhos.”
Mira Hueber-Harel, conselheira jurídica do Ministério da Saúde, disse que Israel era o único país que oferecia cobertura total para tratamentos de fertilização in vitro até os 45 anos, como também tornava o tratamento disponível para todas as mulheres, independentemente de orientação sexual ou de estado civil. Ela ainda afirmou que um comitê de Estado está trabalhando a possibilidade de oferecer cobertura para tratamentos de fertilização em gays via uso de barrigas de aluguel.
“Nós somos bastante sensíveis ao desejo das pessoas em ter uma família”, ela diz. “Acho que nosso país pode se orgulhar de poder ajudar uma mulher que deseja ser mãe.”
Ainda assim, essa política não deixa de gerar críticas.
Hedva Eyal trabalha para a organização feminista israelense chamada Isha L’Isha e afirma que deveria existir mais debates sobre os potenciais danos emocionais e físicos do tratamento que inclui uma bateria de injeções de hormônio. Ela explica que o debate é silenciado pela confluência entre a opinião pública e o interesse financeiro do setor médico na lucratividade dos programas de fertilização.
A indústria crescente também promove outras vantagens para os médicos israelenses. A maioria dos pacientes com problemas de fertilidade os tem ajudado na adequação de programas que resultam em gravidezes de sucesso. E visto que o custo não é um problema, existe uma pressão menor para implantação de múltiplos embriões, o que pode levar a um número de nascimentos maior do que o desejado: trigêmeos, quíntuplos e até mesmo óctuplos.
Vered Letai-Sever, 32, foi paciente em oito tratamentos de fertilização in vitro. O último deles resultou no nascimento do seu filho Eitan, há quatro meses e meio.
"Se eu vivesse num outro lugar, provavelmente eu não teria chegado até aqui”, ela diz enquanto embala o bebê gentilmente em seus braços e a cabeça dele aninha-se no seu peito. Vered tem 11 amigas que foram submetidas ao tratamento.
“Existe algo profundamente humano nessa política, essa ideia de que as pessoas têm direito de ser pais”, ela explica. “Isso é algo que caracteriza a nossa vida aqui: o valor que damos a vida humana.”

Mastigar mais vezes pode ajudar a reduzir ingestão calórica

Homens que mastigam 40 vezes têm níveis diferentes dos hormônios do apetite

Comportamento alimentar: homens jovens que mastigam mais vezes tendem a consumir menos calorias Comportamento alimentar: homens jovens que mastigam mais vezes tendem a consumir menos calorias 
Mastigar cerca de 40 vezes antes de engolir a comida pode significar uma ingestão calórica 12% menor. Em uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition, cientistas descobriram que homens jovens que mastigam mais vezes têm níveis diferentes no sangue de dois hormônios relacionados ao apetite.
Para checar as diferenças entre mastigar 15 vezes (o usual) e as 40 vezes, pesquisadores da Universidade Médica Harbin, na China, ofereceram cafés da manhã tradicionais a 14 homens jovens obesos e a 16 homens jovens com peso normal. Foi observado, então, se a mastigação tinha influência nos níveis de açúcar, de insulina e de hormônios do apetite.
A equipe descobriu que existe uma relação entre quantas vezes o alimento é mastigado e o nível de hormônios que avisam ao cérebro quando é hora de começar e de parar de comer. Quanto mais vezes os homens mastigavam, menores eram os níveis de grelina, um hormônio responsável por estimular o apetite, e maiores os níveis de colecistocininca (abreviação CCK), hormônio que, acredita-se, reduz o apetite.
Segundo Shuran Wang, co-autora do estudo, não foi encontrada relação entre a mastigação e os níveis de açúcar e de insulina. Os pesquisadores alertaram ainda que, como o estudo foi feito com uma amostragem pequena de voluntários, não é possível prever como o hábito de mastigação prolongado irá afetar a ingestão de calorias de outros grupos de pessoas.
Perda de peso – De acordo com Adam Drewnowski, diretor do Centro de Pesquisa em Obesidade da Universidade de Washington, com a redução de 12% da ingestão calórica, é possível emagrecer cerca de 11 quilos em um ano. Mas, como a dieta usual inclui alimentos não mastigáveis, como sopas e sorvetes, essa perda calórica real poderá ser bem menor. “Não estou certo de que esta é uma medida de prevenção da obesidade viável", disse Drewnowski.

Pesquisadora australiana pretende desvendar os segredos da atração

Estudo pretende descobrir porque a simetria física é o fator mais determinante da atração entre seres humanos

Inteligência, senso de humor e honestidade podem ser importantes fatores de atração, mas o aspecto físico permanece, desde períodos pré-históricos, o mais importante. “Sabemos a partir de pesquisas de comportamento que quanto mais simétrica é uma pessoa, mais atraente ela é considerada”, explica a psicóloga Anna Brooks, da Universidade Southern Cross, na Austrália.
A associação entre simetria e atração pode ser observada em todas as culturas e preferências sexuais. Para compreendê-la melhor, Brooks vai se juntar durante quatro meses ao professor Olaf Blanke no Laboratório de Neurociência Cognitiva no Brain Mind Institute, em Lausanne, na Suíça.
O estudo vai analisar homens e mulheres através de fotografias e ressonâncias magnéticas na tentativa de descobrir o que faz a simetria do rosto e do corpo ser tão desejável na busca por parceiros.
“De maneira instintiva, nós registramos rapidamente o quão simétrica é uma pessoa. Do ponto de vista evolutivo, sempre foi importante para o ser humano avaliar outras pessoas à distância, e é por isso que a visão é tão determinante”, avalia Brooks.

Estudo: homens estão mais envolvidos com tarefas domésticas

Foi-se o tempo em que as tarefas domésticas eram responsabilidade apenas das mulheres. De acordo com uma análise de pesquisas realizada na Universidade de Oxford, na Inglaterra, os homens têm aumentado a quantidade de tempo que gastam cuidando da casa em mais de 60% nos últimos 30 anos. Os dados são dos jornais Daily Mail e The Telegraph
A diferença entre as horas que elas e eles se dedicam ao lar tem diminuído 27 minutos por década. Levando em conta os parceiros empregados e desempregados, as pessoas do sexo feminino trabalham, em média, cinco horas e 55 minutos por dia entre emprego e afazeres, e as do masculino, cinco horas e 37 minutos.
O cenário muda bastante quando se investiga apenas os participantes com trabalho remunerado. Segundo os últimos dados do Office for National Statistics, um homem gasta uma média de 38,4 horas por semana no escritório, em comparação com 33,3 horas de labuta feminina. No quesito doméstico, ele leva duas horas e 28 minutos para concluir as tarefas, enquanto elas permanecem com a carga de quatro horas e 40 minutos.
Confira abaixo quantos minutos homens e mulheres, respectivamente, destinam por dia, em média, a cada afazer:
Trabalho remunerado: 211 (homens) e 132 (mulheres) Cuidar das crianças: 26 (homens) e 46 (mulheres) Cozinhar e lavar louça: 27 (homens) e 54 (mulheres) Lavar roupa: 4 (homens) e 18 (mulheres) Limpeza: 13 (homens) e 47 (mulheres) Reparos e jardinagem: 23 (homens) e 11 (mulheres) Compras: 27 (homens) e 40 (mulheres) Cuidar de animais de estimação: 6 (homens) e 7 (mulheres)

As mulheres devem tomar mais iniciativas amorosas?

Embora exista uma crença muito difundida de que são os homens que tomam a iniciativa amorosa, existem evidências de que as mulheres são tão ou mais ativas do que eles no flerte. Os homens apenas têm um papel mais óbvio do que elas. Por exemplo, imagine uma mulher dizendo o seguinte a um rapaz:
“Você já assistiu o filme Meia Noite em Paris? Já ouvi falar muito deste filme. Dizem que é muito interessante. Eu ainda não o assisti. Quase todo mundo já o viu. Por isso não encontro quem queira assisti-lo comigo. Este fim de semana não tenho nada para fazer e bem que eu gostaria de assisti-lo.”
O rapaz então fala:
 “Vamos?”
Podemos dizer que o homem é que foi ativo porque tomou a iniciativa do convite? Claro que não. A mulher trabalhou muito mais do que ele para que o encontro acontecesse.
Além disso, também existem evidências de que a mulher é muito mais ativa do que os homens nas fases iniciais de um relacionamento  amoroso. Os homens, nesta fase, só se tornam mais ativos quando estão querendo sexo com a parceira. 
Também existem evidências de que as iniciativas femininas para iniciar um relacionamento amoroso são bem vistas por uma boa parte dos homens e das mulheres. Por exemplo, uma pesquisa realizada por Muehlenhard e McFall (1981)1 mostrou que a pior coisa que uma mulher pode fazer é não fazer coisa alguma para verificar se o seu interesse amoroso por um parceiro é correspondido.
Estes pesquisadores perguntaram a 579 estudantes de um curso introdutório de psicologia (431 homens e 148 mulheres, cuja média de idade era  19 anos) o que uma mulher deveria fazer caso estivesse interessada em sair com um homem mas este não a tivesse convidado. Nesta pesquisa, foram oferecidas três alternativas de respostas para os participantes: (1) convidá-lo para um encontro, (2) apresentar sinais de interesse em ter um encontro amoroso com ele ou (3) esperar que ele tome a iniciativa de convidar.
A maioria dos homens (69,2%) e a maioria das mulheres (62,7%) afirmaram que o melhor tipo de iniciativa que pode ser apresentada por uma mulher nesta situação é apresentar sinais de que está interessada em sair com o homem.
O segundo tipo de iniciativa, convidar o homem, é fonte de divergência entre homens e mulheres: 26,5% dos homens e apenas 2,7% das mulheres aprovaram este tipo de iniciativa. Esta diferença entre as percentagens de homens e mulheres aparentemente contradiz a crença popular de que são os homens que têm mais preconceito contra as iniciativas femininas.
 “Esperar que o homem convide” só recebeu apoio substancial por parte das mulheres: 34,7% delas apoiaram este tipo de inação contra apenas 4,3% dos homens. Estas percentagens indicam que os homens querem que as mulheres atuem mais ativamente para iniciar os relacionamentos amorosos. Cerca de um terço das mulheres, no entanto, na época que esta pesquisa foi realizada, simplesmente preferiam esperar que os homens tomassem todas as iniciativas para iniciar um relacionamento  amoroso.
Um estudo exploratório que realizei para esclarecer esta questão do preconceito contra o convite direto por parte das mulheres indicou que os homens aprovam este tipo de convite, mas tendem a considerar as mulheres que os apresentam como sendo “avançadinhas demais” e “fáceis para fins sexuais”. Esta forma masculina de encarar as iniciativas femininas parece explicar por que as mulheres aprovam menos este tipo de iniciativa do que eles. É que elas não querem ser encaradas como mulheres “fáceis” ou como “objetos sexuais”.
Considerando em conjunto as percentagens podemos concluir que a grande maioria dos homens (95,7%) e a maioria das mulheres (65,4%)  acham que uma mulher deve apresentar sinais de que está interessada em um homem ou até convidá-lo para sair quando ela tem este tipo de interesse.
Esta pesquisa mostra, portanto, que quase a totalidade dos homens apoia a iniciativa feminina para começar um relacionamento amoroso. Embora a grande maioria das mulheres também apoie algum tipo de iniciativa feminina, cerca de um terço delas ainda achava, na época que esta pesquisa foi realizada, que o melhor para uma mulher seria simplesmente esperar a iniciativa masculina.
Ainda que, atualmente, as mulheres brasileiras atualmente sejam mais ativas do que as mulheres norte-americanas da época em que este estudo foi realizado, temos evidências de que ainda hoje, no Brasil, a grande maioria dos homens e das mulheres quer que as mulheres sejam mais ativas no início de um relacionamento  amoroso do que são agora.

Como as mulheres insinuam interesse amoroso

As mulheres possuem diversos recursos para mostrar interesse amoroso e induzir os parceiros a tomarem iniciativas mais explícitas para iniciar relacionamentos amorosos. Algumas das principais dessas iniciativas são as seguintes:

Exibir comportamentos eficazes para provocar a aproximação de pessoas do sexo oposto.

Monica Moore (1985)2, famosa pesquisadora norte-americana, identificou 52 comportamentos que, adotados pelas mulheres em locais públicos, provocam a aproximação masculina. Os 10 destes comportamentos mais frequentemente observados por esta autora foram os seguintes:
- Olhar de varredura (o olhar percorre todo o ambiente).
- Olhar dardo (olhar para uma pessoa durante 3 segundos ou menos).
- Fixar o olhar (olhar para uma pessoa por mais de 3 segundos).
- Sorrir (mostrando ou não os dentes).
- Rir (geralmente após algum comentário).
- Dança solitária (a mulher dança sozinha na pista de dança).
- Jogar a cabeça para trás (geralmente quando ri).
- Ajeitar os cabelos.
- Inclinar o tronco em direção ao parceiro (a mulher está sentada).
 - Gesticulação (aumentada durante a fala).

Apresentar transformações físicas e posturais na presença de um parceiro atraente.

Albert E. Scheflen (1965)3 descreveu várias transformações físicas e posturais que acontecem com uma pessoa que está na presença de alguém atraente: aumento da tensão muscular, murchar a barriga, endireitar as costas, etc. Tais transformações fazem com que a pessoa fique mais atraente e sinalizam para o parceiro que ela está sendo afetada pela sua presença.

Criar pretextos para encontros

As mulheres são peritas em criar pretextos para novos encontros quando estão interessadas amorosamente em alguém: pedem ajuda para realizar tarefas, mostram interesse em conhecer a atividade do parceiro, pedem emprego, etc.

Flerte não-verbal

As mulheres apresentam comportamentos não verbais mais variados e mais frequentes do que os homens. Elas, por exemplo, exibem as palmas das mãos, inclinam lateralmente a cabeça e abrem as pernas quando estão na presença de alguém por quem têm interesse amoroso.
As mulheres que insinuam mais e são mais diretas têm mais chance de iniciar relacionamentos amorosos. Os homens agradecem!

Preocupação excessiva pode ser doença

Pesquisadores da Universidade Case Westen, nos Estados Unidos, apontam que pessoas que se preocupam demais, chegando a comportamentos obsessivos, são portadoras do chamado Transtorno de Ansiedade Generalizada. Pessoas que sofrem com essa ansiedade generalizada, tendem a priorizar seus relacionamentos sociais, seja com a família, amigos ou colegas de trabalho.

A forma como o indivíduo lida com a preocupação é que determina a gravidade da doença. Alguns se aproximam excessivamente das pessoas com as quais se preocupam, enquanto outros podem desligar-se totalmente delas.


O estudo envolveu pacientes que se tratavam do Transtorno de Ansiedade Generalizada, e os cientistas observaram que esses manifestam suas preocupações de maneiras diferentes, de acordo com sua forma particular de interação com os outros. Os pesquisadores conseguiram identificar quatro estilos predominantes de interação entre as pessoas com ansiedade generalizada: intrusivo, frio, não-assertivo e explorável.


Segundo Amy Przeworski, autora da pesquisa, "todos os indivíduos com esses estilos preocupam-se na mesma intensidade, de forma extrema, mas manifestam essas preocupações de formas diferentes”. A pesquisadora sugere que, devido às descobertas, as terapias para tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada devem focar tanto as próprias preocupações quanto os respectivos problemas interpessoais.

Comer em casa pode ser o segredo de manter a dieta

Um novo estudo desenvolvido em uma universidade canadense (McGill University) indica que pode ser mais fácil manter uma alimentação saudável em casa devido às emoções positivas associadas ao lar. O estudo foi desenvolvido com base em depoimentos de 160 mulheres, que relataram seus estados emocionais antes e depois de fazerem suas refeições.

De acordo com as informações da pesquisa, o humor das pessoas melhora quando elas estão em casa, e elas se sentem mais dispostas a fazerem escolhas saudáveis de alimentação. Elas também se sentem mais recompensadas após fazerem refeições no lar do que em outros lugares. Assim, os pesquisadores afirmam que uma união entre o bom humor associado ao lar e os bons sentimentos associados a comidas caseiras podem auxiliar na implementação de dietas saudáveis.


Os autores do estudo explicam que o processo evolutivo dos animais, que antes sofriam com a escassez de comida, fez com que bichos e seres humanos fossem biologicamente programados a terem respostas mais fortes a alimentos altamente calóricos do que a alimentos menos engordativos. Por isso escolher alimentos saudáveis é mais difícil.


O reforço emocional positivo encontrado em casa poderia ajudar indivíduos a preferirem as opções menos calóricas e gordurosas de alimentos. “O lar é um ambiente privilegiado que nutre a alimentação saudável e no qual escolhas de comidas mais saudáveis desencadeiam e são desencadeadas por emoções mais positivas”, explicam os autores.


A pesquisa foi publicada no periódico
American Journal of Clinical Nutrition.

Abstinência pode matar? Entenda o poder das drogas no corpo

 . Foto: Getty Images
Familiares de Amy Winehouse acreditam que a abstinência a matou

A degradação e morte da cantora britânica Amy Winehouse ainda comove e choca a população. Apesar do laudo inconclusivo sobre a causa de sua morte, ficou evidente que o consumo exagerado de substâncias nocivas, se não a matou, degenerou sua saúde progressivamente. Em declaração ao jornal inglês The Sun, a família da cantora levantou a possibilidade de que Amy tivesse morrido em decorrência da abstinência, já que a cantora teria parado de beber abruptamente há três semanas.
De acordo com o psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras drogas (ABEAD) Carlos Salgado, a abstinência alcoólica pode sim matar uma pessoa. "Isso ocorre sim, especialmente em indivíduos que maltratam o corpo, o que pode provocar desidratação e infecções. A síndrome de privação de álcool pode matar, mas é bastante raro", disse.
O problema da interrupção repentina está no fato do álcool agir como um sedativo e viciar o organismo. "O sujeito está se expondo sistematicamente ao álcool, que em doses baixas é um euforizante e em doses altas é um sedativo. Na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e ainda pode ter alucinações. A morte nestes indivíduos pode acontecer por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada", completou o médico.
Este caso grave ocorre em pacientes que estejam realmente debilitados, mas em tratamentos convencionais, principalmente no caso de dependência química, as clínicas utilizam práticas diferentes para evitar a abstinência grave, segundo o psiquiatra: "quando há assistência médica, colocamos no lugar do álcool o benzodiazepinico, que é um tranquilizante. Tiramos o álcool e colocamos doses desta substância e, em seguida, fazemos uma retirada gradual", disse.
Tratamento forçado
"Eu também já defendi a ideia de que o sujeito só vai se tratar se quiser, mas hoje eu acho muito relativo. Em termos práticos, quando a pessoa é conduzida contra a vontade, a família está recorrendo ao último artifício para salvar uma pessoa que não consegue fazer isso sozinha", falou o presidente da ABEAD, que defende a internação forçada de pessoas completamente dependentes e que precisam de tratamento.
O médico compara casos de dependentes químicos ao de uma pessoa idosa, de cama, em estado grave em casa. "Neste caso da idosa, a família não pensaria duas vezes antes de interná-la. O mesmo deve ocorrer com o dependente, que está doente", disse.
Processo legal
A questão da liberdade de escolha é muito debatida quando o assunto é a internação. Porém, quando a pessoa está dependente química, ela é considerada uma pessoa doente e a família pode sim intervir solicitando uma internação para tratamento. "Quem garante que um indivíduo possa internar o outro é o psqiquiatra, junto com um juiz que pode ordenar a internação. Há uma combinação de esforços com a justiça para que isso ocorra e não conheço histórias de psiquiatras que tenham tido a internação negada pela justiça", analisou o médico.
Drogas lícitas e ilícitas
Para o especialista, o álcool é o grande vilão quando o assunto é dependência, mas outras drogas estão afetando dramaticamente a população. "O alcoolista produz mais sofrimento e problemas de saúde, em escala, do que a heroína. A outra grande droga é o tabaco, que é um grande problema e causador de mortes evitáveis, causando grande prejuízo à sociedade", disse. Por outro lado, as drogas ilícitas também são encontradas com facilidade e preocupam pela variedade. "Entre as drogas ilícitas, as que mais preocupam são a maconha, cocaína, craque e, agora, o oxi. Está havendo uma ampliação do repertório e a cada hora chega uma droga nova", alertou Carlos Salgado.
A boa notícia é que a sociedade está cada vez mais vendo o tabaco como algo negativo, o que fez com quem mais pessoas procurassem largar o vício. Porém, essa não é uma tarefa fácil e precisa de força de vontade e apoio da família e amigos. "Em média, a pessoa tenta sete vezes antes de conseguir parar definitivamente com o cigarro, mas as medidas restritivas que estão sendo adotadas em todo o mundo estão contribuindo para que as pessoas vejam o tabaco como um problema de saúde", finalizou o psiquiatra.

Apenas 41% dos bebês mamam só no peito até os seis meses de idade

Aleitamento materno exclusivo reduz a mortalidade infantil

Apenas 41% dos bebês menores de seis meses no país são alimentados exclusivamente com leite materno, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A taxa é semelhante à média mundial, calculada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em menos de 40%, mas é bem abaixo do percentual ideal definido pela organização - entre 90% e 100% das crianças nessa faixa etária.

No primeiro dia da Semana Mundial da Amamentação, o Ministério da Saúde informou que a estratégia deste ano será conscientizar a sociedade de que, apesar do aleitamento materno ser um ato natural, o hábito precisa de apoio de todos – família, profissionais de saúde e empregadores, entre outros.

Na abertura do evento, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vai lançar o Guia dos Direitos da Gestante, em conjunto com o Unicef (Programa das Nações Unidas para a Infância). A publicação é voltada para a capacitação de agentes multiplicadores com a função de transmitir informações sobre o direito das mães à amamentação.

Um dos Objetivos do Milênio ratificados pelo Brasil é reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade infantil entre menores de cinco anos. De acordo com a OMS, o aleitamento materno exclusivo é capaz de diminuir em até um quinto as mortes nessa faixa etária.

Segundo o ministério, o leite materno é tudo o que o bebê precisa até os seis meses. É um alimento de fácil digestão que funciona como vacina, protegendo a criança contra doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.

Para as mães, a amamentação contribui para a perda de peso após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, reduzindo o risco de hemorragia e de anemia. O aleitamento também diminui as chances de desenvolver diabetes, câncer de mama e de ovário.

No Dia do Orgasmo, especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino

O autoconhecimento é fundamental para que a mulher consiga atingir o orgasmo
O autoconhecimento é fundamental para que a mulher consiga atingir o orgasmo

Os poucos e compensadores segundos do auge da transa têm uma data de comemoração: 31 de julho é o Dia do Orgasmo. E, ainda hoje, com o sexo mais liberto, não são poucas as mulheres que não conseguem atingir esse grande momento do prazer sexual. De acordo com com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, as mulheres estão habituadas a esperar que o prazer venha apenas das relações sexuais e não tocam o próprio corpo. "O segredo do orgasmo consiste em conhecer as próprias necessidades e limites, dedicar-se em pensamento e no ato, experimentar sempre e insistir no que lhe dá prazer". Veja cinco itens que o especialista aponta para que o orgasmo aconteça:

1. Dedique-se ao sexo
Desenvolva a capacidade de dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. isso permite usar a fantasia, conhecer seus limites e descobrir mais sobre o próprio comportamento sexual. "Invista diariamente nesta atividade interna. Ao se exercitar, pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado", afirma Oswaldo. 

2. Explore seu corpo
Reconheça como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual. A masturbação é essencial para facilitar o orgasmo depois, durante uma transa. "Se as mulheres desejam que o orgasmo ocorra com a penetração, é necessário que treinem desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturba aprende a ter orgasmos apenas com estimulação clitoriana e, assim, habitua-se à prática. Depois, não sabem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração", explica Oswaldo.

3. Combata a timidez
A mulher deve aprender a mostrar o que sente e dizer isso ao parceiro. Muitas consideram que não devem e nem precisam contar o que querem ou precisam ao homem. "Falar, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, facilita que os prazeres do sexo ocorram", diz o especialista.

4. Não desvie a atenção
Pensar em questões que produzem ansiedade ou distraem é um problema. Seja por imaginar que um filho pode entrar no quarto ou ficar preocupada sua forma física, por exemplo. Aprenda a lidar com as suas inseguranças. Mas, se perceber que não consegue isso sozinha, pense se não é a hora de procurar um acompanhamento psicológico.

5. O papel do homem
O homem não pode ser considerado como o responsável por dar prazer à mulher. Ele tem o seu papel, que é importante, mas um orgasmo não depende só dele. "O parceiro deve estar atento ao que a mulher diz para que saiba o que fazer. O homem precisa compreender que precisa dedicar-se emocionalmente ao momento  e saber quais são os objetivos de ambos estarem juntos. A parceira reconhecerá no seu toque a sua disponibilidade", afirma Oswaldo.

Dia Mundial do Orgasmo: confira mitos e verdades

 . Foto: Getty Images
Dia do Orgasmo é celebrado em 31 de julho

O orgasmo, que corresponde ao maior momento de um prazer sexual, tem data para ser comemorado. Criado na Inglaterra por uma rede de sex shops, o Dia Mundial do Orgasmo é celebrado neste domingo (31). Segundo a terapeuta sexual Sylvia Marzano, o sucesso do orgasmo é o autoconhecimento. Primeiro é preciso conhecer o corpo e como ele reage aos estímulos.
Para quem tanto busca e nada encontra, o segredo é relaxar. Ansiedade também é inimiga do orgasmo. "Hoje há muita informação, mas pouca formação. Depois de ler e reler manuais, guias, livros e até fazer cursos e treinamentos, se as pessoas não encontraram o prazer que procuram, pode até ser que quebraram alguns tabus, mas alimentaram muitos mitos também", disse Marzano.
Confira abaixo uma lista de mitos e verdades sobre o orgasmo, segundo Sylvia Marzano:
O orgasmo é sempre muito intenso - Mito. Muitas pessoas acham que ter orgasmo é ver estrelas, entrar numa outra dimensão cósmica, uma expressão violenta de sensações e desfalecimento. As sensações do orgasmo são variáveis de pessoa para pessoa e sofrem influência de fatores intrínsecos (emoções, sentimentos, orgasmos anteriores registrados na memória) e extrínsecos (ambiente, tempo e parceria sexual).
Todo ser humano é equipado biologicamente para ter um orgasmo - Verdade. O nosso corpo está apto para o sexo e consequentemente para o orgasmo. Na dificuldade ou ausência do orgasmo, é necessário a busca de tratamento por um terapeuta sexual para investigar as possíveis causas, físicas ou psicológicas.
O orgasmo masculino é a ejaculação - Mito. O orgasmo e a ejaculação são respostas fisiológicas diferentes no homem. O orgasmo é uma resposta sensorial, enquanto que a ejaculação é a eliminação do esperma. No homem, geralmente eles acontecem simultaneamente.
Preliminares mais longas, orgasmos mais intensos - Mito. As preliminares são importantes para que a mulher chegue ao orgasmo, porém a intensidade do orgasmo depende exclusivamente da excitação, da entrega total ao momento erótico e de suas emoções.
Na transa com outra pessoa do mesmo sexo, a mulher tem orgasmos infinitos - Mito. Quando uma a mulher transa com uma outra não significa que elas terão orgasmos infinitos até que se cansem fisicamente. A mulher, assim como o homem, também tem um período chamado de resolução, ou seja, o período em que o corpo recomeça todo o processo de excitação, realização e novamente o clímax. A diferença entre o homem e a mulher é que ela continua, depois de um orgasmo, em um nível de excitação, e ele não.
Muitas mulheres precisam de estimulação clitoriana para ter um orgasmo - Verdade. Isso é perfeitamente normal e não se trata de um distúrbio. O orgasmo não depende da penetração para acontece.
Mulheres demoram mais para chegar lá - De forma geral sim, porque na sua resposta sexual, elas têm mudanças anatômicas na sua genitália para que possa ser penetrada sem dor. Muitas vezes, em um encontro casual, a mulher pode ter um orgasmo dentro de poucos minutos, pelo fator fantasia do momento.
Existe Orgasmo anal, vaginal e clitoriano? - Existem zonas erógenas, tanto na região genital como em todo corpo que proporcionam excitação, variadas de pessoa para pessoa. Para os homens, as carícias na região perineal e anal podem estimular a próstata e favorecer a ereção. Para as mulheres, o canal vaginal possui uma plataforma orgástica, região mais sensível ao toque logo nos primeiros centímetros, que participa efetivamente na elevação da excitação. O ânus não é preparado anatomicamente para produzir um orgasmo. Mas orgasmo é um só e ele não é separado em vaginal, clitoriano, peniano. Ele é uma sensação do corpo inteiro. O que muda são os pontos estimulados para a excitação. Dra. Sylvia Faria Marzano - www.isexp.com.br

Mulheres que comem mais fibra são menos propensas a ter câncer de mama

 Pessoas que comem dietas ricas em fibras têm níveis mais baixos de estrogênio. O hormônio é um fator de risco para tumores de mama quando encontrado .... Foto: Getty Images
Pessoas que comem dietas ricas em fibras têm níveis mais baixos de estrogênio. O hormônio é um fator de risco para tumores de mama quando encontrado em alto nível

Pesquisadores chineses descobriram que a ingestão de fibras diminui em 11% as chances de uma mulher ter câncer de mama. A notícia foi publicada no site de notícias Fox News e não comprova a redução, mas sim indica que comer uma maior quantidade de alimentos fibrosos torna a pessoa mais saudável.
Os resultados podem identificar associações, mas não diz o que vai acontecer se as pessoas mudarem o seu comportamento, disse John Pierce, pesquisador sobre câncer da Universidade da Califórnia. Mas de acordo com os cientistas chineses, as pessoas que comem dietas ricas em fibras têm níveis mais baixos de estrogênio. O hormônio é um fator de risco para tumores de mama quando encontrado em níveis altos.
Para realizar o estudo, os pesquisadores combinaram 10 estudos anteriores que analisaram as dietas das mulheres e as acompanharam ao longo de 18 anos para ver quem desenvolveu a doença. De mais de 710 mil mulheres, 2,4% tiveram câncer de mama.
Embora a conexão entre o risco de câncer de mama e fibras seja pequena, a fibra é "algo que sabemos que é saudável de qualquer maneira", disse Christina Clarke, um cientista de pesquisa no Instituto de Prevenção do Câncer da Califórnia, em Fremont. Benefícios conhecidos de uma dieta rica em fibras incluem reduzir o colesterol e perda de peso. Se também diminuir o risco de câncer, seria um bônus extra, disse Clarke.

Compulsão por sexo aumenta chances de trair o parceiro

Estudo traça perfil desses pacientes, além de oferecer tratamento e orientação

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Na busca incessante de um parceiro, o paciente perde noção de certo e errado

Para entender os caminhos que levam brasileiros a sofrer de compulsão sexual, o Hospital das Clínicas de São Paulo inicia um estudo em larga escala sobre o distúrbio, recrutando pessoas a partir dos 18 anos.
A compulsão, pouco conhecida, se caracteriza pela busca incessante de satisfazer as vontades sexuais, surgidas em excesso. Por ser compulsivo, o paciente costuma perder o controle de suas ações e causar transtornos tanto para si, quando para pessoas próximas. E pior: tende a trair mais.
Segundo os especialistas, o compulsivo sexual tende a perder a noção do que é certo ou errado e acaba por "atravessar fronteiras morais" para conseguir esse objetivo.
De acordo com a psicóloga Cida Lessa, especialista em sexualidade humana, a compulsão pode ser considerada uma patologia que deve ser tratada com remédios.
- Além da terapia, temos também passagens pelo psiquiatra e até medicamentos, dependendo do nível da compulsão. Tratamento em conjunto é fundamental.
Traição acaba com casamento
Ela dá como exemplo o ocorrido com um atual paciente seu, que sofre do problema. Ainda casado, ele apresentava um comportamento compulsivo, que acabou por minar o próprio relacionamento.
Sua mulher descobriu que, desesperado por sexo, o marido procurava outras parceiras pela internet, em sites de encontros. Ele não conseguiu reconquistá-la, mesmo depois de detectado o problema e iniciado o tratamento.
- A traição é muito comum em casos de compulsão sexual. As pessoas tendem a se expor muito mais e chegam a perder o medo de aventurar-se com outras pessoas, mesmo tendo um relacionamento fixo e estável.
Internet é fonte de prazer e culpa
Segundo o responsável pela pesquisa do HC, o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino, que está recrutando homens e mulheres alfabetizados, com ou sem impulso sexual em excesso, a internet é uma grande fonte para quem sofre do problema.
- O comportamento compulsivo compromete a vida da pessoa, que se afasta da família, da vida social, sempre em função da busca de sexo, de parceiros ou de elementos de excitação que a internet e os sites pornográficos proporcionam.
No Brasil, ainda não existe um estudo conclusivo para medir a quantidade de pessoas que sofrem de compulsão sexual. Mas, a mesma pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que de 3 a 6% da população total do país sofre com o problema.
A dificuldade do diagnóstico é um das maiores entraves para se fechar esses números aqui no Brasil, diz o pesquisador. Isso porque, o problema envolve a exposição de desejos íntimos que geram prazer e culpa ao mesmo tempo.
- Geralmente, as pessoas não procuram tratamento porque, ao passo que a compulsão traz sofrimento, com a perda da família, da vida social e até do emprego, também traz prazer para a vida daquele paciente inquieto, ansioso ou depressivo.
Scanavino explica que a compulsão por sexo não tem o mesmo significado do que o vício na atividade sexual, apesar deste também ser considerado um distúrbio mental envolvendo a sexualidade.
- O compulsivo não é aquele que só busca sexo o tempo todo, mas também aquele que "despeja" no sexo a solução de sua ansiedade e até de sua depressão.
Preconceito x exagero
Essa culpa envolve todo o preconceito e tabus relacionados à libido exagerada. Para se ter uma ideia, para cada oito homens que procuram o HC para tratamento, apenas uma mulher aparece – o que mostra que questões culturais estão muito enraizadas no momento de assumir o transtorno e tratá-lo.
No entanto, para o coordenador do estudo, nem sempre o compulsivo é necessariamente um promíscuo. Ele pode apresentar diferentes comportamentos que envolvam a compulsão.

- Temos três situações diferentes para avaliação: aquele que busca incessantemente vários parceiros – muitas vezes, casuais ou anônimos -, aquele que exige demais de um parceiro fixo ou estável e até mesmo o que não busca nenhum parceiro e vive isolado na internet ou vendo filmes, para praticar a masturbação.

Entre os primeiros, o estudo focou ações de prevenção contra DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). E no caso dos demais, o cuidado para evitar um outro problema comum: as pequenas lesões genitais em decorrência do excesso de sexo.

 Já cuidamos de quadros de depressão e até de suicídio, pois na medida em que o problema vai evoluindo, o paciente perde o controle, se expõe em situações impróprias, como praticar sexo em lugares públicos e privados. E tudo isso pode ser evitado.
Autoestima no pé e vergonha
Apesar da compulsão se manifestar de diferentes maneiras, praticamente todos os pacientes têm problemas de autoestima. Essa é a constatação da educadora Juliana Cambaúva, do Instituto Kaplan, que estuda a sexualidade humana há 20 anos. Ela explica que, ao contrário do que se imagina, os compulsivos têm estima baixíssima e muita vergonha de seu comportamento.

- Tem muito a ver com padrões de comportamento, valores morais e, clinicamente falando, podemos citar uma possível lesão no que chamamos de lobo frontal, que é a parte do cérebro que regula instintos e impulsos.
Essa disfunção se aplica também aos dependentes químicos e os excessivamente consumistas, explica a educadora.

Por isso, controlá-la se torna um desafio, justamente por ter de suprimir o desejo de buscar prazer em momentos inadequados.


- O paciente fica exposto, vulnerável moralmente. A estima tende a ser baixa, há um constrangimento enorme pela falta de controle e um altíssimo nível de frustração.
Como saber se sofro dessa compulsão?
A tendência atual é que o critério diagnóstico não seja quantitativo, mas indicado pela perda de controle. Isto é, perceber se houve comportamento sexual exacerbado muito frequente e repetitivo nos últimos seis meses (sozinho ou buscando parceiros de fato), momentos difíceis da vida onde se buscou o sexo como forma de gratificação – quando se sentiu ansioso ou depressivo, por exemplo.
No entanto, é comum o paciente só perceber isso quando o quadro já está bem mais avançado, e passou a envolver perda de dinheiro ou do convívio com a família, explica Scanavino.
O psiquiatra explica que, quando não tratada, a compulsão - que agora deve ser incluída no código norte-americano de doenças mentais como Transtorno Hiperssexual - traz ainda mais problemas.

- Os indivíduos sofre prejuízos no desempenho profissional ou nos estudos, prejuízos financeiros e se expõem a doenças sexualmente transmissíveis. É um problema descrito há mais de 100 anos. Se o paciente se tratar, se cuidar, todos podem ganhar com isso. Ele e todos ao seu redor.
A compulsão sexual costuma ser tratada com antidepressivos, que tendem a diminuir a libido, e sessões de psicoterapia. 
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