terça-feira, 26 de junho de 2012

Novo anticoncepcional masculino em gel inibe produção de espermatozoides

Tratamento reversível em teste combina dois tipos de hormônios para reduzir a produção da célula reprodutiva masculina

Novo gel anticoncepcional para homens apresentou resultados promissores em testes de laboratório, de acordo com estudo no The Endocrine Society's 94th Annual Meeting.
A pesquisa revela que os participantes que aplicaram o composto sobre a pele mostraram redução significativa na produção de espermatozoides.
O gel, criado pelos médicos do Instituto de Pesquisa Biomédica de Los Angeles (LA Biomed), combina dois tipos de hormônios para inibir a produção de espermatozoides.
Um deles é a testosterona, o hormônio masculino. O outro é chamado de "nestorone", uma variação sintética do hormônio feminino progesterona.
Entre os homens que participaram dos testes, 89% apresentaram redução na contagem de espermatozoides a níveis considerados de baixo risco para a fecundação.
"Esta é a primeira vez que testosterona e Nestorone foram aplicados sobre a pele em conjunto para fornecer quantidades adequadas de hormônios que inibem a produção de esperma. Os homens podem usar géis transdérmicos em casa, ao contrário dos habituais injeções e implantes, que deve ser feitas no consultório médico", afirma a pesquisadora Christine Wang.
Segundo Wang, nos homens, a progestina aumenta a eficácia contraceptiva da testosterona. "Tanto testosterona quanto progesterona trabalham em conjunto para desligar a produção de hormônios reprodutivos que controlam a produção de esperma. Além disso, ao contrário de outras progestinas estudadas como contraceptivos masculinos, Nestorone não tem atividade androgênica. Atividade androgênica pode causar efeitos secundários, tais como acne e mudanças nos níveis de colesterol bom e ruim", observa a pesquisadora.
Para o trabalho, os pesquisadores recrutaram 99 homens saudáveis para usar um dos tratamentos transdérmicos não identificados todos os dias durante seis meses. O tratamento atribuído ou era um gel contendo 10 gramas de testosterona e um placebo ou o gel de testosterona mesmo com um gel contendo 8 ou 12 miligramas (mg) de Nestorone.
Apenas 23% dos homens que receberam testosterona sozinha obteviram uma concentração espermática inferior a 1 milhão de espermatozoides por mililitro, em comparação com 89% dos que receberam o gel combinado.
O gel pode ser aplicado na pele e tem efeito reversível, ou seja, a fertilidade é restaurada quando ele para de ser usado. E o hormônio sintético não causa efeitos colaterais como acne e alterações no colesterol.
Ainda vai levar um tempo até que o gel chegue ao mercado. "A combinação da testosterona com Nestorone teve poucos efeitos adversos. Isso merece um estudo mais aprofundado como um contraceptivo masculino potencial", afirma Wang.

 

EXPONORTE começará neste sábado no Parque de Exposições de Sobral

A cidade de Sobral se prepara para mais uma edição da tradicional Exposição Agropecuária e Industrial da Zona Norte (EXPONORTE) que, este ano, completa 50 anos.

A EXPONORTE será aberta oficialmente no dia 30 de junho, às 19 horas, no Parque de Exposições João Passos Dias, e segue até o dia 7 de julho, com entrada gratuita.


Serão 8 dias de uma intensa programação, entre feiras de negócios, atividades técnicas, comercialização de animais, leilões de raças, difusão de novas tecnologias, eventos sociais e shows. Os espaços de exposição estarão abertos a partir das 8h, todos os dias e a programação segue até de madrugada com diversos shows. No domingo, as exposições estarão abertas a partir das 17h.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudo: adolescentes que discutem com pais resistem mais às drogas

Preteen girl arguing with mother in bedroom
 Filhos que aprendem a se expressar são mais capazes de resistir à pressão de colegas para usar drogas e ingerir álcool. 

Os pais tendem a evitar ao máximo discussões com adolescentes, mas saiba que elas podem ser positivas. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, elas fazem com que os filhos aprendam a expressar suas opiniões, o que os torna mais capazes de resistir à pressão de colegas para usar drogas e ingerir álcool. Os dados são do jornal britânico Daily Mail.
Os cientistas fizeram gravações de áudio e vídeo de 150 jovens de 13 anos discutindo com suas mães. Depois de três anos, questionaram os participantes sobre suas vidas e experiências com drogas e álcool. Os que foram confiantes e usaram a razão durante a “briga” se mostraram mais propensos a recusar os dois itens. “O que se passa na família é realmente um campo de treinamento para adolescentes em termos de como negociar com outras pessoas”, disse o pesquisador Joseph Allen. A equipe estimula as discussões, mas orienta os pais a terem “boas razões apresentadas de forma moderada” para que possam dar um bom exemplo. 

Exposição ao barulho do trânsito aumenta risco de ataque cardíaco

A exposição ao barulho do tráfego perto das casas das pessoas aumenta o risco de ataque cardíaco. É o que sugere estudo de pesquisadores da Danish Cancer Society.
Os resultados revelam que para cada 10 decibéis de ruído ligado ao trânsito, o risco de infarto aumenta em 12%.
"Descobrimos que o ruído do tráfego é especialmente perigoso durante a noite porque perturba o sono. No entanto, todas as vezes que uma pessoa é exposta a altos níveis de ruído do trânsito isso aumenta as concentrações de hormônios do estresse no organismo, o que poderia explicar o maior risco de ataque cardíaco", afirma a pesquisadora Mette Sorensen.
Para o trabalho, os pesquisadores acompanharam mais de 50 mil participantes por quase 10 anos.
Eles pediram aos participantes para informar onde viviam e se alguma vez tinham tido ataque cardíaco, juntamente com outras informações, incluindo dietas e hábitos de atividade física. Os endereços dos participantes foram utilizados para avaliar o barulho que eles experimentavam.
Os pesquisadores também avaliaram fatores que podem afetar o risco dos participantes de ataque cardíaco, incluindo sexo, tabagismo, consumo de frutas, legumes e verduras, e índice de massa corporal.
Os resultados mostraram que quanto mais alto o ruído do tráfego perto das casas das pessoas, maior seu risco de sofrer um ataque cardíaco.
Enquanto a ligação entre a poluição sonora e risco de ataque cardíaco já foi demonstrada antes, o novo estudo é um dos primeiros a demonstrar uma correlação incremental entre ruído crescente e risco crescente. Estudos anteriores demonstraram que o risco aumentou em níveis de ruído acima de 60 decibéis, a pesquisa atual revela que o risco de infarto foi aumentando entre 40 e 80 decibéis.
Dez decibéis de ruído são suficientes para interromper uma conversa, enquanto 85 decibéis é o nível mínimo necessário para proteção da audição.
A razão exata para esta relação não é ainda conhecida, mas pode ser devido ao stress aumentada e perturbações do sono associadas com o ruído de tráfego elevado.
O perigo real com a poluição sonora é que a maioria das pessoas não percebe que está sendo influenciada por ela. "Uma pessoa pode acordar pensando que teve uma noite tranquila, mas quando analisamos o sono em laboratório, vemos que os estágios de sono foram perturbados", conclui Sorensen.

Substância encontrada na casca da maçã pode ajudar a combater obesidade, diz estudo

Camundongos que receberam suplementos do composto ganharam menos peso e apresentaram menos problemas associados ao excesso de peso

Maçã
Maçã: Casca da fruta pode ser aliada no combate às doenças relacionadas à obesidade 

Uma substância encontrada em grandes quantidades na casca da maçã pode ter um efeito protetor contra a obesidade e os problemas de saúde que a síndrome provoca, como diabetes e hipertensão. Em testes realizados com camundongos, pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, observaram que o composto, chamado ácido ursólico, reduz o ganho de peso e evita o surgimento de doenças hepáticas. O estudo foi publicado nesta quarta-feira no periódico PLoS One.
Segundo os autores do estudo, o ácido ursólico aumentou a massa muscular e a quantidade de gordura marrom dos camundongos — dois tecidos conhecidos por ajudar na queima de calorias. O nosso tecido adiposo é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema.

Nesse estudo, os camundongos seguiram uma dieta altamente calórica e rica em gordura ao longo de oito semanas, sendo que metade dos animais também recebeu suplementos de ácido ursólico. Os pesquisadores observaram, ao final da pesquisa, que esses camundongos apresentaram um peso menor do que os outros, níveis normais de açúcar na corrente sanguínea e não desenvolveram doença hepática gordurosa, uma condição comum associada à obesidade.
Segundo Cristopher Adams, que coordenou a pesquisa, os próximos estudos de sua equipe deverão observar a quantidade exata de gordura marrom que o ácido ursólico é capaz de aumentar e se esse benefício também pode ser obtido por camundongos quem não têm sobrepeso. “E, mais importante, queremos descobrir se o tratamento com ácido ursólico pode ajudar pacientes humanos”, diz.


Resolução de pequenas e grandes indecisões exige risco

por Thaís Petroff

Inúmeras vezes nos vemos indecisos perante algumas situações: nos deparamos com certas bifurcações em nossos caminhos e não sabemos se seguimos para a direita ou para a esquerda.  
Às vezes são coisas simples do cotidiano, como por exemplo, não saber o que escolher para comer ou que presente comprar. Outras vezes são decisões que influenciarão nosso futuro tais como mudar de emprego, mudar de cidade, lançar-se em um relacionamento.

Geralmente há dois comportamentos bastante comuns nesses momentos: ser impulsivo e agarrar qualquer uma das possibilidades o mais rápido possível para evitar a angústia da indecisão ou perder-se na reflexão, na análise e na ponderação de possíveis soluções.


Nenhuma das duas estratégias é muito funcional, pois em uma delas você nem chega a avaliar a melhor escolha e na outra ou demora demais a escolher (e pode perder grandes oportunidades com isso, pois elas passam) ou ainda acaba deixando a decisão à mercê da sorte, uma vez que não se decide por nada.


Como fazer para lidar com a indecisão?


Primeiramente pode-se utilizar a mesma estratégia geralmente útil com as preocupações produtivas


Depois que se ponderar as alternativas possíveis e escolher uma, vá e teste para ver os resultados. Sem a experiência prática não há como saber se a alternativa escolhida é realmente adequada ou não. Não se sabe se uma receita é boa até utilizá-la e, em inúmeras vezes, você terá que aperfeiçoá-la.


É assim na vida com nossas decisões, precisamos perceber que sem as ações práticas não há movimento, não há seguir em frente, somente procrastinação e estagnação. É só se arriscando é que se pode resolver as indecisões que surgem no dia a dia. Conforme se arrisca e se observa os resultados de sua ação, pode se fazer ajustes e utilizar o mesmo comportamento ou algum outro muito próximo, caso a consequência tenha sido positiva.


Caso não tenha sido, na maior parte das vezes, muitas das escolhas que fazemos no dia a dia tem somente repercussão a curto prazo. Desse modo podemos percebê-las como testes e não como algo definitivo. Ou seja, vamos testando possibilidades e utilizando a realidade (o resultado prático) como feedback para nós mesmos.


Sem passos não há caminhada, do mesmo modo que sem arriscar-se em escolhas, não há vida.
 

Mulheres têm dois tipos de orgasmo? Saiba o que é mito e o que é verdade sobre esse assunto

A mulher não tem dois tipos de orgasmo, mas pode atingi-lo de duas maneiras
A mulher não tem dois tipos de orgasmo, mas pode atingi-lo de duas maneiras

Mesmo com a liberdade sexual conseguida pelas mulheres nas últimas décadas, os caminhos para a conquista do prazer e do orgasmo continuam um mistério para muitos. Algumas ideias prevalecem, como a de que existem dois tipos de orgasmo e que um é melhor do que o outro. Foi Sigmund Freud o primeiro a fazer essa divisão, ao considerar que a mulher que se excitava com manipulação do clitóris na juventude deveria, com o amadurecimento, ter orgasmo vaginal. "Para ele, mulher que não tivesse o orgasmo obtido com penetração era considerada imatura", afirma a ginecologista e sexóloga Jaqueline Blender, de Porto Alegre.
Hoje, sabe-se que orgasmo é um só, como explica a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. "Ele ocorre no cérebro e se manifesta através de contrações seguidas pelo relaxamento do corpo, com maior intensidade na região da pelve e extremidades como pés e mãos. A sensação é uma só, não há dois tipos de orgasmo. O que existe são locais diferentes que vão estimulá-lo", diz a especialista, explicando que se convencionou chamar de vaginal ou clitoriano o orgasmo atingido pelo estímulo de uma ou outra região. 
Como a diferença está em como chegar ao orgasmo, dizer que um é mais intenso ou prazeroso do que o outro é um mito. De acordo com Glene Rodrigues, tanto um quanto o outro podem ser leves ou intensos, dependendo do grau de excitação do momento. "Não depende do local de estímulo. Isso vale tanto para o vaginal quanto o clitoriano", afirma a médica. A dúvida é frequente porque a maioria das mulheres chega ao orgasmo pela estimulação do clitóris.

"Cerca de 30% das mulheres têm orgasmo vaginal. O clitoriano é o mais comum, por ser um órgão externo, com o qual elas têm contato desde a infância. A sensação é mais fácil de ser percebida", afirma Glene. "Cada mulher tem de saber como funciona sua sexualidade. Se ela tem o clitoriano, esse é o melhor orgasmo para aquela mulher, e o mesmo vale para o vaginal. Há as que só têm um dos dois e as que têm ambos", explica a médica. Então, seria essa uma mulher privilegiada, certo? A resposta é não, de novo. "Ser privilegiada não depende do tipo de orgasmo, mas de encontrar o parceiro que se adapte ao tipo de orgasmo que a mulher tem", diz Glene
A insistência no orgasmo vaginal
Por desconhecimento de como funciona a sexualidade feminina, muitos homens exigem que suas mulheres tenham o orgasmo vaginal. "A mulherada insiste nesse orgasmo quando o parceiro cobra porque quer agradá-lo", diz Glene Rodrigues. Mas apenas a penetração não é garantia de prazer. "Para eles, é difícil ouvir isso, mas penetração sozinha é um estímulo muito pobre. Para a maioria das mulheres, o clitóris é o personagem principal para dar prazer”, explica Cristina Romualdo, psicóloga, terapeuta sexual e autora do livro Masturbação 
O orgasmo clitoriano pode ser confundido com o vaginal. "O que observamos é que, quando a mulher tem orgasmo com penetração, pode acontecer ao mesmo tempo a estimulação do clitóris pelo órgão masculino. Portanto, o clitóris é que foi estimulado", conta Ana Canosa. O orgasmo vaginal é aquele que não tem estímulo do clitóris.
"Ele é mais difícil porque essa região não tem tantas terminações nervosas quanto o clitóris. A maioria dessas terminações está no primeiro terço da vagina". O tão discutido ponto G estaria nessa região. Seria uma saliência atrás do osso púbico. "Ele favoreceria o orgasmo vaginal. Há estudiosos que defendem que ele seria a raiz do clitóris e que algumas mulheres o teriam mais proeminente, o que daria mais prazer. Mas essa ainda é uma questão muito controversa", afirma Ana Canosa.
Quer tentar?
Para as mulheres que queiram tentar o orgasmo vaginal talvez seja interessante a "manobra da ponte", que consiste, basicamente, em estimular o clitóris antes e durante o coito. “É melhor que a mulher faça isso porque o homem acaba concentrado na penetração. Quando ela perceber que está perto do orgasmo, tira a mão para perceber se consegue que apenas a penetração dispare orgasmo", diz Ana.

Mas lembre-se: o orgasmo vaginal não é imprescindível para a satisfação de nenhuma mulher. "Ele não torna nenhuma melhor que a outra. O que faz uma mulher boa de cama é a capacidade de dar e receber prazer", afirma Glene.

Estudo mostra emissões de CO2 causadas pelo desmatamento menores que o estimado antes

As emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes do desflorestamento nas zonas tropicais são bem menores do que o estimado até então, revela nesta quinta-feira um estudo americano realizado com base em dados de satélites, que apontou o Brasil como um dos maiores poluidores.
De 2000 a 2005, essas emissões foram de apenas 810 milhões de toneladas por ano, ou seja, cerca de um terço do volume estimado recentemente. Isso representa apenas 10% do CO2 total de origem humana jogado na atmosfera, segundo os pesquisadores.
Em seus trabalhos divulgados na revista Science, os cientistas se concentraram nas perdas de CO2 devido a uma redução causada pelas árvores das florestas tropicais, sem levar em consideração o reflorestamento que permite captar dióxido de carbono.
De 2000 a 2005, o Brasil e a Indonésia foram os dois países que produziram mais CO2 devido ao desmatamento, com 55% do total dessas emissões, indica o estudo realizado por esses pesquisadores de Winrock International, um instituto americano privado de pesquisa sobre meio ambiente sem fins lucrativos.
Esta equipe é composta também por cientistas da empresa Applied GeoSolutions, de um laboratório da Nasa e da Universidade de Maryland (leste).
Segundo essas análises, cerca de 40% das perdas de cobertura florestal estavam concentradas nas zonas secas dos trópicos, mas estas contribuíram apenas com 17% das emissões de CO2 resultantes do desmatamento, devido aos seus pequenos estoques de dióxido de carbono em comparação com os das florestas tropicais úmidas.
Em 2007, a melhor estimativa das emissões de CO2 causadas pelo desmatamento, estabelecida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) e baseada na utilização das terras, as avaliou em cerca de 1,9 trilhão de toneladas por ano.
"O modelo contábil para calcular as emissões de CO2 com base nas mudanças na utilização das terras era até então o melhor método", afirma Nancy Harris, do Instituto Winrock e principal autor do estudo.
"Mas o surgimento de satélites de observação da Terra combinado com uma política internacional que busca reduzir as emissões de CO2 resultantes do desmatamento nos países em desenvolvimento levou a comunidade científica a adotar métodos de estimativa mais transparentes e cada vez mais dependentes de dados de satélite", explica.
Esses pesquisadores esperam também que o mecanismo da ONU que propõe compensar os países em desenvolvimento pela redução de suas emissões de CO2 provocadas pelo desmatamento e pela degradação das florestas seja beneficiado de uma estimativa mais exata do dióxido de carbono jogado na atmosfera.

Pesquisadores italianos criam novo coquetel contra Aids

Estudo abre a possibilidade para que os portadores do vírus HIV interrompam o tratamento

Uma equipe de pesquisadores italianos do ISS (Instituto Superior de Saúde) concluiu um tratamento novo baseado em um coquetel de drogas que "educa" o sistema imunológico a controlar o vírus da Aids na ausência de uma terapia farmacológica.

Testes em macacos deram resultados excelentes e o início das experimentações em seres humanos só depende de financiamentos.


O alcance do estudo italiano, publicado hoje, é notável: na prática, abre a possibilidade para que os portadores do vírus HIV interrompam definitivamente o tratamento farmacológico.


Liderados por Andrea Savarino, os cientistas desenvolveram um coquetel específico de medicamentos que, administrados por um período limitado de tempo, foi capaz de induzir o organismo animal ao autocontrole da infecção.


— Nós administramos o coquetel nos macacos durante seis meses antes de suspender o tratamento. Há nove meses, os primatas, que já não recebem remédios, estão sob observação e respondendo bem. É um dado positivo, posto que meses de vida em macacos correspondem a muitos anos em humanos.

Trabalhar à noite aumenta risco de câncer de mama

Luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, diz estudo

Mulheres que trabalham em turnos noturnos têm um risco 30% maior de desenvolver câncer de mama em relação às funcionárias que cumprem o horário convencional (ou comercial). Essa é a conclusão de um estudo que acaba de ser publicado pela revista científica International Journal of Cancer.

A investigação, que envolveu 3.000 mulheres, foi conduzida por pesquisadores franceses do Inserm (Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica). Eles se basearam em levantamentos populacionais feitos entre 2005 e 2008. Mais de 11% das mulheres analisadas tinham trabalhado à noite em algum momento. Os riscos de apresentar um tumor foram maiores entre as que passaram por essa experiência por mais de quatro anos e entre aquelas que haviam trabalhado à noite antes da primeira gravidez.


Não é a primeira vez que o trabalho noturno é associado a um risco maior de câncer de mama. Em maio, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) divulgou um estudo sobre o aspecto ocupacional do tumor que citava a suscetibilidade das enfermeiras - justamente porque muitas trabalham à noite.


A explicação mais aceita pelos médicos é a de que se expor à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pelo sono. Essa desregulação hormonal teria ligação com o tumor. Em 2010, a Agência Internacional para Pesquisa de Câncer classificou as atividades profissionais que perturbam o ritmo circadiano, como o turno noturno, como "provavelmente cancerígenas".

terça-feira, 19 de junho de 2012

Confira 4 indícios de que ele é o homem certo para você

Ele é seu melhor amigo: isso não significa que deve abandonar suas amigas para sair só com ele ou que ele deve cancelar o jogo de futebol com os colegas para lhe acompanhar na compra de roupas. O que se espera é que ele seja a primeira pessoa com queira falar sobre uma novidade, seja boa ou ruim. Os dois também precisam gostar do tempo que passam juntos
Algumas dicas mostram se ele é o homem certo para casar

Saber se o namorado é a pessoa certa para se casar não é tarefa fácil. A paixão pode dificultar o processo. Por isso, o site Your Tango listou quatro indícios que ajudam a analisar o relacionamento. Confira:
 
Ele aceita como você é
Você é capaz de ser totalmente autêntica ao lado dele, sem tentar encobrir certas características de sua personalidade? A ideia é que ele lhe aceite como realmente é, sem tentar mudá-la.
 
Você confia nele
Não se trata apenas de confiar no sentido de achar que não vai sair com outra. Você confia o suficiente para compartilhar sua vida com ele? Sente-se confortável para contar objetivos e sonhos, mesmo que pareçam impossíveis? Também está aberta para ouvir as opiniões e esperanças dele? Caso a confiança seja frágil, o relacionamento tem grandes chances de não ter futuro.
 
Ele é seu melhor amigo
Isso não significa que deve abandonar suas amigas para sair só com ele ou que ele deve cancelar o jogo de futebol com os colegas para lhe acompanhar na compra de roupas. O que se espera é que ele seja a primeira pessoa com queira falar sobre uma novidade, seja boa ou ruim. Os dois também precisam gostar do tempo que passam juntos.  
Ele se encaixa na lista
Muitas mulheres têm uma lista longa e detalhada de qualidades que desejam em um homem. Tenha em mente que nunca alguém vai reunir tudo o que espera, mas é importante que alguns detalhes estejam presentes. Por exemplo, se sonha ter filhos, tende a não dar certo com alguém que não quer ser pai de jeito algum.

Um terço dos casais suecos faz sexo com bebê na mesma cama

Family cuddling.
Levantamento constatou que 48% das mães conseguem fazem sexo uma ou duas vezes por semana

Os bebês costumam atrapalhar a vida sexual dos pais. Mas, de acordo com uma pesquisa da revista sueca Mama, quase um terço dos casais suecos evitam o problema ao manter relações sexuais enquanto o filho está dormindo na mesma cama. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento constatou que 48% das mães conseguem fazem sexo uma ou duas vezes por semana. No entanto, 51% relataram se divertir entre quatro paredes só uma ou duas vezes por mês.
E a maternidade não diminui a libido. Dois terços das entrevistadas disseram que desejavam ter relações sexuais uma ou duas vezes por semana, enquanto 10% sonhavam que o ato fosse diário. Mas as exigências do dia a dia atrapalham suas vontades.

Homens têm mais atração por mulheres vulneráveis, diz estudo

Homens preferem ter relacionamentos rápidos com mulheres vulneráveis Foto: Getty Images
Homens preferem ter relacionamentos rápidos com mulheres vulneráveis

Quando se trata de encontrar uma mulher para um relacionamento breve, que talvez nem passe de uma noite, os homens tendem a não ficar de olho no charme ou inteligência. Segundo um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, eles classificam como mais atraentes as com aspecto vulnerável, como as embriagadas, sonolentas e de pouca inteligência.
Carl Goetz e sua equipe buscaram analisar a hipótese de que o sexo masculino é geneticamente programado para procurar por sexo fácil. Para isso, forneceram fotos de mulheres a 76 voluntários e pediram que falassem sobre taxas de atração em cada caso. Ao pedirem para identificar namoradas e esposas potenciais, as vulneráveis perderam todo o apelo que tinham.
Em outro levantamento, os cientistas mostraram as mesmas imagens a 72 participantes, mas, dessa vez, analisaram suas personalidades. Constataram que, quanto mais promíscuo o homem, maior é a chance de desejar as mais “fracas”.

Mulheres não acham homens com barba atraentes, diz pesquisa

De acordo com um estudo, as mulheres acham um homem mais atraente quando não tem barba. Os pelos no rosto também mostraram deixar os homens mais velhos e com aparência de mais agressivos. No entanto, diante de outros homens a barba impõe respeito. As informações são do Daily Mail

O aviso serve também para os galãs de cinema que já experimentaram o visual barbudo; como Brad Pitt, Johnny Depp e Keanu Reeves. Até o príncipe William, que já flertou com os pelos faciais, perde pontos de barba.
A ciência explica que a barba protege a pele sensível do rosto da luz solar e significa um forte sistema imunológico. Na teoria, as mulheres deveriam achar atraentes homens fortes e saudáveis, mas não é bem assim que acontece.
Para a pesquisa, homens foram fotografados com a barba comprida e raspada. Ambas as fotos foram mostradas a 200 mulheres que selecionaram os com a pele lisinha como mais atraentes.
Já a avaliação masculina foi diferente. Eles disseram que a barba deixou os homens mais agressivos, mais sérios, dotados de maior status social e respeito em relação a outros homens. O resultado da pesquisa mostrou que as barbas enviam um sinal de masculinidade para os outros homens, mas surtem efeito negativo nas mulheres.

Pesquisa: homens acham morenas mais atraentes e inteligentes

A ideia de que os homens preferem as loiras não é real. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Westminster, da Inglaterra, eles podem até flertar mais com as donas de cabelos claros, mas acham as morenas mais atraentes e inteligentes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas enviaram uma mulher a três boates de Londres com o cabelo tingido de castanho, loiro e, por último, vermelho. Depois, foram aos estabelecimentos e pediram a 130 rapazes que avaliassem as fotos da participante com os três visuais.
Com as madeixas claras, a moça foi paquerada 60 vezes, em comparação com 42 abordagens quando estava morena e 18 quando estava com os fios vermelhos. No entanto, foi considerada mais atraente e inteligente quando apresentava os fios castanhos.
O pesquisador Viren Swami disse que uma explicação para os homens preferirem as morenas, mas se aproximarem mais das loiras na festa, é que são mais propensos a assumir a intenção sexual com o segundo grupo. "Além disso, há a ideia de a loira ser mais 'carente', o que pode ter reduzido o medo dos homens." Outra possibilidade é que o sexo masculino relaciona as loiras à juventude, à vitalidade e capazes de terem filhos.

43% dos homens preferem desistir da vida sexual a perder o emprego

De acordo com pesquisa, quase metade dos homens preferem garantir o emprego a desistir da vida sexual
De acordo com pesquisa, quase metade dos homens preferem garantir o emprego a desistir da vida sexual

Os homens casados e com filhos fariam grandes sacrifícios para garantir a vida da família. De acordo com uma pesquisa do cassino online Roxy Palace, do Reino Unido, 43% viveriam sem sexo se isso significasse manter seus empregos. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com a opinião de 700 voluntários entre 21 e 50 anos. Os solteiros e sem filhos, por sua vez, se mostraram mais propensos a desistir do trabalho e procurar um novo em vez de abrir mão da sexualidade.
Vale lembrar que uma pesquisa realizada pela revista Fitness, divulgada no ano passado, constatou que 51% das mulheres americanas preferem sacrificar um ano de sexo em troca de um corpo mais magro. A publicação contou com dados de 2,4 mil pessoas.

Elas falam tudo o que um homem precisa para "ter pegada”

Não basta ser romântico, carinhoso e atencioso. Para encantar as mulheres, um homem também precisa fazer com que elas se sintam desejadas. Afinal, ninguém pode negar que flores e cafuné são uma delícia, mas nada se compara a ganhar um beijo e um abraço com vontade. Para entender o que elas esperam do universo masculino, o Terra perguntou o que um homem precisa para “ter pegada” Foto: (c) Digital Vision.
Toda mulher quer se sentir desejada

Não basta ser romântico, carinhoso e atencioso. Para encantar as mulheres, um homem também precisa fazer com que elas se sintam desejadas. Afinal, ninguém pode negar que flores e cafuné são uma delícia, mas nada se compara a ganhar um beijo e um abraço com vontade. Para entender o que elas esperam do universo masculino, saiba o que um homem precisa para “ter pegada”.
Para a estudante de relações públicas Mariana Bolognani, é o único jeito de “mostrar por meio de alguns gestos a que veio e o que quer”. Ela conta que não suporta falta de vontade e já deixou de começar um relacionamento por esse motivo. “Às vezes o cara não entende o que você quer ou o ritmo simplesmente não encaixa. E aí não tem o que fazer, dá até preguiça de investir”.
A secretária Cristiane Tomeo também já dispensou um homem por falta de química. “Tinha a certeza que o cara era ótimo, que era um leão, mas na hora H era só um gatinho assustado”, relembra. Para ela, há vários pontos importantes para um relacionamento ideal, mas “ter pegada” é indispensável para que um casal consiga manter a paixão.
A designer digital Eloise Monteiro concorda. Para ela, é isso o que diferencia os homens interessantes de bons amigos. Ainda assim, ela acredita que não existe regra para satisfazer uma mulher. “Aquilo que é bom para você pode não ser necessariamente bom para outra pessoa. Isso não significa que não tenha pegada. Às vezes só não tem encaixe”, defende.
Assim como Eloise, a estudante de direito Jéssica Oliveira, acha que tudo depende da sintonia entre duas pessoas. “É bem relativo. Vai da química do casal. Para a maioria das mulheres, um cara com pegada é aquele que beija e abraça com vontade e demonstra que quer estar ali”.
Persistir ou desistir?
Sem dúvida, toda mulher quer se sentir desejada, mas nem sempre a paixão anda junto com o amor. O Terra perguntou o que elas fariam se estivessem apaixonadas por um homem sem a "pegada perfeita". Todas as entrevistadas responderam que não deixariam de investir na relação. “Eu tentaria, junto com o cara, ir ajustando as coisas. Conversando sobre o que cada um gosta, como cada um se sente melhor e o que falta”, explica Mariana.
Jéssica conta ainda que química é questão de treino. “Se estivesse realmente gostando dele, não abriria mão por esse motivo, tentaria aos poucos deixá-lo da forma que eu gosto”, opinou.

Brasil tem mais linhas de celular do que habitantes

São quase 255 milhões de acessos, contra pouco mais de 190 milhões de pessoas

 O Brasil tem 254,95 milhões de linhas de celular ativas, segundo levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Só que, segundo o último censo do IBGE, o País tem pouco mais de 190 milhões de pessoas.

Praticamente todos os Estados do Brasil possuem mais de um acesso por habitante — com exceção do Maranhão, que tem 85 pontos de acesso para cada 100 habitantes.


O líder no quesito é o Distrito Federal, com média de 222 pontos por 100 habitantes. E Brasília, entre as capitais, fica em segundo, perdendo apenas para Salvador.


Outros que aparecem com alto índice de acessos são, para cada cem habitantes, São Paulo (149), Mato Grosso do Sul (148), Rondônia (142), Rio de Janeiro (141) e Goiás (140).


Só de 3G (conexão à internet rápida, de banda larga móvel), já são 56,39 milhões acessos de celular. E os dados já incluem o mês passado, de maio, que teve um crescimento de 0,78% em relação a abril.


Regiões

Das quase 255 milhões de linhas, 114,6 milhões estão na região Sudeste do Brasil e, destas, 62,47 milhões estão em São Paulo.


Um detalhe interessante é que as regiões Sul e Sudeste possuem bem mais linhas pós-pagas do que as demais regiões.


O pré-pago ocupa 90,83% do mercado do Norte, 89,87% do Nordeste e 84,15% da região Centro-Oeste — contra 77,26% de Sul e 76,9% de Sudeste.


Veja, abaixo, a tabela de quantas linhas de celular o Brasil teve, desde 2000:

Ano —— Linhas

2000 — 17.855.894
2001 — 25.373.939
2002 — 30.308.316
2003 — 37.374.924
2004 — 52.409.452
2005 — 73.740.384
2006 — 92.377.336
2007 — 105.090.535
2008 — 130.558.360
2009 — 157.501.813
2010 — 183.710.844
2011 — 215.024.630
2012 — 254.948.934

Maconha sintética faz jovens viraraem "canibais"

Novas drogas induzem usuário a cometer atos de agressão extrema

As autoridades quase não desconfiavam que no sul da Flórida (EUA) se consome drogas sintéticas que induzem o usuário a cometer atos de agressão extrema até que policiais observaram o que faziam dezenas de estudantes em um posto de gasolina da região.
No estabelecimento, os jovens vendiam legalmente envelopes com incenso de ervas (maconha sintética) que, junto à "sais de banho", são uma nova geração de drogas que aparentemente tiveram influência nos chamados casos de "canibalismo" de Miami. "Eu não sabia que isto existia, é algo que ninguém sabia o que era.
Os policiais averiguaram o local, se deram conta de que se tratava de maconha sintética e os detetives começaram a pesquisar na internet sobre esta droga. Isso aconteceu há dois ou três meses", disse à Agência Efe o prefeito de Sweetwater, Manuel Maroño.
Sweetwater, em Miami-Dade, foi a primeira cidade deste condado a aprovar, em maio, uma lei que proíbe a venda da maconha sintética, conhecida como "Spice", "K-2", "Genio", "Fogo de Iucatã", "Krypto do rei", "O senhor boa gente", "Magia vermelha" e "super skunk". Miami-Dade e a cidade de Sunrise também adotaram posturas similares.
"Estou extremamente preocupado, isto é novo. Esta droga é ainda mais perigosa do que a maconha original, e o tal 'sais de banho' também é mais forte que a cocaína.
A longo prazo, não sabemos quais serão os efeitos", disse um servidor público. No caso do "canibal de Miami" Rudy Eugene, que devorou 75% do rosto do morador de rua Ronald Poppo na ponte da estrada MacArthur, que liga Miami Beach ao centro da cidade, as autoridades investigam se Eugene agiu sob os efeitos da "sais de banho", que é vendida como "Cloud 9" e "Ivory Wave".
O psicoterapeuta Alfredo Hernández explicou à Agência Efe que esta droga é "como um tipo de cocaína superpoderosa produzida em laboratórios" que altera no cérebro os mecanismos que ajudam o ser humano a frear os impulsos.
"A relação de controle e impulso que dispara estes mecanismos se perde porque esta droga altera o lóbulo frontal, que ajuda a medir as consequências; a amígdala dentro do cérebro, que leva ao impulso; e o hipocampo, que ajuda a não agir sob todos os impulsos", apontou.
A "Cloud 9" e a maconha sintética produzem psicoses, delírios, alucinações auditivas e táteis. "Isto é muito comum com estas drogas. Tive vários pacientes que pensam que são Deus ou acham que têm poderes sobrenaturais", disse Hernández, administrador do centro de saúde mental Improving Lives de Miami.
Ele preveniu que a "sais de banho" é "uma combinação muito perigosa, porque é uma droga que dá muita energia, altera a consciência e elimina a possível regulação das consequências dos atos". "Isso, unido a pessoas que possam ter uma predisposição de psicopatologia mais severa, como no caso da população de moradores de rua que têm histórico de bipolaridade, esquizofrenia e outros problemas mentais, é uma combinação mortal", acrescentou.
Hernández alertou que possivelmente o sul da Flórida "verá outros casos similares" como o de Eugene, porque estas substâncias são fáceis de conseguir, baratas e representam "uma nova geração de droga". Maroño advertiu que os jovens se sentem atraídos por estas substâncias porque podem comprá-las legalmente e pelo fato de não serem detectadas no organismo quando são submetidos a exames de drogas.
"Temos que nos preocupar muito com estas drogas sintéticas e assegurar que não sejam mais vendidas, e que as companhias produtoras não continuem inventando outras substâncias", disse. As autoridades confirmaram que no caso do mendigo Brandon de León, ele tinha consumido "Cloud 9".
O homem, após ser detido no último sábado por conduta desordenada, ameaçou dois policiais e tentou mordê-los. "Brandon grunhia, abria e fechava a boca e rangia os dentes como se fosse um animal", indicaram agentes no relatório policial ao qual a Efe teve acesso.
Eugene, de 31 anos, também ameaçou o policial que tentou prendê-lo quando arrancou o nariz, os olhos e parte da testa de Poppo com seus dentes. Um agente teve que atirar várias vezes e "o canibal" morreu. Yovonka Bryant, namorada de Eugene, assegurou recentemente que é "muito provável" que uma droga que lhe tenha sido "ministrada sem seu consentimento" o tenha levado a cometer o ataque.
"Ele nunca ingeriu álcool, nem usou drogas perto de mim. O vi apenas uma vez fumando um cigarro de maconha. Rudy e eu nunca falamos sobre canibalismo", disse. Ela e sua advogada, Gloria Allred, salientaram a importância de o público estar muito informado sobre o risco do uso de certas "drogas que podem levar que os seres humanos a cometerem canibalismo".

Amor do pai influencia mais os filhos que o amor da mãe

O amor de pai contribui tanto - ou até mais - para o desenvolvimento de uma criança quanto o amor de mãe.
Esta é a conclusão de um estudo internacional de longo prazo sobre os efeitos da aceitação e da rejeição dos pais sobre a formação da personalidade dos filhos.
"Em meio século de pesquisas internacionais, nós não descobrimos nenhuma outra classe de experiências que tenha um efeito tão forte e tão consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade quanto a experiência da rejeição, sobretudo a rejeição dos pais na infância," relata o Dr. Ronald Rohner.
Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA), é coautor de uma análise que avaliou centenas estudos, de diversas partes do mundo, incluindo mais de 10.000 participantes, da infância até a idade adulta.
Quando avaliaram separadamente o impacto da presença ou da ausência do amor do pai ou do amor da mãe, os pesquisadores encontraram uma diferença significativa.
A influência da rejeição pelo pai é significativamente maior do que a da mãe.
Os psicólogos levantam uma hipótese para explicar essa diferença: segundo eles, pode ser que as crianças e os adolescentes deem mais atenção ao pai quando este parece ter mais prestígio e poder interpessoal.
Assim, se uma criança percebe o pai como alguém de maior prestígio, ela pode ser mais influenciada por ele do que pela mãe.
Mas a equipe afirma que está realizando mais pesquisas para confirmar essa hipótese.
A mensagem mais importante que se pode tirar dessas constatações, quaisquer que venham a ser suas explicações, é que o amor do pai é crítico para o desenvolvimento de uma pessoa, diz o pesquisador.
A importância do amor do pai deve ajudar a motivar os homens a se tornarem mais envolvidos no cuidado com os filhos.
Além disso, afirma ele, o reconhecimento de que a influência do pai é tão, ou mais importante, do que a influência da mãe, deve ajudar a reduzir a mania de colocar a culpa de tudo nas mães, uma tendência nas escolas de psicologia e psiquiatria desde Freud.
"Crianças e adultos em todo o mundo - independentemente de diferenças de raça, cultura e gênero - tendem a responder exatamente da mesma forma quando percebem que estão sendo rejeitados pelos pais ou pelas pessoas que cuidam deles," elucida o pesquisador.
Nesses casos, as crianças sentem-se mais ansiosas e inseguras, e desenvolvem maior hostilidade e agressividade em relação às outras pessoas. Quando se tornam adultas, elas têm dificuldade em estabelecer relacionamentos firmes e de confiança com seus parceiros.
Estudos envolvendo neuroimagens mostram que a rejeição ativa as mesmas partes do cérebro que a dor física. "Contudo, ao contrário da dor física, as pessoas podem reviver psicologicamente a dor emocional da rejeição por anos a fio," disse o pesquisador.

Nanopartículas causam doenças autoimunes

Cientistas concluíram que a exposição a nanopartículas pode ter sérios impactos sobre a saúde.
NO estudo, realizado na Irlanda e nos EUA, eles descobriram uma vinculação entre esses materiais da nanotecnologia e da poluição à artrite reumatoide e ao desenvolvimento de outras doenças autoimunes graves.
Os resultados, publicados na revista médica Nanomedicine, têm implicações para a fabricação, uso e descarte final dos produtos da nanotecnologia e de novos materiais.
Embora as nanopartículas venham-se mostrando promissoras em várias aplicações, igualmente várias pesquisas têm demonstrado o risco não apenas de sua inalação pelo ser humano, mas também de seu contato com as células vivas.
A própria Organização Mundial da Saúde está conduzindo um estudo sobre os riscos da nanotecnologia.
A poluição ambiental, incluindo partículas de carbono emitidas pelo escapamento de carros e caminhões, pelo tabagismo e até a inalação de poeira a longo prazo, de várias origens, têm sido reconhecidas como fatores de risco que causam a inflamação crônica dos pulmões.
Na semana passada, depois de décadas de estudos, a Organização Mundial da Saúde finalmente reconheceu que a fumaça de motores diesel causa câncer de pulmão.
Igualmente, já havia sido documentada a ligação entre o tabagismo e doenças autoimunes, como a própria artrite reumatoide.
Esta nova pesquisa agora levanta sérias preocupações em relação a riscos semelhantes causados pelos produtos da nanotecnologia que, se não manipulados adequadamente, podem contribuir para a geração de novos tipos de poluentes atmosféricos que causam riscos para a saúde global.
Yuri Volkov e seus colegas investigaram a existência de um mecanismo comum contribuindo para o desenvolvimento de doenças autoimunes em células humanas após a sua exposição a uma vasta gama de nanopartículas, contendo diferentes propriedades físicas e químicas.
Os cientistas analisaram uma vasta gama de nanomateriais, incluindo carbono ultrafino, nanotubos de carbono e partículas de dióxido de silício de tamanhos diferentes, que variam de 20 a 400 nanômetros.
O resultado foi claro e convincente: Todos os tipos de nanopartículas, em dois estudos diferentes, na Europa e nos EUA, causaram uma resposta idêntica em células humanas e nos pulmões de animais de laboratório.
O efeito das nanopartículas manifestou-se na transformação do aminoácido arginina em uma molécula chamada citrulina, que pode levar ao desenvolvimento de doenças autoimunes, nas quais o sistema imunológico volta-se contra o próprio organismo.
"A pesquisa estabelece uma ligação clara entre as doenças autoimunes e as nanopartículas. Prevenir ou interferir com o processo resultante de citrulinação, portanto, parece ser um alvo promissor para o desenvolvimento de futuras abordagens preventivas e terapêuticas em artrite reumatoide e, possivelmente, em outras condições autoimunes," disse o Dr. Yuri Volkov, responsável pelo lado europeu da pesquisa.

'Hora extra' no smartphone causa riscos à saúde, diz estudo

Continuar trabalhando em smartphones, tablets e laptops depois de deixar o escritório pode causar dores nas costas e pescoço, além de estresse.

O alerta é feito pela Chartered Society of Physiotherapy, associação que representa os fisioterapeutas do Reino Unido.

Após uma pesquisa online com 2.010 funcionários de escritórios, a organização concluiu que quase dois terços das pessoas continuam trabalhando no caminho de volta do trabalho ou em casa, e que essas pessoas se tornaram 'escravas de telas'.

Segundo a Chatered Society of Physiotherapy, os ambientes desse trajeto podem permitir a adoção de uma má postura no uso dos dispositivos móveis, e esta muitas vezes contribui para dores nas costas e na nuca.

Entre os pesquisados, a média de horas extras trabalhadas por meio de smartphones, tablets e computadores portáteis é de duas horas por dia.

O trabalho adicional seria uma forma de os trabalhadores darem conta de uma quantidade muito grande de tarefas e aliviar a pressão do dia a dia no escritório.

Para a presidente da Chartered Society of Physiotherapy, Helen Johnson, as descobertas da instituição causam 'grande preocupação'.

'Fazer hora extra em casa pode parecer uma solução boa no curto prazo, mas se isso se tornar parte de uma rotina pode causar problemas como dores nas costas e pescoço, além de doenças relacionadas a estresse', afirma Johnson. 'Para quem usa dispositivos portáteis e não mantém uma boa postura, o risco é ainda maior.'

Segundo Brendan Barber, secretário-geral do Trades Union Congress, organização que reúne os principais sindicatos daoReino Unido, as pessoas precisam aprender a desligar seus computadores portáteis quando saem do trabalho.

'Níveis excessivos de trabalho não são bons para ninguém. Funcionários sobrecarregados não só costumam ter um desempenho pouco satisfatório no trabalho, como também podem adoecer mais facilmente', afirma Barber. 'Quando um trabalhador está tão sobrecarregado que constantemente sente a necessidade de fazer hora extra em casa, as coisas claramente saíram do controle.'

Treinar valores de caráter fará você mais feliz

Forças do caráter são definidas pelos psicólogos como traços moralmente positivos.
Vários estudos têm correlacionado positivamente essas características pessoais com a satisfação com a vida em geral.
Agora, pesquisadores suíços demonstraram que praticar as forças do caráter - de forma muito simples e criativa - aumenta a sensação de bem-estar da pessoa que as exercita.
Willibald Ruch, René Proyer e Claudia Buschor, da Universidade de Zurique, publicaram seus resultados na revista científica Journal of Happiness Studies.
A equipe dividiu aleatoriamente uma amostra de 178 adultos em três grupos:
O primeiro grupo treinou as forças "curiosidade", "gratidão", "otimismo", "humor" e "entusiasmo" por um período de dez semanas.
O segundo grupo trabalhou com as forças "valorização da beleza", "criatividade", "bondade", "amor ao saber" e "previsão".
O terceiro grupo serviu como controle, e não fez nenhum exercício relacionado aos valores do caráter.
Os psicólogos registraram três resultados principais:
Tanto o grupo 1 quanto o grupo 2 apresentaram uma melhoria na sensação de bem-estar pelo treinamento em comparação com eles próprios antes do estudo.
Contudo, houve um aumento particularmente significativo na satisfação com a vida - em comparação com o grupo controle - no grupo 1, onde foram treinadas a curiosidade, gratidão, otimismo, humor e entusiasmo.
A terceira constatação foi que as pessoas que aprenderam a controlar suas ações e sentimentos de forma mais eficaz durante o período de treinamento, e desenvolveram mais entusiasmo, foram as que mais se beneficiaram do treinamento.
"Todos aqueles que treinaram um ou mais pontos fortes relataram um aumento na sua sensação de bem-estar", conta Willibald Ruch.
"Isto se manifestou no fato de que esses participantes se mostraram mais alegres ou mais frequentemente de bom humor, por exemplo."
Os exercícios consistiam de atividades que qualquer pessoa pudesse facilmente incorporar em sua rotina diária.
Por exemplo, os participantes praticaram gratidão escrevendo uma carta de agradecimento a alguém que tinha desempenhado um papel importante em suas vidas.
Eles treinaram a apreciação da beleza parando e dando atenção aos momentos e situações em que sentiram admiração por algo bonito, o que incluía desde pessoas ou coisas que eles gostavam, até habilidades especiais e talentos de outras pessoas, ou gestos comoventes.
As forças do caráter e sua conexão com o bem-estar é um campo de pesquisa importante na psicologia positiva.
Nos anos recentes, alguns psicólogos resolveram se concentrar nos aspectos positivos do ser humano, em vez das doenças e desvios de comportamento.
Isso os tem levado a descobrir coisas que fazem a vida valer a pena - coisas relacionadas com a satisfação com a vida em geral.
Esse é o tema de pesquisas da Psicologia Positiva, que tem se concentrado em temas negligenciados pela psicologia tradicional desde a sua fundação como disciplina científica, no fim do século 19.

Estamos bebendo água demais?

Nossos corpos precisam de cerca de dois litros de líquidos por dia.
Mas isso não significa que precisem ser especificamente dois litros de água.
Em um editorial na última edição do Journal of Public Health, Spero Tsindos e seus colegas da Austrália e Nova Zelândia discutem por que a população passou a consumir tanta água.
Consumo, não saúde
O Dr. Tsindos acredita que o incentivo para que as pessoas passassem a beber mais água foi impulsionado por interesses escusos, em vez de uma necessidade real em busca de uma melhor saúde.
"Trinta anos atrás você não via uma garrafa de água em qualquer lugar, agora elas aparecem como acessórios de moda."
"Como símbolo de gratificação instantânea e status, a própria garrafa em si é vista como bacana e imponente," disse Tsindos.
Peso da água
O pesquisador também discute o papel da água na nossa busca constante pela perda de peso.
"Beber grandes quantidades de água por si só não causa perda de peso. Uma dieta de baixa caloria também é necessária."
"As pesquisas também têm revelado que a água no alimento que ingerimos tem um benefício maior na redução de peso do que evitar completamente os alimentos. Devemos dizer às pessoas que bebidas como chá e café contribuem para as necessidades de fluidos de uma pessoa e que, apesar de seu teor de cafeína, não levam à desidratação."
"Precisamos manter o equilíbrio de fluidos e devemos beber água, mas também devemos levar em conta os fluidos nas frutas e vegetais não processados, além dos sucos," conclui ele.

Especialista fala sobre a importância de comunicar os desejos ao parceiro

por Regina Wielenska
"Interessante será contatar que cada passo pequeno na direção do crescimento recíproco trará sentimentos novos, de confiança, bem-estar, conforto emocional"

Isso mesmo. Com certa frequência ouço pessoas dizendo que se recusam a contar ao parceiro do que gostam na cama, porque “a pessoa precisa ser capaz de sacar, sem que palavras sejam ditas”.  

No meu limitado entender, ou elas se conhecem pouco e nada teriam a dizer ou sentem extrema vergonha, temem ser rejeitadas, mal entendidas, e aí se calam, argumentando com uma desculpa amarela a título de disfarce. Uma terceira hipótese, na qual prefiro não apostar minhas fichas, é que alguém se acha tão especial, muito importante mesmo, que espera que os outros automaticamente realizem seus desejos, apenas porque “a pessoa está no mundo e obviamente merece que suas necessidades sejam saciadas sem que ela precise batalhar por isso”. Em qualquer dos casos a pessoa provavelmente estará fadada a fracassar, permanecendo sedenta por acolhimento e prazeres.

Um professor deve se preocupar em dar a melhor aula possível, com didática e boa programação de conteúdo e se mostrar disponível ao aluno. Mas em caso de dúvidas e discordâncias, cabe ao estudante fazer perguntas, tirar dúvidas, pedir mais esclarecimentos e se empenhar na execução de exercícios de treino.

Sou eu quem precisa relatar com precisão ao médico ou dentista onde sinto a dor, quais suas características, qual é meu estilo de vida, meus hábitos e expectativas. Claro que a condução de uma boa entrevista inicial é ou deveria ser matéria essencial das faculdades de medicina e odontologia, mas o paciente precisa ajudar ao profissional na busca por um entendimento mais preciso.

Quem se abre ao outro de boa vontade, a pessoa que busca se comunicar com clareza e respeitosa afetividade, nem sempre será regiamente recompensada. Entretanto, se comparada aos calados, reticentes, herméticos, pouco expressivos, terá chances maiores de reciprocidade, concordância e aceitação mútua.


Muito bem: acabamos de estabelecer que quem tem boca vai a Roma e quem se cala ... fica isolado e insatisfeito. Mas e quem não sabe ou não consegue se comunicar melhor, compassiva e eficientemente, como fica tudo isso? Nem todos possuem o dom da palavra, nem se sentem particularmente confortáveis para se abrir a alguém que mal conhece.


Bom, só tem um jeito: trata-se de começar do jeito que der, mansamente, até mesmo mencionando que tem extrema dificuldade de se abrir, mas acrescentando que isso não lhe impede de tentar. Peça ajuda ao outro, deixe que ele te conheça um bocadinho mais, solicite a ajuda possível, mesmo que com palavras meio desajeitadas.


Interessante será contatar que cada passo pequeno na direção do crescimento recíproco trará sentimentos novos, de confiança, bem-estar, conforto emocional. E um sucesso favorece ao outro. Fracassos e rejeições existirão sempre, mas estarão em contraponto aos bons momentos experienciados e terão menor relevância no cenário geral da vida.


O velho ditado já afirmava que passarinho que não arrisca não petisca. Vocês se recordam disso? Então, quando vão começar a temporada 2012 de corações e mentes um bocadinho mais abertos?

O que fazer quando tudo dá errado em nossa vida?

A vida é irônica às vezes... como se estivesse entediada, às vezes a vida nos prega peças, nos pega de surpresa. De um momento para outro, sem avisar, invade nossa casa, sacode tudo e de repente nos percebemos de pernas para o ar.

Num supetão nossos planos são frustrados, nossos sonhos são roubados e a gente fica lá, com cara de tacho, tentando encontrar alguma lógica no que parece não ter sentido algum.
São muitos os sentimentos que nos visitam nessa situação. Frustração, raiva, tristeza. Vem também um cansaço, afinal tínhamos dado o nosso melhor, tentando finalmente acertar! Tínhamos nos esmerado em fazer tudo certo, como manda o figurino, colocado em nossa vida as melhores intenções, cheios de planos de sucesso e felicidade. E de repente tudo ruiu bem em frente aos nosso olhos, mil pedacinhos espalhados aos nossos pés... uma vez mais.
Haja força para sermos capazes de levantar de novo, sem perder o senso de humor, haja coragem para sermos capazes de continuar, sem jogar a toalha, sem cair no tentador papel de vítima. Aliás, tem coisa mais chata do que gente que se vitimiza?
Quem não se lembra da pessimista hiena Hardy do desenho animado?:

-
Oh Céus... Oh vida... Oh azaaaar...
O que ajuda em momentos assim?
Vou lhes dizer... não é fácil, mas ajuda se formos capazes de concordar em mudar de rota sem perder a confiança na vida, se formos capazes de abrir mão de nosso roteiro tão milimetricamente planejado, se cedermos ao fato de que muitas vezes as coisas seguem por caminhos inesperados que não poderemos prever ou controlar. Se arriscarmos pensar que, talvez, exista um sentido escondido por trás dos cacos, por trás da aparente falta de sentido. Se formos capazes de fazer isso, talvez consigamos encontrar a força para recomeçar.
Momentos assim requerem jogo de cintura, criatividade, leveza. Mas nada disso vem se não tivermos sabedoria.
Sem sabedoria levamos tudo a sério demais. Por isso se diz que os sábios se aproximam das crianças. Pois, tal como as crianças, os sábios sabem que neste mundo nada é definitivo. Os sábios, tal como as crianças, encaram os imprevistos da vida como uma chance de brincar de algo diferente. Muitas vezes, sem sabedoria, nos fixamos no momento presente e esquecemos de que aquele momento é apenas um pedacinho de um quadro muito maior. Nos esquecemos de que, muitas vezes, o que parecia um verdadeiro desastre era, na verdade, um movimento protetor, nos empurrando em direção a um lugar muito melhor.
Acredite no que digo ou não, a verdade é que só lhe restam duas opções.
Desistir, como fazia a hiena do desenho, que sempre dizia : “ isso não vai dar certo!”.
Ou bater a poeira e recomeçar. Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existe um caminho a ser trilhado, e acreditem, o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

Mulher engorda como forma inconsciente de punir parceiro

Quando o sobrepeso começa a te incomodar ou você já fez tantas dietas, exercícios, tomou tantos remédios e nada efetivamente mudou; não será o momento de começar a pensar nas outras causas que podem estar interferindo na manutenção do peso desejado?
O excesso de peso pode ter muitos significados simbólicos e inconscientes. Pode representar proteção, atrair atenção, castigo, culpa, punição, dificuldade em lidar com emoções... Enfim, todos de alguma forma afetam os relacionamentos.

Durante todos os processos de tentativa de manutenção do peso que deseja, já parou para analisar o seu relacionamento com seu parceiro?


Um exemplo muito comum é quando a esposa descobre uma traição do marido e mesmo não querendo o divórcio e ele tendo terminado o relacionamento com a outra pessoa, ela não consegue superar o acontecido. Sente que ainda o ama, mas está furiosa, magoada, e não consegue sequer pensar em ter uma relação sexual com ele. Começa a comer muito e em pouco tempo aumenta seu peso, não se cuida mais e todo tempo livre, só pensa em comer. Ele se sente incomodado, mas também não fala sobre o assunto e começa a perder o interesse em ter relações com ela. Ainda que inconscientemente ela consegue distanciar-se do marido e agora fica mais zangada e se sente completamente rejeitada e traída.
A compulsão para comer ficou fora de controle criando um círculo vicioso, quanto mais come, mais aumenta seu peso, mais distante fica do marido, ficando assim cada vez mais insatisfeita. Mas no fundo, o que ela deseja mesmo é punir seu parceiro inconscientemente. Começa a comer, engordar como forma de justificar que não quer manter relações por estar acima do peso, quando na verdade, a  causa real é sua dificuldade em assumir seus próprios sentimentos, o quanto está magoada pela traição.
O excesso de peso afeta meu relacionamento?
Agora examine seu relacionamento e perceba se seu excesso de peso afetou algo. Faça a si mesma as seguintes perguntas e pense sinceramente sobre as respostas:
- Quando comecei a ficar com o peso acima da minha média?
- O que estava acontecendo em minha vida?
- O meu excesso de peso me torna capaz de encaminhar as coisas como desejo?
- Mantenho relações sexuais satisfatórias apesar de meu peso atual?
- Eu e meu marido estamos afastados? Desde quando?
- Eu me livrei de ter de fazer algo que não quero fazer? O quê?
- Fico mais ocupada comendo do que com meu marido?
- Comecei a comer de forma descontrolada depois que meu marido fez algo que não gostei?
- Fiquei com o peso acima da minha média como justificativa para me afastar de meu marido?
Essas são apenas algumas questões para que você comece a fazer alguma relação entre seu excesso de peso e seu relacionamento. Isso vale tanto para as mulheres como para os homens. Se quiser, poderá fazer outras perguntas, o importante é buscar as causas. Ainda que tudo começou por algum motivo diferente do exemplo citado, ele serve como base para seu raciocínio.

É possível perceber ainda o quanto a falta de comunicação verbalizada faz com que o corpo demonstre que algo não está bem internamente. Se o casal tivesse conversado mais, se a esposa tivesse se sentido livre para falar de seus sentimentos ou se ele tivesse tido mais sensibilidade para perceber que teria que reconquistá-la e não se afastar, talvez pudessem resolver esse conflito sem barreiras criadas inconscientemente.
A falta de percepção dos próprios sentimentos e a necessidade de entrar em contato com eles pode fazer com que o inconsciente busque outras formas de se expressar, fazendo com que a pessoa comece a comer compulsivamente e assim eleve seu peso. A pessoa não sabe exatamente o que a motivou a isso, pois a 'gordura' pode ser considerada simbolicamente uma proteção para a pessoa, ao permitir que ela justifique para si mesma uma distância da qual na verdade tem outro motivo e que precisa ser identificado. Por isso é importante buscar a origem pelo qual começou a comer em excesso.
Se estiver usando seu excesso de peso para punir seu parceiro, decida acabar com isso e procure maneiras de lidar com o conflito sem prejudicar ninguém, inclusive você mesma. Para evitar isso o indicado sempre é manter contato com o que sente. Ainda que a machuque, não fuja, não reprima, não bloqueie. Permita-se sentir seus sentimentos para que não se expressem através de seu corpo, de maneira que você não os compreenda, criando assim mais conflitos para serem resolvidos. Depois converse com seu parceiro sobre o que está sentindo, esclareça as dúvidas e esgote o assunto. Assim, poderá libertar-se do que está te machucando sem ter que engolir, se sentir culpada ou se punir com mais um prato de comida ou uma barra de chocolate.

População humana pesa 287 milhões de toneladas

Desse valor, há 18,5 milhões de toneladas excedentes causadas pelo sobrepeso e obesidade

O peso somado de toda a população adulta atual é de 287 milhões de toneladas, segundo um estudo publicado na revista BMC Public Health. A pesquisa usa dados da ONU e da Organização Mundial da Saúde para estimar a massa total da espécie humana e sua distribuição pelo mundo. Desse total, 15 milhões de toneladas se devem ao sobrepeso da população, enquanto 3,5 milhões decorrem da obesidade. 
A partir desse dado, os pesquisadores calcularam que um humano adulto pesa em média 62 quilos. Na América do Norte, que é o continente com maior biomassa corporal, o peso médio foi calculado em 80,7 kg. Enquanto a região tem apenas 6% da população mundial, ela concentra 34% de toda a biomassa decorrente da obesidade. Em comparação, a Ásia, que tem 61% da população mundial, tem apenas 13% da massa vinda da obesidade.
Impacto — Segundo os pesquisadores, esses dados ilustram que o impacto da humanidade no mundo não depende apenas do número de pessoas, mas de sua biomassa. A energia requerida para alimentar os mais de sete bilhões de seres humanos é ainda maior para uma população obesa. "Todo mundo aceita que o crescimento da população ameaça a sustentabilidade global — nosso estudo mostra que a obesidade dessa população também é uma grande ameaça. A menos que enfrentemos a população e a obesidade, nossas chances serão magras", diz Ian Roberts, um dos autores do estudo.
Para provar seu ponto de vista, os pesquisadores calcularam que, se toda a população mundial pesasse o mesmo que os norte-americanos, o valor da biomassa humana mundial aumentaria em 58 milhões de toneladas.

Cientistas fazem mapa de micróbios que vivem no organismo humano

Microbioma reúne identidades genéticas de bactérias, vírus e organismos que habitam harmonicamente o corpo do homem.

"Quando me levanto da minha cadeira, dez vezes mais células bacteriais se levantam comigo do que humanas", diz Bruce Birren.
Ele é um entre centenas de cientistas americanos envolvidos no mapa mais completo já feito dos micróbios que vivem sobre e dentro do nosso corpo.
O Projeto Microbioma Humano catalogou a identidade genética de muitas bactérias, vírus e outros organismos que vivem em contato íntimo conosco.
Não se trata de germes ou criaturas nocivas que precisam ser eliminadas mas, sim, de uma parte fundamental daquilo que nos torna humanos, dizem os pesquisadores.
Ainda assim, até recentemente, pouco se sabia sobre a identidade de trilhões de micróbios que habitavam nosso corpo.
Micróbios Benéficos
Durante séculos, o homem só era capaz de investigar micróbios que conseguiam sobreviver em laboratórios. E os estudos tinham de ser feitos isoladamente - frequentemente, um de cada vez.
Mas com o advento de técnicas cada vez mais avançadas de sequenciamento de DNA, o Projeto Microbioma Humano está sendo capaz de descobrir micróbios que nunca haviam sido vistos antes e observar como eles se comportam em comunidades.
Muitos dos resultados do projeto, que terá cinco anos de duração e foi lançado pelo National Institute of Health, nos Estados Unidos, foram publicados pelas revistas científicas Nature e Public Library of Science (PLoS).
Mais de 200 americanos, homens e mulheres, todos saudáveis, tiveram amostras de micróbios retiradas de várias partes de seus corpos.
E os pesquisadores foram capazes de encontrar mais de dez mil tipos diferentes de organismos que integram o microbioma saudável humano.
A maioria desses micróbios, aparentemente, não causa qualquer dano ao organismo. Pelo contrário. Existem cada vez mais evidências de que esses micróbios nos ajudam de várias formas.
Alguns, por exemplo, nos auxiliam a extrair energia da comida e outros nos ajudam a absorver nutrientes como vitaminas.
Funções Compartilhadas
"Estamos aprendendo sobre o papel que eles desempenham em formar - em vez de simplesmente atacar - nosso sistema imunológico", diz a professora Barbara Methe, do J. Craig Venter Institute, também envolvida no projeto.
Uma das questões centrais que os pesquisadores perguntaram foi: existe um grupo básico de micróbios que todos os humanos compartilham?
Os cientistas encontraram uma variedade de micróbios em diferentes seres humanos e comunidades únicas de micróbios vivendo em diferentes partes do corpo.
Mas o que deixou muitos surpreendidos foi que, em partes específicas do corpo, muitos dos micróbios compartilhavam funções semelhantes.
"Talvez eu tenha na minha língua um organismo diferente daquele que você tem na sua língua mas, coletivamente, eles trazem os mesmos genes para a festa - então eles são capazes de desempenhar algumas das mesmas funções, por exemplo, quebrar açúcares", diz Birren.
Essa descoberta implica em uma mudança no modelo atual de se pensar em doenças, onde uma doença é atribuída a um único micróbio.
Lista de Bactérias
Talvez o que importe em algumas doenças não seja um tipo particular de micróbio mas, sim, que a função desse grupo de micróbios tenha de alguma forma desaparecido, explica Curtis Huttenhower, da Harvard School of Public Health.
Os pesquisadores descobriram que voluntários saudáveis carregam baixos índices de micróbios, tradicionalmente vistos como causadores de doenças.
Por exemplo, a bactéria Staphylococcus aureus, que pode estar envolvida na infecção MRSA, foi encontrada nos narizes de cerca de 30% dos voluntários.
"Agora temos a agenda de endereços de cem desses micróbios que, no ambiente certo, têm potencial para ficar nocivos".
"Sabemos onde eles vivem nas pessoas saudáveis e que organismos os cercam. Então, talvez possamos começar a entender o que os mantém em cheque e onde estão seus reservatórios", disse Huttenhower.
Os micróbios carregam muitos genes e esses genes têm tanta capacidade de influenciar nossa saúde e os riscos de sofrermos de doenças como os nossos próprios genes, diz Huttenhower.
A longo prazo, a possibilidade de usarmos esse banco de dados genético como referência e investigar microbiomas que estão fora dele será muito importante, explica.
Terreno Desconhecido
O diretor do projeto, Lita Proctor, diz que há um entendimento cada vez maior de que nós adquirimos os nossos micróbios nos primeiros estágios das nossas vidas.
"O genoma humano é herdado, mas o microbioma humano é adquirido", explica. "Isso significa que ele tem uma propriedade de se alterar, de mudar, que é muito importante".
"Isto nos dá algo com que podemos trabalhar na clínica. Se você pode manipular o microbioma, você pode fazer um microbioma saudável continuar saudável ou rebalancear um que não está saudável".
Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Precisamos descobrir muito mais sobre como o microbioma se comunica com as células do corpo humano, diz David Relman, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Chá pode aumentar risco de câncer de próstata, indica pesquisa

Estudo realizado pela Universidade de Glasgow acompanhou mais de 6 mil pessoas por 37 anos

Homens que cultivam o hábito de beber chá preto várias vezes por dia estão mais sujeitos a desenvolver câncer de próstata, afirma uma nova pesquisa.  

Uma equipe da Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de 6 mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos.
Eles descobriram que homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia - consumo relativamente normal nos países da Comunidade Britânica - tinham 50% a mais de chance de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não tomavam chá.
O câncer de próstata é causa de câncer mais comuns entre homens na Escócia e casos registrados de pessoas com a doença no país tiveram um aumento de 7,4% entre 2000 e 2010.
A pesquisa teve início em 1970 e analisou dados de 6.016 voluntários com idades que variavam entre 21 e 75 anos.
Estudo
Os participantes do estudo tinham de responder um questionário sobre seus hábitos de consumo de chá, café, álcool, cigarro e suas condições gerais de saúde. Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá. Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.
Pesquisadores descobriram que homens que bebem mais que sete xícaras de chá por dia tinham um risco muito maior de desenvolver câncer de próstata do que os que não bebiam chá ou que consumiam menos de quatro xícaras por dia.
O estudo foi comandado por Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow. Ele afirmou que ''estudos anteriores haviam indicado uma relação direta entre o consumo de chá preto e o câncer de próstata ou ainda um efeito preventivo do chá verde''.
"Descobrimos que os consumidores 'vorazes' de chá são mais propensos a não consumir álcool, não serem obesos e terem níveis mais saudáveis de colesterol", afirma Shafique. ''Não sabemos se o chá em si é um fator de risco ou se os consumidores de chá são geralmente mais saudáveis e vivem até mais tarde, quando o câncer de próstata é, de toda forma, mais comum'', completa.
Ele afirma, porém, que ''foram feitos ajustes levando em conta esses detalhes em nas análises e ainda assim descobriu-se que os homens que mais bebiam chá tinham mais riscos de desenvolver câncer de próstata''.

Pessoas que vivem sozinhas também vivem menos, aponta estudo

Ter um companheiro nos estágios mais avançados da vida é fundamental, dizem médicos

Pessoas com problemas no coração que vivem sozinhas tendem a viver menos que aquelas com as mesmas complicações, mas que têm companheiros, aponta um estudo conduzido por médicos da Escola de Medicina de Harvard.
Embora as razões para isso sejam desconhecidas, o doutor Deepak Bhatt, que liderou o estudo, diz que a preocupação com a saúde e visitar regulares ao médico estão envolvidas. "Pacientes sós têm mais dificuldade de lembrar de tomar seus remédios e de reabastecer seus estoques. Eles também não têm ninguém para levá-los ao médico ou chamar o socorro caso não estejam bem", diz.
O estudo tentou englobar diversos aspectos, como sistema imunológico enfraquecido, enfartes e isolamento. Bhatt e seus colegas, porém, deram atenção especial às pessoas com doenças no coração ou com alto risco de desenvolvê-las. Mais de 44 mil pessoas foram avaliadas, todas com 45 anos ou mais e de várias nacionalidades.
Durante os quatro anos que o estudo durou, 7,7% dos entrevistados com menos de 65 anos que viviam morreram, ante 5,7% dos que tinham companheiros. A diferença foi menor no grupo entre 66 e 80 anos, mas atestou a conclusão mesmo quando considerada a separação por sexo, país e etnia.
Com os resultados, publicados nos Arquivos Internos de Medicina dos Estados Unidos, os pesquisadores especulam que entre as pessoas com menos de 80 anos, viver sozinho pode ter origem em desordens sociais ou psicológicas. Em contraste a isso, idosos com mais de 80 anos tendem a ser mais saudáveis e independentes que aqueles que êm companheiros.
Qualquer que seja a explicação, Bhatt diz que os cardiologistas devem perguntar aos seus pacientes se eles vivem sozinhos. "Se a resposta é sim, deve ser dado o aviso para que eles tomem seus remédios regularmente", afirma. Ele também que aponta que os pacientes devem estar alertas a mudanças que podem significar problemas de saúde.
Essas circunstâncias, porém, são apenas uma parte dos fatores que influenciam na longevidade. "Outras caracterista da vida a sós que podem aumentar o risto de doenças cardíacas têm origem social, como o isolamento. E essas são mais difíceis de melhorar", conclui, citando um outro estudo segundo o qual pessoas que vivem sozinhas têm mais dificuldades de executar tarefas básicas e domésticas.
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