segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uso do celular pode trazer prejuízos à saúde

OMS classifica o aparelho como "possivelmente cancerígeno" 

Você já imaginou sair de casa sem levar o telefone celular? Para muita gente, está cada vez mais difícil desapegar do aparelho. No entanto, o uso frequente do celular levanta questões sobre os possíveis problemas que os sinais emitidos por ele podem causar à saúde do nosso organismo. Na última semana, a Organização Mundial da Saúde levantou a polêmica novamente ao classificar o celular como "possivelmente cancerígeno", mesma atribuição dada ao chumbo e ao clorofórmio.

Uma equipe de 31 cientistas de 14 países, incluindo Estados Unidos, tomou a decisão depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares. Essas pesquisas mostraram que pessoas que usam celular durante mais de 30 minutos pode dia por mais de dez anos têm risco maior de câncer no cérebro. Os cientistas dizem que essas provas são suficientes para classificar a exposição como "possivelmente cancerígena para os seres humanos". Muitas instituições da ONU já aconselham seus funcionários a usar telefones celulares com menos frequência.

Além do câncer, os cientistas estão preocupados com outros riscos que esse aparelho pode trazer. Um estudo recém-divulgado pela Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 minutos por dia, e que fazem isso há pelo menos quatro anos, têm 70% mais chances de desenvolver zumbido crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser afetada pelas ondas emitidas pelo celular.

Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com a infertilidade masculina por aumentar a temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no bolso da calça, próximo aos testículos. Os pesquisadores descobriram que os homens que usavam o celular mais de quatro horas por dia tinham sua produção de espermatozoides diminuída em 50%.
celular sobre a mesa- Fotogetty
Mas como essa tecnologia começou a ser utilizada em grande escala há menos de 20 anos, ainda faltam mais estudos que cheguem a resultados claros sobre os efeitos que o celular pode causar no corpo humano em longo prazo. Mas já dá para ter uma boa ideia que é preciso usá-los de forma consciente. 
Como o celular interfere no nosso organismo?
Os aparelhos móveis emitem um sinal conhecido como ondas de rádio ou ondas eletromagnéticas. É o mesmo princípio dos aparelhos de rádio. Essas ondas invisíveis penetram em nosso corpo, podendo causar mudanças sutis no funcionamento das células.

A maior preocupação até agora tem sido o possível aumento de temperatura do organismo causado pela exposição a essas ondas. Na frequência certa, elas causam uma agitação nas moléculas de água, aumentando a temperatura interna de qualquer organismo celular que tenha água em sua composição. É essa a lógica de funcionamento dos aparelhos de micro-ondas para esquentar alimentos rapidamente. 
Mulher com celular - Fotogetty
Risco de tumores
Além do aumento de temperatura no interior do corpo, há dúvidas sobre a influência que as ondas eletromagnéticas provocam no desenvolvimento de tumores, já que essas ondas poderiam ser radioativas e mudar o funcionamento das células. "Não há nenhum estudo em grande escala que comprove que o uso de celulares deixe as pessoas mais propensas a desenvolver qualquer tipo de tumor", esclarece Mário Sérgio Lei Munhoz, chefe do departamento de otoneurologia na Universidade Federal de São Paulo, que estuda os efeitos do celular no aparelho auditivo e no cérebro humano. "Nos Estados Unidos estão sendo feitas pesquisas mais completas sobre o assunto, mas elas só serão concluídas daqui a no mínimo três anos. Até aqui, o máximo que observamos foram casos isolados, que não apresentam características que consigam provar qualquer tipo influência especifica dos celulares". Mesmo com esses estudos ainda incompletos, a OMS optou por classificar o celular como um possível causador de tumores.

Além disso, a influência que nós sofremos desses tipos de sinais não fica restrita ao uso de celulares. As antenas de emissoras de rádio e das próprias companhias de telefonia nos bombardeiam constantemente com esses tipos de ondas. Por isso a influência dos celulares é difícil de ser detectada. "Uma pessoa que frequenta todo dia a Avenida Paulista, por exemplo, está muito mais exposta a esse tipo de onda do que uma pessoa que usa celular diariamente", explica Munhoz.  
Influência no marca-passo
Outra dúvida comum sobre o celular é se suas ondas eletromagnéticas podem prejudicar o funcionamento do marca-passo, um pequeno aparelho que controla as batidas do coração por meio de estímulos elétricos em certo intervalo de tempo.

Segundo o cardiologista Paulo de Tarso Jorge Medeiros, do hospital Beneficência Portuguesa, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o uso de aparelhos que emitem esse tipo de onda por pessoas que usam marca-passo não é proibido. "Antigamente havia uma preocupação maior com as ondas eletromagnéticas dos celulares. Hoje em dia, os avanços nas tecnologias dos dois aparelhos impedem que o celular cause um dano irreversível ou fatal ao paciente. Vários celulares inclusive possuem um selo avisando que as ondas que ele emite não afetam o marca-passo." 
No entanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia faz algumas recomendações para as pessoas que usam o aparelho cardíaco. "Há apenas duas recomendações para esse tipo de paciente: que elas não coloquem o celular no bolso da camisa e que sempre segurem o celular com o braço oposto que se encontra o marca-passo, para diminuir o contato entre os dois aparelhos", diz Medeiros.

Os pacientes que usam marca-passo devem evitar ficar próximos de ímãs muito potentes, que podem mudar o funcionamento do aparelho cardíaco. Além disso,  máquinas de ressonância magnética, que interferem no marca-passo e podendo até tirá-lo do lugar em que foi colocado, causando problemas sérios para o coração do paciente.  
Bactérias no celular
Assim como no teclado de computadores e telefones, os botões dos celulares também acumulam muitas impurezas. Uma pesquisa no Brasil feita em 2007 pelo biomédico Roberto Figueiredo, que ficou conhecido como Dr. Bactéria quando tinha um quadro no programa Fantástico, provou que há mais bactérias nos celulares do que em solas de sapatos.

Figueiredo coletou amostras dos botões dos telefones e as comparou com amostras tiradas da parte de baixo dos sapatos. Depois de uma análise feita em laboratório, ficou provado que a quantidade de organismos que podem causar doenças é maior nos aparelhos eletrônicos do que nos calçados.

Outra pesquisa feita na Irlanda pela Craigavon Area Hospital Group Trust mostrou que 96% dos 200 celulares analisados tinham a presença de bactérias e outros organismos causadores de doenças como a gripe e a pneumonia. Devido à proximidade do celular com a boca, olhos, nariz e ouvidos, o problema se torna ainda mais grave. 
Como usar de modo saudável
Se você está preocupado com o uso do celular, e que evitar possíveis problemas, aqui estão cinco dicas simples para diminuir as influências que ele pode causar, publicadas pela International EMF Collaborative, um grupo de estudiosos dos Estados Unidos e do Reino Unido que estuda os efeitos do celular em nosso organismo.

1-Mande mais mensagens: Procure falar menos. Não é preciso colocar o celular no ouvido para deixar um recado ou para falar poucas palavras. Quando precisar fazer isso, mande uma mensagem de texto. Digitando um texto você afasta o aparelho de perto de sua cabeça, e diminui o contato do seu cérebro com as ondas eletromagnéticas.

2- Use o viva-voz: Se o seu celular tiver essa opção, coloque ele no viva-voz durante a ligação. Quanto maior a distância entre a orelha e o celular, menor a chance dos ouvidos serem prejudicados pelo volume do fone.

3- Mude o ouvido: Se a ligação está durando muito, mude o lado que está em contato com o celular de 30 em 30 segundos. Esse intervalo é suficiente para que não haja o aquecimento e diminui as chances de ter problemas auditivos.

4- Limpe-o com álcool gel: Para desinfetar o teclado do celular, basta passar um pano com um pouco de álcool gel, aquele que ficou famoso durante o surto da gripe suína. Esse desinfetante evapora rapidamente, e se usado sem exageros, não danifica o funcionamento de aparelhos eletrônicos.

5- Fale menos ao celular: Se possível, não faça conversas longas nesse aparelho. Se alguém ligar, peça para entrar em contato com o telefone fixo ou avise que ligará mais tarde. Não custa tentar. 

Cigarro atrapalha a digestão e pode causar doenças gastrointestinais

Tabaco ainda facilita a infecção por bactérias causadoras da úlcera gástrica 

Quem é fumante, ou conhece um, sabe que assim que a comida do prato acaba, é um cigarro que vai à boca. "Após as refeições, pelo aumento da taxa de açúcar no sangue, todos nós temos uma sensação de moleza. Uma vez que a nicotina, assim como a cafeína, é um estimulante do Sistema Nervoso Central, ajuda a eliminar essa sonolência", explica a psiquiatra da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), Analice Gigliotti.

A especialista diz que, depois de ter repetido o ato várias vezes, ficamos condicionados e passamos a não saber mais como fazer uma refeição sem dar uma tragada em seguida. Será, então, que fumar após as refeições torna a digestão mais eficiente?
Cigarro pode causar doenças gastrointestinais - Foto: Getty Images
A resposta é não. A nicotina no sistema digestivo provoca a diminuição da contração do estômago, justamente dificultando a digestão. Entre ele e o esôfago há uma válvula muscular que impede que o líquido estomacal volte para o órgão anterior, o chamado refluxo. Esse músculo é enfraquecido pelo uso contínuo do cigarro, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica.

Além disso, o tabaco altera o paladar e induz a produção de ácido clorídrico e facilita a infecção pelas bactérias Helicobacter pylori, causadores da úlcera gástrica. O cigarro ainda estimula a ida de sais biliares do intestino para o estômago, tornando suco gástrico mais nocivo.

Sendo assim, o aparelho digestivo é um dos afetados por algumas das 50 doenças diferentes que o consumo de derivados de tabaco provoca, de acordo com o Ministério da Saúde. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), considera o tabagismo a principal causa de morte evitável no mundo. São 4,9 milhões de óbitos anuais, ou seja, mais de 10 mil por dia. 
Segundo a OMS, cerca de um terço da população mundial adulta, o equivalente a 1,2 bilhão, é fumante. No Brasil, de acordo com a Pesquisa Especial do Tabagismo, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em torno de 24,6 milhões de brasileiros são fumantes e, deste número, 52,1% deseja parar de fumar.

Substituir o hábito de acender um cigarro depois do almoço por outra técnica que desvie a atenção é um bom começo. "Uma boa dica é o fumante levantar imediatamente da mesa e escovar os dentes", sugere a psiquiatra.

Estudo recomenda não obrigar os filhos a comer vegetais

Crianças que escolhem quais legumes vão ingerir têm alimentação mais saudável 

Deixar a criança escolher livremente os legumes e vegetais que ela quer comer ajuda a aumentar o consumo desses alimentos na infância, diz um estudo feito pela Universidade de Granada, na Espanha. Além disso, a pesquisa sugere que o gosto amargo de cálcio - presente em espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis - pode fazer com que as crianças associem vegetais a alimentos pouco palatáveis e, por isso, os pais não devem obrigar as crianças a comer grandes quantidades desses alimentos.

Para a realização do estudo, os autores analisaram os principais fatores determinantes do consumo de vegetais por crianças menores de seis anos de idade, avaliando a eficácia de uma estratégia chamada de "opção de escolha". Nesse método, os pequenos foram autorizados a escolher as opções que queriam colocar no prato em cada refeição. 
Os pesquisadores trabalharam com 150 crianças de quatro escolas públicas em Granada, Espanha. Um grupo podia escolher as hortaliças que queriam comer no almoço, o que aumentou o consumo de vegetais em até 80%. Esses participantes, autorizados a escolher, consumiram em média 20 gramas a mais do que aqueles que eram obrigados a comer um tipo determinado de vegetais.

O estudo também reforçou que a maior sensibilidade das crianças ao gosto amargo de glicosinolatos presentes em vegetais é uma razões pelas quais muitas rejeitam esse tipo de alimento. O sabor amargo do cálcio, encontrado principalmente no espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis, também afeta negativamente a vontade dos jovens.  
Prato mais saudável

Muitas vezes, fazer os filhos comerem alimentos mais saudáveis pode ser uma batalha. Mas algumas dicas ajudam a tornar a refeição em família mais divertida e saudável, tanto para os adultos como para as crianças.

Cozinha é lugar de criança: Quanto mais perto dos alimentos os pequenos estiverem, maiores são as chances de eles adquirirem hábitos alimentares saudáveis. Por isso, os pais precisam estar atentos a isso e procurar estimular, ao máximo, o contato da criança com o preparo da comida.

Nunca engane seu filho: Quando for cozinhar um prato diferente, com ingredientes que seu filho não está habituado, deixe que ele saiba. Enganar a criança oferecendo lasanha de berinjela no lugar da tradicional pode fazer o pequeno adquirir trauma do alimento. 
Estimule a provar novos sabores: os pais devem ter paciência e motivação para sempre oferecer novos alimentos aos filhos. Esse hábito faz com que a criança se acostume a provar sabores diferentes.

Refeição em família: A partir dos três anos de idade, a criança já começa a fazer as refeições comuns a todos da família. Por isso, é muito importante que os bons hábitos alimentares sejam recorrentes e estejam presentes em todos que se sentam à mesa.  

domingo, 12 de junho de 2011

Ciúme geralmente é fruto de fantasia

Falar sobre o ciúme é um enorme voto de confiança na relação e acaba nos aproximando muito de quem amamos
Antes de ler este artigo, eu sugiro que você faça a si mesmo cada uma das perguntas abaixo e tente respondê-las com o máximo de verdade.

Você é daquelas pessoas que tentam controlar a vida?

Você sabe diferenciar fantasia de realidade?
Como anda sua autoestima?
'Você' é confiável?
Você é corajoso o suficiente para revelar seu ciúme a seu parceiro?
Existe muita coisa escrita sobre esse sentimento chamado ciúme, que tantas vezes se instala entre nós e em quem amamos, roubando de nossos relacionamentos a leveza, a paz e a confiança.

Na maioria dos artigos e livros sobre o assunto, o que encontrei foram conclusões mais ou menos parecidas, que dizem que praticamente 100% da população tem, em algum momento da vida, contato com esse sentimento e que o importante é saber a diferença entre o ciúme considerado 'normal' e o 'patológico'.

Bem, quero dar uma abordagem um pouco diferente ao tema. Não quero aqui tentar definir o que é ou não 'normal', uma vez que me incomodo profundamente com essa palavra e com as tais definições.

Sei lá se é 'normal' ou não... mas sei o que me faz ou não sofrer, e em que intensidade! E se me faz sofrer, é sinal de que aquilo está em desequilíbrio. Não preciso de manuais ou testes que me digam que não estou feliz. Então, se você sente, constantemente, esse sentimento, e se ele o faz sofrer, é algo de que você precisa cuidar, ok?

Você é daquelas pessoas que tentam controlar a vida?

Ciúme tem a ver, em primeiro lugar, com uma tentativa de se ter controle sobre a vida, visando evitar a dor e o sofrimento. Se nós conseguíssemos confiar em nós mesmos, em nossa capacidade de lidar com o que quer que a vida nos traga, não haveria necessidade de ficar lutando com a vida para que ela não nos fira ou surpreenda.

Pense bem, por mais que você faça, a vida não é algo que você possa controlar. Por mais que você cerque a pessoa amada de controles, telefonemas em horários específicos, regras, cobranças, ameaças... nada disso lhe dará garantia alguma de seu amor ou fidelidade. A vida segue como tem de seguir.

Pense no que acontece nos relacionamentos: parece muito óbvio que se uma pessoa teme algo e tenta controlar o relacionamento o tempo todo, acaba causando um desgaste nessa relação, uma área de desconforto. Isso não seria criado se a pessoa estivesse relaxada, pronta para lidar com o que quer que viesse, não é?

Se não podemos controlar a vida, por outro lado podemos nos tornar maiores e mais fortes para lidar com o que quer que a vida envie em nossa direção. Aqui sim existe sabedoria. Sabedoria de dar o melhor de si ao relacionamento sabendo que, se algo fora do meu controle acontecer, ainda assim se teria uma escolha. A escolha de ficar ou ir, a escolha de simplesmente julgar ou tentar compreender. Sabendo que seremos capazes de lidar com o que quer que aconteça, nos libertamos da necessidade doentia de ter de controlar tudo. Confiamos mais em nós mesmos, e essa é uma chave importante para lidar não só com o ciúme, mas com muitas outras coisas na vida.

Você sabe diferenciar fantasia de realidade?

Em segundo lugar, muitas vezes o ciúme tem a ver com uma dificuldade em ficar em contato com a realidade. Vou explicar melhor. O ciúme, geralmente, começa como uma fantasia. Fantasiamos que algo esteja acontecendo, e a tal fantasia vai crescendo, e se tornando em um monstro horrendo que passa a nos assombrar. E sentimos tanto medo dessa sombra que esquecemos que fomos nós que a criamos, esquecemos que é só uma fantasia. Passamos a acreditar que é real.

Mas de onde vem essa fantasia, afinal? E essa é uma pergunta muito importante. Por que criamos esse monstro horrível que tanto nos atormenta? Por que não criamos um anjo protetor e amigo? Por que criamos algo que nos faz sofrer? Em geral a criação dessa fantasia está associada a uma autoestima rebaixada, ou a um desejo inconsciente de punição em função de algum tipo de culpa.

Como anda sua autoestima?

Pensemos primeiro na tal da autoestima. Como você pode acreditar que alguém o ama e respeita se nem mesmo você é capaz disso? Se esse é seu caso, deixe por uns tempos a questão do ciúme de lado e procure descobrir a beleza que existe em você. Conheça-se melhor, se dê mais amor e atenção, se dê permissão de ser quem você é. Coloque-se em primeiro lugar, lembre-se de que dentro de você existe uma pedra preciosa, valiosa e linda. Permita-se brilhar. Descubra o que você quer da vida. Pare de ficar tentando ver a si mesmo através dos olhos dos outros, aprenda a olhar para si mesmo. Quando estamos encantados com a nossa luz, dificilmente nos perdemos em medo de que alguém não perceba o nosso valor.

'Você' é confiável?

Agora vamos tentar perceber o segundo mecanismo criador das fantasias: A culpa. Será que não é 'você' que anda com desejo de trair seu amor? Será que não está se sentindo atraído por outro alguém? Será que não está em dúvidas a respeito do que sente? Será que você está sentindo ciúme porque na verdade é VOCÊ que não consegue estar inteiro na relação??? Como acreditar na inteireza do outro se nem você consegue oferecer isso?

Se, mesmo que inconscientemente, você não estiver 100% com seu parceiro, corre o risco de acabar achando que é ele que não está com você. Em psicologia esse mecanismo se chama 'projeção' e é muito comum de acontecer quando se trata de ciúmes. Ao achar que é o outro que quer nos trair, acabando gerando uma dor que ameniza a culpa de percebermos que na verdade somos nós quem não somos confiáveis.

Você é corajoso o suficiente para revelar seu ciúme a seu parceiro?

Bem, qualquer que seja o seu caso, não alimente esse sentimento. Todos nós temos a escolha de nos entregar a algo ou não. Resista ao impulso de ser levado pelo ciúme. Transforme o impulso de vasculhar carteiras, bolsos, e-mails ou celulares na atitude mais madura de conversar com seu parceiro. Revele como está se sentindo, peça ajuda. Fale sobre a sua dificuldade em confiar, fale sobre como você se sente ao estar em contato com esse sentimento, revele seus medos e inseguranças.

Quando falamos sobre o ciúme ele perde muito da sua força. Falar sobre algo assim é um enorme voto de confiança na relação e acaba nos aproximando muito de quem amamos.

Atenção: Falar sobre o ciúme é diferente de deixar o ciúme falar!

O melhor caminho para se libertar do ciúme é aumentar a autoestima?

Resposta: Ciúme em exagero, em geral, reflete uma dificuldade no contato da pessoa com ela mesma. Ao invés de olhar para o seu interior, preocupar-se com seus objetivos pessoais e tentar trabalhar para atingi-los, a pessoa desloca sua atenção para a vida do outro, tentando controlá-lo.
Como se isso fosse possível. A consequência desse autoabandono é uma autoestima prejudicada por falta de cuidado e atenção.

Sentir ciúme faz parte de qualquer relacionamento, amoroso ou não. Vivemos numa sociedade competitiva onde "ter" é sinonimo de "poder" e essa sensação se estende à posse do afeto ou da atenção do outro. O que diferencia o ciúme normal do patológico é o excesso.


Devemos lembrar o quanto é difícil tomarmos posse dos nossos próprios sentimentos e compreendê-los; tomar posse dos sentimentos do outro, então, é tarefa impossível. E inútil...


A construção de uma autoestima saudável envolve um focar constante sobre nossas próprias motivações; um desvendar constante de conflitos pessoais e formas de resolvê-los; e o desenvolvimento de mecanismos eficazes para que nossas perdas não deixem cicatrizes muito profundas.


Quem cuida de si próprio está mais apto a conquistar alguém; aquele que precisa de cuidados afetivos constantemente, acaba por afastar o parceiro. Afinal, ninguém entra numa relação afetiva para se tornar enfermeiro plantonista de afetos.


O controle do ciúme envolve a consciência de que cada pessoa é livre para fazer de sua vida o que quiser. Quanto mais se tenta prender, maior fica a necessidade do outro de recuperar sua liberdade. E aí, ao invés de construir um vínculo saudável através de vivências a dois, a parceria acaba se tornando um jogo de gato e rato que a desumaniza e infantiliza.


Enfim, se você gosta de seu namorado e pretende continuar com ele, cuide-se e deixe-o livre para que ele possa ter vontade de voltar para você!

Depois que o casal perde o respeito, há chance de tudo voltar a ser como antes?

Resposta: Um relacionamento é algo que evolui, se transforma. Muitos casais costumam a enxergar o início do relacionamento como a melhor parte dele e tentam, desesperadamente, como se isso fosse possível, voltar a essa fase ou reproduzi-la como quem reproduz um quadro... Não, não é possivel tudo voltar a ser como antes, com respeito ou sem ele! Quando você diz "perder o respeito", refere-se a brigas ou a indiferença? Sim, porque brigas, por pior que sejam, sinalizam que o casal ainda luta pelo relacionamento, ainda se esforça para tentar modificar o parceiro por mais dificil que seja, ainda vê uma luz no fim do tunel. E nesse caso pode sim, haver um momento de conscientização em que a relação seja vista como importante e consiga tomar um rumo mais adequado. Apesar das palavras usadas, dos tons altos ou das ofensas!

Embora seja impossível apagar completamente as cicatrizes de atitudes agressivas, elas podem ser neutralizadas através de novas experiências de tom mais agradável e do esforço em comum para que o "construir" seja mais importante do que o "destruir".


Agora, se como perda de respeito você se refere à indiferança, aí o quadro muda. Quando o que o outro faz ou deixa de fazer, diz ou deixa de dizer não causa mais efeito sobre o parceiro, dificilmente a relação poderá melhorar; aí, talvez seja melhor cada um tomar seu rumo e buscar uma nova parceria ou... conformar-se com a solidão a dois. Porque na relação amorosa a indiferença é o ponto culminante da falta de respeito e, geralmente, seu ponto final.

Atitudes que podem sinalizar o fim do relacionamento

Quais são os principais sinais que o parceiro pode dar no dia a dia para eu saber que o namoro está se deteriorando, podendo isso inclusive levar ao seu término?
Resposta: Qualquer pessoa envolvida em um relacionamento amoroso sinaliza como está se sentindo na relação. Só não percebe quem não quer... Muitas vezes, os sinais não estão nas palavras, mas sim nas atitudes. E aí é que mora o perigo.
A pessoa diz uma coisa mas faz outra. E o enamorado prefere dar mais credito às palavras do que ao que sente... Essa é a situação típica que conduz a um final doloroso onde, a pessoa abandonada jura que não percebeu nada...
Sinais estão aí para orientar os envolvidos e devem ser encarados como aliados que podem ajudá-los a manter aspectos da relação que vão bem , e rever aqueles que não funcionam. Nesse sentido, estar atento a mudanças de comportamento, atitudes evasivas, mancadas, olhares enfastiados, sensação de estar falando sozinho, enfim, tudo aquilo que em geral um enamorado não quer ver, é essencial para poder salvar um relacionamento que está enfraquecido. Constatado o sinal, o que fazer? Conversar pode ajudar em alguns casos, mas, existem situações em que tentar mudar comportamentos ou atitudes é mais eficaz.
Muitas vezes, quando os sinais ficam muito evidentes, já não há mais o que fazer. Nesse sentido, habituar-se a avaliar e reafirmar o namoro constantemente é a chave para evitar surpresas desagradáveis.
É preferível uma realidade menos romântica do que um romance irreal. O casal só adquire cumplicidade quando é capaz de enfrentar junto tanto as situações prazerosas quanto as conflituosas. E a cumplicidade é um dos principais ingredientes de qualquer relacionamento amoroso. Sem ela, cada um vive seus sonhos isoladamente e a qualquer momento pode acordar... sozinho!

Como curtir um amor muito intenso?

"Ah... o amor, " este fogo que arde sem se ver" (CAMÕES) realmente nos deixa cegos pela intensidade da luz que dele parte e atinge plenamente nossos corações e 'derrete' nosso cérebro.
Viver um amor com intensidade exige isso mesmo, que não se pense, mas viva-se com a intensidade e profundidade da nossa alma até a mais íntima parte de nós mesmos.

Não importa o futuro, o passado nem se lembra, viva o presente e se deixe consumir à exaustão pela felicidade do compartilhar.


Se tudo acabar em trevas, não desanime, pois logo haverá nova luz, novo fogo e, mais uma vez, conseguiremos seguir adiante, fortalecidos simplesmente por termos vivido um grande amor!

Como enfrentar a separação quando ela acontece na gravidez?

O que leva um homem a tomar a importante decisão de se separar, muitas vezes de forma impulsiva e insensata, no momento em que está para ser pai?
Essa situação é cada vez mais comum e mais parece um ato de crueldade e covardia sem às vezes qualquer justificativa plausível.
Depois de tantos anos de experiência trabalhando com casais, também passei a me deparar com a condição do esgotamento de possibilidades de permanecerem juntos, e nessa situação nada resta a fazer senão viver efetivamente a separação.
Em relação ao casamento entre esse pai e essa mãe, é preciso compreender que um relacionamento só não tem solução ou não dá certo, se as partes não desejarem ou não se dispuserem para isso. Portanto, sempre acredito na possibilidade de reconciliação e reestabelecimento da relação.
Bem-estar do bebê
Pensando inicialmente no bebê, que não teve nenhuma escolha por viver as consequências das atitudes de seus genitores; é desumano submetê-lo a isso. Já que cientificamente é incontestável que ele sofre a interferência da dor emocional vivida pela mãe.

Gravidez e um novo amor

Na condição de grávida, deve-se deixar de priorizar os próprios interesses, seja para tentar resgatar o par ou buscar um novo relacionamento. Afinal, por mais que se queira ou sinta a necessidade de se ter alguém, o momento não é o mais propício ou favorável para essa busca. É importante que se viva a perda da separação e elabore o desvínculo do par sem grandes angústias ou sofrimento. Esse é o lado mais difícil da separação. Mas pense no seu bebê e na importância dele receber bons sentimentos e bons fluidos através de sua tranquilidade.

Acredite sim que poderá futuramente viver tudo que deseja e espera na vida afetiva, mas que terá de adiar por um tempo, até que possa efetivamente canalizar suas energias para isso.

Procure não se abalar demasiadamente para que tenha forças e energia para esse momento tão grandioso na sua vida: cuidar de seu bebê! Curta e viva intensamente cada momento da geração dessa criança. Não se abata e acredite que logo poderá buscar novamente o que tanto deseja.

Menopausa torna a mulher mais fogosa?

O período de climatério caracteriza-se pela diminuição gradativa do funcionamento ovariano, responsável pela produção hormonal feminina e ovulação. 

É a falência ovariana que leva à menopausa (ultima menstruação) e às mudanças corporais advindas da queda ou supressão dos hormônios femininos – estradiol e progesterona.

Muitas mulheres que não fazem reposição hormonal irão perceber consequências da queda dos hormônios tais como: queda e enfraquecimento de cabelos, maior perda de cálcio dos ossos e dentes, perda da lubrificação da pele e seu consequente envelhecimento e uma menor lubrificação vaginal que pode gerar desconforto no ato sexual, além dos tradicionais fogachos – crises de calor.


A queda de hormônios femininos acaba trazendo proporcionalmente um significado à testosterona (hormônio masculino) que sempre existiu no corpo da mulher, mas que era pouco significativa frente às doses de hormônios femininos. Essa testosterona para algumas mulheres pode significar uma elevação do desejo sexual e torná-la mais fogosa como muitos dizem. Mas isso não é regra, muitas ficam mais irritadiças e até agressivas com o parceiro e perdem interesse.


Porém, muitas mulheres irão se sentir muito mais livres para viver o sexo, pois não correm mais o risco de engravidar. Se essa mulher gosta do seu corpo e vive bem sua sexualidade, as mudanças podem ser pequenas e adaptadas a essa nova fase. Mas a sexualidade nem sempre é algo muito bem vivido, prazeroso ou desejável, muito provavelmente o período da pós-menopausa pode ser um gatilho para ela se fechar para o sexo.


Outro aspecto que pode trazer conflitos é o de encarar a menopausa/climatério como um marco de envelhecimento. Isso traz muita angústia para a mulher que enxerga o envelhecimento como perda de vida ou de direito a ter prazer e ser feliz.
Muitas mulheres podem dar a volta por cima desses conflitos e fugir de quadros depressivos. Para isso é necessário rever uma série de valores e entender que ter prazer na vida é determinado pelo jeito que você se propõe a olhar para você mesma, para o mundo e suas oportunidades. Isso inclui viver bem os prazeres do corpo, da sensualidade e da sexualidade, seja aos 30, 40, 50, 60 ou 70anos!

Todas as idades carregam uma carga de beleza sensual. Envelhecer é sinal que se está vivo e o segredo é poder desfrutar de todos os prazeres da vida em todas as idades. O prazer do toque, do tesão, do orgasmo e da vivência afetiva ajudam a rejuvenescer e oxigenam o corpo; e fazem a pele e os olhos brilhar!

Ontem, hoje e amanhã: uma realidade entremeada por duas quase-ilusões

Na história da humanidade, em muitas ocasiões, já se anunciou para o mês ou ano seguinte a chegada do Apocalipse. O sensacionalismo do assunto se perde na hora em que o suposto profeta cai do cavalo e “erra a data”, o mundo continua a existir, de um jeito tão bom e tão ruim quanto sempre fora. A gente é capaz de falar do futuro ou da iminente finitude deste e de sofrer um bocado com isso. Conseguimos também falar do passado, remoer erros, lamentar perdas, culpar a si ou aos outros pelas coisas ruins, pelos desacertos da vida. O mesmo se aplica para falas que nos trazem prazer, esperança, conforto.

O que nos qualifica para viajar entre dimensões temporais é que somos capazes da palavra, oral, escrita e lida. Falamos para os outros e até para nós mesmos, na ausência de outros interlocutores. E assim podemos passar horas lamentando oportunidades perdidas, imaginando o que de ruim poderá acontecer, fazendo planos, sofrendo, sonhando, fantasiando.


Nada contra pensar ou falar sobre o passado ou futuro, ainda que eles só existam na prática como instâncias verbais, coisas impalpáveis sobre as quais nos dedicamos a falar. O problema é quando alguém desperdiça o presente, desconectando-se dele, porque o passado ou o futuro tomaram conta da sua mente. A única coisa que temos de verdade é o aqui agora, a rica arena de nossos atos ou omissões, o aqui e agora em que podemos nos apropriar em algum grau do nosso destino.


Ações desempenhadas hoje poderão influenciar o futuro de várias pessoas, inclusive o nosso. Embora simples, um exemplo pode nos ajudar a entender o entrelaçamento entre o que fazemos e as dimensões da temporalidade. Vacinar-se, por exemplo, é uma das formas de prevenir doenças. Campanhas de vacinação antipólio, um tipo de ação de saúde pública, aliadas ao comportamento dos pais de levar seus filhos aos centros de saúde, é que eliminaram a doença em muitos países, prevenindo deficiências. Ações coletivas e individuais produziram consequências percebidas algum tempo depois e, no caso da vacinação, todas muito positivas. Atos e omissões de hoje prejudicam ou favorecem os frutos colhidos amanhã.


Outro exemplo: a mãe que perde um filho precisará atravessar seu processo de luto, mas se ficar para sempre presa na dor da morte, esquecerá da própria vida e da de seus outros filhos e marido, co-sobreviventes de uma tragédia familiar. Esses estão ao seu redor, ávidos por seu carinho e disponíveis para lhe trazer algum alento. Viver da melhor maneira talvez seja uma forma de honrar a memória de quem se foi precocemente.


Não se muda diretamente o passado, e nos resta alterar no presente momento algumas das consequências e sentimentos sobre o que já se foi. Construir um futuro é tarefa incerta, nem sempre comportamentos dedicados e empenhados recebem recompensas. Mas em algum grau, que varia caso a caso, precisa-se agir hoje para influenciar, ao menos em parte, o que obteremos amanhã.


Viver na plenitude o momento presente, com olhos atentos para as consequências de nossos atos, cultivando apurada sensibilidade, agindo com criatividade e garra, nos distancia das armadilhas do passado e do futuro. Só temos o hoje e vivê-lo ativamente, lidando inclusive com seus componentes dolorosos, é como semeamos a cada dia um existir com sensações de realização pessoal e sentido existencial profundo. Quem ficar preso no passado e no presente perde o bonde. Aqueles que se antenarem nas condições ao redor, surfando as intempéries do mundo externo e também as da alma terão uma vida que vale a pena.

'Namoro tem prazo de validade', diz psicólogo

O psicólogo Alexandre Bez, especializado em relacionamento pela Universidade de Miami, na Flórida, e em ansiedade e síndrome do pânico pela Universidade da Califórnia - UCLA, afirma que atualmente o namoro ainda prepara para o casamento, mas tem prazo de validade. Destaca também que é esse o período em que o casal tem para se descobrir e aprender a conviver com as alegrias e dificuldades.

Alexandre Bez diz que o período de três anos é o suficiente para o casal se conhecer e traçar metas. Se optar por morar juntos, dois anos são excelentes para viver a experiência. "O namoro não pode entrar na fase de acomodação, pois nesse caso é muito difícil partir para algo mais concreto", completa o psicólogo.


A fase de acomodação se dá quando um dos dois, geralmente o homem, fica desleixado em relação ao relacionamento e à mulher. Ele deixa de ser carinhoso, atencioso e educado. Quanto ao relacionamento sexual, não sente a necessidade de impressionar, não há preocupação em satisfazer a namorada e, geralmente, a freqüência do ato diminui. Ele reclama mais e deixa de agradá-la como costumava acontecer no início do namoro.
Namoro para toda vida

Mas em comportamento humano nada é tão rígido, Bez comenta que em alguns casos o casal pode namorar pelo resto da vida, mas desde que exista um pré-acordo de não construir algo mais concreto, como o casamento. "Hoje em dia é muito comum ver mulheres que passaram dos 40 anos com esse tipo de acordo, pois já passaram por uma experiência negativa com o casamento ou temem ficar sozinhas" comenta.
Morar um tempo juntos antes de casar é benéfico

Para o especialista, a vida moderna traz uma excelente opção para o casal que deseja casar no papel: morar um tempo juntos antes. "O casal poderá se descobrir ainda mais, pois vivenciará situações novas, como divisão de contas, aprender a respeitar o espaço alheio e a se verem a todo o momento". Para Bez, essa fase que antecede o casamento pode trazer grandes benefícios para a união estável do casal. A primeira experiência fora da casa dos pais pode trazer mais maturidade para ambos.


Vale ressaltar que a decisão de morar juntos influencia na vida da família, principalmente, se os pais vêm de uma cultura rígida e não permitem tal escolha. Deve-se tentar convencer os pais de que é o caminho certo e que ambos são maduros para tomar decisões. "Convide-os para um jantarzinho íntimo para oficializar tal decisão e argumentar as escolhas do casal" incentiva.


Bez diz ainda que "Hoje em dia, há muitas pessoas que passam por crises existenciais e projetam no outro seus anseios e desejos". Existem aqueles não querem ficar sozinhos ou temem a realidade e iniciam um relacionamento. "Há pessoas que se envolvem com outras para suprir a presença de um grande amor que se foi. Essa é a mais triste maneira de iniciar um relacionamento, pois é inevitável uma comparação entre elas", completa.


Hoje em dia, as mulheres se casam mais tarde em razão da independência financeira. Esgotam todas as possibilidades de relacionamentos, se apaixonando diversas vezes para testar a compatibilidade com a outra metade. Querem aprender como lidar com o outro e a se impor na relação amorosa. "Antigamente os casamentos eram arranjados pelo pai, e as moças não tinham escolha, hoje em dia o "ficar" amplia o circulo de relacionamento e dificulta a estabilidade emocional" explica.
Quando "ficar" é legal

O psicólogo conta que esse relacionamento de "ficar" existe há mais de 20 anos "As pessoas na década de 80 ficavam para conhecer melhor as outras, sentir o coração bater aceleradamente, permanecer e curtir por tempo indeterminado ao lado da pessoa. Hoje, a grande maioria dos casais, entre eles, os adolescentes, fica para contar vantagem, ou seja, os números contam mais que a experiência de vida".


As baladas noturnas, micaretas, raves e bailes funks incentivam esse tipo de comportamento. O ficar atualmente ganhou termos pejorativos com, "catei", "estou pegando" o que constata a falta de maturidade e falta de discernimento entre liberdade e libertinagem.


Naquela época, as pessoas ficavam para conhecer melhor a garota (o), como se fosse um treinamento para o namoro. Caso não houvesse compatibilidade entre o casal, o distanciamento acontecia naturalmente com o passar dos meses.


Hoje, com o aumento de casos de separação entre os casais, homens e mulheres com idade de 30 a 50 anos, e que já possuem certa experiência de vida ou passaram por desilusão no casamento, também são adeptas do ficar. "Essas pessoas são as que mais se aproximam do ficar de antigamente. São mais maduras e sabem o que querem quando escolhem seu parceiro para obter algum tipo de relacionamento. O sexo não é algo casual, tem envolvimento emocional".
Idades "indicadas" para namorar e casar
O especialista comenta que a idade indicada para as mulheres iniciarem a vida amorosa e assumirem um compromisso é por volta dos 18 anos e os homens por volta dos 21 anos, pois demoram um pouco mais para amadurecer. Já a idade indicada para o homem casar é por volta dos 30 anos quando já viveu muitas experiências e a mulher, segundo o especialista é criada para o casamento, mas concorda que aos 21 anos é uma idade boa.

Hoje, muito comum entre os famosos, é o casamento onde o casal não divide a mesma casa, ou seja, cada um tem seu canto. O psicólogo comenta que essa decisão não é muito saudável para o relacionamento. "É uma união faz de conta. Casamento é dividir as tarefas do lar, contas, vida sexual menos freqüente e não apenas uma aliança na mão esquerda". Em muitos casos um dos dois, o homem ou a mulher, aceita certas condições impostas pelo outro com medo de perder a pessoa amada.
Dicas para os namorados se conhecerem melhor
- Aprendam a compartilhar a vida diária - dividir com o companheiro (a) angustias, problemas no trabalho, dificuldades financeiras;
- Dividam sonhos e sentimentos - programem, por exemplo, a compra da casa própria, hora ideal para a chegada dos filhos, um passeio para o final de ano;
- Argumentem - a conversa ainda é a melhor maneira das pessoas se entenderem;
- Organizem programas com os colegas - não se afastem dos amigos e colegas, programem passeios como teatro, cinema, organizem encontros em casa e com amigos;
- Riam dos próprios defeitos - enfrentar as dificultados com bom humor é mais saudável;
- Tenha tempo só para você - reserve um tempo só para você relaxar, curtir suas músicas preferidas, ir ao cabeleireiro, ao estádio de futebol.
Fundamento psicológico - Não confunda liberdade com libertinagem.

Bom sexo pode causar desejo insaciável?

Quando o sexo é bom, é sempre bom repetir. Mas seria normal isso ter um efeito oposto e não saciar o desejo e sim fomentá-lo sempre? É normal uma mulher ser muito fogosa na cama, quanto mais faz, mais quer?
Resposta: É normal para uma parte das mulheres, ser fogosa na cama e querer fazer sexo várias vezes seguidas. No entanto, também é normal que outras mulheres tenham uma única relação sexual e achem que basta. Se estes dois tipos de mulheres conseguem se envolver, se divertir e se sentirem satisfeitas, podem, mesmo sendo diferentes, serem consideradas “boas de cama”.
Não é a quantidade que determina se o sexo é bom ou não. Aliás, é importante destacar que a necessidade de ter várias transas num mesmo período, pode significar que uma mulher talvez não esteja conseguindo chegar realmente ao orgasmo. Ela se excita muito, alcança uma grande tensão prazerosa, mas não consegue relaxar, ou só relaxa parcialmente, ou seja, não consegue de fato ter um orgasmo.
Desejo sexual hiperativo
Quanto a ter desejo de mais sexo, depois de uma transa anterior muito boa, também pode ser normal, se além do sexo existe espaço na vida para ter prazer com outras atividades. Afinal, se temos uma lembrança muito boa de algo, como você mesma disse em sua pergunta, queremos repetir. Mas, se a questão é outra, a mulher só pensa em sexo, tornar-se escrava do desejo, está restringindo sua vida e provavelmente está enfrentando um problema psicológico chamado desejo sexual hiperativo.

Nesta condição, a pessoa não consegue controlar seus impulsos, tem necessidade de fazer sexo constantemente e não se satisfaz. O que as move, não é a busca de prazer, mas a busca de se livrar de uma angústia, de uma pressão interna que as empurra em direção ao ato sexual. É como se elas tivessem aprendido a se tranquilizar usando o sexo. É uma compulsão, um vício, como se fosse uma droga. Mas neste caso, as pessoas acabam sofrendo muito, pois perdem o controle de si, sua vida social e afetiva é comprometida por suas ações incontroladas e inclusive sua saúde, com o risco de doenças sexualmente transmissíveis.


Se isso estiver acontecendo é sinal de que, aí sim, algo está errado e é necessário recorrer ao apoio psiquiátrico e psicológico para recuperar a qualidade de vida. Mas é importante reforçar que pode ser bem normal que uma mulher goste muito de fazer sexo e queira transar com frequência. O preconceito já fez com que as mulheres que gostam de sexo sofressem muita discriminação e inclusive, em outros tempos, fossem submetidas a tratamentos completamente inadequados, como a retirada do clitóris. Então, temos que ter muito cuidado ao avaliar o que significa o aumento do desejo. Uma boa medida é perceber se a mulher está feliz com seu jeito de ser, cuidando bem de si, das suas coisas e convivendo de um jeito bom com as pessoas ao seu redor. Se está assim, de bem com a vida, que viva o sexo do jeito que achar melhor e mais gostoso.

Desejo sexual: O que mais passa na cabeça deles?

Em relação ao sexo, o que os homems mais gostam que as mulheres façam?

Resposta: Homens gostam e querem ter prazer com o sexo. Para grande parte deles, é um dos pontos de maior importância na vida e no relacionamento.
Desde que o mundo é mundo, o sexo foi permitido e estimulado para os homens, ao contrário do que aconteceu para as mulheres.
Inclusive, só recentemente, gostar de sexo e transar gostoso passou a ser prioridade quando um homem pensa nas qualidades que sua futura esposa tenha. Há bem pouco tempo atrás esperava-se que ela fosse virgem, inexperiente e que até nem se interessasse muito pelo assunto. Com toda essa diferença de tempo de prática e de permissão para o prazer, dá para entender o porquê de tanto desencontro sexual entre os casais e o desconhecimento das mulheres a respeito do que os homens gostam. Aliás, o desconhecimento dos homens em relação às mulheres também é uma realidade.

Mas, vamos aqui, dar algumas dicas.
Sexo: O que eles mais querem delas

- Em primeiro lugar, os homens são diferentes uns dos outros e apesar de haver aquele arroz com feijão básico que a maioria gosta bastante, também existem muitas diferenças. Assim, falar sobre sexo, deixando gradativamente a vergonha de lado, é fundamental. Saber que tipo de carícias, posições, fantasias, agradam mais é fundamental. Isso não se consegue de um dia para o outro, mas é importante começar.


- E contar as suas preferências também! Afinal os homens gostam de perceber que estão agradando. Eles gostam de fazer sucesso! Então se você não ajudá-lo, contando o que também te agrada, como você poderá mostrar com todas as expressões, sussurros e entusiasmo que está
a-do-ran-do o desempenho do rapaz?! Fingir não dá não é mesmo?

- O arroz com feijão....O velho e eficiente papai-mamãe continua bastante apreciado, no original e suas variações. O homem por cima da mulher, comandando a relação, olhando seu rosto, podendo assistir de camarote os efeitos de sua atuação. Além disso, o pênis consegue ir mais profundamente nesta posição, ainda mais se a mulher estiver com um travesseiro sob o bumbum, levantando seu quadril. Tiro certeiro! Para a mulher também, pois o pênis, nesta posição roça melhor sobre o clitóris, o que garante uma estimulação bem mais eficiente.


- Os homens, apesar de uma boa parte deles gostar de dominar a situação, também gostam de ver sua garota tomar a iniciativa. Isso mostra a eles que ela gosta de fazer sexo, aliás, em especial só com ele. Assim, crie situações estimulantes, realizando alguma fantasia de seu homem. Algo que também te agrade. Ou simplesmente demonstre que está a fim, sendo mais ousada nos beijos e carícias.


- O sexo oral é preferência nacional. Aqui estou falando sobre a mulher fazendo sexo oral no homem. Eles adoram. Além da estimulação diferente de uma penetração vaginal, tem a possibilidade do homem olhar sua mulher demonstrando que está adorando saborear o órgão mais precioso de seu corpo, seu pênis. Assim, eles sentem muito prazer, pelo ato em si, pelas sensações despertadas, mas também emocionalmente.


- O sexo anal, também é curtido por muitos homens. Mas como nem todas as mulheres gostam, não dá para fazer se não há um acordo prazeroso para os dois. Assim, a posição da mulher de quatro e o homem penetrando sua vagina por trás, dá uma sensação de domínio, o que é agradável para eles, além de ter a possibilidade de ser muito bom para as mulheres. Elas podem estimular o clitóris durante a penetração, se isso as deixar mais excitadas. Afinal esse é o objetivo: muito prazer para os dois.


- Lingeries novas, criatividade na busca de situações sensuais variadas, de novas posições e espaços que podem ser estimulantes, mostram que o sexo é importante para você como é para ele. Isso o deixa muito entusiasmado.


- É claro que existem homens à moda antiga que ainda preferem as mulheres que não tomam iniciativa e que deixam tudo sob o seu comando. Já disse antes que os homens são diferentes um dos outros, como as mulheres. Neste caso, você é que tem que ver se isto a agrada.


- E se você ao ler todas estas palavras se sente em dúvida se gosta mesmo de sexo, e conseguirá ser essa mulher entusiasmada, tome uma iniciativa. Comece a ler mais, se interessar mais sobre o assunto, se dar conta da mulher poderosa e sensual que você é e se permitir. Se o sexo não fizer parte de sua vida como algo muito bom, como é que você poderá vivê-lo de um jeito muito bom com ele? Então em primeiro lugar busque esse prazer para você, e consequentemente, seu homem a terá muito mais interessante e gostosa ao lado dele.

Transforme paixão em amor

Você já se apaixonou alguma vez? Se a sua resposta for SIM, você não vai ter a menor dificuldade em identificar aquela deliciosa sensação que se apossa de nós quando apaixonados. Vou chamar essa sensação de “força erótica”.
Uma força que chega de repente às nossas vidas, muitas vezes nos pegando de surpresa como um vendaval que acaba por não deixar nada no lugar.
Quando nos apaixonamos, como se tivéssemos tomado uma poção mágica, por algum período de tempo nos tornamos o melhor que podemos ser. É como se a paixão nos conectasse com as mais belas qualidades do nosso Eu Superior. De repente deixamos de ser egoístas e nos abrimos em generosidade para com o ser amado. Abandonamos a inércia, nos sentimos vivos, cheios de energia, de alegria, de amor. Até mesmo a pessoa mais raivosa, torna-se e ncantadoramente paciente quando atingida pela força erótica.

O que precisamos entender, no entanto, é que a paixão é uma 'amostra grátis' do que pode ser o amor, uma amostra do 'melhor que podemos ser' em um relacionamento. E como qualquer amostra grátis, está fadada a se esgotar.
Mas será que precisa ser assim?
Não. A chama não precisa se apagar. Mas existe algo a ser aprendido para que nossos relacionamentos se mantenham vivos. É é disso que se trata este artigo.
Um relacionamento sadio entre duas pessoas deve conter uma combinação harmoniosa de três forças: amor, força erótica (eros) e sexualidade. Na maioria das vezes, no entanto, apenas duas delas se combinam, proporcionando relacionamentos cuja satisfação é apenas parcial.
A força erótica, a paixão, leva os relacionamentos a evoluírem até certo ponto. A partir daí, sem que nos esforcemos em transformar a relação em um espaço de crescimento, parece que o encanto se vai e o relacionamento acaba por morrer.
Pense nos Eus que temos dentro de nós!
Quando estamos apaixonados, o nosso “Eu Criança” se delicia com o frescor, a curiosidade e a aventura de começar um novo relacionamento, não é? Ao mesmo tempo, quase magicamente, o nosso “Eu Superior” se manifesta oferecendo ao outro o que temos de melhor. Mas à medida em que o tempo passa e a rotina vai se instalando no relacionamento, a “Criança” em nós começa a ficar entediada e o “Eu Inferior”, com todos os seus medos, falhas, destrutividades e inseguranças começa a vir à tona. Se não formos capazes de reforçar ainda mais a nossa conexão com o Eu Superior, com certeza teremos problemas e o calor da paixão começa a esfriar.
É nesse ponto que precisamos tomar uma decisão. Quando em um relacionamento existe amor e sexualidade, mas força erótica já não existe mais, um dos parceiros, senão ambos, começa a se sentir incomodado. Aqui ressalto duas coisas que comumente ocorrem.
Uma delas é que a pessoa incomodada, apesar do amor, opte por se separar de seu parceiro e sair em busca de um novo relacionamento, sem se dar conta de que esse novo relacionamento chegará a esse mesmo ponto em que está agora porque, lembre-se: a força erótica não dura para sempre.
Outras possibilidade é que as pessoas permaneçam na relação, mas comecem a buscar a força erótica perdida em relacionamentos paralelos, e assim instala-se a infidelidade como uma compensação para a sensação de que a vida do relacionamento se foi.
No entanto, acredite: nenhuma dessas estratégias leva a alma ao lugar sagrado para onde deveria ir: o lugar do amor.
Por que nos relacionamos?
O real sentido e propósito dos relacionamentos não é o de nos proporcionar felicidade ilimitada e completa, e sim a de nos ajudar a crescer e nos ensinar a amar.
Funciona assim: nós, seres humanos, precisamos aprender a amar, ok? Então começamos treinando isso com uma outra pessoa, em um relacionamento, para que mais tarde possamos viver o amor maior: amor por todas as formas de vida, amor por tudo o que existe (lições avançadas!).
Quando entendemos isso, entendemos que apenas o amor pode durar, e que a paixão tem a tarefa de nos levar até determinado ponto, após o qual precisamos usar nossa própria força e vontade para transformar essa força erótica em uma ponte que nos ensine a amar. Pena que tantas pessoas desistam quando chegam a este ponto.
Como transformar paixão em amor e manter viva a chama de um relacionamento?
Pense na Criança entediada que citei acima. Ela só ficou entediada porque, em algum momento de nosso relacionamento passamos a acreditar que já sabíamos tudo sobre o nosso parceiro. Passamos a achar que já não havia nada a descobrir. Mas esse é um grande engano. Como podemos acreditar que já conhecemos tudo sobre uma alma que, além de infinita, está em constante transformação? Cada pessoa, em si, é tão rica que nem mesmo mil anos seriam suficientes para que a conhecêssemos por inteiro.
Logo, a primeira coisa para transformar eros em amor é continuar buscando o outro. Olhar nos seus olhos em busca da sua alma, como se não o conhecêssemos. Continuar querendo saber quem esse outro é. Precisamos fazer isso dia após dia.
Mas não basta apenas buscar o outro. Existe um outro passo muito importante para a manutenção do eros em um relacionamento: corrermos o risco de nos mostrarmos ao outro.
Aqui entra uma dificuldade extra, a necessidade de mostrarmos não apenas o nosso Eu Superior (isso é fácil, não é?), mas corrermos o risco de revelarmos também o nosso Eu Inferior.
Atenção: não se trata de jogar o Eu Inferior sobre o outro! Não se trata de gritar, agredir, abandonar, e por aí vai... Trata-se, isso sim, de permitirmos que o outro veja que não somos ainda tão perfeitos como gostaríamos. Trata-se de superar a vergonha e deixar que o nosso parceiro perceba as nossas falhas e nos ajude a curá-las.
E assim, nessa combinação de “busca do outro” e “revelação pessoal”, ajudamos um ao outro a manter a Criança viva e a curar o Eu Inferior, mutuamente nos ajudando a crescer.
Como vocês veem, a paixão pode durar, mas não é para todos!
É um fruto delicioso reservado àqueles que tiverem coragem suficiente para transformar o seu relacionamento em uma jornada de crescimento. E acreditem, quando vocês realmente se decidirem a empreender essa jornada, atrairão para vocês um parceiro que possa estar a seu lado.

Falta homem no 'mercado'. Será mesmo?

As mulheres não têm conseguido relacionar-se com os homens falando a mesma linguagem
Observo um paradoxo: por um lado elas ficam na balada indistintamente com todos que desejam ou aparecem pela frente e por outro querem no fundo um homem com quem possam estabelecer um vínculo maior, um relacionamento sério e compromissado.

Mas como é possível, se tudo começa errado?
Sem limites, sem diferenciação ou encanto, como pode se permitir que surja a possibilidade para algo especial e envolvente?
Esse comportamento, sem que ela perceba, reforça a condição de solitária, mas... muito bem obrigada. Percepção incorreta, pois na verdade o desejo é de se envolver e viver um relacionamento sério e compormissado, mas isso fica no desejo mais profundo e pessoal, não exposto ou assumido.

As baladas e ficadas, não favorecem a conquista e o envolvimento. Tudo é muito
flash, rápido e sem muito significado; é momentâneo, impulsivo e só.

Então, o que fazer, se o desejo é mais do que uma ficada?
Não adianta reclamar dos homens e generalizar que todos não estão nem aí, não querem nada sério, só querem curtir e aproveitar a vida. Certamente assim como elas, existem homens que querem também compromisso e relacionamento sério e eles não estarão nas baladas ou raves.
Os dois passos para sair do ficar para o namoro
- Primeiro passo: Assumir que se deseja alguém com quem se relacionar e viver um compromisso, pois fazer isso hoje parece uma heresia ou então um comportamento antissocial;

-
Segundo passo: buscar pessoas e companhias com quem se tenha afinidade, para então buscar ambientes e grupos sociais que permitam tranquilidade e possibilidade de aproximação entre pessoas que sejam potenciais pretendentes.

Ficar reclamando ou repetindo padrões sociais e situações sem significado ou sentido não irão ajudar a resolver sua solidão. Portanto, vá à luta, exponha seus desejos e interesses. Busque pelo homem que tenha um perfil que lhe atenda e boa sorte!

Sedução: Está só e sofre muito? Finja ser bem resolvido com a solidão

Uma pergunta me foi feita por um jornalista na semana passada e, pelo pouco espaço disponível, a resposta não pôde ser adequada à profundidade da pergunta.
Solidão é doença?
 
A resposta parece-se com aqueles enigmas que os mestres zen propõem aos seus discípulos. Porque não, a solidão não é uma doença. Mas sim, a solidão é uma doença.

A solidão não é uma doença, se ela é buscada, se existe um preço que a pessoa paga para obtê-la.

Quando alguém persegue a solidão como aquele espaço/tempo onde vai lamber suas feridas, reagrupar suas forças esquartejadas pela intensa exposição social, então a solidão é um remédio.

Existe, porém quem faça de tudo para ficar só, e depois reclame de solidão. São os “esquizofrênicos”. Essas pessoas são essencialmente egoístas, não suportam partilhar, não doam, não emprestam, não dividem. E por fim quando se veem sozinhas, saem por aí contaminando o mundo com seu ressentimento.

Mas e quando a solidão é doença?

É possível ficar realmente doente de solidão?

A doença da solidão se dá quando ela é sinônimo de desamor, de indiferença dos deuses do amor e do afeto a quem quer tanto, precisa tanto de amor, carinho, atenção e sexo.

A sensação de abandono, o famoso “ninguém me ama, ninguém me quer” cai como uma maldição, uma nuvem negra, gorda e pesada que parece ter sido feita sob medida para aquele indivíduo.

Essa solidão é doença e se agrava quando o indivíduo “escolhido” se revolta e se debate contra esse “destino” maledeto.

É doença grave, pois quanto mais esforços a pessoa faz para escapar das malhas dessas rede invisível que o afasta das delícias do amor correspondido, mais ele se embaraça.

Conheço gente que vive batendo na porta dos pais e mães de santo, gastando o que tem e o que ainda vai ganhar em trabalhos dos mais prosaicos aos exóticos.

Os mais moderninhos entram em três quatro, cinco sites de relacionamento criando perfis que em geral não refletem a verdade de quem de fato são.

Um conhecido coloca nos sites uma foto sua de dez anos atrás e trinta quilos mais magro.

A solidão é uma doença quando a falta de amor ou de companhia é agravada por uma carência que aumenta exponencialmente na proporção do tempo de privação do amor. Cada dia, cada semana sem afeto, maior é o buraco da solidão e maior é o desespero, o afã de capturar alguém.

Quanto mais ansiedade nessa busca frenética, mais “repelente” a pessoa se torna, menos chances tem de sair do exílio.

Como disse sabiamente minha amiga Clarisse Lispector: “É preciso estar distraída para que o telefone toque”.

Mas pedir isso a quem já viu seus melhores anos passar em branco, ou só pode inventariar “tranqueiras” em seu currículo amoroso, admito é pedir demais.
A única solução é “morrer”. Apressei-me depois de digitar a palavra, a colocá-la entre aspas para não provocar maiores danos.

Não adianta ficar batendo a cabeça no muro, só para sentir o alívio assim que para.

É preciso que esse ser com seus valores, seus passivos, sua maneira de ver o mundo, morra. Não conheço outro jeito.

Não aconselho a se debater, a tentar atalhos, fórmulas mágicas, forçar a barra. Minha experiência diz que pode até funcionar, pode até trazer o “ser amado em 30 dias” mas essa emenda será sempre, ou quase sempre pior, muito pior que o soneto, se é que os mais jovens entendem o que estou querendo dizer.

Já escrevi um livro sobre isso, portanto não me cabe aqui, repetir as orientações do livro.

Mas não posso terminar esse artigo sem jogar alguma luz nesse beco sombrio.

Uma das maneiras de morrer, é não acusar o golpe da solidão, ou seja não vestir a carapuça da solidão. Não se considerar solitário, não fazer as caretas, as rugas, as expressões e respostas comuns aos solitários/ressentidos, é um começo.

Fingir que é tudo, menos solitário. Sim fingir mesmo, não tenho medo de afirmar isso.

Começa com a encenação de um bom papel.

Mostre ao mundo que tecnicamente você pode até estar só, mas de fato sua face sorridente, amorosa, agradecida, não passa recibo do que vai em seu íntimo.

Dê uma rasteira na solidão e em seus comparsas.

Não demonstre nenhuma ansiedade, aja como se fosse a pessoa mais bem resolvida do mundo e em hipótese alguma está indo com muita sede ao pote.

Nessa encenação será útil se aprender a ler, escrever, tocar um instrumento, aprender a dançar, pintar, caminhar ou fazer trilhas... Sei, sei muito bem que todas essas atividades nem passam pela sua cabeça, é isso mesmo, a solidão ocupa espaços com seu fel.

Isso é apenas uma estratégia circular, uma tática guerrilheira. Não se enfrenta o programa instalado de solidão de frente, a derrota é certa.

Finja ser uma pessoa de bem com a vida, agradeça a cada dia por ser muito amado e por amar, por ter amigos, por ser querido, mesmo que nadica de nada disso seja verdade...ainda.

Você que está se enquadrando no perfil que desenhei, me diga: vem tentando da sua maneira até agora, não é? O que conseguiu? Onde chegou?

Descubra se seu ciúme é exagerado e salve o relacionamento

Uma das grandes buscas do ser humano é pelo amor. Quase todos possuem o desejo de encontrar um par perfeito, que o compreenda e complete.
Mesmo sendo um sentimento saudável e que faz bem às pessoas, pode se tornar um problema quando em excesso. "Amar Demais" ajuda àqueles que são dependentes do amor.
Alguns não conseguem viver se estão desacompanhados, dedicando todo o seu tempo ao companheiro e chegando a ficar obsessivos. A autora entende a situação por já ter sido assim e aprendeu a lidar com o distúrbio.
Um dos casos mais comuns e que, normalmente, acaba selando o fim do relacionamento é o ciúme. A necessidade desesperada de controlar e conhecer cada passo do outro.
Veja como reconhecer e lidar com o excesso de ciúme:
*
Ciúme anormal
Por serem inseguros e medrosos, os dependentes de amor são extremamente possessivos e ciumentos. Não amam seus parceiros: tratam-nos como reféns.
*Estão sempre ansiosos quando o parceiro não está presente.
*Preocupam-se constantemente com o que o parceiro está fazendo quando está fora de vista.
*Enchem seus parceiros de perguntas o tempo todo.
Avaliando o termo "anormal", considere:
*Quanto tempo você passa se preocupando? É tempo demais?
*Qual é o seu nível de ansiedade? A ansiedade toma conta de você?
*O que você faz por ciúmes? (Você vai até a casa do seu namorado às três horas da manhã só para ver se ele está lá?)
Sugestões
*Encontre um parceiro em quem possa confiar.
*Mesmo que você seja uma pessoa ciumenta, não tome atitudes baseadas no ciúme nem seja possessivo. Não deixe que sua vida seja guiada por esses parâmetros.
*Trabalhe para aumentar sua auto-estima e desenvolver um relacionamento saudável consigo mesmo e prevenir a insegurança que gera o ciúme doentio.

As mudanças na pele da futura mamãe vão da cabeça aos pés

Como você está bonita! Com certeza, toda grávida já ouviu ou vai ouvir essa frase. Além da felicidade estampada no rosto, o físico da mulher se modifica devido ao aumento do fluxo sanguíneo na gravidez, o que deixa a pele mais rosada pela ação transformadora dos hormônios. As unhas se fortalecem, aumentam os números de fios de cabelo, a pele fica mais radiante, mas há também os sintomas negativos que podem variar de fracos a intensos. Quem determina essa classificação é o pico dos hormônios esteróides (estrógeno e progesterona) que refletem diretamente nas manifestações cutâneas.
A dermatologista Rosanna Nocito, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, responsável pelo serviço de dermatologia do Hospital e Maternidade São Luiz, dá dicas de como permanecer grávida e bela durante a fase do barrigão.
De cara limpaAs manchas na pele, também conhecidas como melasmas - aumento na pigmentação da pele - são um dos inimigos das gestantes. Mesmo sendo alterações fisiológicas (normais do organismo, sem significar doença), podem ser motivo de angústia para muitas gestantes A dermatologista explica que tanto a radiação ultravioleta B, como os raios de luz visível são fatores que causam o aparecimento desses sinais na pele que se apresentam como uma máscara gravídica. “Utilizar protetor solar e proteger a pele, especialmente o rosto, é uma medida eficaz para a prevenção. Mas, visitas constantes ao dermatologista também é importantíssimo.”
Segundo a especialista, 75% das grávidas desenvolvem o melasma no segundo trimestre, momento em que os hormônios estão em alta. “Após a gestação é possível utilizar substâncias clareadoras, com indicação médica. Ainda assim é comprovado que 10% dos casos desaparecem até um ano após o parto e 30% podem ficar com sequelas. Apenas os casos extremos merecem tratamento”, afirma.
PerfumariaLer rótulos e bulas é o primeiro passo quando o assunto é cosmético. Antes de utilizar qualquer produto, o ideal é que a gestante converse com o obstetra. “Existe uma classificação de drogas específicas que apontam riscos ou não na fase gravídica (para a mãe e para o feto) estabelecida pela FDA (American Food and Drug Administration), separadas por categorias e que devem ser liberadas e monitoradas pelo médico”, diz a dermatologista. A subdivisão é a seguinte:
A – Não mostram risco em qualquer trimestre;
B – Sem evidências de riscos para o feto;
C – Oferecem risco à mãe e ao feto;
D – Há evidências de risco para o feto, mas os benefícios para a mãe podem justificar o uso;
E – Contraindicado.
AcneO fato é que mesmo após a adolescência as espinhas podem aparecer. Na gravidez a acne é imprevisível. Em algumas mulheres pode aumentar e em outras a gravidez tem efeito reverso, logo essas lesões desaparecem. Dra. Rosanna reforça que a oleosidade da pele aumenta nessa fase, por esse motivo é comum elas se intensificarem. “Mas, não há regras, cada mulher tem o seu histórico”.
DuchaMamãe, nada de ficar horas embaixo do chuveiro. O banho da gestante deve ser rápido, mornos e sem bucha. “Em seguida, o indicado é se secar levemente e, com a pele ainda úmida, aplicar no corpo hidratante - há no mercado produtos específicos para a gestação - para a prevenção da flacidez e também das estrias”, aconselha a especialista. Para que a hidratação seja realmente eficaz é recomendado que seja realizada de três a seis vezes ao dia.
SolSe bem aproveitado essa estrela pode ser amiga da gestante. O filtro solar não deve sair da bolsa e é fundamental, atenção com os horários de exposição. Como já é sabido de todos, mas sempre é bom repetir, deve-se evitar o sol entre 10 e 16 horas, mesmo com a pele protegida. “O exagero e/ou a falta de cuidados podem intensificar ou até despertar alguns problemas de pele”, diz a dermatologista.
Xiii inchou!Os edemas são comuns, ainda mais em dias com a temperatura elevada. As mãos, os pés, a face e os tornozelos são os principais pontos arredondados. “O inchaço acontece pela retenção hídrica ligada aos fatores hormonais, ou seja, o organismo retém sódio e água e a circulação não dá conta de eliminá-los”, esclarece Dra. Rosanna que ainda completa: “As varizes também são queixas comuns das grávidas. As alterações vasculares podem ser evitadas com o uso das meias elásticas.”
Atenção: A drenagem linfática pode ser ótima aliada, desde que feita por profissional especializado em gestantes. Esse cuidado é fundamental para que não haja prejuízos tanto para a mulher como para o feto. Mas fale com seu médico.
PigmentaçãoA especialista reforça que algumas partes do corpo tendem a ficar mais escuras, como os mamilos, a aréola mamária e até a área genital. Além disso, se aparecer uma linha escura que vai do umbigo até o centro do osso púbico, ou seja, a linha média do abdômen ou ainda linha nigra, não se desespere, esse distúrbio de pigmentação é outro sintoma causado pelos nossos amigos hormônios e que desaparecem depois do parto.
Cabelos & unhasTambém de forma fisiológica, durante a gravidez é comum ocorrer crescimento mais intenso dos cabelos, especialmente no terceiro trimestre.
Por esta razão, observa-se com frequência o aumento da queda dos cabelos após o parto, denominado de eflúvio telógeno. Também neste caso, não há necessidade de tratamento, pois os fios voltarão a crescer inicialmente mais finos e aos poucos voltam ao normal.
Já em relação às unhas, a dermatologista explica que também podem sofrer alterações como a fragilização e descolamento.
EstriasA má notícia dada pela dermatologista é: de 70 a 90% das grávidas apresentam estrias, especialmente a partir da 24ª semana de gravidez, não sendo explicadas apenas pela distensão do abdômen. Outro ponto negativo é que, ao contrário dos outros sinais, as estrias não desaparecem após o parto e o tratamento é difícil. “O uso de emolientes e hidratantes durante a gestação devem ser encarados como forma de evitá-las. Mas, cientificamente falando, não há garantias de que elas não vão surgir”, finaliza Dra. Rosanna.
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