sábado, 18 de agosto de 2012

Anticoncepcional em regime contínuo pode ser a melhor opção para atenuar cólica menstrual

Embora outras formas de tomar a pílula também reduzam os sintomas dolorosos, a ingestão ininterrupta surte o efeito com menos tempo de uso

Cartela de pílula anticoncepcional
Pílula anticoncepcional: mulheres que sofrem de cólicas menstruais podem ser beneficiar de maneira mais rápida se tomarem os comprimidos de forma ininterrupta

Fazer uso de pílula anticoncepcional em regime contínuo pode ser a melhor opção para mulheres que sofrem de cólicas menstruais atenuarem as dores. Segundo um novo estudo americano, esse método, que é utilizado quando a paciente toma os comprimidos sem obedecer aos intervalos entre uma cartela de pílula e outra, além de reduzir as dores, surte um efeito positivo mais rapidamente do que a ingestão dos comprimidos em regime cíclico.
Normalmente, a pílula anticoncepcional é ingerida durante um período de 21 dias e, depois, a mulher permanece sete dias sem tomar os comprimidos. É justamente nesse tempo em que vem a menstruação. Uma cartela pode ter 28 comprimidos, mas sete são placebo, e é recomendada para mulheres que se esquecem de reiniciar uma nova cartela. Quando regime é contínuo, a mulher inicia uma nova cartela no dia seguinte ao fim da última, não respeitando o intervalo. Nem sempre a paciente evita a menstruação: ela pode ter sangramentos leves enquanto toma a pílula ou até hemorragias mais graves — o que é mais incomum e deve levar a mulher imediatamente ao médico. Não há limite de tempo para o uso desse método.
“Os contraceptivos orais são frequentemente prescritos para tratar as cólicas, já que a redução da menstruação é uma forma relativamente simples de aliviar essas dores. Porém, nós queríamos determinar se há uma diferença entre o regime cíclico e o contínuo desse método de tratamento com contraceptivos”, diz Richard Legro, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Para isso, ele e sua equipe selecionaram 38 mulheres que não faziam uso de nenhum método contraceptivo e que sofriam de dismenorreia, ou cólicas menstruais. Muitas pacientes que apresentam esse problema também têm episódios de náusea, diarreia, dor de cabeça e fadiga. Parte das participantes passou a fazer uso da pílula em regime cíclico e o restante, em regime contínuo. Elas foram acompanhadas durante seis meses. Os resultados foram publicados no periódico Obstetrics and Gynecology.
Após o período do estudo, todas as mulheres apresentaram uma melhora significativa em relação às dores decorrentes da cólica. No entanto, as participantes que haviam adotado o regime contínuo relataram esse alívio até três meses mais cedo. Isso se deve, segundo os pesquisadores, ao fato de o tratamento não ter interrupção. Eles explicam que, embora haja pouca diferença nos efeitos colaterais entre um método e outro, é importante que a paciente procure um médico antes de optar ou alterar o regime.

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