terça-feira, 19 de junho de 2012

'Hora extra' no smartphone causa riscos à saúde, diz estudo

Continuar trabalhando em smartphones, tablets e laptops depois de deixar o escritório pode causar dores nas costas e pescoço, além de estresse.

O alerta é feito pela Chartered Society of Physiotherapy, associação que representa os fisioterapeutas do Reino Unido.

Após uma pesquisa online com 2.010 funcionários de escritórios, a organização concluiu que quase dois terços das pessoas continuam trabalhando no caminho de volta do trabalho ou em casa, e que essas pessoas se tornaram 'escravas de telas'.

Segundo a Chatered Society of Physiotherapy, os ambientes desse trajeto podem permitir a adoção de uma má postura no uso dos dispositivos móveis, e esta muitas vezes contribui para dores nas costas e na nuca.

Entre os pesquisados, a média de horas extras trabalhadas por meio de smartphones, tablets e computadores portáteis é de duas horas por dia.

O trabalho adicional seria uma forma de os trabalhadores darem conta de uma quantidade muito grande de tarefas e aliviar a pressão do dia a dia no escritório.

Para a presidente da Chartered Society of Physiotherapy, Helen Johnson, as descobertas da instituição causam 'grande preocupação'.

'Fazer hora extra em casa pode parecer uma solução boa no curto prazo, mas se isso se tornar parte de uma rotina pode causar problemas como dores nas costas e pescoço, além de doenças relacionadas a estresse', afirma Johnson. 'Para quem usa dispositivos portáteis e não mantém uma boa postura, o risco é ainda maior.'

Segundo Brendan Barber, secretário-geral do Trades Union Congress, organização que reúne os principais sindicatos daoReino Unido, as pessoas precisam aprender a desligar seus computadores portáteis quando saem do trabalho.

'Níveis excessivos de trabalho não são bons para ninguém. Funcionários sobrecarregados não só costumam ter um desempenho pouco satisfatório no trabalho, como também podem adoecer mais facilmente', afirma Barber. 'Quando um trabalhador está tão sobrecarregado que constantemente sente a necessidade de fazer hora extra em casa, as coisas claramente saíram do controle.'

Treinar valores de caráter fará você mais feliz

Forças do caráter são definidas pelos psicólogos como traços moralmente positivos.
Vários estudos têm correlacionado positivamente essas características pessoais com a satisfação com a vida em geral.
Agora, pesquisadores suíços demonstraram que praticar as forças do caráter - de forma muito simples e criativa - aumenta a sensação de bem-estar da pessoa que as exercita.
Willibald Ruch, René Proyer e Claudia Buschor, da Universidade de Zurique, publicaram seus resultados na revista científica Journal of Happiness Studies.
A equipe dividiu aleatoriamente uma amostra de 178 adultos em três grupos:
O primeiro grupo treinou as forças "curiosidade", "gratidão", "otimismo", "humor" e "entusiasmo" por um período de dez semanas.
O segundo grupo trabalhou com as forças "valorização da beleza", "criatividade", "bondade", "amor ao saber" e "previsão".
O terceiro grupo serviu como controle, e não fez nenhum exercício relacionado aos valores do caráter.
Os psicólogos registraram três resultados principais:
Tanto o grupo 1 quanto o grupo 2 apresentaram uma melhoria na sensação de bem-estar pelo treinamento em comparação com eles próprios antes do estudo.
Contudo, houve um aumento particularmente significativo na satisfação com a vida - em comparação com o grupo controle - no grupo 1, onde foram treinadas a curiosidade, gratidão, otimismo, humor e entusiasmo.
A terceira constatação foi que as pessoas que aprenderam a controlar suas ações e sentimentos de forma mais eficaz durante o período de treinamento, e desenvolveram mais entusiasmo, foram as que mais se beneficiaram do treinamento.
"Todos aqueles que treinaram um ou mais pontos fortes relataram um aumento na sua sensação de bem-estar", conta Willibald Ruch.
"Isto se manifestou no fato de que esses participantes se mostraram mais alegres ou mais frequentemente de bom humor, por exemplo."
Os exercícios consistiam de atividades que qualquer pessoa pudesse facilmente incorporar em sua rotina diária.
Por exemplo, os participantes praticaram gratidão escrevendo uma carta de agradecimento a alguém que tinha desempenhado um papel importante em suas vidas.
Eles treinaram a apreciação da beleza parando e dando atenção aos momentos e situações em que sentiram admiração por algo bonito, o que incluía desde pessoas ou coisas que eles gostavam, até habilidades especiais e talentos de outras pessoas, ou gestos comoventes.
As forças do caráter e sua conexão com o bem-estar é um campo de pesquisa importante na psicologia positiva.
Nos anos recentes, alguns psicólogos resolveram se concentrar nos aspectos positivos do ser humano, em vez das doenças e desvios de comportamento.
Isso os tem levado a descobrir coisas que fazem a vida valer a pena - coisas relacionadas com a satisfação com a vida em geral.
Esse é o tema de pesquisas da Psicologia Positiva, que tem se concentrado em temas negligenciados pela psicologia tradicional desde a sua fundação como disciplina científica, no fim do século 19.

Estamos bebendo água demais?

Nossos corpos precisam de cerca de dois litros de líquidos por dia.
Mas isso não significa que precisem ser especificamente dois litros de água.
Em um editorial na última edição do Journal of Public Health, Spero Tsindos e seus colegas da Austrália e Nova Zelândia discutem por que a população passou a consumir tanta água.
Consumo, não saúde
O Dr. Tsindos acredita que o incentivo para que as pessoas passassem a beber mais água foi impulsionado por interesses escusos, em vez de uma necessidade real em busca de uma melhor saúde.
"Trinta anos atrás você não via uma garrafa de água em qualquer lugar, agora elas aparecem como acessórios de moda."
"Como símbolo de gratificação instantânea e status, a própria garrafa em si é vista como bacana e imponente," disse Tsindos.
Peso da água
O pesquisador também discute o papel da água na nossa busca constante pela perda de peso.
"Beber grandes quantidades de água por si só não causa perda de peso. Uma dieta de baixa caloria também é necessária."
"As pesquisas também têm revelado que a água no alimento que ingerimos tem um benefício maior na redução de peso do que evitar completamente os alimentos. Devemos dizer às pessoas que bebidas como chá e café contribuem para as necessidades de fluidos de uma pessoa e que, apesar de seu teor de cafeína, não levam à desidratação."
"Precisamos manter o equilíbrio de fluidos e devemos beber água, mas também devemos levar em conta os fluidos nas frutas e vegetais não processados, além dos sucos," conclui ele.

Especialista fala sobre a importância de comunicar os desejos ao parceiro

por Regina Wielenska
"Interessante será contatar que cada passo pequeno na direção do crescimento recíproco trará sentimentos novos, de confiança, bem-estar, conforto emocional"

Isso mesmo. Com certa frequência ouço pessoas dizendo que se recusam a contar ao parceiro do que gostam na cama, porque “a pessoa precisa ser capaz de sacar, sem que palavras sejam ditas”.  

No meu limitado entender, ou elas se conhecem pouco e nada teriam a dizer ou sentem extrema vergonha, temem ser rejeitadas, mal entendidas, e aí se calam, argumentando com uma desculpa amarela a título de disfarce. Uma terceira hipótese, na qual prefiro não apostar minhas fichas, é que alguém se acha tão especial, muito importante mesmo, que espera que os outros automaticamente realizem seus desejos, apenas porque “a pessoa está no mundo e obviamente merece que suas necessidades sejam saciadas sem que ela precise batalhar por isso”. Em qualquer dos casos a pessoa provavelmente estará fadada a fracassar, permanecendo sedenta por acolhimento e prazeres.

Um professor deve se preocupar em dar a melhor aula possível, com didática e boa programação de conteúdo e se mostrar disponível ao aluno. Mas em caso de dúvidas e discordâncias, cabe ao estudante fazer perguntas, tirar dúvidas, pedir mais esclarecimentos e se empenhar na execução de exercícios de treino.

Sou eu quem precisa relatar com precisão ao médico ou dentista onde sinto a dor, quais suas características, qual é meu estilo de vida, meus hábitos e expectativas. Claro que a condução de uma boa entrevista inicial é ou deveria ser matéria essencial das faculdades de medicina e odontologia, mas o paciente precisa ajudar ao profissional na busca por um entendimento mais preciso.

Quem se abre ao outro de boa vontade, a pessoa que busca se comunicar com clareza e respeitosa afetividade, nem sempre será regiamente recompensada. Entretanto, se comparada aos calados, reticentes, herméticos, pouco expressivos, terá chances maiores de reciprocidade, concordância e aceitação mútua.


Muito bem: acabamos de estabelecer que quem tem boca vai a Roma e quem se cala ... fica isolado e insatisfeito. Mas e quem não sabe ou não consegue se comunicar melhor, compassiva e eficientemente, como fica tudo isso? Nem todos possuem o dom da palavra, nem se sentem particularmente confortáveis para se abrir a alguém que mal conhece.


Bom, só tem um jeito: trata-se de começar do jeito que der, mansamente, até mesmo mencionando que tem extrema dificuldade de se abrir, mas acrescentando que isso não lhe impede de tentar. Peça ajuda ao outro, deixe que ele te conheça um bocadinho mais, solicite a ajuda possível, mesmo que com palavras meio desajeitadas.


Interessante será contatar que cada passo pequeno na direção do crescimento recíproco trará sentimentos novos, de confiança, bem-estar, conforto emocional. E um sucesso favorece ao outro. Fracassos e rejeições existirão sempre, mas estarão em contraponto aos bons momentos experienciados e terão menor relevância no cenário geral da vida.


O velho ditado já afirmava que passarinho que não arrisca não petisca. Vocês se recordam disso? Então, quando vão começar a temporada 2012 de corações e mentes um bocadinho mais abertos?

O que fazer quando tudo dá errado em nossa vida?

A vida é irônica às vezes... como se estivesse entediada, às vezes a vida nos prega peças, nos pega de surpresa. De um momento para outro, sem avisar, invade nossa casa, sacode tudo e de repente nos percebemos de pernas para o ar.

Num supetão nossos planos são frustrados, nossos sonhos são roubados e a gente fica lá, com cara de tacho, tentando encontrar alguma lógica no que parece não ter sentido algum.
São muitos os sentimentos que nos visitam nessa situação. Frustração, raiva, tristeza. Vem também um cansaço, afinal tínhamos dado o nosso melhor, tentando finalmente acertar! Tínhamos nos esmerado em fazer tudo certo, como manda o figurino, colocado em nossa vida as melhores intenções, cheios de planos de sucesso e felicidade. E de repente tudo ruiu bem em frente aos nosso olhos, mil pedacinhos espalhados aos nossos pés... uma vez mais.
Haja força para sermos capazes de levantar de novo, sem perder o senso de humor, haja coragem para sermos capazes de continuar, sem jogar a toalha, sem cair no tentador papel de vítima. Aliás, tem coisa mais chata do que gente que se vitimiza?
Quem não se lembra da pessimista hiena Hardy do desenho animado?:

-
Oh Céus... Oh vida... Oh azaaaar...
O que ajuda em momentos assim?
Vou lhes dizer... não é fácil, mas ajuda se formos capazes de concordar em mudar de rota sem perder a confiança na vida, se formos capazes de abrir mão de nosso roteiro tão milimetricamente planejado, se cedermos ao fato de que muitas vezes as coisas seguem por caminhos inesperados que não poderemos prever ou controlar. Se arriscarmos pensar que, talvez, exista um sentido escondido por trás dos cacos, por trás da aparente falta de sentido. Se formos capazes de fazer isso, talvez consigamos encontrar a força para recomeçar.
Momentos assim requerem jogo de cintura, criatividade, leveza. Mas nada disso vem se não tivermos sabedoria.
Sem sabedoria levamos tudo a sério demais. Por isso se diz que os sábios se aproximam das crianças. Pois, tal como as crianças, os sábios sabem que neste mundo nada é definitivo. Os sábios, tal como as crianças, encaram os imprevistos da vida como uma chance de brincar de algo diferente. Muitas vezes, sem sabedoria, nos fixamos no momento presente e esquecemos de que aquele momento é apenas um pedacinho de um quadro muito maior. Nos esquecemos de que, muitas vezes, o que parecia um verdadeiro desastre era, na verdade, um movimento protetor, nos empurrando em direção a um lugar muito melhor.
Acredite no que digo ou não, a verdade é que só lhe restam duas opções.
Desistir, como fazia a hiena do desenho, que sempre dizia : “ isso não vai dar certo!”.
Ou bater a poeira e recomeçar. Com sabedoria. Para onde tiver de ser. Para onde a vida nos permitir continuar a caminhar!
Sempre existe um caminho a ser trilhado, e acreditem, o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

Mulher engorda como forma inconsciente de punir parceiro

Quando o sobrepeso começa a te incomodar ou você já fez tantas dietas, exercícios, tomou tantos remédios e nada efetivamente mudou; não será o momento de começar a pensar nas outras causas que podem estar interferindo na manutenção do peso desejado?
O excesso de peso pode ter muitos significados simbólicos e inconscientes. Pode representar proteção, atrair atenção, castigo, culpa, punição, dificuldade em lidar com emoções... Enfim, todos de alguma forma afetam os relacionamentos.

Durante todos os processos de tentativa de manutenção do peso que deseja, já parou para analisar o seu relacionamento com seu parceiro?


Um exemplo muito comum é quando a esposa descobre uma traição do marido e mesmo não querendo o divórcio e ele tendo terminado o relacionamento com a outra pessoa, ela não consegue superar o acontecido. Sente que ainda o ama, mas está furiosa, magoada, e não consegue sequer pensar em ter uma relação sexual com ele. Começa a comer muito e em pouco tempo aumenta seu peso, não se cuida mais e todo tempo livre, só pensa em comer. Ele se sente incomodado, mas também não fala sobre o assunto e começa a perder o interesse em ter relações com ela. Ainda que inconscientemente ela consegue distanciar-se do marido e agora fica mais zangada e se sente completamente rejeitada e traída.
A compulsão para comer ficou fora de controle criando um círculo vicioso, quanto mais come, mais aumenta seu peso, mais distante fica do marido, ficando assim cada vez mais insatisfeita. Mas no fundo, o que ela deseja mesmo é punir seu parceiro inconscientemente. Começa a comer, engordar como forma de justificar que não quer manter relações por estar acima do peso, quando na verdade, a  causa real é sua dificuldade em assumir seus próprios sentimentos, o quanto está magoada pela traição.
O excesso de peso afeta meu relacionamento?
Agora examine seu relacionamento e perceba se seu excesso de peso afetou algo. Faça a si mesma as seguintes perguntas e pense sinceramente sobre as respostas:
- Quando comecei a ficar com o peso acima da minha média?
- O que estava acontecendo em minha vida?
- O meu excesso de peso me torna capaz de encaminhar as coisas como desejo?
- Mantenho relações sexuais satisfatórias apesar de meu peso atual?
- Eu e meu marido estamos afastados? Desde quando?
- Eu me livrei de ter de fazer algo que não quero fazer? O quê?
- Fico mais ocupada comendo do que com meu marido?
- Comecei a comer de forma descontrolada depois que meu marido fez algo que não gostei?
- Fiquei com o peso acima da minha média como justificativa para me afastar de meu marido?
Essas são apenas algumas questões para que você comece a fazer alguma relação entre seu excesso de peso e seu relacionamento. Isso vale tanto para as mulheres como para os homens. Se quiser, poderá fazer outras perguntas, o importante é buscar as causas. Ainda que tudo começou por algum motivo diferente do exemplo citado, ele serve como base para seu raciocínio.

É possível perceber ainda o quanto a falta de comunicação verbalizada faz com que o corpo demonstre que algo não está bem internamente. Se o casal tivesse conversado mais, se a esposa tivesse se sentido livre para falar de seus sentimentos ou se ele tivesse tido mais sensibilidade para perceber que teria que reconquistá-la e não se afastar, talvez pudessem resolver esse conflito sem barreiras criadas inconscientemente.
A falta de percepção dos próprios sentimentos e a necessidade de entrar em contato com eles pode fazer com que o inconsciente busque outras formas de se expressar, fazendo com que a pessoa comece a comer compulsivamente e assim eleve seu peso. A pessoa não sabe exatamente o que a motivou a isso, pois a 'gordura' pode ser considerada simbolicamente uma proteção para a pessoa, ao permitir que ela justifique para si mesma uma distância da qual na verdade tem outro motivo e que precisa ser identificado. Por isso é importante buscar a origem pelo qual começou a comer em excesso.
Se estiver usando seu excesso de peso para punir seu parceiro, decida acabar com isso e procure maneiras de lidar com o conflito sem prejudicar ninguém, inclusive você mesma. Para evitar isso o indicado sempre é manter contato com o que sente. Ainda que a machuque, não fuja, não reprima, não bloqueie. Permita-se sentir seus sentimentos para que não se expressem através de seu corpo, de maneira que você não os compreenda, criando assim mais conflitos para serem resolvidos. Depois converse com seu parceiro sobre o que está sentindo, esclareça as dúvidas e esgote o assunto. Assim, poderá libertar-se do que está te machucando sem ter que engolir, se sentir culpada ou se punir com mais um prato de comida ou uma barra de chocolate.

População humana pesa 287 milhões de toneladas

Desse valor, há 18,5 milhões de toneladas excedentes causadas pelo sobrepeso e obesidade

O peso somado de toda a população adulta atual é de 287 milhões de toneladas, segundo um estudo publicado na revista BMC Public Health. A pesquisa usa dados da ONU e da Organização Mundial da Saúde para estimar a massa total da espécie humana e sua distribuição pelo mundo. Desse total, 15 milhões de toneladas se devem ao sobrepeso da população, enquanto 3,5 milhões decorrem da obesidade. 
A partir desse dado, os pesquisadores calcularam que um humano adulto pesa em média 62 quilos. Na América do Norte, que é o continente com maior biomassa corporal, o peso médio foi calculado em 80,7 kg. Enquanto a região tem apenas 6% da população mundial, ela concentra 34% de toda a biomassa decorrente da obesidade. Em comparação, a Ásia, que tem 61% da população mundial, tem apenas 13% da massa vinda da obesidade.
Impacto — Segundo os pesquisadores, esses dados ilustram que o impacto da humanidade no mundo não depende apenas do número de pessoas, mas de sua biomassa. A energia requerida para alimentar os mais de sete bilhões de seres humanos é ainda maior para uma população obesa. "Todo mundo aceita que o crescimento da população ameaça a sustentabilidade global — nosso estudo mostra que a obesidade dessa população também é uma grande ameaça. A menos que enfrentemos a população e a obesidade, nossas chances serão magras", diz Ian Roberts, um dos autores do estudo.
Para provar seu ponto de vista, os pesquisadores calcularam que, se toda a população mundial pesasse o mesmo que os norte-americanos, o valor da biomassa humana mundial aumentaria em 58 milhões de toneladas.

Cientistas fazem mapa de micróbios que vivem no organismo humano

Microbioma reúne identidades genéticas de bactérias, vírus e organismos que habitam harmonicamente o corpo do homem.

"Quando me levanto da minha cadeira, dez vezes mais células bacteriais se levantam comigo do que humanas", diz Bruce Birren.
Ele é um entre centenas de cientistas americanos envolvidos no mapa mais completo já feito dos micróbios que vivem sobre e dentro do nosso corpo.
O Projeto Microbioma Humano catalogou a identidade genética de muitas bactérias, vírus e outros organismos que vivem em contato íntimo conosco.
Não se trata de germes ou criaturas nocivas que precisam ser eliminadas mas, sim, de uma parte fundamental daquilo que nos torna humanos, dizem os pesquisadores.
Ainda assim, até recentemente, pouco se sabia sobre a identidade de trilhões de micróbios que habitavam nosso corpo.
Micróbios Benéficos
Durante séculos, o homem só era capaz de investigar micróbios que conseguiam sobreviver em laboratórios. E os estudos tinham de ser feitos isoladamente - frequentemente, um de cada vez.
Mas com o advento de técnicas cada vez mais avançadas de sequenciamento de DNA, o Projeto Microbioma Humano está sendo capaz de descobrir micróbios que nunca haviam sido vistos antes e observar como eles se comportam em comunidades.
Muitos dos resultados do projeto, que terá cinco anos de duração e foi lançado pelo National Institute of Health, nos Estados Unidos, foram publicados pelas revistas científicas Nature e Public Library of Science (PLoS).
Mais de 200 americanos, homens e mulheres, todos saudáveis, tiveram amostras de micróbios retiradas de várias partes de seus corpos.
E os pesquisadores foram capazes de encontrar mais de dez mil tipos diferentes de organismos que integram o microbioma saudável humano.
A maioria desses micróbios, aparentemente, não causa qualquer dano ao organismo. Pelo contrário. Existem cada vez mais evidências de que esses micróbios nos ajudam de várias formas.
Alguns, por exemplo, nos auxiliam a extrair energia da comida e outros nos ajudam a absorver nutrientes como vitaminas.
Funções Compartilhadas
"Estamos aprendendo sobre o papel que eles desempenham em formar - em vez de simplesmente atacar - nosso sistema imunológico", diz a professora Barbara Methe, do J. Craig Venter Institute, também envolvida no projeto.
Uma das questões centrais que os pesquisadores perguntaram foi: existe um grupo básico de micróbios que todos os humanos compartilham?
Os cientistas encontraram uma variedade de micróbios em diferentes seres humanos e comunidades únicas de micróbios vivendo em diferentes partes do corpo.
Mas o que deixou muitos surpreendidos foi que, em partes específicas do corpo, muitos dos micróbios compartilhavam funções semelhantes.
"Talvez eu tenha na minha língua um organismo diferente daquele que você tem na sua língua mas, coletivamente, eles trazem os mesmos genes para a festa - então eles são capazes de desempenhar algumas das mesmas funções, por exemplo, quebrar açúcares", diz Birren.
Essa descoberta implica em uma mudança no modelo atual de se pensar em doenças, onde uma doença é atribuída a um único micróbio.
Lista de Bactérias
Talvez o que importe em algumas doenças não seja um tipo particular de micróbio mas, sim, que a função desse grupo de micróbios tenha de alguma forma desaparecido, explica Curtis Huttenhower, da Harvard School of Public Health.
Os pesquisadores descobriram que voluntários saudáveis carregam baixos índices de micróbios, tradicionalmente vistos como causadores de doenças.
Por exemplo, a bactéria Staphylococcus aureus, que pode estar envolvida na infecção MRSA, foi encontrada nos narizes de cerca de 30% dos voluntários.
"Agora temos a agenda de endereços de cem desses micróbios que, no ambiente certo, têm potencial para ficar nocivos".
"Sabemos onde eles vivem nas pessoas saudáveis e que organismos os cercam. Então, talvez possamos começar a entender o que os mantém em cheque e onde estão seus reservatórios", disse Huttenhower.
Os micróbios carregam muitos genes e esses genes têm tanta capacidade de influenciar nossa saúde e os riscos de sofrermos de doenças como os nossos próprios genes, diz Huttenhower.
A longo prazo, a possibilidade de usarmos esse banco de dados genético como referência e investigar microbiomas que estão fora dele será muito importante, explica.
Terreno Desconhecido
O diretor do projeto, Lita Proctor, diz que há um entendimento cada vez maior de que nós adquirimos os nossos micróbios nos primeiros estágios das nossas vidas.
"O genoma humano é herdado, mas o microbioma humano é adquirido", explica. "Isso significa que ele tem uma propriedade de se alterar, de mudar, que é muito importante".
"Isto nos dá algo com que podemos trabalhar na clínica. Se você pode manipular o microbioma, você pode fazer um microbioma saudável continuar saudável ou rebalancear um que não está saudável".
Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Precisamos descobrir muito mais sobre como o microbioma se comunica com as células do corpo humano, diz David Relman, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Chá pode aumentar risco de câncer de próstata, indica pesquisa

Estudo realizado pela Universidade de Glasgow acompanhou mais de 6 mil pessoas por 37 anos

Homens que cultivam o hábito de beber chá preto várias vezes por dia estão mais sujeitos a desenvolver câncer de próstata, afirma uma nova pesquisa.  

Uma equipe da Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de 6 mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos.
Eles descobriram que homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia - consumo relativamente normal nos países da Comunidade Britânica - tinham 50% a mais de chance de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não tomavam chá.
O câncer de próstata é causa de câncer mais comuns entre homens na Escócia e casos registrados de pessoas com a doença no país tiveram um aumento de 7,4% entre 2000 e 2010.
A pesquisa teve início em 1970 e analisou dados de 6.016 voluntários com idades que variavam entre 21 e 75 anos.
Estudo
Os participantes do estudo tinham de responder um questionário sobre seus hábitos de consumo de chá, café, álcool, cigarro e suas condições gerais de saúde. Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá. Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.
Pesquisadores descobriram que homens que bebem mais que sete xícaras de chá por dia tinham um risco muito maior de desenvolver câncer de próstata do que os que não bebiam chá ou que consumiam menos de quatro xícaras por dia.
O estudo foi comandado por Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow. Ele afirmou que ''estudos anteriores haviam indicado uma relação direta entre o consumo de chá preto e o câncer de próstata ou ainda um efeito preventivo do chá verde''.
"Descobrimos que os consumidores 'vorazes' de chá são mais propensos a não consumir álcool, não serem obesos e terem níveis mais saudáveis de colesterol", afirma Shafique. ''Não sabemos se o chá em si é um fator de risco ou se os consumidores de chá são geralmente mais saudáveis e vivem até mais tarde, quando o câncer de próstata é, de toda forma, mais comum'', completa.
Ele afirma, porém, que ''foram feitos ajustes levando em conta esses detalhes em nas análises e ainda assim descobriu-se que os homens que mais bebiam chá tinham mais riscos de desenvolver câncer de próstata''.

Pessoas que vivem sozinhas também vivem menos, aponta estudo

Ter um companheiro nos estágios mais avançados da vida é fundamental, dizem médicos

Pessoas com problemas no coração que vivem sozinhas tendem a viver menos que aquelas com as mesmas complicações, mas que têm companheiros, aponta um estudo conduzido por médicos da Escola de Medicina de Harvard.
Embora as razões para isso sejam desconhecidas, o doutor Deepak Bhatt, que liderou o estudo, diz que a preocupação com a saúde e visitar regulares ao médico estão envolvidas. "Pacientes sós têm mais dificuldade de lembrar de tomar seus remédios e de reabastecer seus estoques. Eles também não têm ninguém para levá-los ao médico ou chamar o socorro caso não estejam bem", diz.
O estudo tentou englobar diversos aspectos, como sistema imunológico enfraquecido, enfartes e isolamento. Bhatt e seus colegas, porém, deram atenção especial às pessoas com doenças no coração ou com alto risco de desenvolvê-las. Mais de 44 mil pessoas foram avaliadas, todas com 45 anos ou mais e de várias nacionalidades.
Durante os quatro anos que o estudo durou, 7,7% dos entrevistados com menos de 65 anos que viviam morreram, ante 5,7% dos que tinham companheiros. A diferença foi menor no grupo entre 66 e 80 anos, mas atestou a conclusão mesmo quando considerada a separação por sexo, país e etnia.
Com os resultados, publicados nos Arquivos Internos de Medicina dos Estados Unidos, os pesquisadores especulam que entre as pessoas com menos de 80 anos, viver sozinho pode ter origem em desordens sociais ou psicológicas. Em contraste a isso, idosos com mais de 80 anos tendem a ser mais saudáveis e independentes que aqueles que êm companheiros.
Qualquer que seja a explicação, Bhatt diz que os cardiologistas devem perguntar aos seus pacientes se eles vivem sozinhos. "Se a resposta é sim, deve ser dado o aviso para que eles tomem seus remédios regularmente", afirma. Ele também que aponta que os pacientes devem estar alertas a mudanças que podem significar problemas de saúde.
Essas circunstâncias, porém, são apenas uma parte dos fatores que influenciam na longevidade. "Outras caracterista da vida a sós que podem aumentar o risto de doenças cardíacas têm origem social, como o isolamento. E essas são mais difíceis de melhorar", conclui, citando um outro estudo segundo o qual pessoas que vivem sozinhas têm mais dificuldades de executar tarefas básicas e domésticas.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cientistas descobrem hormônio que motiva a se exercitar mais

Um hormônio pode dar motivação para praticar exercícios
Um hormônio pode dar motivação para praticar exercícios

Com preguiça de se exercitar? Pois saiba que cientistas da Universidade de Zurique, na Suíça, descobriram o conteúdo para uma potencial pílula que pode fornecer motivação. Testes com ratos constataram que taxas elevadas de hormônio eritropoietina (EPO) os levaram a correr mais rápido e por mais tempo. Os dados são do jornal Daily Mail.
A equipe comparou três tipos de animais: os que receberam EPO humano injetável, os que foram geneticamente modificados para produzir EPO humano e os que não contaram com qualquer tratamento (grupo controle). Constatou que todos que lançaram mão do hormônio tiveram benefícios.
“Nós mostramos que o hormônio aumenta a motivação para o exercício. Muito provavelmente, tem um efeito geral sobre o humor de uma pessoa”, disse o pesquisador Max Gassmann. . O tratamento potencial poderia ajudar pessoas com condições que vão de obesidade ao alzheimer, em que a atividade física pode melhorar os sintomas.

Mulheres desistiriam do sexo por um corpo perfeito; diz estudo

82% das mulheres pesquisados disseram que se sentiram excessivamente pressionadas para ficar em forma para o verão Foto: Getty Images
 82% das mulheres pesquisados disseram que se sentiram excessivamente pressionadas para ficar em forma para o verão


Uma pesquisa nova pesquisa publicada pelo site Huffington Post mostra que as mulheres estão mais preocupadas com a forma física do que com o sexo. A maioria delas declarou que trocaria, pelo menos, um mês de relações sexuais por um corpo perfeito.
As informações são da revista Shape, em parceria com FitSugar, que fez o levantamento sobre como as mulheres realmente se sentem usando biquíni. Os resultados mostram que 68% das fariam a troca. Isso é provavelmente porque 82% das mulheres pesquisadas ​​disseram que se sentiram excessivamente pressionadas para ficar em forma para o verão.
A pesquisa vai além: mais de 50% das mulheres disseram que odeiam seus abdômens, enquanto 29% se mostraram mais inseguras com suas coxas.

Comer peixe diariamente reduz risco de câncer de fígado, diz estudo

Comer peixe Foto: Getty Images
 Comer diariamente um peixe rico em ácidos graxos, como o besugo ou o salmão, pode reduzir o risco de desenvolver câncer no fígado

Comer diariamente um peixe rico em ácidos graxos, como o besugo ou o salmão, reduz o risco de desenvolver câncer no fígado, assegura um estudo realizado pelo Centro do Câncer do Japão, informou nesta sexta-feira o diário Yomiuri.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores acompanharam 90 mil homens e mulheres de nove províncias do Japão, com idades compreendidas entre 45 e 74 anos e que incluíram oito tipos desses peixes em sua dieta.
Os cientistas dividiram em cinco grupos os participantes, que receberam diferentes porções de pescado rico em ácidos graxos, especialmente os da família do ômega 3.
Os pesquisadores compararam os exames médicos periódicos dos participantes com os de pessoas que foram diagnosticadas com câncer de fígado para poder analisar os resultados.
O estudo revela que os participantes que comeram um peixe de tamanho médio diariamente tiveram 36% menos chances de desenvolver câncer de fígado com relação ao grupo que ingeriu apenas um pescado por semana.
Uma das pesquisadoras japonesas encarregadas do estudo, Norie Sawada, detalhou que os ácidos graxos do pescado previnem a inflamação do fígado, reduzindo o risco de câncer, segundo as declarações publicadas pela cadeia "NHK".

Estudo: mulheres pensam em moda mais do que homens em sexo

De acordo com um estudo online, mulheres pensam em moda 91 vezes por dia Foto: Getty Images
 De acordo com um estudo online, mulheres pensam em moda 91 vezes por dia

Quanto tempo você pensa em moda? De acordo com um estudo online, mulheres pensam em moda 91 vezes por dia. Isso é quatro vezes menos do que um homem pensa em sexo, de acordo com as informações do Huffington Post.
A pesquisa foi realizada pelo site Very.co.uk com mulheres inglesas e constatou que elas pensam em moda folheando revistas e sites, olhando vitrines e até mesmo lembrando daquele vestido que deveria ter comprado e não comprou.
O estudo descobriu ainda que as inglesas passam mais tempo pensando em moda do que nos amigos, família e trabalho. Para Rebecca Elderfield, diretora do site que realizou a pesquisa, "para muitos, moda feminina é muito mais do que um passatempo casual. É um estilo de vida, e resultados da pesquisa comprovam isso".
Segundo a pesquisa, um hora e 19 minutos do dia são destinados à pensamentos fashion. Além disso, foi constatado que o que mais passa na cabeça delas são vestidos.

Novo teste ajuda a avaliar se dor no peito é sinal de ataque cardíaco

Um novo teste de previsão de risco cardíaco desenvolvido por pesquisadores europeus é capaz de identificar se pacientes com dor no peito têm chances reais de sofrer um infarto.

O estudo foi publicado na versão online do "British Medical Journal" e se concentrou em ataques cardíacos provocados por aterosclerose coronariana, ou seja, o acúmulo de placas de gordura nas artérias, uma das maiores causas de mortes no mundo.

Os pesquisadores analisaram os dados de 5.677 pessoas (3.283 homens e 2.394 mulheres) com dor no peito, mas sem história prévia de doença cardíaca, em 18 hospitais da Europa e dos EUA.

Segundo os autores, a ferramenta é mais precisa que os modelos atuais e, por meio de uma calculadora online, pode ser facilmente integrada a registros eletrônicos ou aplicativos móveis.

A dor no peito é normalmente o primeiro sinal de um ataque cardíaco, motivo pelo qual as diretrizes em vigor recomendam que os pacientes com dor torácica usem modelos de previsão de risco - como os ingleses Diamond & Forrester e do Instituto de Pesquisa Duke Clinical - para ajudar os médicos a avaliarem se mais testes são necessários.

Os resultados sugerem ainda que o escore Duke Clinical, indicado pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica britânico, superestima a probabilidade de uma doença arterial coronariana.

O estudo tem levantado dúvidas sobre a precisão das ferramentas existentes, que preveem a aterosclerose de acordo com idade, sexo e sintomas. O novo modelo inclui fatores de risco como diabetes, pressão alta, fumo, triglicérides e colesterol altos. Outro, mais ampliado, acrescenta a presença de cálcio coronário, que pode indicar problemas. Além disso, não é preciso fazer um eletrocardiograma em repouso.

Assim, o novo modelo clínico poderia melhorar as estimativas, prevendo riscos entre 2%, para uma mulher de 50 anos com dor no peito não específica e sem fatores de risco, e 91%, para um homem de 80 anos com dor torácica típica e múltiplos fatores de risco.

Namorar engorda mesmo e estudos comprovam, diz médico

A publicitária Paula Egas perdeu 7 kg nas últimas dez semanas. Com a ajuda do noivo Renato, que é cozinheiro profissional, ela adotou um novo cardápio, com refeições mais leves, usando cereais integrais, comendo de três em três horas.
Mas nem sempre foi assim. No primeiro ano de namoro, a paulistana, que hoje mora em Curitiba, ganhou 15 kg. "Ele me conquistou pelo estômago", brinca. No começo do namoro, há três anos, ela pesava 80 kg. Chegou a 105 kg, antes da dieta atual, e está com 98 kg no momento.
O caso de Paula é mais um relato de um problema comum que ocorre com pessoas após o início de um relacionamento estável. O ganho de peso nessas situações não é apenas um mito: é confirmado por estudos, segundo Adriano Segal, psiquiatra ligado à Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
"A alimentação no namoro já muda. São mais programas para restaurantes, programas mais caseiros, digamos", aponta o médico.
O especialista afirma que, embora aconteça também entre as mulheres, o ganho de peso na relação é mais comum nos homens.
Segal indica alguns fatores para explicar o que acontece. Em primeiro lugar, os solteiros costumam ter uma preocupação maior com a forma por uma questão de aparência - eles querem se manter atraentes.
Entre os casados há um segundo fator: eles são, em média, mais velhos do que os solteiros, e essa diferença de idade já explica, em parte, a dificuldade de manter a forma. A partir do segundo filho, as mulheres e seus maridos apresentam tendência ainda maior de ganhar peso.
Em terceiro lugar, Segal aponta uma questão que atinge os homens solteiros e que moram sozinhos. Muitas vezes, eles não sabem cozinhar. Fora de casa, eles acabam fazendo menos refeições. Esta alimentação, embora não seja a mais saudável, tende a engordar menos.
A relação a dois pode servir também como uma ajuda para recuperar a boa forma. "Especialmente se eles estiverem em uma boa relação, se cuidar estimula o outro a se cuidar também", diz o psiquiatra.
A perda de peso passa por mudanças na alimentação e pela atividade física, e o casal pode se ajudar no processo. Na hora de jantar, Segal aconselha que os dois alterem o cardápio.
"Você não precisa comer a velha comida francesa toda vez que sai, pode comer algo mais saudável", afirma. Em vez de fondue, que é muito gorduroso, o casal pode optar pela comida japonesa, por exemplo. Além disso, é preciso maneirar na bebida. O vinho é saudável quando se bebe apenas uma taça, mas o abuso leva ao ganho de peso.
É o que acontece com Paula e Renato. "Dieta não é fácil mesmo, mas com a ajuda do noivo, tudo está ficando mais fácil de levar. O apoio dele e a ajuda com o preparo dos alimentos são o que mais me estimula", diz a publicitária.
Com o novo cardápio que Renato faz em casa, na versão "light", os dois estão perdendo peso. Paula diz que o noivo não tem o hábito de se pesar, mas que a aliança frouxa no dedo é um sinal da evolução.
As atividades físicas -- que Paula e Renato não fazem por falta de dinheiro para pagar a academia, segundo ela -- podem ser feitas em conjunto ou não, mas os dois deveriam praticar esportes, sugere o médico.
"As atividades de lazer podem ser em conjunto. Que seja uma caminhada, uma pedalada", indica Segal. "Mas não há uma necessidade de fazer tudo junto. Sempre é bom ter um nível de individualidade", pondera.
A individualidade só não vale para uma atividade específica, que não pode ser ignorada. "O sexo conta, sim, enquanto exercício físico. Uma noitada boa pode queimar muitas calorias", afirma o médico.

Meditação pode ajudar na solução de problemas

A prática da meditação pode ajudar pessoas a libertarem suas mentes de hábitos que as impedem de resolver seus problemas rapidamente e de forma eficaz.
A técnica pode trazer benefícios como facilitar a descoberta de soluções para desafios e contribuir na batalha contra a depressão ou outras doenças mentais,  já que pacientes com essas condições frequentemente têm dificuldades para ver formas de resolver os problemas que os afligem.
Pesquisadores da Universidade de Negev, em Israel, realizaram uma pesquisa sobre o tema. “Os resultados demonstraram que a meditação nos torna menos automáticos, menos cegos pelos nossos hábitos e experiências passadas e nos permite considerar melhor as alternativas, a vivenciar as coisas de uma nova forma, com a mente de ‘um iniciante’”, explica os estudioso Jonathan Greenberg.
A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE.

Câncer pode ser diagnosticado pelo hálito

Exames de diagnóstico de câncer são caros, complexos e invasivos, mas este cenário pode estar prestes a mudar. Uma nova tecnologia permite que a detecção da doença seja feita a partir da análise do hálito do paciente.
A nova técnica (que foi apresentada na reunião deste ano da American Society of Clinical Oncology) pode ser capaz de detectar câncer de mama e pulmão. Ainda é necessário que a técnica seja testada clinicamente. Se sua eficácia for comprovada ela poderá reduzir custos drasticamente, além de permitir a expansão do exame em países com infraestrutura inadequada ou onde mamografias são tabu.
A tecnologia foi desenvolvida no Georgia Institute of Technology.

Planejar demais bloqueia ideias criativas

Focar em como atingir um obje­tivo ao invés de realizar tarefas despreocupadamente pode impe­dir que encontremos so­luções alternativas

Programar-se para conseguir cumprir as tarefas diárias ou fazer planos para os próximos meses ou anos pode aju­dar a se organizar melhor ou a atingir algumas me­tas. Entretanto, o “passo a passo” mental que pla­nejamos para concretizar objetivos pode embotar nossa percepção e impe­dir que encontremos so­luções mais fáceis e criati­vas. Essa é a conclusão de um estudo feito por psi­cólogos da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte. Eles orientaram voluntários a executar al­guns exercícios simples no computador e em seguida procurar a data de nasci­mento do ator Bill Murray. No entanto, metade dos voluntários foi induzida a programar suas atividades e a consultar o dado sobre o ator no site sobre cine­ma IMDb.com.

Os pesquisadores ob­servaram que pessoas do grupo que organizou men­talmente a melhor forma de fazer as tarefas se lem­braram com mais frequ­ência de encontrar a data de aniversário de Murray no final. Porém, a maioria delas ignorou um aviso na tela do computador pelo qual era possível acessar diretamente o site Wikipédia e pro­curou pelo IMDb. Já os outros parti­cipantes, que não fizeram nenhum plano específi­co, clicaram no link que condu­zia à Wikipédia quando se lembraram de apurar a data e a encon­traram mais rapidamente. Segundo os autores do es­tudo, publicado no Social Cognition, focar um obje­tivo e pensar nos degraus necessários para atingi-lo pode estreitar a visão do cérebro para soluções al­ternativas e não raro levar ao gasto desnecessário de energia e recursos.

Para neuróticos, mais dinheiro significa menos felicidade

Neuróticos são incomodados por diversas coisas, e algo que é motivo de felicidade para muita gente pode se tornar fonte de ansiedade para essas pessoas – o aumento de salário.
Apesar de dinheiro não ser garantia de felicidade, o aumento de renda está associado a menores níveis de felicidade entre neuróticos que já recebiam bons salários. Já em neuróticos que não tem boa renda, aumentos de salário fazem com que eles se sintam mais felizes do que colegas saudáveis.
Um novo estudo sugere uma explicação para essa questão. O conflito pode surgir a partir das expectativas desenvolvidas por esses indivíduos.
“Quando (neuróticos) têm uma renda mais baixa, um aumento de salário os satisfaz porque eles vêem isso como uma conquista. Porém, se eles já têm uma renda alta, eles podem pensar que o aumento não foi tanto quanto eles esperavam. Então eles vêem isso como um fracasso parcial e isso diminui sua satisfação de vida”, explica o pesquisador Eugenio Proto, da Universidade de Warwick, na Inglaterra. “Assim, é razoável debater que pessoas com neuroticismo mais alto vivenciem maior sensibilidade a perdas ou incapacidade de atingirem suas expectativas”, completa.

Por que o toque provoca emoções?

Dependendo de quem nos toca, e da forma como o contato ocorre, o contato com o corpo de outra pessoa pode causar diversas emoções, como o conforto, a alegria e a repulsa.
Uma nova pesquisa avaliou como o cérebro processa as reações emocionais ao toque. Estudiosos observaram as respostas cerebrais que homens heterossexuais tiveram durante um experimento. Os participantes eram levados a acreditar que suas pernas estavam sendo tocadas ou por um outro homem ou por uma mulher fisicamente atraente.
Os resultados mostraram que uma região cerebral (o cortex somatosensorial primário), que se acreditava que respondia apenas ao toque físico, reagiu mais fortemente ao toque feminino do que ao masculino.
A diferença não foi um resultado ao toque em si, já que foi uma mulher quem realmente tocou os participantes em todas as vezes. No entanto, os participantes disseram que quando recebiam o toque feminino, a sensação era de prazer, sendo que eles também disseram que gostariam de evitar serem tocados por um homem.
“Nós demonstramos pela primeira vez que o cortex somatosensorial primário – a região cerebral que codifica propriedades básicas do toque como o quão áspero ou suave um objeto é – também é sensível ao significado social do toque”, explica o pesquisador Michael Spezio. “Pensava-se geralmente que haviam caminhos cerebrais separados para como nós processamos os aspectos físicos do toque na pele e para como nós interpretamos esse toque emocionalmente – isso é, se nós sentimos que ele é agradável, desagradável, desejado ou repulsivo. Nosso estudo mostra que, ao contrário, a emoção está envolvida nos estágios primários do toque social”, completa.
A pesquisa foi publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Dependendo do método contraceptivo, risco de AVC ou ataque cardíaco pode ser 2,5 vezes maior

Pesquisa feita com mais de 1,6 milhões de mulheres encontrou maior probabilidade dos problemas entre aquelas que faziam uso de anel vaginal

Cartela de pílula anticoncepcional
Métodos contraceptivos hormonais apresentam aumento ligeiro no risco de problemas cardiovasculares, aponta esutdo 

Uma pesquisa feita com mais de 1,6 milhão de mulheres concluiu que métodos contraceptivos, especialmente os não orais, como o anel vaginal, elevam, mesmo que pouco, o risco de uma mulher apresentar um acidente vascular cerebral (AVC) ou um ataque cardíaco Esses resultados foram publicados nesta quinta-feira na revista The New England Journal of Medicine.
 
Nessa pesquisa, uma equipe da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, acompanhou por 15 anos 1.626.158 mulheres de 15 a 49 anos que não tinham histórico de câncer ou doença cardíaca. Segundo os pesquisadores, o risco individual das participantes apresentarem um problema cardiovascular foi pequeno: uma em cada 4.700 mulheres teve um AVC e uma em cada 9.900 sofreu um ataque cardíaco ao ano.
Os autores concluíram que aquelas que usavam o anel vaginal tiveram um risco 2,5 maior de sofrerem um AVC ou um ataque cardíaco do que as mulheres que não faziam uso de nenhum contraceptivo hormonal. O adesivo contraceptivo e a pílula também elevaram, embora menos, essas chances — a probabilidade foi até 1,7 maior.
Por outro lado, os resultados não mostraram um maior risco em relação ao dispositivo intrauterino (DIU) ou aos implantes subcutâneos. O estudo ainda mostrou que assim que as participantes deixaram de fazer uso de um método contraceptivo, as chances de um derrame ou de um ataque cardíaco se tornaram semelhantes às das mulheres que nunca haviam usado um anticoncepcional.
Faixa etária — Para o coordenador do trabalho, Ojvind Lidegaard, a idade é um fator determinante para a diferença desses riscos. “Se você tem 20 anos e usa um contraceptivo que dobra o risco de ter um AVC, essa chance ainda será muito pequena, já que nessa idade o risco absoluto é muito baixo. Por outro lado, mulheres com mais de 40 anos que estão na idade reprodutiva devem ter atenção a qualquer fator que aumente a probabilidade de um derrame ou de um ataque cardíaco”, disse à agência Reuters.
Segundo Lidegaard, muitas mulheres optam por usar o anel vaginal ou o adesivo contraceptivo por acreditarem que eles apresentam menos riscos ao coração do que a pílula — o que não é verdade. Para o pesquisador, porém, esses resultados não significam que as mulheres devem deixar de usar um método contraceptivo, já que o pequeno aumento de risco apresentado pelo estudo poderia ser compensado pela eliminação do tabagismo, no caso das fumantes, ou pelo controle da pressão arterial, por exemplo.
Trombose — Esses resultados fazem parte do maior estudo já feito sobre os riscos dos métodos contraceptivos hormonais à saúde. Há um mês, os autores dessa pesquisa publicaram outras conclusões extraídas do levantamento que indicaram que os métodos contraceptivos não orais aumentam mais o risco de uma mulher ter trombose venosa do que a pílula. A maior probabilidade foi encontrada entre as participantes que usavam o adesivo contraceptivo, que tinham um risco oito vezes maior. No caso dos anéis vaginais, essa chance foi 6,5 maior.

Cientistas pedem avanços em medidas de proteção à vida marinha

Austrália decide criar a maior rede de reservas marinhas do mundo


Cientistas dizem que desde a Rio-92, pouco foi feito para proteger a vida marinha. Apesar de promessas de proteger habitats-chave e restringir a pesca, eles dizem que os progressos foram "lamentáveis".
Essa análise, presente na publicação científica Science, está em discussão durantes os preparativos finais para a conferência Rio+20, que começa na próxima semana.
Conservacionistas ficaram encantados com a decisão da Austrália de criar a maior rede de reservas marinhas do mundo.
Globalmente, porém, eles dizem que o cenário é sombrio. Jonathan Baillie, diretor de conservação da Sociedade Zoológica de Londres, disse:
— Nossa análise mostra que quase nenhum dos compromissos assumidos pelos governos para proteger os oceanos foi cumprido. Para que esses processos internacionais sejam levados a sério, os governos precisam ser responsabilizados e qualquer comprometimento futuro deve vir acompanhado de planos claros para implementação e de um processo para avaliar o sucesso ou o fracasso.
Promessas
Os pesquisadores avaliaram os vários compromissos assumidos na Rio-92 e, dez anos depois, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo.
Os governos prometeram estabelecer uma rede ecologicamente viável de reservas marinhas até 2012, eliminar subsídios que contribuem para pesca ilegal, proteger habitats cruciais, cuidar das necessidades de pescadores locais e restaurar estoques de pescados a níveis saudáveis até 2015.
Os subsídios não foram eliminados e a pesca ilegal continua sendo grande motivo de preocupação em algumas partes do mundo.
Pouco mais de 1% dos mares estão protegidos. Dois anos atrás, os governos concordaram em aumentar esse índice para 10% até 2020. No entanto, a nova análise mostra que, no ritmo atual, o mundo não deverá cumprir essa meta.
A promessa de restaurar os estoques para níveis viáveis até 2015 também tem apresentado progresso lento. Ministros europeus, em um encontro nesta semana, estabeleceram um prazo até 2020 para cumprir essa meta em águas da União Europeia.
A mais recente exceção a esse cenário sombrio surgiu no início desta semana, quando o governo australiano anunciou que está criando uma rede de reservas marinhas ao longo de sua costa que irá cobrir 3,1 milhões de quilômetros quadrados de água, incluindo o ecologicamente rico Mar de Coral, na costa de Queensland.
Conservacionistas esperam que essa notícia, dias antes da chegada dos ministros no Rio de Janeiro, inspire outros países a se comprometer com salvaguardas fortes.
Preocupação
Os oceanos não estão entre os temas principais da Rio+20.
O "pacote" de resultados que os negociadores dos governos estão discutindo inclui concordar em estabelecer reservas marinhas em águas internacionais, concordar com o uso equitativo dos recursos genéticos dos oceanos e o compromisso de que os países ricos irão ajudar nações pobres com tecnologia.
Uma decisão de eliminar gradualmente subsídios nocivos também é possível.
Mas nas várias rodadas de discussões preparatórias, que começaram seis meses atrás, houve poucos sinais de que todos os governos estejam interessados nessas medidas.
Os Estados Unidos são contra o compromisso de divisão equitativa dos recursos genéticos dos oceanos; países em desenvolvimento dizem que sem essa garantia, eles não vão concordar com áreas protegidas em alto mar. Sue Lieberman, diretora de política internacional do Pew Environment Group, disse:
— Nós estamos preocupados com a possibilidade de que alguns países estejam começando a recuar nos compromissos que assumiram há dez anos, em Johanesburgo.

Frutas e vegetais podem ajudar a largar o tabagismo, diz estudo

Alimentos reduzem a necessidade de acender o primeiro cigarro do dia

Pessoas que querem parar de fumar têm uma probabilidade maior de ser bem sucedidas se aumentarem a ingestão de frutas e vegetais, aponta um estudo publicado no periódico Nicotine and Tobacco Research. Os pesquisadores, da University at Buffalo, nos Estados Unidos, também descobriram que uma dieta equilibrada ajuda a pessoa que fuma a permanecer mais tempo longe do cigarro.
A descoberta foi feita após entrevistas telefônicas com mais de mil fumantes. Todos os participantes tinham, pelo menos, 25 anos. Eles receberam uma segunda ligação 14 meses após o primeiro contato e para fornecerem informações sobre o número de cigarros que haviam fumado e sobre a sua dieta.
Os resultados mostraram que fumantes que comiam mais frutas e legumes apresentaram uma probabilidade três vezes maior de ter ficado sem cigarro nos últimos 30 dias do que aqueles que não consumiam esses alimentos. A premissa se mostrou verdadeira mesmo após levar em conta a idade, o sexo, a etnia e a educação dos tabagistas. Além disso, uma dieta balanceada foi associada a uma demora maior de ter necessidade de acender o primeiro cigarro do dia.
Uma das explicações para essa relação pode ser o fato de frutas e vegetais piorarem o sabor do cigarro. Para os estudiosos, essas conclusões são duplamente benéficas, uma vez que ajudam a abandonar o tabagismo ao mesmo tempo em que incentivam a adoção de uma dieta saudável.

Cinco dicas implacáveis para você parar de fumar

A nicotina não cria apenas dependência química no fumante, mas também dependência psicológica, já que se torna uma válvula de escape para a ansiedade. "Segurar o cigarro entre os dedos, levá-lo à boca e até combiná-lo com uma xícara de café se tornam parte do dia a dia e abandonar esses trejeitos pode ser bem difícil", afirma a psicóloga Maria Teresa Cruz Lourenço, coordenadora do grupo de apoio ao tabagista do Hospital do Câncer. Ela e outros especialistas sugerem sete truques para enganar a vontade de fumar na fase em que ainda é difícil abandonar as tragadas.
1. Evite locais com muitos fumantes
"Ficar próximo à tentação nos primeiros dias sem cigarro pode ser muito difícil", afirma a psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas Integradas (COI). Ela sugere ainda evitar consumir bebidas alcoólicas, já que beber está intimamente ligado ao hábito de fumar. "Com o tempo fica mais fácil conviver com outros fumantes", diz.
2. Quebre a rotina
Para grande parte dos tabagistas, fumar é parte de uma rotina. Alguns fumam logo ao acordar enquanto tomam uma xícara de café. Outros, infalivelmente, depois do almoço. Por isso, para enganar a vontade de fumar, é fundamental quebrar esses hábitos.
3. Concentre-se em outra atividade
"Nos primeiros dias longe do cigarro, o ex-fumante tem picos de vontade extremamente perigosos, mas que duram apenas alguns minutos", afirma Laura. Nesses momentos, a melhor saída é se distrair com alguma atividade que exija concentração e que, de preferência, mantenha boca e mãos ocupadas. Quando sentir que está passando por um desses picos, levante e vá escovar os dentes, beba um copo de água ou mastigue alguma coisa.
4. Busque apoio da família e de amigos
Tentar envolver amigos e familiares na luta contra o tabagismo pode tornar a tarefa de abandonar o cigarro muito mais fácil. "Com mais aliados nessa luta, todos ficam mais motivados e não há a tentação de conviver tão de perto com alguém que fuma e não tem objetivo de parar", afirma Laura.
5. Não desenvolva outro vício
De acordo com a psicóloga Maria Teresa, o cigarro funciona como uma válvula de escape da ansiedade para a maioria dos fumantes. Por isso, parar de fumar é resolver apenas parte do problema. "A ansiedade ainda precisa ser extravasada de alguma maneira e o perigo é o ex-fumante investir em hábitos pouco saudáveis para isso, como consumir alimentos altamente calóricos". O apoio de uma nutricionista pode ajudar a vencer esse obstáculo, tornando o combate ao vício menos penoso.

Vírus que combate câncer acompanha células sanguíneas pelo corpo, diz estudo

Um estudo da Universidade de Leeds e do Instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha aponta que o vírus intestinal reovírus é capaz de combater as células cancerosas diretamente, além de provocar uma resposta imune, como uma vacina, que auxilia na eliminação de microorganismos cancerígenos residuais. O estudo foi publicado dia 13 de junho, no jornal Science Translational Medicene.
A pesquisa sugere que terapias virais possam ser efetivamente injetadas na corrente sanguínea durante as consultas ambulatoriais de rotina. O reovírus também pode ser injetado diretamente nos tumores, porém este procedimento é complicado e exige conhecimento específicos. O método também funciona com tumores profundos, como no fígado, pulmões pâncreas e estômago e é aposta de evolução nos tratamentos oncológicos.
Durante uma análise em dez pacientes com câncer no intestino em estágio avançado foi possível perceber que, o vírus permanece ativo durante a sua viagem através da corrente sanguínea, se detém sobre as células cancerosas e ignoram os tecidos saudáveis nas proximidades. Exames de sangue realizados após o tratamento mostraram o vírus ativo associado a células do sangue.
"Parece que o reovírus é ainda mais inteligente do que pensávamos. Pegando carona em células do sangue, o vírus consegue se esconder da resposta imune natural do organismo e atingir sua meta de forma intacta. Isto poderia ser extremamente importante para a introdução de terapias virais como esta na prática clínica", afirmou o pesquisador Alan Melcherm, da Universidade de Leeds.

Dormir pouco pode aumentar consumo de comidas gordurosas, diz estudo

Como se não bastasse o cansaço e as olheiras, dormir pouco também pode fazer a pessoa comer mais junk food. É o que indica um pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Columbia, no Estados Unidos, e apresentada no domingo, 10 de junho, no SLEEP 2012, o encontro anual das Sociedades de Sono Associadas (APSS, na sigla em inglês), na cidade americana de Boston.
De acordo com os pesquisadores, a restrição do sono ativa de maneira diferente os centros de recompensa do cérebro e altera a maneira como o organismo reage às comidas gordurosas. Assim, quem dorme pouco tende a preferir esses alimentos por se sentirem mais “recompensados” ao come-los.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 25 pessoas, entre homens e mulheres com peso considerado normal. Ao longo de cinco noites, parte do grupo pode dormir até nove horas, enquanto a outra só pode descansar por quatro. Depois, todos passaram por uma ressonância magnética funcional enquanto olhavam para imagens de alimentos saudáveis e gordurosos.
Os resultados de todos exames foram comparados ao final do estudo e apontaram que aqueles que foram privados de sono tinham maior atividade no centro de recompensa do cérebro quando olhavam para fotos de pizzas, doces, frituras e outras comidas gordurosas.
“A resposta a alimentos pouco saudáveis foi um padrão neuronal específico da restrição de sono”, afirmou a pesquisadora Marie-Pierre St-Onge. “Os resultados sugerem que, sob sono restrito, as pessoas vão encontrar alimentos não-saudáveis como altamente notáveis e gratificante, o que pode levar a um maior consumo deles”, concluiu.

Sexo sem neurose: para namorados e não-namorados

Sexo

O Dia dos Namorados é uma data marcada por presentes, carinhos e programinhas a dois. Mas não são só casais que gostam daquele “cobertor de orelha” no dia 12 de junho — solteiros e solteiras acabam estrategicamente se unindo para fugir da solidão. Para namorados e não-namorados, transar é sempre um jeito interessante de celebrar da data. E quando falamos de sexo, a regra é sempre a mesma: proteja-se!
Uma única noite de sexo irresponsável é capaz de trazer consequências para toda a vida. Sendo assim, prevenir é muito mais interessante do que contrair uma doença ou ter um bebê, certo? Para não ser acometido ou acometida pelas terríveis dúvidas do dia seguinte pós-sexo descuidado, leia os conselhos para homens e mulheres dados pela ginecologista e obstetra Bárbara Murayama para um Dia dos Namorados gostoso e tranquilo.
Começando pelo começo: beijo na boca – Fique atento com lesões na boca. Isso pode ser sinal de que a pessoa tem herpes. “ Quando há vesículas (bolhas), é um perigo, pois a herpes está em seu estado latente. Não beije se a pessoa estiver com lesões, pois pode entrar em contato com o vírus.”, explica a doutora. Contrair a herpes, no entanto, depende do organismo de cada um.
Depilação: não exagere! – Os pelos fazem parte da proteção natural do organismo contra infecções, inclusive de bactérias que vem do ânus. Isso vale tanto para mulheres quanto homens. “Pode sim fazer uma depilação mais caprichada, mas apenas em ocasiões especiais. Tudo bem fazer um agrado para o Dia dos Namorados, mas no dia a dia, tire apenas os pelinhos que fogem da marca de biquíni. Os pelos não atrapalham, eles protegem”.
Prelimirares: como se proteger no sexo oral – Contrair doenças é possível nesta modalidade. “Aids, sífilis, gonorreia, herpes, hepatite C, todas as DSTs podem ser contraídas”, explica a Dra. Bárbara. Proteja-se de um jeito gostoso: faça o sexo oral nele com camisinha com sabor. E nela, a especialista recomenda usar papel filme ou um tipo de plástico bem fino vendido em sex-shops. Achou estranho? Melhore usando gel ou óleo com sabor.
Camisinhas: um mundo de possibilidades – Se hoje você reclama das camisinhas, imagine quando elas eram produzidas com tripas de animais? As camisinhas não são vilãs! Elas protegem contra todas as DST’s e impedem gravidez indesejada. E agora são modernas: extra-fina, texturizada, com sabor, versão teen, que brilha no escuro e, claro, a feminina. A Dra. Bárbara explica a vantagem da camisinha para mulheres “Dá uma liberdade maior para a mulher. Ela mesma põe no banheiro e ele nem sabe que está usando”.
Métodos contraceptivos: outro mundo de possibilidades – As pesquisas ainda tentam criar uma pílula masculina para evitar a gestação. Enquanto isso, as mulheres dispõem de várias opções como pílula anticoncepcional, injeção, adesivo, anel vaginal, camisinha ou implante. Se as moças andam muito esquecidas, a doutora dá a dica “Para as adolescentes, prefiro métodos duradouros como injeção e anel vaginal. Recomendo também o implante hormonal, que dá três anos de proteção, sem menstruar e sem TPM”. O valor do implante e aplicação pelo médico gira em torno de mil reais. Calcule o custo benefício.
Depois do sexo: o que fazer? – Xixi! Vá ao banheiro e urine imediatamente após a relação, tanto homens quanto mulheres. Durante a relação sexual, há um troca de bactérias que podem entrar pela uretra. Fazer xixi é como lavar o canal internamente.
Conduta sexual irresponsável: o que é? – Confiar no coito interrompido é quase medieval. Durante a relação, os fluidos liberados pelo pênis podem conter espermatozoides. Um é suficiente para engravidar, “sem contar que ambos ficam tensos e não aproveitam o orgasmo” lembra a médica. Quando se confia na tabelinha, a mulher não aproveita tanto o sexo pois está em um período que não pode engravidar, sem libido. Além disso, tanto no coito interrompido quanto tabelinha, há risco de contrair uma DST. E atenção ao uso frequente da pílula do dia seguinte: “Não é método contraceptivo para usar todo dia, é eventual, uma vez no ano. Usar rotineiramente pode gerar até uma trombose”, completa Dra. Bárbara.


Modelo viciada em cirurgia quer ter os maiores seios do mundo

Reprodução/Daily Mail
Paula Simonds, mais conhecida como Lacey Wildd, de 44 anos, que mora em Miami, já fez doze cirurgias plásticas e disse que não vai parar até conseguir ter os maiores seios do mundo
Reprodução/Daily Mail
Ela já está determinada a seguir com os procedimentos para uma nova cirurgia para ficar entre as cinco modelos com os maiores seios: "Com a operação, irei aumentar a minha fama. Quero aproveitar ao máximo esta oportunidade para dar aos meus filhos uma vida melhor"
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Seus filhos, Tori, 17, Michael, 15, Brendon, 10 e Jenaveve, 5 se sentem um pouco envergonhados com a obsessão da mãe, segundo o site Daily Mail
Reprodução/Daily Mail
Além disso, eles também se preocupam com o fato de que os implantes podem causar efeitos colaterais, como estrias, “rasgar” a pele e, até mesmo, uma infecção que pode levá-la à morte. A filha de Lacey, Tori, disse: "Eu não quero que minha mãe aumente mais ainda os seios. E se ela morrer?"
Reprodução/Daily Mail
A modelo insiste que vai ser cuidadosa. Ela está preparando a sua pele para receber implantes maiores e, assim, evitar riscos de ruptura e infecções
 Reprodução/Daily Mail
Veja só como ela era antes... E o cirurgião Dr. Alberto Galeranni advertiu que a modelo pode estar sofrendo de transtorno dismórfico corporal e aconselha a não colocar mais implantes

Mulher é alérgica a celular, lâmpada e até Wi-Fi

Hannah Metcalfe sente fortes dores de cabeça e no estômago

iphone


Hannah Metcalfe, de 34 anos, é alérgica a nova tecnologia e não pode usar iPads e smartphones.
A mulher, que vive perto de Canterbury, no Kant, sente dor no estômago e fortes dores de cabeça quando entra em contato com eletromagnéticos.
Ela acredita que essa alergia a aparelhos eletrônicos começou na adolescência, quando usou a cama de bronzeamento para ajudar no tratamento da psoríase, uma doença que causa lesões na pele.
Agora que está grávida, Hannah teme pelo bebê, pois em 2010 sofreu um aborto espontâneo em que ela acredita que ocorreu devido às luzes florescentes do trabalho.
Sua sensibilidade aos aparelhos eletrônicos fez Hannah parar de trabalhar e mudar para a zona rural junto com o seu marido, Mark Terry, e o filho de três anos, Ollie. Na casa é proibido ter Wi-Fi, telefones celulares e lâmpadas.

Fumar e beber tem 'pouco efeito' sobre fertilidade masculina, diz estudo

Tabagismo, alcoolismo e obesidade não afetam a qualidade do sêmen

Mudanças no estilo de vida como parar de fumar e beber ou mesmo dietas contra obesidade teriam pouco efeito no combate à infertilidade masculina, de acordo com pesquisadores no Reino Unido.
Segundo um estudo feito por pesquisadores das Universidades de Sheffield e Manchester e publicado na revista Human Reproduction, tabagismo, alcoolismo e obesidade não afetam a qualidade do sêmen.
No entanto, os pesquisadores advertiram que evitá-los ainda é uma medida 'de boa saúde'.
O estudo comparou os estilos de vida de 939 homens com baixo número de espermatozoides em seu sêmen com os de 1.310 homens com um número normal.
A pesquisa mostrou que há pouca diferença no número de espermatozoides móveis entre os pacientes que nunca fumaram e aqueles que tinham o hábito de consumir 20 cigarros ao dia.
Há 'pouca evidência' de que o uso recreativo de drogas, um elevado índice de massa corpórea ou consumo excessivo de álcool tenha afetado a qualidade do esperma.
O doutor Andrew Povey, da Universidade de Manchester, disse que escolhas de estilo de vida eram extremamente importantes para a saúde em geral, mas 'provavelmente têm pouco influência' sobre a fertilidade masculina.Ele disse:
–– Isto potencialmente derruba boa parte do aconselhamento atual dado aos homens sobre como melhorar a fertilidade e sugere que muitos riscos comuns de vida podem não ser tão importantes quanto se pensava.
Estilo de vida
–– Atrasar o tratamento de fertilidade, para que possa haver alterações em seus estilos de vida, é uma medida que não está apoiada em evidências para melhorar as chances de uma concepção e, de fato, pode ser prejudicial a casais com pouco tempo a perder, afirma.
O doutor Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, disse:
–– Apesar de nossos resultados, é importante que os homens continuem a seguir os conselhos de boa saúde e cuidar do peso, parar de fumar e beber álcool dentro de limites razoáveis. Mas não há necessidade de que eles se tornem monges só porque querem ser pais.
Existem outras medidas de fertilidade, tais como o tamanho e a forma do esperma ou a qualidade do DNA dos espermatozoides, que não foram considerados no estudo.
O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica da Grã-Bretanha está revendo os resultados do estudo e somente no final do ano deve anunciar se muda ou não suas diretrizes para os médicos que tratam de fertilidade.

Óleo de peixe não ajuda a prevenir demência, dizem pesquisadores

Porém, resultado do estudo não é conclusivo, explica pesquisador

Consumir óleo de peixe e outros suplementos ricos em omega-3 para evitar a demência pode ser uma perda de tempo, de acordo com pesquisadores.
Esses suplementos não oferecem mais proteção do que analgésicos, de acordo com conclusões da equipe que integra o Cochrane Reviews, um coletivo de profissionais da área médica de diferentes países que analisa temas diversos sobre cuidados de saúde.
O coletivo analisou três estudos sobre o tema, que envolveram 3.500 pessoas. A análise foi publicada na revista especializada National Academy of Sciences.
Mas especialistas afirmam ser necessário realizar mais pesquisas para se alcançar resultados mais conclusivos.
A pesquisa recém-divulgada rastreou a saúde de pessoas que consumiam óleos de peixe ao longo de três anos e meio, por isso ainda não está claro se os efeitos de óleos podem ser benéficos quando consumidos por um período mais extenso.
Sem benefícios
Alan Dangour, nutricionista da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical, afirmou que ''a partir dos estudos, parece que o consumo de omega-3 não oferece qualquer benefícios a pessoas mais velhas''.
–– Portanto, as evidências, até o momento, são muito decepcionantes. Mas ainda há uma questão em aberto. Se realizarmos uma pesquisa mais longa, o que ela iria mostrar? O consumo de peixes faz parte de uma dieta saudável e nós ainda seguimos apoiando a recomendação de comer duas porções por semana, inclusive uma de peixes oleosos, afirmou Dangour.
Peixes oleosos como cavala, salmão e sardinhas, também são ricos em omega-3, e o consumo deste é recomendado por especialistas, em particular pelos benefício na redução de risco de doenças cardíacas.
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