De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o
tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. O cigarro
pode causar cerca de 50 doenças, como problemas cardiovasculares, vários
tipos de câncer e complicações respiratórias. Hoje, 31 de maio, é o
Dia Mundial sem Tabaco, e os ginecologistas alertam para um problema
que, na maioria das vezes, é desconsiderado pelas mulheres fumantes: a
associação entre a pílula anticoncepcional e o cigarro.
Mulheres fumantes que utilizam pílulas
anticoncepcionais podem, após os 35 anos, sofrer risco de infarto e
acidente vascular cerebral (AVC). Isso ocorre porque tanto a nicotina
quanto a pílula são vasoconstritores, ou seja, promovem a contração das
paredes dos vasos sanguíneos.
É importante destacar que o cigarro não inibe a
ação da pílula, o que quer dizer que o anticoncepcional continua a
fazer efeito. Contudo, com o passar dos anos, os riscos vão aumentando. A
recomendação dos especialistas é de que a mulher que deseja engravidar
abandone o cigarro de forma definitiva. A opção para quem não deseja
ou consiga largar o tabaco, é utilizar outros métodos contraceptivos,
como o dispositivo intrauterino (DIU) ou os implantes de progesterona.
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