segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aquecimento global favorece a expansão de borboletas no Reino Unido

Estudo publicado na 'Science' mostra que elas conseguiram expandir seu território buscando plantas mais adequadas para hospedar seus ovos

borboleta
As borboletas Aricia agestis conseguiram aumentar seu território buscando novas hospedeiras para seus ovos 

Nem sempre as mudanças climáticas são prejudiciais para as espécies. É o que mostra um estudo publicado na última edição da revista Science: graças ao aumento das temperaturas no Reino Unido, as borboletas Aricia agestis, antes escassas, passaram a ocupar uma área com raio 79 quilômetros maior nos últimos 20 anos.
Para que o ciclo de vida dessa espécie se complete, as borboletas adultas depositam seus ovos em plantas hospedeiras. Ao sair do ovo, a lagarta se alimenta da planta até se transformar em borboleta.
Tradicionalmente, as Aricia agestis depositavam seus ovos nas plantas Helianthemum nummularium. Com temperaturas mais elevadas, as borboletas passaram a usar também plantas da família Geraniaceae (os gerânios fazem parte desta família) para depositar seus ovos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão ao analisar dados coletados por voluntários britânicos que, nas últimas quatro décadas, relataram sinais das borboletas Aricia agestis em várias espécies de plantas.

Mais opções —
Os cientistas acreditam que, como esses dois tipos de plantas hospedeiras crescem em locais diferentes, elas estão relacionados a climas distintos. As Helianthemum nummularium são encontradas principalmente em encostas do Sul e favorecem as borboletas que completam seu ciclo de vida em verões mais frios. Já as Geraniaceae são mais adequadas para verões com temperaturas mais elevadas.
Como as plantas Geraniaceae estão amplamente espalhadas pelo interior do Reino Unido, a mudança facilitou a expansão da espécie em uma taxa muito rápida.

"Muitas espécies estão se deslocando para o Norte com o clima mais quente, mas essa espécie, anteriormente escassa, surpreendeu a todos aumentando seu alcance em mais de duas vezes", explica Rachel Pateman, autora principal e pesquisadora da Universidade de York e do Centro de Ecologia e Hidrologia.

 "Vão existir espécies vencedores e perdedores com as mudanças climáticas. É importante que a gente comece a identificar aquelas que podem estar em risco e onde concentrar os esforços de conservação", disse Jane Hill, coautora do estudo e professora do Departamento de Biologia na Universidade de York.

Facebook deve lançar celular próprio em 2013

Empresa tem contratado engenheiros especializados, afirma jornal

Facebook quer aumentar a rentabilidade dos acessos via celular
Facebook quer aumentar a rentabilidade dos acessos via celular

O Facebook deve lançar o seu próprio smartphone no ano que vem, de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal The New York Times. Segundo a publicação – que ouviu até mesmo funcionários do Facebook, sem identificá-los –, a rede social tem contratado engenheiros especializados em design e desenvolvimento de celulares.
O fundador e CEO da rede, Mark Zuckerberg, teme que, caso não lance o seu celular em breve, o Facebook será visto apenas como um aplicativo dentro da plataforma de outra empresa. "Nossa estratégia nas plataformas móveis é simples: nós acreditamos que qualquer aparelho móvel será melhor se ele valorizar o aspecto social", afirmou uma porta-voz da companhia ao site do canal de notícias britânico BBC. "Nós temos parceiros em toda indústria de dispositivos móveis, sejam operadoras, fabricantes de hardware, desenvolvedores de sistemas e desenvolvedores de aplicativos de todos os lugares do mundo."
Não é a primeira vez que a imprensa especializada em tecnologia noticia que o Facebook pretende lançar um celular com sistema próprio. No ano passado, o Facebook chegou a fechar uma parceria com a fabricante taiwanesa HTC e programava lançar uma versão modificada do sistema Android.
A empresa tem buscado maneiras de ganhar dinheiro através da plataforma móvel. Cada vez mais usuários acessam a rede através de smarthphones e tablets, o que poderá dificultar a tarefa do Facebook de vender anúncios. Esse é um dos principais motivos para a queda de valor das ações do Facebook na bolsa de valores logo após a abertura de capital na bolsa.

Descoberta genética pode gerar anticoncepcional para homens

A descoberta de um gene abriu as portas para o desenvolvimento de um novo anticoncepcional voltado para os homens. Esse contraceptivo teria vantagens sobre os métodos disponíveis, pois não causaria os efeitos colaterais do tratamento com hormônios - como acne e alterações de humor - e seria facilmente revertido, ao contrário da vasectomia. A pesquisa foi divulgada pela revista científica "PLoS Genetics".

O que o estudo traz de novo é a descrição da função do gene "Katnal1" -- essencial para o desenvolvimento final dos espermatozoides. Se a ação dele puder ser evitada, a ejaculação terá espermatozoides que ainda não estão prontos e, portanto, não podem fecundar um óvulo.

Como o gene influi somente sobre a última fase do desenvolvimento, a produção dos espermatozoides não seria afetada. Por isso, bastaria deixar de tomar a pílula - ou injeção, ou qualquer outro formato do medicamento - para retomar a fertilidade.

"Embora outras pesquisas estejam sendo conduzidas no campo de anticoncepcionais masculinos sem hormônios, a identificação de um gene que controla a produção de esperma da forma que o Katnal1 controla é um passo único e significativo na direção de entender a biologia dos testículos", afirmou Lee Smith, autor do estudo, em material de divulgação da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Ao mesmo tempo em que pode levar ao desenvolvimento de anticoncepcionais, a descoberta pode servir para tratamentos de fertilidade. Se um homem tiver dificuldade espermatozoides incapazes de fecundar um óvulo, o defeito pode estar no gene.

De toda forma, novas pesquisas serão necessárias para as duas aplicações do avanço.

Outra pesquisa, publicada também nesta quinta, pela revista "American Journal of Human Genetics", traz uma lista com mais de 40 regiões genéticas que têm influência sobre a fertilidade masculina. Segundo os autores, mutações nesses genes poderiam explicar alguns casos ainda não explicados de infertilidade.

O estudo da Universidade de Chicago foi feito entre os huteritas, uma comunidade religiosa que vive nos Estados Unidos e, há gerações, incentiva casamentos entre si. Isso faz com que os mesmos genes apareçam várias vezes, o que facilita a pesquisa. Além disso, eles não usam métodos contraceptivos e preferem grandes famílias, o que também foi um ponto positivo para a procura dos genes.

Homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e para casar, dizem especialistas

Apesar da evolução dos tempos, homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe em uma proporção significativa. “Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram”, afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. “Há uma valorização do marido, que em nossa cultura é visto como um capital", diz Mirian. "Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controle do comportamento sexual de suas mulheres”.
O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. “Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de fofocas maldosas”, diz Savian. Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. “A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de gênero não é tão forte”, diz a antropóloga. 
Sociedade de valores antigos
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflete o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. “Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, falam que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez”, diz Almeida.
Isso pode ser consequência do ciúme que os homens têm do passado de suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. “Por inúmeros motivos e, dentre eles, uma descomunal insegurança masculina, eles infernizam a vida de suas parceiras”, afirma o terapeuta Sergio Savian.
Transar no primeiro encontro
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo em um país conservador. “Se essa mulher conheceu um cara que vai julgá-la por ter transado no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com seu jeito de ser”, diz Laura. “Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito". 
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. “Ele pode se mostrar mais moderninho logo de cara, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito”, diz. Para Almeida, a mulher que busca sexo casual deve ter isso bem definido em sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. "Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correta para evitar frustrações”, afirma Almeida.
Igualdade longe de ser alcançada
Para o terapeuta Sergio Savian, a moral está tão incorporada em nossa sociedade que muitas mulheres não sabem estabelecer a diferença do que realmente querem daquilo que foi imposto. A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que, mesmo com a maior independência das mulheres, elas ainda preferem fingir que são "comportadas" para não perder o namorado ou não assustarem o pretendente. “Elas ainda se comportam de forma submissa e passiva ou se mostram mais comportadas sexualmente do que realmente são”, afirma Mirian. “A liberdade e a igualdade femininas ainda estão longe de serem alcançadas”. Para a antropóloga, é necessário fazer uma revolução cotidiana. “Enfrentar os preconceitos, os olhares de acusação e as opiniões dos outros”, diz. Para ela, quanto mais mulheres se comportarem com liberdade, mais outras terão coragem de viver os seus desejos.

Motivação: viva para aprender, não para vencer

Estudante ideal
Imagine o estudante ideal.
Focado no aprendizado, na melhoria dos seus conhecimentos, mais nas próprias notas e no próprio conhecimento do que em como os colegas o veem.
Em uma palavra, um estudante ideal está centrado na competência, e não na competição.
Sua motivação é entender e aprender, e não simplesmente provar o quanto é inteligente ou esperto.
Já se demonstrou que a motivação influencia resultados em testes de QI mas, mais importante, que a motivação é essencial para que a pessoa sinta-se sadia.
Funcionário ideal
Mas será possível desenvolver essa motivação intrínseca em outros ambientes, nas empresas, por exemplo?
Afinal, em tempos da problemática e egoísta Geração Y, quem não desejaria colaboradores com elevados níveis de engajamento e desempenho, com resiliência frente às falhas e com uma verdadeira sede de conhecimento?
Este foi o tema que apaixonou Paul O'Keefe, na Universidade de Stanford (EUA).
E, segundo suas conclusões, um ambiente que estimule o aprendizado pode automaticamente aumentar a motivação das pessoas, mesmo que elas sejam recém-chegadas de ambientes competitivos.
Estar em um ambiente que estimule o aprendizado pelo aprendizado amortece as preocupações de superar os outros, melhorando a motivação intrínseca.
"Uma vez que essa orientação tenha sido fomentada e reforçada, os padrões adaptativos de motivação se mantêm," afirma o pesquisador. "Isto sugere que a orientação a objetivos pode sobreviver em uma variedade de diferentes climas."
Orientação para objetivos
Orientação para objetivos é o termo psicológico usado para explicar o padrão mental aplicado a atividades relacionadas ao atingimento de metas.
As pessoas tendem a adotar uma abordagem orientada a objetivos dependendo da situação ou do ambiente, e essa adoção adquire uma certa estabilidade ao longo do tempo.
Mas se se trata de uma orientação a objetivos, qual é o foco?
Geralmente há dois tipos de orientação a objetivos que as pessoas adotam: a mestria, ou domínio de um saber, e o desempenho.
A mestria é descrita como um foco no aprendizado e na melhoria - o estudante ideal.
A orientação ao desempenho se concentra em demonstrar competência em relação aos outros - tentar parecer inteligente, ou evitar parecer estúpido, por exemplo, ou simplesmente superar os outros para conseguir uma promoção.
Do ideal para o real
Os psicólogos tendem a concordar que uma orientação à mestria, ou ao domínio de uma área ou de um saber, é altamente adaptativa, e carrega consigo as qualidades mais positivas, incluindo perseverança, busca de desafios e desejo de aprender.
Uma orientação ao desempenho também pode produzir resultados positivos - promoções no emprego, por exemplo - mas com um custo elevado, porque as pessoas focadas em superar os outros e parecer espertas são mais ansiosas e se preocupam mais.
O'Keefe e seus colegas fizeram então diversos experimentos para verificar na prática, se a exposição a ambientes orientados para o aprendizado têm efeitos de longo prazo, eventualmente comprovando sua maior adaptabilidade e seus melhores resultados.
Como há poucos ambientes orientados ao aprendizado, os cientistas queriam saber se a experiência desses ambientes ideais poderia ajudar as pessoas que são deslocadas para ambientes competitivos.
Como motivar pessoas
A resposta é parcialmente sim.
A valorização dos objetivos mais elevados sobrevive durante um bom tempo.
"As pessoas mantêm esses padrões motivacionais adaptativos mesmo quando vão para um ambiente diferente, que não dá suporte imediato à orientação para o aprendizado," explica o pesquisador.
"Nós queremos criar estudantes, funcionários e membros de equipes ideais. Nós queremos as pessoas fazendo o que fazem porque amam fazê-lo. Sabemos que não é assim que nossa sociedade está estruturada, de forma que o quanto fizermos para incentivar as pessoas a adotar a busca de aprendizado, a mestria, já representará um grande passo nesse sentido," resume O'Keefe.
Segundo ele, professores e gerentes podem dar mais liberdade de escolha e mais autonomia para suas equipes, em vez de darem ordens e ficarem verificando cada detalhe, no "microgerenciamento", que é como os cientistas chamam o famoso "pegar no pé".
Os líderes também podem estruturar ambientes que encorajem os riscos intelectuais, em vez de punir os erros.
A redução das comparações e das competições também pode fomentar a mestria e reduzir as orientações ao desempenho.

Por que os homens têm dificuldade em adotar comidas vegetarianas?

Inconsciente masculino
Por que os homens são mais relutantes em experimentar produtos vegetarianos do que as mulheres?
Segundo um estudo inédito sobre o assunto, isto ocorre porque os consumidores são influenciados por uma associação sutil, eventualmente inconsciente, entre comer carne e masculinidade.
"Nós examinamos se as pessoas nas culturas ocidentais fariam uma conexão metafórica entre comer carne e ser homem," escreve uma equipe de pesquisadores de quatro universidades norte-americanas em um artigo publicado no Journal of Consumer Research.
Vegetarianismo e masculinidade
Em vários experimentos, eles testaram metáforas usadas em relação a comidas.
A conclusão é que as pessoas associam masculinidade com carne muito mais fortemente do que com vegetais.
Assim, comer carne é visto como coisa de homem, mas comer soja não.
O estudo também revelou que a carne está associada ao gênero masculino na maioria dos idiomas.
Imagem contra preconceito
A recomendação é que campanhas de saúde visando uma melhor alimentação, ou empresas tentando vender produtos alimentícios à base de vegetais, devem usar metáforas que atinjam essas associações inconscientes dos consumidores.
Por exemplo, uma campanha educativa que tente fazer as pessoas trocarem a carne gordurosa por soja ou vegetais poderia mostrar alimentos vegetarianos que sejam preparados de forma a lembrar mais a aparência dos bifes e hambúrgueres.
Isso pode ajudar a romper os preconceitos e ajudar os homens a fazer a transição para uma alimentação mais saudável.

Mundo precisa de tratado internacional para pesquisas médicas

Medicina para todos
O mundo precisa de um tratado internacional para tornar mais justo, mais eficiente e mais igualitário o sistema mundial de saúde, sobretudo na busca por tratamentos mais eficazes e no desenvolvimento de novos medicamentos.
É o que defendem Ellen Hoen (Universidade de Amsterdan), Suerie Moon (Universidade de Harvard) e Jorge Bermudez (Fundação Oswaldo Cruz), em um artigo divulgado pela renomada PLoS Medicine.
Segundo eles, esse tratado internacional, basicamente um tratado sobre pesquisa e desenvolvimento, deverá se basear no entendimento de que um sistema de saúde financeira e politicamente estável precisará da contribuição de todos, e deverá garantir que todos se beneficiem dos esforços.
"A inovação na área médica e o acesso aos frutos do progresso científico não são mais preocupações políticas restritas ao nível nacional ou apenas aos países ricos," escrevem eles.
"Em uma era de interdependência na saúde, ferramentas efetivas para a governança global são necessárias para gerar pesquisas e desenvolvimentos médicos como um bem público global, que possa produzir benefícios para todos," propõe a equipe.
Pesquisas para todos
Segundo os cientistas, o atual sistema de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos não atende às necessidades da maioria da população mundial, 80% da qual vive em países em desenvolvimento.
Por exemplo, não existe um sistema global de regras que garanta que os novos medicamentos estejam ao alcance de quem mais precisa deles, e não existe financiamento para pesquisas de doenças que afetam predominantemente os mais pobres.
Segundo os pesquisadores, esforços nesse sentido têm sido aleatórios, fragmentados e insuficientes.
"Um sistema no qual todos os países contribuam com recursos e com conhecimento formará a base de arranjos de governança mais equitativos, nos quais as populações mais afetadas tenham uma voz mais forte na tomada de decisões," conclui o artigo.

10 dúvidas (esclarecidas) que toda mulher deve saber sobre vibradores

Saiba tudo e mais um pouco sobre a utilização deste sex toy 


O mercado de sex toys está a cada dia oferecendo mais variedade de opções, principalmente para as mulheres que desejam ter mais prazer em sua própria companhia ou na relação a dois.
Os vibradores são campeões de audiência nas sex shops do mundo inteiro, tendo atualmente uma diversidade de formas e tipos, que podem ser dos mais “tradicionais” com a forma de pênis até os mais discretinhos disfarçados de batom, borboletas e até inocentes bichinhos.
Aqui no TodaEla você já conferiu uma galeria especial com vibradores em formatos mais divertidos e outra com os lançamentos do mercado. Até sobre a inusitada história do surgimento do vibrador nós contamos para você saber mais sobre esse acessório, que tem deixado de ser tabu e cada vez mais faz parte do dia a dia das mulheres.
Agora é a vez de saber mais um pouco sobre esse brinquedinho que pode deixar a sua vida sexual ainda mais apimentada e prazerosa. Dúvidas que você sempre quis saber, mas tinha receio de perguntar.
Para esclarecer algumas dúvidas, o TodaEla contou com a consultoria da sexóloga Dra. Walkíria Fernandes, que respondeu algumas perguntas que povoam os pensamentos femininos quando o assunto é vibrador. Confira abaixo:

1. É saudável para as mulheres usarem vibradores?
Mesmo que a liberdade sexual feminina esteja no seu auge atualmente, existe ainda por parte de muitas mulheres certo receio ou mesmo vergonha na hora de usar um vibrador.
Muitas acreditam que ele até pode atrapalhar a vida sexual. Porém, esse sex toy pode na verdade contribuir para melhorar o prazer.
Quando o assunto é experimentar novidades para ser mais feliz na cama, diversas opções são válidas, inclusive o uso do vibrador: “Tudo que servir para aumentar o conhecimento do seu próprio corpo pode ser favorável para o prazer da mulher”, comenta a sexóloga Dra. Walkíria Fernandes.
2. O uso dos vibradores ainda é considerado um tabu entre as brasileiras?
De acordo com a Dra. Walkíria Fernandes, antes de tudo a mulher deve se sentir bem quanto ao uso do vibrador: “A mulher que gosta de sexo e que obtém prazer com ele, normalmente não tem nenhum tabu quanto ao uso dos vibradores”, comenta.
É importante que a utilização do acessório seja uma decisão natural, sem pressão por parte de amigas que recomendam ou do parceiro. “Quando a mulher não se sente à vontade com o seu corpo e com a sua sexualidade, tudo o que está relacionado a isso pode lhe causar algum constrangimento ou insatisfação”, diz a Dra.Walkíria.
3. Os vibradores ajudam as mulheres a conhecer melhor o corpo e consequentemente a ter melhor prazer a dois?
“Eles podem ajudar a mulher a identificar na sua genitália a parte mais sensível ao toque e isso pode ser de grande ajuda na relação com seu parceiro”, esclarece a Dra. Walkíria.
4. Como dizer ao parceiro que você deseja experimentar o uso do vibrador junto com ele?

De acordo com a sexóloga, a melhor forma de demonstrar o que queremos é simplesmente dizendo, sem rodeios ou meias palavras. “Se o parceiro não gostar ou não entender, deve-se conversar a respeito do assunto e discutir os pontos de vista de cada um”, sugere Walkíria.
A especialista ainda levanta a questão do preconceito que existe ainda por parte de alguns parceiros de mulheres que desejam experimentar o uso do vibrador a dois: “Alguns homens podem alegar não gostar que a mulher use o vibrador, porque o sentem como um substituto ao pênis deles”, comenta.
Essa questão deve ser solucionada de comum acordo para o bem-estar de ambas as partes. “Isto deve ser bem conversado, esclarecendo que o uso do vibrador pode significar apenas mais uma forma de prazer e que inclusive o homem pode usá-lo na mulher e tornar este um momento de muito prazer a dois. Desta forma, o vibrador será apenas um “figurante" e não o "ator principal" da relação sexual”, indica a sexóloga.
5. Quais os cuidados que as mulheres devem ter ao utilizar o vibrador?
Ele não deve ser compartilhado com outras pessoas e deve ser higienizado com água e sabão antes e após o uso. No caso de vibradores elétricos, existem sprays bactericidas que podem ser utilizados para a higienização adequada. Nunca empreste o vibrador para outra pessoa, pois você pode correr o risco de contrair alguma DST ou mesmo o vírus HIV.

6. Os vibradores podem causar alergias?
“Normalmente eles são feitos de materiais que não causam irritação ou alergias. No entanto se isso ocorrer em uma pessoa que seja mais sensível ao material usado, ela pode fazer uso do preservativo para tentar evitar o contato direto com o material”, sugere a sexóloga.
Algumas mulheres são alérgicas ao látex presente em alguns vibradores e também nas camisinhas. Em casos como esses, elas devem buscar os aparelhos revestidos de silicone.
7. Existem disfunções sexuais que podem ser tratadas com o uso do vibrador?
“No tratamento das disfunções sexuais a mulher aprende a entrar em contato com o seu corpo e a tirar prazer dele. Em algumas situações, o uso dos vibradores pode ajudar a alcançar esse objetivo”, responde a especialista.
Porém, vale destacar que existem problemas de ordem sexual, que podem ter fundo psicológico ou mesmo doenças ginecológicas. Por isso, quando surgir alguns desses fatores, é importante consultar um profissional da área.

8. Quais os principais tipos de vibradores?
Os sex shops estão repletos de opções de tudo quanto é tipo e formato para quem deseja dar uma apimentada na vida sexual.
Os principais tipos de vibradores são os de estimulação externa, interna e os que possuem as duas funções.
Os vibradores de estimulação externa são aqueles que podem ter o formato mais discreto, podendo também ser pequenos e em formas de verdadeiros “brinquedinhos”. Esse tipo tem o clitóris como ponto principal de estimulação.
Os de estímulo interno são aqueles usados para penetração e tem o formato de pênis ou alongados de uma forma anatômica para o maior conforto e prazer da mulher. Eles podem ser usados tanto na vagina quanto no ânus, mas atenção: é preciso higienizar bem quando for fazer essa troca de área ou utilizar camisinha no aparelho, pois existem bactérias presentes na região anal que podem contaminar a vagina. O uso de lubrificantes à base de água também é importante para não causar lesões.
Nos sex shops também existem os vibradores que são internos e também estimulam o clitóris. Além desses, é possível também encontrar os estimuladores anais e aqueles que são usados em conjunto com o homem como os anéis penianos.
9. Onde comprar e qual o valor médio de preço?
Hoje em dia está cada vez mais fácil adquirir um sex toy sem constrangimento nenhum. Além das lojas físicas, você pode comprar pela internet em lojas virtuais como a Loja do Prazer e a Adão e Eva Toys. As entregas são realizadas na sua casa em embalagens discretas com todo sigilo e segurança.
Além disso, você não precisa gastar muito para ter um vibrador. Os modelos mais baratos tem um preço médio de 20 reais. Comece por um modelo acessível, mas de qualidade. Se depois você quiser expandir a sua coleção, procure opções diferentes e até aquelas divertidas, que ninguém imagina que seja um vibrador.
10. O vibrador causa algum dano na vagina?
Algumas mulheres acreditam que o vibrador pode causar algum problema na elasticidade da vagina, deixando-a mais larga. Porém, isso é um mito. Tanto que esses acessórios são até utilizados em terapias contra a flacidez da região que favorecem a tonificação da musculatura da parede vaginal.

Pré-diabetes afeta 12% da população brasileira

A pré-diabetes é uma condição que, como o nome já diz, precede a diabetes, mas pode ser reversível se forem adotados hábitos de vida mais saudáveis.

A situação ocorre quando a taxa de açúcar no sangue varia entre 100 e 125 mg/dl. A partir daí, a pessoa já é considerada diabética.

Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e Mario José Saad, que estuda a área de resistência a insulina, a pré-diabetes atinge 12% da população brasileira e a diabetes, 15% - principalmente do tipo 2.

Existem dois tipos de exame de sangue para detectar esses problemas. Quem tem pré-diabetes deve repetir o teste anualmente.

Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia, o pâncreas produz insulina. Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

Estudos apontam que indivíduos com pré-diabetes desenvolvem o tipo 2 da doença em dez anos se não perderem pelo menos 5% do peso corporal por meio de dieta e atividade física. Um controle nutricional e 150 minutos de exercícios semanais já são capazes de reduzir até 58% o risco de diabetes em quem tem pré-diabetes.

Será que o seu casamento vai durar?

Confira o que as pesquisas relacionadas ao divórcio têm a dizer sobre isso 



O IBGE divulgou um levantamento que deixou muitos recém-casados preocupados. Segundo os dados, a cada quatro uniões, pelo menos uma termina algum tempo depois. Além disso, o número de divórcios bateu seu recorde no Brasil há dois anos, fato que não acontecia desde 1984. Ao todo, foram registrados 243.224 processos judiciais do tipo no período, o que equivale a uma taxa de 1,8 a cada mil habitantes do país.
Não é de hoje que o aumento de separações chama a atenção da população, e mais especificamente, de especialistas ao redor do mundo. Tanto que, de um tempo para cá, vem surgindo uma série de pesquisas que tenta mapear quais são os fatores que influenciam o fim do matrimônio.
Esses estudos mostram que os hábitos do casal, a condição financeira, a profissão que cada um segue e até o ambiente onde os dois vivem podem contribuir para que o relacionamento acabe. Confira a seguir o que os dados têm a dizer sobre o divórcio e descubra se o seu casamento pode estar em risco.

Onde vocês se conheceram?

Para saber se a relação vai durar, os pesquisadores não deixaram de conferir como o casal se conheceu. O responsável por esse levantamento foi o site de relacionamentos eHarmony, que buscou mapear, em fevereiro de 2011, quais os locais de encontro que geram maiores índices de divórcio.
Para tanto, eles compararam a estimativa de separações de parceiros que se conheceram na escola, no trabalho, na igreja, em bares e outros com os dados da realidade. Na maioria dos casos, a previsão se mostrou correta com o que estava ocorrendo de fato, exceto por dois ambientes: o escolar e os bares.
No caso do primeiro, a estudo mostrou que os casais que se conhecem em colégios e faculdades tendem a se separar com 41% menos frequência do que o esperado. Já no segundo contexto, os números não são favoráveis: aqueles que se conheceram em baladas pedem o divórcio 24% mais vezes que o estimado.

A influência do ambiente

Na verdade, não é apenas o local onde vocês se conheceram que a faz a diferença na probabilidade da separação. As características do país e a forma como os habitantes encaram o divórcio também influenciam o relacionamento.
Uma pesquisa realizada pelo Census Bureau com base no censo americano de 2009 e publicada em maio de 2010 apontou que os casais que vivem em locais mais liberais possuem uma probabilidade menor de recorrer ao divórcio, ao contrário do que se imaginava.
E, ao que parece, o cenário é positivo para os brasileiros. Outro estudo realizado pela Universidade de Granada (Espanha) e publicado em 2009 na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, o Brasil é o país que aceita melhor o divórcio, quando comparado a outros 35 destinos pelo mundo.
Entre os entrevistados do país, 85% revelaram que acham que a separação é a saída para quando o casamento vai mal. Somente 12% afirmaram preferir manter a relação, mesmo quando ela não está bem.
A pesquisa constatou ainda que Espanha, Portugal, Áustria e Chile são os outros locais que aceitam melhor o divórcio. Já o Japão ficou em último lugar da lista: lá, apenas 30% dos participantes foram favoráveis à separação.
O levantamento revelou também que, independente do país, aqueles que são contra o divórcio tendem a ser os que vão sempre à igreja, viúvos, menores de 15 anos e maiores de 65. Em contrapartida, as mulheres com mais de 25 anos, formação superior, que frequentam pouco as cerimônias religiosas e seguem os ideais de esquerda são as mais favoráveis à separação.

Quanto mais eles ajudam em casa, melhor

Muitas pessoas acreditam que a igualdade conquistada pelas mulheres no mercado de trabalho em relação aos homens pode ter contribuído para o aumento do número de divórcios. No entanto, uma pesquisa da London School of Economics feita em 2010 revelou que a realidade não coincide com esse pensamento.

Isso porque os especialistas descobriram que o stress acumulado por elas durante o expediente é compensado pela divisão das tarefas em casa. Assim, segundo informações do The Telegraph, quanto mais os maridos ajudam com a arrumação da bagunça ou cuidando das crianças, maior a probabilidade de o casamento durar.
Em contrapartida, as famílias que seguem o modelo tradicional de relacionamento, em que o parceiro pouco contribui no trabalho, tendem a possuir um índice maior de divórcios, conforme revelou o estudo, chegando até mesmo a duplicar.
Para a psicóloga Aline Michelin, graduada pela PUC-PR, a parceria no trabalho doméstico e em outros pontos do relacionamento é sempre positiva e favorável à duração da relação. “Se algum dos dois se sente injustiçado (seja na divisão de tarefas, das contas ou de outros aspectos), isso será negativo para o casal, podendo gerar conflito, culpa e ressentimento”, explica ela.

Afaste-se dos amigos divorciados

Pode parecer inadequado, mas se afastar de um casal que acabou de se separar contribui para que o seu relacionamento dure mais. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, em 2010, que descobriu que o risco de separação pode se espalhar entre amigos e familiares, afetando relações com até dois graus de distância.
De acordo com o artigo publicado pela CNN, o contato com recém-divorciados aumenta em até 22% o risco de você seguir pelo mesmo caminho, sendo encorajado pelo comportamento do outro.

Deixe o cigarro


O cigarro pode ser prejudicial não apenas à sua saúde, mas também ao seu relacionamento. Uma pesquisa feita pelo ANU College of Business and Economics e publicada em 2010 descobriu que o fato de apenas um parceiro fumar é mais prejudicial ao casamento do que ter religiões diferentes ou até mesmo divergentes opiniões sobre filhos.
O levantamento revelou que o desacordo sobre o cigarro leva os casais a ter entre 76 e 95% maiores chances de se divorciar, principalmente quando é a esposa quem possui o hábito.

Escolha o emprego certo

A profissão escolhida por você também faz a diferença em seu casamento. Uma análise do censo americano de 2000 feita pela Radford University e divulgada pelo Journal of Police and Criminal Psychology em 2010 descobriu que algumas atividades diminuem o risco de divórcios.
Esse é o caso daqueles que exercem cargos relacionados à religião, motoristas de ônibus e de carros de polícia, engenheiros agrícolas e nucleares. Nesses casos, a taxa de separação fica restrita a apenas 4%. Em contrapartida, massagistas, treinadores de animais e matemáticos formam o topo da lista dos mais divorciados.
Porém, se você acha que o seu trabalho pode facilitar a ocorrência do divórcio, saiba que o desemprego pode ser pior. Um estudo feito em junho de 2011 na Ohio State University revelou que homens desempregados correm mais riscos de receberem um pedido de separação de suas esposas, bem como de optarem pelo desquite.
Em entrevista ao Huffington Post, a líder da pesquisa, Liana Sayer, afirmou que o desemprego do marido remete aos parceiros o conceito de como um casamento deveria ser e, ao que parece, a situação seria inadequada para as expectativas.

Casamentos mais fortes em classes mais altas

Ao que parece, o dinheiro pode influenciar mais do que se imagina na ocorrência de divórcios. De acordo com um estudo feito em 2010 em parceria entre a Universidade de Virginia e o New York’s Center for Marriage and Families at the Institute for American Values, quanto mais ricos e escolarizados forem os membros do casal, mais duradouro será o casamento.
Em contrapartida, segundo informações do Huffington Post, a classe média americana apresenta uma taxa maior quanto ao risco do divórcio, que chega a 58%. Nos primeiros 10 anos de casamento, o público com escolaridade mediana tem 36% de chance de se separar, enquanto entre os mais instruídos esse índice fica apenas em 11%.
Outro estudo, feito pela Universidade de Missouri e publicado em setembro de 2011, confirmou a influência do dinheiro no casamento. Os pesquisadores conversaram com 295 casais com renda anual de até 20 mil dólares por ano, sendo que alguns recebiam ajuda do governo para o sustento. Entre esses últimos, foi possível notar um baixo nível de satisfação com o casamento quando comparados aos demais, que conseguiam arrecadar a renda sozinhos.
Para o pesquisador David Schramm, em entrevista ao Huffington Post, isso se explica por que o trabalho gera satisfação, evitando que qualquer um dos membros do casal se sinta inferiorizado por não conseguir sustentar a sua família, o que leva ao stress e ao desgaste da relação.

A perda da virgindade influencia o divórcio

Parece que nenhum detalhe da vida dos casais foi esquecido pelos pesquisadores. Na Universidade de Iowa (Estados Unidos), os especialistas descobriram que quanto mais cedo as mulheres perdem a virgindade, mais propensas elas são ao divórcio.
O estudo, que foi publicado em junho de 2011, contou com a participação de 3.793 entrevistadas. Entre elas, 47% das que perderam a virgindade antes dos 16 anos tendem a recorrer à separação antes de completar 10 anos de matrimônio.
Mas isso não significa que o sexo foi o motivo do fim do relacionamento. Na verdade, ele foi um dos itens menos citados pelas participantes. Assim, segundo matéria do jornal Huffington Post, é possível constatar que a pesquisa trata mais da influência negativa que as primeiras experiências sexuais trouxeram, mas os romances posteriores, que para a quantidade de relações propriamente dita.

Quanto mais jovens, pior a separação

Se você pensa que é para os casais com mais idade e tradição que o processo de divórcio fica pior, está enganada. Os parceiros mais jovens têm mais problemas em encarar a separação e, inclusive, são detectados mais efeitos negativos na saúde deles do que dos demais.
A descoberta veio neste ano da Universidade de Michigan (Estados Unidos) e surpreendeu até mesmo os pesquisadores. De acordo com a médica Hui Liu, em entrevista ao Daily Mail, esse não era o resultado estimado. “Nós esperávamos que o divórcio fosse menos estressante para os jovens, pois é mais comum hoje”.
Ao todo, 1.200 pessoas com idade entre 25 e 83 anos foram analisadas ao longo de 15 anos. Nesse período, elas tinham que classificar seu estado de saúde, que foi relacionado com a situação conjugal. Entre eles, aqueles que tinham entre 35 e 41 demonstraram piores condições de saúde após o divórcio. Os mais velhos, em contrapartida, viam o fim do casamento com alívio.
Para Aline Michelin, é possível justificar o resultado da pesquisa também pela expectativa que os parceiros depositaram na relação. “O que se observa é que os casais mais jovens são os que têm relacionamentos mais novos, geralmente com um grau de expectativa maior. Desta forma, quando esta expectativa não é atingida, o sofrimento tende a ser mais intenso”, complementa.
A psicóloga ressalta ainda que isso não quer dizer que os mais velhos não sofram. No caso deles, é preciso lidar ainda com os filhos, com o fim de uma rotina que se repetia há anos e até com os bens adquiridos juntos ao longo da vida, o que também é muito difícil. “Tanto a separação quanto o recomeço estão mais ligados à história de cada casal do que à idade”, afirma.

Até que a morte os separe?


O juramento feito na Igreja Católica nunca pareceu tão inapropriado. Uma pesquisa realizada em 2010 pelo Núcleo de Estudos de População da Unicamp concluiu que a religião não influencia a decisão de quem pretende se divorciar.
Segundo o estudo, a proporção das mulheres separadas em cada igreja é muito similar, o que significa que hoje a prioridade é que o casal seja feliz.
Assim, na hora de elas decidirem pelo divórcio, outros fatores influenciam mais que a religião. Entre eles, estão os filhos e a dependência econômica que muitas têm em relação ao marido.

Os filhos fazem a diferença

Os filhos do casal influenciam muito a probabilidade de divórcio. Um estudo da University of California-San Diego publicado em 2007 revelou que o sexo das crianças faz toda a diferença na decisão da separação.
Depois de analisar o comportamento de 3 milhões de casais, os pesquisadores descobriram que ter uma menina aumenta as chances de divórcio para os pais em 5%. E se o número for de três garotas, o índice sobe para 10%. Em contrapartida, se as 52 mil primogênitas tivessem nascido meninos, provavelmente ainda seriam filhas de pais casados até os 12 anos de idade.

A explicação para o resultado é simples: as mulheres ficam mais dispostas a desistir de um casamento ruim tendo a companhia de uma menina. Esta teoria também é comprovada por números, já que 73% dos divórcios em casamentos com filhos do sexo feminino são requisitados pelas esposas.
Mas não é apenas o sexo da criança que influencia na taxa de separação. De acordo com um estudo da Western Reserve University, publicado em abril de 2011, as mães de gêmeos são mais propensas ao divórcio que as demais. A diferença, no entanto, não é expressiva, chegando a apenas 1% entre os dois grupos. A justificativa pode estar no stress que criar duas crianças ao mesmo tempo gera na família, prejudicando o casamento.
Porém, não são somente os filhos que influenciam o divórcio: eles também são influenciados pelo processo. Uma pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison alerta que os filhos pequenos que veem a separação dos pais sofrem queda no desempenho escolar e dificuldade para formar uma vida social.
O resultado foi publicado no periódico especializado American Sociological Review, em 2011. Ao todo, 3.500 crianças foram analisadas em um período de quatro anos. Ao fim, foi possível perceber que aquelas que possuíam pais separados sofriam de ansiedade, tristeza e solidão, o que justifica o distanciamento com os amigos e os problemas acadêmicos.
Mas nem tudo está perdido: após um tempo (variável) passado do divórcio, a tendência é que esses filhos voltem a ter um comportamento normal.
Vale lembrar, no entanto, que os pais podem tornar o processo da separação menos doloroso para os filhos. Segundo Aline, é importante deixar claro para as crianças que a relação entre o casal terminou, mas que o relacionamento entre pai e filho nunca terminará.

Para ela, os pequenos tendem a ser subestimados, como se não entendessem o que está acontecendo. Mas, na verdade, ao presenciar as agressões entre o casal, eles podem vir a ter os desvios de comportamento relatados na pesquisa. Assim, o melhor é ser honesto com os filhos, mas sem que eles precisem participar ativamente das decisões.
“Permitir que os filhos falem com o outro sempre que quiserem, que combinem programas e viagens com ele e evitar fazer críticas e comentários negativos a respeito do outro torna a criança mais segura. Casamentos passam, mas filhos permanecem – e saber que estão sendo bem criados é uma das maiores fontes de satisfação para o ex-casal”, finaliza ela.

Divórcio faz mal à saúde

Não são apenas os pequenos que sofrem as consequências do divórcio. A Universidade de Chicago descobriu que os divorciados possuem maior chance de desenvolver doenças crônicas, como o câncer. O percentual era 20% maior que entre aqueles que nunca casaram.
O estudo foi publicado na revista científica Journal of Health and Social Behavior em 2009. Foram analisadas mais de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos. Entre as divorciadas, aquelas que casaram novamente têm o risco diminuído para 12%.
Vale ressaltar, no entanto, que o resultado é influenciado pelo stress passado na época da separação e independe da felicidade conquistada após esse período.

O impacto do divórcio na aparência

Um estudo realizado pela American Society of Plastic Surgeons em setembro de 2011 mapeou o desgaste do divórcio para a beleza feminina. Segundo o médico que liderou o levantamento, Bahman Guyurin, as mulheres desquitadas tendem a perder mais cabelo, enquanto os homens na mesma situação não sofrem do distúrbio. Em entrevista ao Huffington Post, ele justificou dizendo que a separação é mais estressante para as esposas que para os parceiros.
Mas não é apenas neste aspecto que elas ficam em desvantagem. Depois de divorciados, os homens aumentam a prática de exercícios físicos, conquistando um corpo em forma em relação ao período em que estiveram casados. A conclusão é de uma pesquisa publicada em 2010 no periódico American Journal of Epidemiology.
Em contrapartida, segundo o Daily Mail, as mulheres vivem a situação oposta e, muitas vezes,veem a silhueta ficar maior depois do fim do casamento.
Para Aline, no entanto, o aumento de peso das mulheres não é regra na prática. Isso porque o modo de encarar as mudanças é diferente para cada indivíduo. “Há aquelas que enfrentam o fim de forma mais ‘reclusa’, o que pode acarretar o aumento de peso. Entretanto, também é bastante comum mulheres passarem a cuidar mais de si mesmas depois do fim do relacionamento. Estas tendem a optar por um discurso semelhante: ‘Me dedicava tanto à relação, agora vou cuidar de mim’”, exemplifica ela.
A psicóloga ressalta, ainda, que os cuidados com a aparência entre o público feminino após o divórcio estão bastante ligados ao significado que o relacionamento tinha para elas.

Não há uma receita para o relacionamento

Se você ficou preocupada ao identificar nas pesquisas alguns fatores de risco que estão presentes em seu casamento, relaxe. De acordo com Aline, não existe receita pronta, e somente o casal pode definir o que é proibido e permitido na relação.
“Não diga nada por dizer e não deixe de dizer o que pensa. Fale de forma simples e se certifique de que o outro entendeu sua mensagem. É importante que cada casal crie seu próprio ‘código de ética’”, explica ela.
Por fim, amor e respeito não podem faltar. Assim, provavelmente seu relacionamento vai durar mais, independente do que as pesquisas digam.

Bebês reconhecem coisas entediantes

Bebês absorvem novas informações muito rapidamente, e uma pesquisa recente mostra que sua cognição pode ser organizada de forma que eles busquem informação de uma forma que permita maior eficiência na hora do aprendizado. Isso faria com que eles conseguissem diferenciar o interessante do entediante.
Se um bebê olha para algo e o seu cérebro identifica essa coisa como sendo simples demais, aquilo sugere que não há muito valor de aprendizado, fazendo com eles não prestem muita atenção à situação ou objeto. O mesmo acontece quando algo é complexo demais. O que poderia oferecer muito potencial de aprendizado é visto pelo cérebro do bebê como uso ineficiente do seu tempo.
A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE e desenvolvida na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.

Interrupções no sono podem causar infertilidade

Uma nova pesquisa feita com ratos de laboratório pode indicar que a interrupção ou a má qualidade do sono podem afetar a fertilidade. Em um experimento simples, pesquisadores deixaram as luzes do laboratório acesas até a meia noite, ao invés de desligá-las às 18 horas. Isso fez com que a taxa de fertilidade dos animais caíssem 50%.
Mamíferos e até mesmo árvores são conhecidos por sincronizarem seus relógios internos (ciclos cicardianos), responsáveis pelo controle de diversas funções corporais, com o dia e a noite. Especialistas em fertilidade e nesses ciclos concordam que o experimento feito com os ratos mostra uma conexão forte entre o relógio interno do animal e a sua capacidade de conceber.
Para que os dados encontrados possam ser aplicados a humanos, mais estudos devem ser feitos sobre o tema.
A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Northwestern (EUA) e publicada no periódico PLoS ONE.

Cuidado, o Facebook pode destruir seu casamento

Um terço dos divórcios no Reino Unido envolve a rede social 

Uma pesquisa realizada no Reino Unido descobriu que o Facebook esteve envolvido em pelo menos um terço dos divórcios. O número, divulgado pela consultoria Divorce Online, também é alto nos Estados Unidos, onde a rede social cada vez mais tem sido usada como evidência para sustentar quebras de matrimônio.
De acordo com o site Smart Money, 60% dos pedidos de divórcio que envolvem provas digitais como emails ou mensagens de texto envolvem apenas atos realizados no Facebook. A ideia é que a aproximação entre as pessoas – incluindo possíveis interesses amorosos ou velhos casos – foi facilitada pela rede social, o que também aumentou as chances de adultério.
Segundo advogados ouvidos pelo Smart Money, a atividade em qualquer site de relacionamentos pode ser utilizada como prova em processos judiciais e existem até mesmo casos em que o juiz determinou a entrega de senhas de acesso para coleta de evidências. Esse tipo de material já foi usado, por exemplo, para determinar a custódia de filhos ou o valor de pensões alimentícias.

Morar junto antes de casar pode ser ruim para a relação

Psicóloga americana aponta pesquisas que revelam um alto índice de divórcio entre aqueles que juntaram os pertences antes de dizer o “sim” 

Morar junto antes de casar não é garantia que, depois do “sim”, a relação vai durar mais. Na verdade, o efeito tende a ser o oposto, tornando o casal mais propenso ao divórcio.
Pode parecer controverso, mas essas foram as conclusões descritas pela psicóloga Meg Jay em seu novo livro, “The Defining Decade”. Nele, ela chama atenção para pesquisas que comprovam o aumento de separações de parceiros que casaram depois de juntar as escovas de dente.
A publicação trata do comportamento dos jovens durante os 20 anos, que, segundo a escritora, é a década decisiva para o futuro do indivíduo. É nessa faixa etária que a maioria dos jovens adultos vai viver com um parceiro romântico pelo menos uma vez, sendo que mais da metade de todos os casamentos serão precedidos pela divisão da casa.
Em sua coluna no jornal The New York Times, Meg explicou que cada vez mais casais americanos estão apostando em dividir o lar antes de casar. O crescimento desse comportamento cresceu 1.500 por centro nos últimos 50 anos, segundo ela, passando de 450 mil parceiros que vivem juntos para 7,5 milhões. Para a psicóloga, o aumento é fácil de ser explicado, tendo em vista a revolução sexual das últimas décadas e a situação da economia na atualidade.
Além disso, uma pesquisa recente da Universidade de Rutgers comprovou que os jovens nessa idade realmente acreditam que só é seguro casar depois de conviver um tempo com parceiro. Entre os participantes, dois terços disseram que morar junto é uma boa forma de evitar o divórcio.
Mas, ao que parece, essa crença não passa de senso comum. Meg afirma que essa ideia é contrariada pelos fatos da realidade. Isso porque pesquisas recentes mostram que os casais que coabitam antes do casamento tendem a ser menos satisfeitos depois de dizer o “sim” oficialmente e, por isso, acabam se separando com mais facilidade.

Isso aconteceria porque homens e mulheres possuem uma ideia diferente sobre o fato de dividir o mesmo teto antes de oficializar a relação. Enquanto elas encaram a decisão como um passo antes do casamento, eles veem o fato com menos comprometimento, apenas como um teste ao relacionamento ou mesmo como uma maneira de adiar um compromisso mais sério. Assim, ao casar, o comportamento de ambos será controverso devido a essa diferença de percepção – o que pode colocar a relação em risco.
A psicóloga explica ainda que aqueles que decidem morar juntos também podem ser mais propensos ao divórcio, sendo essa outra explicação para o fenômeno.
Assim, não acredite no senso comum: seu relacionamento pode ser duradouro, mesmo sem fazer o teste de morar junto antes da união oficial. O que vale, na prática, é o estilo de cada casal.

Por que as mulheres ainda procuram videntes para saber sobre o amor?

Muita coisa mudou na vida das mulheres desde os anos 1960, quando as feministas queimaram sutiãs em praça pública. Hoje elas mandam e desmandam nas empresas e nos países, podem escolher se vão ou não se tornar mães, esposas, donas de casa ou amantes e têm liberdade para colocar em prática seus desejos na cama quando e com quem quiserem. Só continuam com certa dificuldade para dominar as próprias emoções. E um fato parece imutável: a ânsia de driblar o destino e saber o que futuro lhes reserva ainda leva milhões de mulheres a recorrer à ajuda de videntes, principalmente para saber previsões sobre o amor.
Vale tudo: astrólogos, cartomantes, quiromantes e especialistas em búzios, anjos, cristais e outros tipos de oráculos. Não importa o método, o importante é tentar descobrir quando o homem certo aparecerá, se depois que apareceu há chance de o romance decolar, se o namorado deve propor logo um compromisso mais sério, se a crise no casamento vai passar, se existe outra de olho nele... Mas há algo por trás dessa busca que, inicialmente, parece apenas ser um sintoma da típica curiosidade feminina? E por que, por mais autossuficientes e poderosas que sejam as mulheres modernas, elas ainda lançam mão de recursos sem comprovação científica para lidar com a afetividade?
Para a psicóloga e sexóloga Maria Claudia Lordello, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), um dos motivos é a dificuldade em lidar com a imprevisibilidade da vida, numa tentativa de eliminar a angústia do não saber. “As pessoas são movidas pela vontade de tentar controlar aquilo que é incontrolável. Há uma necessidade de combater a ansiedade diante do desconhecido”, afirma. Para psicóloga Regiane Machado Gomes, outra possível explicação é o anseio por segurança. “Videntes, de um modo geral, trabalham com respostas prontas e oferecem um mínimo de assertividade para as dúvidas dos clientes”, diz. Dificilmente as predições vão anunciar algo trágico ou ruim demais. “É diferente, por exemplo, de abrir o coração com uma amiga, porque ela nem sempre vai falar o que você deseja ouvir”, afirma.
Regiane diz ainda que tais consultas também atraem pelo aspecto lúdico da situação, que inclui símbolos, figuras míticas e mensagens, e que investir nesse artifício só por brincadeira, sem muito envolvimento, não faz mal. No entanto, desenvolver o hábito de condicionar ações e opiniões àquilo que um vidente diz pode virar uma muleta emocional, pois a pessoa deixa de se questionar para saber o que de fato quer.  
Para a psicóloga Angélica Amigo, a imersão em um universo tido como mágico é uma tentativa de desvendar os próprios mistérios e, principalmente, esclarecer a dúvida: será que ele me ama?. "Ninguém mais quer investir em um relacionamento se não houver uma segurança mínima”, diz Angélica. Para ela, esse receio sobre o objeto de desejo é normal. “A  questão é que, em alguns casos, a mulher não precisa só de respostas, mas também de aprovação. E muitas dúvidas surgem porque a pessoa tem pouco conhecimento sobre si mesma”, afirma. Para Maria Claudia Lordello, isso pode ocorrer porque buscar as respostas da vida em algo externo é mais simples do que procurá-las internamente. "Fazer uma autoanálise poderia trazer a consciência do que se espera e deseja da vida, além de ajudar a lidar com as expectativas não realizadas", diz. "Mas acaba sendo mais simples e confortável colher essas informações fora de si”.

Sorrir para pessoas na rua faz bem

Pode parecer esquisito, mas sorrir para estranhos quando você estiver andando na rua pode ser benéfico. Cumprimentar as pessoas, mesmo sem conhecê-las, pode dar a elas uma maior sensação de conexão com a sociedade.
Em um experimento (feito na Universidade Purdue, nos EUA) pessoas que haviam recebido alguma forma de cumprimento de estranhos na rua imediatamente se sentiam mais conectadas a outros indivíduos do que pessoas que haviam sido deliberadamente ignoradas.
O ostracismo é uma experiência dolorosa, e apesar de a dor ser psicológica, ela pode se estender ao âmbito físico. Estudos já estabeleceram ligações entre a solidão e a debilitação do sistema imunológico, endurecimento das artérias e diversos outros problemas.
Os pesquisadores acreditam que a solidão seja uma resposta evolutiva, já que o ser humano é um animal adaptado a um estilo de vida muito social. Assim, as pessoas devem estar atentas a pistas de aceitação social e rejeição.
A pesquisa foi publicada no periódico Psychological Science.

Mulheres usam mais ansiolíticos do que o ideal

A maioria das mulheres que usa ansiolíticos o faz com receita médica, mas, apesar de receberem acompanhamento especializado, não têm informações suficientes sobre os riscos que o uso prolongado desse tipo de droga pode trazer à saúde.
O estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), financiado pela FAPESP e publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva, entrevistou 33 mulheres com idades entre 18 e 60 anos para compreender os padrões de uso indevido de benzodiazepínicos.
Os benzodiazepínicos são medicamentos indicados no tratamento de quadros de ansiedade e insônia, sendo que seu uso por mais de quatro semanas não é recomendado devido ao risco de dependência.
Os pesquisadores classificaram como uso indevido os casos onde os pacientes compravam medicamentos sem prescrição médica ou quando os consumiam em quantidades ou prazos superiores aos recomendados.
Das 33 mulheres entrevistadas, 24 disseram receber acompanhamento médico e 30 afirmaram comprar o medicamento com receita apropriada. No entanto, apenas cinco entrevistadas souberam mencionar as principais orientações que devem ser dadas sobre o consumo de benzodiazepínicos: não usar em associação com o álcool, não dirigir sob o efeito da droga e o risco de dependência associado ao uso prolongado.
A maioria das entrevistadas afirmou usar a droga por períodos superiores ao recomendado, tendo variado entre 50 dias e 37 anos, sendo a média sete anos. Apesar disso, apenas 16 mulheres reconheceram ser dependentes e a maioria afirmou que prefere assumir os riscos do uso crônico para manter os benefícios proporcionados pela droga.
“Alguns estudos sugerem que o uso de benzodiazepínicos ao longo de muitos anos pode trazer prejuízos cognitivos, afetando principalmente a memória. Mas a dependência em si já é um grande problema, pois faz com que a paciente perca sua autonomia e a capacidade de controlar seu próprio comportamento”, disse Ana Regina Noto, coordenadora do estudo.

Cientistas criam proteína capaz de desativar vírus da gripe, diz estudo

Tecnologia usou sequenciamento de DNA para modificar ação de genes.
Proteína teria ‘desligado’ ação dos vírus da gripe suína e aviária.

 Um grupo de cientistas da Universidade Michigan, nos Estados Unidos, criou uma proteína capaz de combater o vírus da gripe. O estudo foi divulgado nessa semana na revista científica “Nature Biotechnology”.

O grupo liderado por Tim Whitehead, professor de engenharia química da Universidade Michigan, usou um programa de computador que ajudou a cruzar dados a partir da separação das proteínas de diferentes tipos de vírus da gripe e o sequenciamento do DNA deles.
Em seguida, potencializaram o poder dessas proteínas, criando um protótipo que atacasse os vírus mais perigosos. 
“Nosso modelo provou eficácia em lugares vulneráveis a epidemia, incluindo o vírus H1N1 (gripe suína), H5N1 (gripe aviária) e seus subtipos”, disse Whitehead. 
Com isso, mantiveram as mutações benéficas e modificaram as que causam a doença.
“Nosso trabalho demonstra uma nova abordagem na criação de proteínas terapêuticas, que esperamos que venha a estimular o desenvolvimento de drogas feitas de novas proteínas pela indústria biofarmacêutica”, diz Whitehead.

 

Crânio de pássaro teria evoluído a partir do dinossauro, diz estudo

Estudo encontrou semelhanças na estrutura óssea do crânio de ambos.
Fenômenos evolutivos influenciaram no tamanho de cérebro e dos olhos.

Um estudo sobre a evolução da estrutura óssea de aves, realizado por cientistas da Universidade Harvard, revelou que o crânio de aves adultas é muito semelhante ao de dinossauros jovens, devido a um padrão evolutivo. O estudo divulgado nessa semana na revista científica “Nature” afirma ainda que a manutenção das características juvenis no adulto pode ter tido um papel importante na evolução da estrutura craniana das aves.

Os pássaros representam um dos grupos animais mais bem sucedidos em termos de número de espécies e diversidade, e muito desse sucesso é atribuído às suas características ósseas originais, diz a pesquisa. 
Para entender como a anatomia das aves evoluiu a partir dos dinossauros, a equipe de cientistas, liderada por Bhart-Anjan Bhullar, analisou uma grande amostra de crânios de aves de dinossauros.
Eles observaram uma mudança no desenvolvimento das aves e fizeram um relatório com assemelhanças entre os crânios de adultos e os de embriões de dinossauros mais jovens.
A partir dessas observações, os autores do estudo sugerem que o padrão visto pode ser resultado de fenômenos evolutivos naturais. Um deles, conhecido como pedomorfose, pode ser o responsável por muitas características das aves, como o cérebro relativamente grande e os olhos. 
Por outro lado, outro fenômeno, de ação oposta, conhecido como peramorfose, que desenvolve as características dos adultos, está relacionado ao desenvolvimento e a evolução do bico nesses animais.

Mandar fotos nuas pelo celular é algo biológico, afirma pesquisa

Cada vez mais celebridades e anônimos têm fotos íntimas divulgadas na Internet. Mas você sabia que isso pode ter uma explicação científica? De acordo com psicólogos da Society for Sex Therapy and Research (Sociedade Para Terapia e Pesquisa Sexual), boa parte das pessoas tem, em seu inconsciente, desejos sexuais que motivam este tipo de comportamento.
 Envio de mensagens eróticas no celular é cada vez mais comum (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Um estudo recente demonstrou que 47% das mulheres se fantasiam de strippers ou dançarinas. E esse é o ponto de partida para esta teoria, que é levantada pela presidente da SSTAR, Marta Meana. Segundo ela, este dado mostra que as mulheres têm esta vontade de exibir seu corpo e de se sentirem sensuais. Por isso, tiram fotos nuas ou seminuas e enviam para seus parceiros.
“A maneira como as mulheres se sentem sobre seus corpos é fundamental para entender este tipo de comportamento. Ser desejada é uma sensação que qualquer mulher gosta”, avaliou Meana.
O sexting (envio de mensagens com tom erótico para os parceiros) é um “passatempo” que se torna cada vez mais comum na web ou no celular. Para Meana, isso é ainda mais facilitado pelos smartphones. Afinal, eles têm câmeras e acesso à Internet em poucos toques, o que facilita o compartilhamento de qualquer tipo de arquivo.
O problema é que estas imagens, muitas vezes, acabam parando nas mãos erradas. Seja por conta de hackers ou por vingança de ex-companheiros. Celebridades como Carolina Dieckmann, Jessica Alba, Rihanna, Miley Cyrus, Ke$ha, Chris Brown e Brett Favre já passaram por isso. Portanto, sendo uma atitude justificável pela ciência ou não, é sempre bom estar atento(a) na hora de tirar e compartilhar este tipo de imagem.

Inscrições para o Enem 2012 já estão abertas; saiba como participar

Candidatos podem se inscrever pela internet até as 23h59 de 15 de junho.
Taxa é de R$ 35 e as provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de novembro.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 já estão abertas. Os estudantes interessados em fazer o exame que serve como processo seletivo para várias universidades e institutos federais de ensino superior podem se inscrever pela internet, no endereço http://sistemasenem2.inep.gov.br. O prazo vai até o dia 15 de junho. A taxa custa R$ 35.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, liberou o acesso dos candidatos ao sistema na manhã desta segunda-feira (28). O exame será realizado nos dias 3 e 4 de novembro e o resultado individual dos candidatos será divulgado em 28 de dezembro. Segundo o Inep, a expectativa é que 6 milhões de pessoas se inscrevam para fazer o Enem 2012. Para facilitar o processo de inscrições, o ministério preparou um guia com instruções para os candidatos (veja aqui). Veja abaixo as principais regras sobre a próxima edição do exame:
O Inep criou um passo a passo para facilitar o processo de inscrições do Enem 2012 (Foto: Reprodução) 
O Inep criou um passo a passo para facilitar o processo de inscrições do Enem 2012

Inscrição
De acordo com o edital do Enem 2012, publicado na edição de sexta-feira (25) do "Diário Oficial da União" (veja o arquivo em pdf), as inscrições para o Enem seriam abertas às 10h desta segunda-feira (28). Porém, por volta das 8h40 o site oficial já disponibilizava acesso ao sistema.
Os candidatos poderão se inscrever até as 23h59 do dia 15 de junho no site do Enem. O valor da taxa de inscrição é de R$ 35. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 20 de junho.
A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o ensino médio em 2012 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar ou a estudantes que se declaram membros de família de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para isso, deverá apresentar documentos que comprovem sua condição. Os documentos serão analisados pelo Inep, que poderá negar a isenção.
No ato de inscrição, o candidato deve fornecer o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o seu número do documento de identidade (RG). Estudantes com necessidades especiais deverão informar no ato da inscrição sua situação. O Inep oferece provas diferenciadas, intérpretes e salas de aula e mobiliários acessíveis. Estudantes que estão internados e recebem aulas dentro do hospital poderão realizar a prova no próprio hospital, desde que indiquem a necessidade na inscrição.
Quem for usar o Enem para obter a certificação de conclusão do ensino médio deverá indicar uma das instituições certificadoras que estará autorizada a receber seus dados cadastrais e resultados. Para receber a certificação, é necessário tirar nota mínima de 450 nas quatro provas e 500 na redação.
O edital indica ainda que cabe ao candidato verificar no sistema do Inep se a inscrição foi concluída com sucesso. Que não for isento deverá acompanhar a confirmação do pagamento da taxa. O candidato deverá guardar número da inscrição e a senha.
Elas são indispensáveis para todo o processo do Enem, como inscrição, realização da prova, obtenção dos resultados e participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona os alunos melhores classificados no Enem para vagas em universidades públicas cadastradas
Também será usado nos programas de bolsa de estudos (Prouni) e de financiamento estudantil (Fies), entre outros programas do Ministério da Educação, como o Ciência sem Fronteiras. O Comprovante da Inscrição estará disponível no http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao.
As provas
O Enem será realizado nos dias 3 e 4 de novembro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio 
Para a realização, das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta e feita com material transparente.
As provas terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. No dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.
O Inep recomenda que os candidatos cheguem ao local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar boletim de ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.
Conferência dos dados
Antes de iniciar as provas, de acordo com o edital, o candidato deverá verificar se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões indicadas no seu cartão-resposta e contém qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. O estudante deverá ler e conferir todas as informações registradas no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame.
Se notar alguma coisa errada, o candidato deverá imediatamente comunicar ao aplicador de sua sala para que ele tome as providências cabíveis no momento da aplicação da prova.
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque, e caberá obrigatoriamente ao candidato marcar nos cartões-resposta, a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões; transcrever nos cartões-resposta a frase apresentada na capa de seu caderno de questões. As respostas das provas objetivas e o texto da redação do deverão ser transcritos, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, nos respectivos cartões-resposta e folha de redação, que deverão ser entregues ao aplicador ao terminar o exame.
O que não pode
O edital proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
Todos os pertences que não sejam a caneta preta de material transparente e o documento de identificação deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.

A redação
O sistema de correção do Enem sofreu mudanças em 2012. A partir deste ano, a redação será corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.
A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".
Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.
Será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".
Os resultadosOs gabaritos das provas objetivas serão divulgados no site http://www.inep.gov.br/enem no dia 7 de novembro. Os candidatos poderão acessar os resultados individuais do Enem 2011 a partir de 28 de dezembro, mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/.
O Inep diz que a utilização dos resultados individuais do Enem para fins de certificação, seleção, classificação ou premiação não é de responsabilidade do órgão, mas das entidades às quais os dados serão informados pelo candidato.
O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à classificação ou nota dos candidatos. De acordo com a portaria publicada no "Diário Oficial", a inscrição do participante implica a aceitação das disposições, diretrizes e procedimentos para a edição do Enem contidas no edital. Para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas, que incluam privação de liberdade, haverá um edital para o processo de inscrição específico.
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