Cientistas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) dos
Estados Unidos criaram um simlador quântico que pode ajudar a
compreender as propriedades de materiais magnéticos.
Muitos
fenômenos importantes da Física não são bem compreendidos porque
dependem da mecânica quântica, a física do infinitamente pequeno, regida
por leis diferentes das do mundo visível.
Os computadores
clássicos, até mesmo os melhores, são incapazes de simular sistemas
quânticos. Por isso precisam de instrumentos mais precisos para
compreender materiais como os supercondutores de alta temperatura, cujas
propriedades dependem, segundo se acredita, do comportamento quântico
de centenas de partículas.
O simulador concebido pelos físicos do
NIST, apresentado nesta quarta-feira em artigo publicado na revista
Nature, explora duas propriedades quânticas: a "superposição" (o fato de
uma partícula quântica poder se apresentar em dois estados diferentes
ao mesmo tempo) e a "intrincação" (o fato de que partículas separadas
fisicamente podem estar estreitamente interligadas).
O simulador
pode fazer interações entre centenas de bits quânticos (cubits), "10
vezes mais do que os dispositivos anteriores", destacou o NIST em um
comunicado.
O bit é a parte da informação mais elementar
compreensível para um computador atualmente. No mundo quântico, esta
unidade básica de denomina cubit. Pode ter valor 1 ou 0, como um bit,
mas também possuir estes dois valores ao mesmo tempo, o que o habilita a
fazer incontáveis cálculos simultâneos.
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