Busque soluções para eliminar este incômodo
Muitas mulheres sofrem pela ocorrência de dor na relação sexual. Este
fato afasta o casal pelo motivo do coito tornar-se um foco de
ansiedades, medos e discórdias. Muitas parcerias se desfazem porque não
conhecem que existe tratamento eficiente e rápido.
A dispareunia é um transtorno sexual caracterizado pela sensação
de dor genital durante o ato sexual. Pode ocorrer tanto em homens
quanto em mulheres, mas é mais comum entre as mulheres. A dor geralmente
é sentida durante o ato sexual, mas pode ocorrer também antes e depois
do intercurso. As mulheres podem descrever a dor
como uma sensação superficial, ou até mesmo profunda; e a intensidade
pode variar de um leve desconforto até uma forte dor aguda. É mais
freqüente do que se pensa, podendo atingir até 50% das mulheres com vida
sexual ativa.
Vaginismo é o espasmo (contração) involuntário e
doloroso da musculatura que circunda e envolve a vagina, que surge
sempre que se tenta introduzir qualquer órgão ou objeto na relação
sexual ou nas preliminares. Sempre é importante diferenciar as queixas
de dor na penetração ou dor durante a relação sexual, que é chamada de
Dispareunia, que geralmente tem fundo orgânico (infecções ou inflamações
genitais que impossibilitam a penetração sem o incômodo local). Outra
causa possível de dor coital pode ser o medo perante o exercício da
sexualidade. Estas queixas de dor são de intensidades variáveis de
pessoa a pessoa e de acordo com as causas. Quando a mulher está com mais
de 55 anos é possível que pela falta de lubrificação ou pela atrofia
genital comece a ocorrer na mulher dor pelas alterações hormonais. Essa
dor ocorre na tentativa ou durante a penetração do pênis.
Daí a importância de toda mulher manter uma consulta preventiva no ginecologista independente da faixa etária. Uma possível reposição hormonal pode ajudar muito e minimizar estes sintomas.
Os principais fatores psicossociais do vaginismo são: educação sexual repressora; vivências sexuais traumáticas; dificuldades de relacionamento; perfis psicológicos específicos (Michel-Wolfromm). Dentro destes perfis destacam-se: 1-Mulher autoritária: agressiva e dominadora, tem dificuldade em amar, pois isso a faz sentir-se inferiorizada. A atividade sexual se transforma em luta pelo poder. Escolhe companheiro mais facilmente manipulável, geralmente disfuncional erétil (impotente sexualmente). 2-Mulher frágil: educação distorcida e sexualmente castradora, geralmente mimada e usuária de chantagens emocionais. Fixação infantil na figura de "princesa adormecida", cujo príncipe jamais chega. São mulheres facilmente amedrontáveis, com noções negativas do exercício da sexualidade. 3-Mulher em conflito de papéis: conflito entre ser mulher, sexuada, e ser mãe. Para elas, os homens são apenas reprodutores, não estando interessadas no ato sexual em si.
Os principais fatores psicossociais do vaginismo são: educação sexual repressora; vivências sexuais traumáticas; dificuldades de relacionamento; perfis psicológicos específicos (Michel-Wolfromm). Dentro destes perfis destacam-se: 1-Mulher autoritária: agressiva e dominadora, tem dificuldade em amar, pois isso a faz sentir-se inferiorizada. A atividade sexual se transforma em luta pelo poder. Escolhe companheiro mais facilmente manipulável, geralmente disfuncional erétil (impotente sexualmente). 2-Mulher frágil: educação distorcida e sexualmente castradora, geralmente mimada e usuária de chantagens emocionais. Fixação infantil na figura de "princesa adormecida", cujo príncipe jamais chega. São mulheres facilmente amedrontáveis, com noções negativas do exercício da sexualidade. 3-Mulher em conflito de papéis: conflito entre ser mulher, sexuada, e ser mãe. Para elas, os homens são apenas reprodutores, não estando interessadas no ato sexual em si.
O tratamento se baseia em terapia sexual, breve e direcionada à queixa
sexual, onde por mudanças de comportamentos, reflexões e exercícios
específicos ensinados pelo terapeuta e realizados pela paciente em sua
casa, sozinha ou com seu parceiro. Este condicionamento é progressivo e
tem mostrado excelentes resultados. O importante é não protelar a busca
de ajuda profissional para que as seqüelas emocionais não aumentem a
ponto de provocarem separações do casal.
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