sábado, 18 de agosto de 2012

Veja 20 formas simples de impressionar as mulheres

1. Seja confiante: confiança - esta é a palavra chave para ser bem-sucedido em todos os seus relacionamentos. Porém, não confunda confiança com arrogância. Estar certo do que está fazendo é um ótimo começo para qualquer relação, diz Marina Penteado, psicóloga especialista em relacionamentos. Estudar suas ações antes de colocá-las em prática é a melhor maneira de sentir-se bem na hora do encontro. E sentindo-se bem, você esbanjará confiança e todas as outras 19 dicas tornam-se fáceis Foto: Getty Images
1. Seja confiante: confiança - esta é a palavra chave para ser bem-sucedido em todos os seus relacionamentos. Porém, não confunda confiança com arrogância. Estar certo do que está fazendo é um ótimo começo para qualquer relação, diz Marina Penteado, psicóloga especialista em relacionamentos. Estudar suas ações antes de colocá-las em prática é a melhor maneira de sentir-se bem na hora do encontro. E sentindo-se bem, você esbanjará confiança e todas as outras 19 dicas tornam-se fáceis

2. Leve-a um bom restaurante: que tal convidá-la para jantar? Só não vá errar na hora de eleger o local. O tipo do restaurante vai do gosto da pessoa que você está convidando, mas mesmo assim, procure um cardápio variado com saladas, carnes, massas, pratos vegetarianos, recomenda o maître Francisco Brito, do restaurante Sallvattore, no Itaim Bibi, em São Paulo

3. No restaurante, saiba o que pedir: se você tiver buscado informações sobre o cardápio, é bem provável que tenha uma ideia de quais são os principais pratos servidos pelo estabelecimento. Opte pelo clássico ou peça ajuda ao maître. São duas opções que nunca falham, completa Francisco

 4. Escolha um bom vinho: o vinho, por ser uma bebida mais sofisticada, atrai o interesse das mulheres. E saber escolhê-lo diante de uma infinidade de garrafas pode ser um passo para uma noite de sucesso. Nesta hora, é muito importante saber qual prato a convidada irá escolher. O vinho e a refeição devem compor um casamento perfeito, diz Alberto Amorim, sommelier do restaurante Spadaccino, em São Paulo. Na dúvida, segundo o sommelier, o champanhe é sempre sucesso entre o público feminino

 5. Saiba cozinhar, ao menos, um prato: convidá-la para ir à sua casa e preparar algo para vocês comerem é um grande diferencial. Pode ser um petisco ou uma refeição completa: a escolha vai depender das suas habilidades com as panelas. Mas, se você não sabe nada de fogão, vale tentar? Claro. Na internet, tem diversas soluções práticas para se virar na cozinha, diz Renato Carioni, chef do Cosi, em São Paulo. O importante é a intenção de agradá-la

6. Faça um drinque: mulheres acham homens na cozinha uma verdadeira dádiva. E para acompanhar uma refeição, que tal uma caipirinha? Preparar um bom drinque pode aumentar suas chances de sucesso e a estratégia para alcançar a perfeição é o treino. Mas aí vai a dica: o maior erro é colocar açúcar demais na bebida. Quando se coloca pouco açúcar pode-se corrigir, mas se colocar a mais, será necessário fazer outra, orienta Ricardo Bassetto, bartender do Rock n' Cycles, em São Paulo

7. Saiba o que vestir: estar bem vestido é estar coerente com o que a ocasião pede, de acordo com seu estilo, tipo físico e ambiente. "Quando você se veste bem, se sente mais seguro e autoconfiante. Isso ajuda a diminuir a timdez e a tornar as pessoas mais próximas", explica Ana Vaz, consultora de imagem pessoal e autora dos livros Pequeno livro de estilo: Guia para toda as horas e Pequeno livro de etiqueta: Guia para toda as horas, ambos da Editora Verus

8. Seja educado: "atualmente, as relações estão cada vez mais casuais e isso nos torna mais relapsos quando o assunto é gentileza", afirma Ana. Você não é obrigado a abrir a porta do carro, mas pode fazer isso para agradá-la. Além disso, mantenha a educação com todos que estão ali. "Não adianta encenar o número. Ser gentil com todos é essencial. Se essa mulher for educada vai apreciar isso também", completa

9. Mostre interesse, mas sem ser pegajoso: quando estiverem conversando, mostre-se feliz pelas conquistas dela, mesmo que elas não impactem sua vida diretamente. Só tome cuidado para não virar um chato, que quer saber de tudo a toda hora. Em excesso, isso acaba parecendo intromissão e incomodando muita gente, diz Marina

10. Saiba o que falar: ela certamente ficará ainda mais interessada na relação se vocês conseguirem manter uma conversa dinâmica e produtiva. Busque inspiração para as conversas em notícias atuais, por exemplo, e tenha alguns temas em mente na hora do encontro, diz a date coaching Silvana Mafre

11. Tenha cultura: manter um bom diálogo exige bagagem cultural. Por isso, fique por dentro dos últimos lançamentos do cinema, de peças de teatro e música. Isso pode ajudar a encontrar pontos em comum com ela

12. Aprenda a dançar: a dança aproxima o casal. Além do que dançar coladinho é muito sensual. Você sente o corpo do outro, fala José Luiz dos Santos, dançarino no Clube das Mulheres

13. Tenha bom humor, mas não se torne um idiota: fazer piadas e comentários engraçados deixa a conversa mais leve e torna as coisas menos monótonas e frias. Mas fazer piada de tudo pode ser sinal de desespero. "Encontre a medida", orienta Marina

14. Respeite o ritmo dela: não adianta calcular milimetricamente os seus passos se, na hora em que as coisas esquentarem, você quiser logo partir pros finalmentes. Siga as pistas que ela te der e saiba o ritmo em que as coisas devem acontecer

15. Saiba o que fazer na hora H: confiança, pegada e elogios. O resto, você vê na hora, diz o dançarino José Luiz

16. Dê presentes sem valor monetário: não precisa comprar um anel de diamantes a cada vez que for encontrá-la. Mas um presentinho sem valor monetário é uma boa estratégia para você mostrar que sempre lembra dela, orienta Silvana. Só tome cuidado: nas datas especiais, saiba fazer um agrado mais

17. Saiba onde está indo: se você é daqueles que não gosta de perguntar como chegar a um lugar, tenha certeza do caminho a ser feito. Ficar rodando horas pode irritar não somente ela, mas qualquer um

18. Seja criativo: só porque ela disse gostar de um tipo de comida, não quer dizer que ela queira sempre a mesma coisa. A ideia também vale para passeios e até mesmo para a posição na hora do sexo. A criatividade é essencial para que o relacionamento que está começando não caia na rotina, diz Marina

19. Seja discreto: não saia aos quatro ventos falando com quem você saiu e como foi a noite. Alguns detalhes devem ficar só entre o casal. Falar disso pode expor a parceira, mesmo que esse não seja o objetivo, completa Silvana

20. Aposte na naturalidade: não adianta nada anotar 19 dicas na ponta do lápis e colocá-las em prática se tudo parecer mecânico. Ser natural e verdadeiro é a chave de um relacionamento. Seja no primeiro ou no centésimo encontro, finaliza a date coaching

Substância que inibe espermatozoide pode virar pílula masculina, diz estudo

De tempos em tempos, cientistas conduzem estudos que os fazem acreditar que a pílula anticoncepcional masculina está cada vez mais perto de se tornar real. Desta vez, pesquisadores de três universidades americanas publicaram na revista "Cell" a descoberta de uma substância que pode virar um comprimido para os homens controlarem a própria fertilidade.

Os testes foram feitos com camundongos machos, que ficaram estéreis, mas não tiveram prejuízos no desempenho sexual, nas taxas de testosterona nem no comportamento.

Além disso, os autores - do Instituto do Câncer Dana-Farber, ligado à Universidade de Harvard, da Universidade de Washington e da Faculdade de Medicina Baylor, no Texas - não observaram efeitos colaterais nos futuros filhotes.

O novo composto, chamado JQ1, é livre de hormônios - ao contrário da pílula feminina, que costuma misturar doses de estrogênio e progesterona. A substância inibe uma proteína presente nos testículos de camundongos e homens, conhecida como BRDT, que é essencial para a fertilidade. Dessa forma, as cobaias começaram a produzir menos espermatozoides e, mesmo quando os fabricavam, eles não se locomoviam direito.

Assim que os animais pararam de fazer esse controle de natalidade, os gametas se recuperaram rapidamente e readquiram a capacidade de procriação, de forma saudável, destaca o principal pesquisador, James Bradner.

A grande dificuldade da ciência em formular um anticoncepcional masculino está justamente no fato de que as drogas precisam entrar na corrente sanguínea, chegar até os testículos e atingir as células produtoras de esperma, o que esse estudo parece prometer.

Os autores dizem que um medicamento como esse é necessário porque quase um terço dos casais americanos depende exclusivamente de métodos contraceptivos masculinos, como a camisinha. E muitas mulheres acabam engravidando de forma não planejada.

Na opinião do urologista Marcelo Vieira, do Hospital Albert Einstein e do Instituto H. Ellis, especializado em sexualidade e reprodução humana, a ideia de uma pílula para o homem é antiga e serve para dividir entre o casal a responsabilidade de controlar a concepção.

"O primeiro contraceptivo estudado era à base de testosterona, mas havia problemas de retorno na produção de espermatozoides após o uso", explica. Por essa razão, tem-se procurado uma droga sem hormônios, segura, de fácil administração e com uma volta rápida dos gametas.

Vieira foi em maio a um congresso da Associação Americana de Andrologia, em Tucson, no Arizona, EUA, onde foram apresentados estudos de dois novos medicamentos não hormonais em camundongos - um deles é o mencionado nesta reportagem.

"Os resultados em animais mostram que a droga é segura, que o retorno à normalidade acontece em um curto prazo e não existem outros efeitos importantes. A medicação estava entrando em uma fase diferente de testes, com ajuste de doses e administração, para ver se uma dose maior com um menor número de ingestões teria um efeito melhor que o contrário, por exemplo", destaca o médico.

Arte marcial deixa cérebro mais rápido e mais forte, diz estudo

O poder cerebral, e não a força bruta, pode explicar que os especialistas em caratê consigam quebrar tijolos com um simples golpe com a mão, afirmaram cientistas, segundo os quais anos de treinamento em artes marciais alteram o cérebro.

Cientistas compararam na Grã-Bretanha os golpes curtos de uma dezena de especialistas em caratê com os de 12 principiantes em bom estado físico, e descobriram que o segredo dos donos de faixa preta não está no poder muscular, mas na capacidade de coordenar a velocidade máxima do ombro e do punho.

Isso permite maior aceleração e maior impacto, afirmaram os cientistas no último número da revista Cerebral Cortex.

Em seguida, os cientistas escanearam os cérebros dos dois grupos e descobriram que aqueles que davam golpes mais fortes apresentavam mudanças na estrutura da substância branca, que transmite sinais entre as regiões cerebrais de processamento.

Quanto mais prolongado for o treinamento, maiores são as mudanças.

"Os faixas pretas de caratê conseguiram coordenar rapidamente seus golpes com um nível de coordenação que os principiantes são incapazes de produzir", afirmou em um comunicado um dos autores do estudo, Ed Roberts, do Departamento de Medicina do Imperial College de Londres.

"Nós pensamos que a capacidade pode estar relacionada com a sintonia das conexões neurais no cerebelo (parte do cérebro que controla a coordenação motora), permitindo sincronizar seu braço e os movimentos do tórax em forma muito precisa", afirmou.

Os cientistas acreditam que, através do processo de adquirir uma habilidade, os padrões de conduta da atividade cerebral se adaptam quando melhora o desempenho.

Agora também acreditam ter encontrado mudanças na estrutura cerebral.

"Isto tem implicações em nossa compreensão sobre o papel da conectividade da substância branca na coordenação motora", destacou o estudo.

Cientistas americanos descobrem sistema de limpeza do cérebro

Neurocientistas do Centro Médico da Universidade de Rochester, nos EUA, descobriram um sistema de drenagem pelo qual o cérebro elimina resíduos.

O estudo foi publicado esta semana na revista "Science Translational Medicine", e os pesquisadores esperam aplicá-lo em tratamentos de Alzheimer e Parkinson.

O sistema atua como se fossem encanamentos que aproveitam os vasos sanguíneos do cérebro e fazem a "drenagem" da mesma forma que o sistema linfático no restante do corpo. A equipe chamou o novo sistema de "glinfático", já que está administrado pelas células do cérebro conhecidas como células da glia.

A equipe fez a descoberta em ratos, cujos cérebros são muito similares aos dos humanos. A autora principal do artigo e co-diretora do Centro de Neuromedicina da Universidade de Rochester, Maiken Nedergaar, afirmou que "a limpeza de resíduos é de vital importância para todos os órgãos, e há muito tempo há perguntas sobre como o cérebro se desfaz de seus resíduos".

"O trabalho demonstra que o cérebro está se limpando de maneira mais organizada e em uma escala muito maior do que se tinha pensado anteriormente", disse Maiken, que expressou seu desejo de que a descoberta sirva para tratar doenças cerebrais.

"Temos a esperança de que esses resultados tenham implicações para muitas condições que afetam o cérebro, como lesões cerebrais por traumatismo, derrames, mal de Alzheimer e Parkinson", acrescentou.

Os cientistas observaram que o líquido cefalorraquidiano tem um papel importante na limpeza do tecido cerebral, encarregado de levar os produtos dos resíduos e os nutrientes para o tecido cerebral, por meio de um processo conhecido como difusão.

O sistema recentemente descoberto circula por todos os cantos do cérebro de maneira eficiente, pelo que os cientistas chamam de fluxo global.

"É como se o cérebro tivesse dois coletores de lixo: um lento que já conhecíamos e um rápido que acabamos de conhecer", disse Maiken.

"Dada a alta taxa de metabolismo no cérebro e sua grande sensibilidade, não é de se estranhar que seus mecanismos para se desfazer dos resíduos sejam mais especializados e amplos do que se pensava", acrescentou.

Anticoncepcional em regime contínuo pode ser a melhor opção para atenuar cólica menstrual

Embora outras formas de tomar a pílula também reduzam os sintomas dolorosos, a ingestão ininterrupta surte o efeito com menos tempo de uso

Cartela de pílula anticoncepcional
Pílula anticoncepcional: mulheres que sofrem de cólicas menstruais podem ser beneficiar de maneira mais rápida se tomarem os comprimidos de forma ininterrupta

Fazer uso de pílula anticoncepcional em regime contínuo pode ser a melhor opção para mulheres que sofrem de cólicas menstruais atenuarem as dores. Segundo um novo estudo americano, esse método, que é utilizado quando a paciente toma os comprimidos sem obedecer aos intervalos entre uma cartela de pílula e outra, além de reduzir as dores, surte um efeito positivo mais rapidamente do que a ingestão dos comprimidos em regime cíclico.
Normalmente, a pílula anticoncepcional é ingerida durante um período de 21 dias e, depois, a mulher permanece sete dias sem tomar os comprimidos. É justamente nesse tempo em que vem a menstruação. Uma cartela pode ter 28 comprimidos, mas sete são placebo, e é recomendada para mulheres que se esquecem de reiniciar uma nova cartela. Quando regime é contínuo, a mulher inicia uma nova cartela no dia seguinte ao fim da última, não respeitando o intervalo. Nem sempre a paciente evita a menstruação: ela pode ter sangramentos leves enquanto toma a pílula ou até hemorragias mais graves — o que é mais incomum e deve levar a mulher imediatamente ao médico. Não há limite de tempo para o uso desse método.
“Os contraceptivos orais são frequentemente prescritos para tratar as cólicas, já que a redução da menstruação é uma forma relativamente simples de aliviar essas dores. Porém, nós queríamos determinar se há uma diferença entre o regime cíclico e o contínuo desse método de tratamento com contraceptivos”, diz Richard Legro, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Para isso, ele e sua equipe selecionaram 38 mulheres que não faziam uso de nenhum método contraceptivo e que sofriam de dismenorreia, ou cólicas menstruais. Muitas pacientes que apresentam esse problema também têm episódios de náusea, diarreia, dor de cabeça e fadiga. Parte das participantes passou a fazer uso da pílula em regime cíclico e o restante, em regime contínuo. Elas foram acompanhadas durante seis meses. Os resultados foram publicados no periódico Obstetrics and Gynecology.
Após o período do estudo, todas as mulheres apresentaram uma melhora significativa em relação às dores decorrentes da cólica. No entanto, as participantes que haviam adotado o regime contínuo relataram esse alívio até três meses mais cedo. Isso se deve, segundo os pesquisadores, ao fato de o tratamento não ter interrupção. Eles explicam que, embora haja pouca diferença nos efeitos colaterais entre um método e outro, é importante que a paciente procure um médico antes de optar ou alterar o regime.

Casamento pode revelar defeitos que parceiros não percebiam um no outro durante o namoro

Transformar uma pessoa carinhosa, por quem nos apaixonamos, em marido ou mulher continua sendo o caminho mais natural para muita gente. No entanto, dividir o mesmo teto não significa romance eterno. Pior: em alguns casos, o parceiro acaba mostrando um lado nada atraente, o que desperta a questão: "Foi com essa pessoa que eu me casei?". 

Há uma explicação para tamanha transformação: a atração inicial acontece, principalmente, inconscientemente. "Durante o namoro, em especial em seu início, existe a tendência em mostrarmos o que temos de melhor. Ou seja, agimos de maneira que, no nosso entendimento, o outro gostaria que agíssemos", explica a psicóloga Juliana Morillo, especialista em terapia familiar e de casal pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica). 

Para a psicóloga Marcella Almeida, da Clínica de Especialidades Integrada, muitas razões podem nos impedir de notar as verdadeiras características de um parceiro. "A mais comum é a necessidade de, durante o relacionamento, só enxergarmos aquilo que se deseja e criar uma fantasia ideal do ser amado, baseado no amor romântico", diz. Por isso, ela afirma que a fase do namoro é fundamental para que um conheça bem o outro, as família e suas histórias. “Quando você percebe na pessoa amada algo divino, mesmo que os amigos e os parentes não vejam o mesmo, é uma boa dica para avaliar se estamos ou não fantasiando”, diz. 
Além disso, ao iniciar um romance, buscamos características no outro que, por razões pessoais, são desejáveis e importantes existir. “É natural começar uma relação com a visão ofuscada pela empolgação de estar com alguém que nos atrai”, diz Juliana. Portanto, não se pode afirmar que uma pessoa omite más qualidades, afinal, o outro também não as quer enxergar. “Os defeitos e as virtudes já estavam ali, só não foram avaliados por quem idealizou algo diferente ou alimentou a crença de que alguma característica poderia ser mudada”, afirma a psicóloga Triana Portal.
O perfil real de uma pessoa só é realmente descoberto quando o casal passa por uma situação de estresse, segundo o psicólogo Maurício Pinto. “Com o tempo e de acordo com as circunstâncias, as pessoas podem mudar para melhor ou para pior, e é fundamental estar preparado para isso”, diz. Convivência significa intimidade, o que faz com que você mostre quem realmente é. Com qualidades, aquelas que fizeram o outro se apaixonar, mas com defeitos também, não tão apaixonantes assim.
A rotina ajuda a enxergar o outro com uma visão menos embaçada. Com o passar do tempo, não dá para sustentar papéis (lembrando que, normalmente, eles são interpretados inconscientemente) que não fazem parte de um comportamento natural. “Se passamos a agir de forma diferente, o outro também passa a reagir de outra maneira, e vice-versa”, explica Juliana. 
Tais conflitos precisam ser conversados, negociados e solucionados para que o casamento se mantenha saudável. Juliana diz que, dependendo de como foi o namoro, a negociação pode não ter sido necessária e os parceiros não aprenderam a solucionar diferenças. Com isso, as emoções geradas pelo conflito facilitam reações mais impulsivas, provocando o "efeito surpresa" --quando alguém revela ou percebe uma faceta até então oculta. 
Mas ao descobrir os defeitos que não conhecíamos até o casamento, como agir? “É fundamental colocar na balança não apenas as coisas ruins, mas as virtudes. O casamento pode ter salvação por meio de mobilização mútua em um objetivo comum”, explica Triana. 
Para Maurício Pinto, algumas perguntas básicas devem ser feitas, como: ainda gosto dessa pessoa? Tenho admiração? Vale a pena? “Uma terapia de casais pode ajudar neste processo, onde os pontos negativos podem ser abordados de forma protegida e segura na busca de um relacionamento saudável”, afirma. 
Mas não adianta apenas um estar disposto, ambos devem estar em sintonia. “Todos são passíveis de mudanças, mas é preciso disponibilidade para isso, querer fazer dar certo. Se esta vontade existir, um grande caminho foi percorrido e a chance da mudança real acontecer é grande”, diz Marcella. Porém, se o relacionamento estiver comprometido e o parceiro não transmitir mais confiança, a separação é o melhor caminho. “Se não há mais sintonia e a relação tira mais do que acrescenta, não vale insistir”, afirma Maurício.

Estigmatizados, solteiros sofrem para provar que não são solitários, infelizes e encalhados

Solteiros nem sempre estão em busca de alguém. Ao contrário: podem estar felizes com sua condição
Solteiros nem sempre estão em busca de alguém. Ao contrário: podem estar felizes com sua condição

  Solteiros sofrem. Não de solidão, mas com o preconceito. É o "solteirismo", no termo cunhado por Bella DePaulo, psicóloga social da Universidade da Califórnia com quase seis décadas de solteirice invicta. "Basta dizer que você é solteiro a alguém que acabou de conhecer que, em geral, a pessoa pensa que sabe muito sobre você. Que entendem suas emoções", escreve DePaulo no livro "Singled Out" (sem versão em português).

Na imaginação de quem não compreende o solteiro, poucas presunções são lisonjeadoras: "Quem não se casa só pode ser um solitário soturno" ou "No fundo, só quer encontrar alguém". Mais: o solteiro é egoísta, imaturo, incapaz de assumir compromissos e só pensa em diversão. Ou é seletivo demais, intolerante, promíscuo, frívolo, suspeito ou encalhado. Nada poderia estar mais distante da realidade. Ser solteiro não é necessariamente falta de opção. Nem é sinônimo de solidão. Pode significar mais contato com pais e amigos, mais dedicação ao trabalho, mais realizações pessoais. 
Nem solteirão, nem casado
Esqueça as palavras solteiro e casado. "Elas estão se tornando muito limitadas para descrever a gama de opções e comportamentos possíveis para estar ou não com alguém", diz Sergio Savian, terapeuta e escritor especializado em relacionamentos. De que forma classificar como casadas ou solteiras, por exemplo, pessoas com um envolvimento sério, mas que não moram na mesma casa nem tenham assinado papéis? Esse é o caso da gestora de mídias sociais Maria Eugênia Mourão. Aos 43 anos, ela já se casou formalmente com três homens. Informalmente, com outros dois. "As pessoas têm muito medo de abrir mão do que elas têm e acabarem sozinhas. Mas eu, não. Não consigo continuar um casamento se amar outro", diz.
Hoje, Eugênia está feliz em um relacionamento estável --ele na casa dele, ela na casa dela. "O que acho mais divertido é que muita gente acaba achando que nós somos gays. Procuram um padrão --e, para quem não está casado, outro padrão é ser homossexual", diz Eugênia. "Acontece que, para mim, não há uma regra fixa. É circunstancial. O que tenho que procurar é o meu bem-estar e o do outro. No momento, a gente está superbem. Se nos casarmos, não vai ser para calar a boca dos outros. Vai ser uma decisão autônoma."
Para a psicóloga Marcella Almeida, assim deve ser um relacionamento: negociado pelas duas partes. "Eu tenho filhos. Mas acho encantador quando um casal escolhe não morar junto ou ter filhos, pois demonstra um respeito mútuo muito grande. Não coloca no outro a responsabilidade pela sua felicidade", diz Almeida. 
Família, família
A engenheira paulistana Ana (que preferiu não publicar seu nome real) é solteira --e não por opção. "Só não achei o cara certo. No máximo tive um rolinho de seis meses. Aos 32 anos, a gente vai se decepcionado, endurecendo com as experiências anteriores", diz. Mas ela não é uma pessoa solitária. Sempre está acompanhada de amigos. Só tem um problema: a família. 
"É um inferno. Minha mãe fica me apresentado para o farmacêutico, para o padeiro, para o filho do médico. E isso piorou agora que conheci uns caras de um site de relacionamentos", conta Ana. Um só queria transar. Com outro não rolou química. O terceiro virou amigo. “E minha mãe fica falando para eu voltar a buscar alguém da internet."

O pai de Ana não fala sobre o assunto. A irmã cobra que ela tenha filhos. "Ela é mais nova, mas é casada e está grávida. Diz que não preciso de convenções, que tenho de adotar, que tenho de fazer uma produção independente. Não quero um filho, quero um cara bacana. Só não encontrei um, ainda."
Para Antonio Carlos Amador Pereira, professor de psicologia da PUC-SP, solteiros precisam lidar com o choque de gerações. Pense em reuniões da família estendida. Dia dos pais. Dia das Mães. Natal. Casamentos. Lá estarão tios e avós ávidos para saber quando você se casará --ou ao menos apresentará alguém à família. "Até certa época, uma mulher com 22 anos já era considerada encalhada. E o homem só era solteiro se quisesse ser padre, afinal, casar e ter filhos era prova de masculinidade, posta em dúvida caso fosse solteiro", diz.
Isso mudou. Apenas 45,8% dos brasileiros com mais de 15 anos são casados, segundo o IBGE, com dados de 2010. Somente depois dos 29 anos que o número de casados ultrapassa o de solteiros. Mas as gerações passadas mantêm as expectativas de quando eram jovens.
Então, como reagir diante da pressão familiar? Primeiro, relaxe. Se você reagir a toda cobrança, não ficará numa boa situação. Quanto menos você mostrar incômodo, menor será a cobrança. Agora, entenda o lado do outro. Pessoas têm incertezas e buscam respostas para elas. Se perguntarem, basta dar uma resposta. Não precisa mentir, mas tampouco precisa falar a verdade detalhada. Em geral, o curioso se satisfaz com respostas como "ainda não encontrei a pessoa", "não é o momento" ou "preciso me dedicar primeiro à carreira". 
Isso não quer dizer que você deva satisfações sobre sua vida. "O crescimento pessoal é proporcional ao fortalecimento de sua autorreferência, não considerando tanto o que os outros esperam de você", diz Savian. "Aqueles que são muito dependentes das opiniões familiares sentem-se culpados por não atingir o padrão de comportamento que lhes é cobrado, segundo o qual todos nós devemos nos casar para ser felizes". Mas isso é verdade? Em 2010, foram registrados 977,6 mil casamentos no Brasil  -- mas, também, 243 mil divórcios. 
E quando você ficar velho?
"Dizer que você vai envelhecer sozinho é um dos mitos favoritos para assustar solteiros", afirma DePaulo. "Mas o que me irrita nisso é como alguém pode garantir que o casamento não o fará morrer só". Marcella Almeida acredita que a verdade pode ser o contrário. "Nós nos perguntamos se não vamos precisar de um parente quando ficarmos velhos. Não. Em asilos, por exemplo, o sofrimento não é o de estar só, mas de ter sido abandonado pela família. A gente só se decepciona quando cria uma expectativa --por exemplo, de viver com os filhos e netos. E não é o que acontece com quem construiu uma velhice consigo mesmo", diz Almeida.
E isso é apenas opinião? Um estudo feito em seis países com pessoas de 65 anos ou mais buscou descobrir se solteiros sem filhos ficam sem uma rede de apoio na velhice. Homens que nunca se casaram e não têm filhos tendem a ter redes de apoio mais restritas do que outros. Mas o caso é o contrário para mulheres que nunca se casaram nem tiveram filhos. Elas mostraram ter contato maior com parentes, amigos e membros de grupos voluntários do que as demais. Ou seja, entre elas --que têm expectativa de vida maior do que homens--, a eterna solteira se preparou mais para uma velhice não solitária. "Ela aprendeu que o contato com outro traz alegria, mas a dependência do outro, não", diz Almeida.  

Solteiros, sim, solitários, não

Solteiros podem realmente ser felizes com sua condição. Da mesma forma como compromissados podem ser felizes ou tristes. "Há solteiros que não desejam um relacionamento e outros inconformados por não encontrar alguém para se relacionar", diz Sergio Savian. "Paradoxalmente, notamos que o desespero para arranjar um par acaba atrapalhando muito, enquanto que, com a cabeça fria, aumentam as chances de se envolver." 
Para verificar se o casamento realmente melhorava a qualidade de vida, um estudo da Universidade Cornell, EUA, pediu a mais de 2.700 solteiros americanos que avaliassem sua felicidade geral, seu contato com pais e o tempo gasto com amigos. Passados seis anos, repetiram as perguntas. 
Num primeiro momento, o estudo pareceu reforçar o lado bom do casamento. Quem se casou ficou mais feliz do que quem ficou solteiro --ainda que por uma pequena diferença. Mas há dois detalhes: primeiro, os casados há menos de três anos estavam mais felizes do que os casados por mais tempo, o que indica que parte da felicidade dos casados é um efeito lua de mel. E mais. Aquelas pessoas que foram morar junto sem se casar oficialmente eram mais felizes do que as que se casaram --e isso, segundo os pesquisadores, indica que o casamento formal diminui o sentimento de autonomia e de crescimento pessoal. 
Agora, será que os solteiros são mais sozinhos? O estudo provou que não. Aqueles que se casaram diminuíram o contato tanto com os pais quanto com os amigos --independentemente do tempo que são casados. Ou seja, em comparação com solteiros, casais acabam se isolando. E, diferentemente da felicidade, esse isolamento é de longo prazo. "Certamente não estamos dizendo que o casamento é irrelevante para o bem-estar individual. O que descobrimos é que, levando em consideração as diferenças individuais, o casamento está longe de ser uma prescrição para o bem-estar", afirmam os pesquisadores.

Videogame demais pode trazer riscos para a saúde física e emocional

Jovens que dedicam muito tempo a videogames podem enfrentar ameaças perigosas à saúde e devem tomar cuidados especiais ao jogarem durante períodos longos de tempo.
Existem casos de pessoas que morreram ou precisaram ser hospitalizadas após terem sessões extensas de jogo. Dentre alguns casos, um adolescente Taiwanês foi encontrado morto após ficar 40 horas jogando Diablo 3 e um jovem do Reino Unido também morreu após jogar com seu X-box por 12 horas. Em ambos os casos a fatalidade foi causada por coágulos sanguíneos que se formaram durante o tempo passado em frente ao computador ou o videogame.
Apesar de esses serem casos extremos, eles são importantes para alertar pais e educadores dos riscos de se passar tempo demais sentado, sendo para diversão ou trabalho. Além disso, dedicar tempo demais aos jogos pode prejudicar a vida escolar e social do indivíduo. Os conteúdos dos jogos também podem ser uma questão delicada, já que existem estudos que estabelecem ligações entre a violência que ocorre na tela e comportamento agressivo nos jogadores. Porém, as pesquisas não são apresentam resultados conclusivos.
Se o rendimento e socialização do filho estão sendo comprometidos pelo passatempo, pais podem tomar medidas simples de correção, como a limitação de tempo que ele poderá passar jogando. Mas se eles perceberem uma associação entre a agressividade na tela e atitudes da criança ou adolescente, os pais podem ter mais problemas para controlarem a situação e procurar ajuda profissional pode ser indicado.
Vale lembrar que não serão todos os jovens que enfrentarão serão afetados dessa forma. De acordo com o psicólogo Patrick Markey nem todos são susceptíveis à exposição de violência dessa forma.
“A verdade da questão é que a maioria das pessoas consegue lidar com essa mídia, mas algumas pessoas com uma pré-disposição específica (...) podem ser um pouco mais agressivas”, ele explica. “A parte mais importante é que não existe realmente uma pesquisa que sugere que videogames têm um efeito diferente do que a televisão ou filmes. Isso nunca foi empiricamente mostrado. Qualquer mídia tem o objetivo de nos cativar emocionalmente, e videogames são uma forma de mídia, até mesmo uma forma de arte”, completa Markey.
A pesquisa de Markey foi publicada em 2010 no periódico Review of General Psychology.

Mulheres que exageram nos anabolizantes têm a voz alterada

Esteroides podem provocar também alteração na pressão, acne e agressividade

Algumas mulheres que fazem o uso regular de anabolizantes podem apresentar alteração na voz. Além disso, podem provocar graves problemas de saúde.
A fonoaudióloga Vanessa Pedrosa explica o que pode gerar alterações na voz da mulher:
— As transformações na voz acontecem principalmente por causa de alterações hormonais. Quando elas utilizam esteroides, há uma modificação na voz para uma região muito mais grave e isso é irreversível.
Os anabólicos esteroides são drogas fabricadas para substituir o hormônio masculino, a testosterona.
Antes, as mulheres usavam dessas drogas apenas para melhorar o desempenho no esporte, mas, agora, o objetivo também é estético.
Os anabolizantes aumentam a massa muscular e secam a gordura. Mas os resultados indesejáveis vêm junto como a masculinização da voz, acne, aumento de pelos (inclusive no rosto), perda de cabelos, disfunção sexual, aumento da pressão arterial e do colesterol, insuficiência cardíaca, agressividade e problemas no fígado.
O médico Samir Salim Daher explica:
— Quando o indivíduo ingere essa substância, ela precisa ser eliminada pelo organismo e quem elimina é o fígado. Com isso, acaba tendo uma sobrecarga hepática levando a casos como cirrose e até câncer de fígado.

Sedentarismo causa uma morte a cada dois minutos, avisa especialista

Prática regular de atividade física pode evitar mortes prematuras

Especialistas em nutrição e profissionais da saúde brasileiros divulgaram nesta quinta-feira (16) que as causas da obesidade são múltiplas, defenderam o uso de fármacos para completar algumas dietas e sublinharam a importância da atividade física para melhorar a qualidade de vida e evitar mortes prematuras.
Durante a primeira jornada de um simpósio sobre equilíbrio energético realizado no Guarujá, em São Paulo, Victor Matsudo, professor da Universidade Gama Filho de São Paulo, avisou que o sedentarismo também mata.
— A inatividade física mata tanto quanto o cigarro, mata mais que a obesidade e mais que o diabetes.
Matsudo alertou que a população brasileira está ganhando peso rapidamente, afirmou que 70% dos cidadãos da cidade de São Paulo são sedentários e que a inatividade causa uma morte cada dois minutos.
Matsudo lembrou que o exercício não deve ser contemplado só como prevenção mas "faz parte do tratamento".
— Minha perspectiva é construir saúde a partir da atividade física.
Além disso, disse que a falta de atividade física causa 9% das mortes prematuras e mostrou estudos que revelaram que os benefícios de combater o sedentarismo são mais elevados que alguns tratamentos e cirurgias.
Já o professor de Medicina Alfredo Halpern, da Universidade de São Paulo, defendeu o uso de remédios para ajudar na perda de peso de pacientes que não alcançam emagrecer com dietas, mas matizou que o mesmo medicamento pode ter diferentes efeitos em pessoas distintas.
— Não é obeso o que quer, é obeso o indivíduo que entre outros fatores tem um distúrbio bioquímico por razões que ainda não se conhecem.
Além disso, detalhou que o estresse, a falta de sono, as bactérias e a carência de algumas vitaminas como fatores que influem no sobrepeso. Outro especialista que discursou no debate foi o professor de Epidemiologia e do Programa de Ciências Nutricionais da Universidade de Washington, Adam Drewnowski, que desmentiu que as bebidas com adoçantes baixas em calorias causem fome ou superestimulem os receptores do sabor.
O especialista disse que esse tipo de bebida é "uma ferramenta útil a mais" no controle do peso, mas esclareceu que não é uma "varinha mágica". Drewnowski destacou que não há estudos a longo prazo e assegurou que é difícil a extrapolação dos dados de uma região geográfica a outras, por isso recomendou estudos próprios sobre a América Latina.
O pesquisador também falou da escolha dos sabores e manifestou que é natural a inclinação das crianças pelo doce e a evolução dessa escolha com a passagem dos anos.
Segundo o professor, o ser humano relaciona o sabor amargo com venenos e substâncias que põem em perigo sua sobrevivência.
O endocrinologista mexicano Fernando Lavalle foi o encarregado de abrir hoje (17) os debates, que reúnem mais de 130 participantes, e têm o objetivo de aprofundar sobre os pilares científicos do balanço energético.
Lavalle, que preside o comitê organizador da Série Científica Latino-Americana, iniciativa que promove o simpósio, alertou sobre os riscos de obesidade e falta de atividade física na América Latina e acrescentou que os sistemas de saúde não estão suficientemente desenvolvidos para enfrentar essa realidade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Café pode ajudar a aliviar tremores em pessoas com mal de Parkinson

Duas xícaras diárias de café podem aliviar os tremores e outros sintomas causados pelo mal de Parkinson Foto: Getty Images
Duas xícaras diárias de café podem aliviar os tremores e outros sintomas causados pelo mal de Parkinson

Beber café moderadamente já foi relacionado à menor probabilidade de desenvolver mal de Parkinson. Agora, uma pesquisa da Universidade McGill, no Canadá, constatou que duas xícaras diárias da iguaria podem aliviar os tremores e outros sintomas causados pela doença. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas avaliaram mais de 60 pacientes com sonolência diurna e alguns problemas motores. Metade recebeu placebo (grupo controle) e, o restante, pílulas de 100 mg de cafeína duas vezes ao dia por três semanas e, então, de 200 mg duas vezes ao dia por mais três semanas.
Os participantes que lançaram mão da cafeína apresentaram, em média, uma melhora de cinco pontos nos índices de severidade da patologia e de três pontos na velocidade do movimento e quantidade de rigidez. No entanto, não houve benefícios relacionados ao cansaço durante o dia. A equipe disse que a duração do estudo foi curta e não se sabe se os efeitos da cafeína podem diminuir ao longo do tempo.

Pelos em excesso pode ser sinal de infertilidade

Pelos em excesso pode ser sintoma da síndrome do ovário policístico Foto: Getty Images

Pelos em excesso pode ser sintoma da síndrome do ovário policístico

Todas as manhãs, a norte-americana Marianne Ponsonsby sai da cama e corre para ver seu rosto no espelho à procura de pelos indesejados. "Pelo menos uma dúzia de grossos pelos negros tem aparecido nas minhas bochechas e queixo diariamente" conta. Isso porque ela sofre da síndrome dos ovários policísticos, um desequilíbrio hormonal em que os ovários produzem quantidades excessivas de testosterona – o hormônio masculino. As informações são do Daily Mail.
 
Marianne não é a única. A síndrome, que afeta 3 milhões de mulheres, resulta na formação de pequenos cistos inofensivos e sintomas como o crescimento excessivo de pelos, calvície, menstruação irregular, ganho de peso e acne. Além disso, cerca de 40% dessas pacientes também têm infertilidade.
 
A síndrome dos ovários policísticos pode ser devastadora para a autoestima das mulheres, diz Rachel Hawkes de Verity, que lidera um grupo de apoio para essas pacientes. "Eu conheci pessoas que tentavam suicídio porque elas simplesmente não conseguiam lidar com o excesso de pelos e aumento de peso”.
 
De acordo com especialistas, a melhor maneira para driblar os efeitos indesejados é ter cuidado com a alimentação e controlar o peso. Isso porque, além de piorar a condição cardíaca e aumentar o risco de diabetes tipo 2, a gordura produz mais insulina, aumenta a produção de hormônio masculino e agrava os sintomas.
 
Apesar de as mulheres já nascerem com a doença, ela é diagnosticada após os 20 anos na maioria dos casos, quando começa uma mudança no estilo de vida. "Na idade adulta jovem, muitas mulheres saem de casa. Elas se alimentam de forma menos saudável, fazem menos exercícios e param de crescer - todos os fatores que podem levar ao ganho de peso", justifica Gerard Conway, endocrinologista do Instituto de Saúde da Mulher, da Universidade College London.

Estresse e depressão podem encolher cérebro, diz estudo

O estresse e a depressão afetam no sistema que garante o bom funcionamento mental Foto: Getty Images
O estresse e a depressão afetam no sistema que garante o bom funcionamento mental

A depressão grave e o estresse crônico podem encolher o cérebro, bloqueando a formação de novas conexões nervosas. Isso foi o que apontou um estudo americano divulgado no jornal Daily Mail. Segundo a pesquisa, esses problemas interrompem circuitos associados com o funcionamento mental e emotivo.
Isso poderia explicar porque pessoas com grande transtorno depressivo sofrem de perda de concentração e memória e têm suas respostas emocionais prejudicadas. De acordo com os cientistas, esses pacientes apresentam vários genes envolvidos na construção das sinapses, pontos de conexão entre as células cerebrais, suprimidos. Esse processo contribuiria para a retração do córtex pré-frontal do cérebro.
Os pesquisadores analisaram o tecido cerebral de pacientes que morreram após serem diagnosticados com grande transtorno depressivo. Eles descobriram sinais moleculares de atividade reduzida em genes necessários para a função e estrutura das sinapses no cérebro. As evidências apontam para o envolvimento de um único "interruptor" genético, ou fator de transcrição, uma proteína chamada GATA1.
"Nós queríamos testar a ideia de que o estresse provoca uma perda de sinapses cerebrais em humanos. Então, mostramos que os circuitos normalmente envolvidos na cognição são interrompidos quando este fator de transcrição único é ativado", afirmou Ronald Duman, professor da Universidade de Yale e líder do estudo. A pesquisa foi publicada na última edição da revista Nature Medicine.
Outros estudos em ratos mostraram que quando GATA1 foi ligada, os roedores mostraram sinais de depressão. Isso sugere que a perda de sinapses no cérebro pode estar ligada a sintomas depressivos, bem como perturbações mentais. "Esperamos que através do reforço de conexões sinápticas, seja com medicamentos novos ou terapia comportamental, poderemos desenvolver terapias antidepressivas mais eficazes", acrescentou Duman.

Garotas estão demorando mais para perder a virgindade

Segundo dados do CDC, nos últimos anos, tanto homens quanto mulheres estão perdendo a virgindade mais tarde Foto: Getty Images
 Segundo dados do CDC, nos últimos anos, tanto homens quanto mulheres estão perdendo a virgindade mais tarde

As garotas americanas estão esperando mais tempo para tornarem-se sexualmente ativas. Isso é o que aponta uma pesquisa feita pelo site Hercampus.com, uma comunidade online para universitárias. As informações são do NY Daily News.
Segundo o estudo, que foi feito com 2.600 garotas com idade entre 17 e 23 anos, 69% das entrevistadas disseram só ter perdido a virgindade após completar 18 anos. Para as entrevistadas que mantinham relações sexuais, 12,3% perderam a virgindade aos17 anos e 9,5% disseram que sua primeira vez tinha acontecido aos 16 anos.
“A demora para acontecer a primeira relação sexual parece alta. Isso pode acontecer por conta da seleção dos entrevistados”, diz Laura Lindberg, pesquisadora do Guttmacher. No entanto, Lindberg defende que isso não é surpreendente, devido à renda, escolaridade e raça.
A pesquisadora ainda ressalta que a virgindade hoje tem menos estigma do que no passado. De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, a proporção de meninas que já tinham tido relações sexuais aos 19 anos diminuiu. Em 1988, eram 51%; em 2010, esse número caiu para 43%. Já para os homens, o declínio parece ainda maior: se em 1988 eram 60%, em 2010 passaram a ser 42%.

Pés quentes ajudam a ter orgasmos mais intensos; veja mais

Aumente a temperatura: para ter orgasmos mais intensos, não é só o calor entre os lençóis que conta. "Um estudo holandês mostrou que as mulheres têm uma probabilidade quase 30% maior de chegar ao orgasmo se seus pés estiverem quentes", diz Dylan Thrasher, autor do livro How to Find and Create Lasting Love (Como encontrar e criar amor durável, em tradução livre). "Usar meias durante o ato sexual ou tentar uma massagem nos pés com óleos de massagem vai ajudá-la a chegar lá”, disse Foto: Getty Images
Aumente a temperatura: para ter orgasmos mais intensos, não é só o calor entre os lençóis que conta. "Um estudo holandês mostrou que as mulheres têm uma probabilidade quase 30% maior de chegar ao orgasmo se seus pés estiverem quentes", diz Dylan Thrasher, autor do livro How to Find and Create Lasting Love (Como encontrar e criar amor durável, em tradução livre). "Usar meias durante o ato sexual ou tentar uma massagem nos pés com óleos de massagem vai ajudá-la a chegar lá, disse
Nem toda mulher tem orgasmos com facilidade. "Se está estressada, irritada, sentindo-se pouco atraente, pensando sobre a roupa, as crianças, trabalho, problemas de dinheiro, ou qualquer outra coisa da vida, as chances são mais difíceis", explica Alyssa Dweck, autora do livro V is for Vagina. Por isso, o site Shape selecionou sete dicas para ajudá-las a chegar ao clímax. Confira a seguir.

Objetos e lubrificante:
você não precisa ser um especialista em sexo para saber que as preliminares são a chave para chegar ao orgasmo. Por isso, não tenha medo de inovar com novos objetos para atingir o clímax. Além dos brinquedos, intensificar a lubrificação também pode ajudar. “Por alguma razão, as mulheres tendem a ter medo de usar lubrificante”, disse a sexóloga Shanna Katz. Especialistas explicam que qualquer mulher pode usá-los, até mesmo as mais jovens, para tornar o sexo mais prazeroso.
Fortaleça os músculos: não, a ideia não é ir à academia, mas trabalhar com o grupo muscular do órgão sexual feminino. Os exercícios de Kegel, que consistem nos movimentos de contração e descontração, fortalecem as paredes pélvicas e geram espasmos mais fortes durante o orgasmo. O ideal é repetir o movimento 10 vezes, pelo menos três vezes ao dia. E o melhor, você pode fazer isso em qualquer lugar e ninguém vai descobrir.
Aumente a temperatura: para ter orgasmos mais intensos, não é só o calor entre os lençóis que conta. "Um estudo holandês mostrou que as mulheres têm uma probabilidade quase 30% maior de chegar ao orgasmo se seus pés estiverem quentes", diz Dylan Thrasher, autor do livro How to Find and Create Lasting Love (Como encontrar e criar amor durável, em tradução livre). "Usar meias durante o ato sexual ou tentar uma massagem nos pés com óleos de massagem vai ajudá-la a chegar lá”, disse.
Conexão entre corpo e mente: o prazer sexual é mais “emocional” para as mulheres que para os homens. "As pessoas dizem que o cérebro é o órgão sexual mais importante e por boas razões. É fundamental acalmar os pensamentos irritantes que interrompem momentos íntimos", afirma Dylan Thrasher. Por isso mesmo, além de ter uma conexão com o parceiro, também vale imaginar fantasias sexuais e ler um conto erótico para ativar a mente e deixar o clima mais quente.
Explore os sentidos: não vá direto ao ponto. Que tal sugerir um jogo para aguçar os cinco sentidos? Pode ser uma massagem suave com óleo levemente perfumado, venda nos olhos, penas, cetim, vela e qualquer outro objeto que explore os sentidos. Acredite, essa brincadeira faz toda a diferença na hora H.
Finja até que se torne real: não, não estamos falando para você fingir que tem orgasmos. Mas “fazer de conta” que sabe o que está fazendo na cama ajuda a aumentar a confiança e, consequentemente, torna o orgasmo mais intenso. “Mesmo se você não tiver certeza sobre experimentar um novo movimento ou posição, concentre-se na respiração e pense que você terá o melhor momento da sua vida!", aconselha a sexóloga Shanna Katz.
Não esqueça as zonas erógenas: segundo Ava Cadell, fundadora da Universidade Loveology, as pessoas deixam de ter orgasmo por não explorar as zonas erógenas.  Para as mulheres, apenas o fato de acariciar os mamilos libera ocitocina, popularmente conhecido como hormônio do amor, ajuda a atingir o orgasmo.

Elas falam como convencê-las a fazer sexo no primeiro encontro

Para os homens, sexo no primeiro encontro é fácil e natural, mas nem todas as mulheres encaram o assunto dessa forma. Às vezes, o medo de se envolver e a falta de confiança falam mais alto na hora de ir para um lugar reservado com quem elas acabaram de conhecer. Isso não quer dizer, claro, que a possibilidade de “rolar algo mais” está descartada no universo feminino. “Se o cara for interessante e tiver química, por que não?”, questiona a estudante de psicologia Cláudia Carvalho Foto: Getty Images
 Falta de confiança é um dos motivos que fazem as mulheres desistir do sexo no primeiro encontro

Para os homens, sexo no primeiro encontro é fácil e natural, mas nem todas as mulheres encaram o assunto dessa forma. Às vezes, o medo de se envolver e a falta de confiança falam mais alto na hora de ir para um lugar reservado com quem elas acabaram de conhecer. Isso não quer dizer, claro, que a possibilidade de “rolar algo mais” está descartada no universo feminino. “Se o cara for interessante e tiver química, por que não?”, questiona a estudante de psicologia Cláudia Carvalho.

Os motivos são diferentes para cada uma, mas todas defendem que equilíbrio é essencial. “Forçar a barra faz com que eu perca a vontade, mas fazer mil planos como se fosse meu namorado também assusta”, conta a produtora de eventos Andreia de Oliveira.


Para a profissional de relações públicas Thais Souza, que já fez sexo na primeira vez, o mais importante é saber entender o clima do encontro. “Se a mulher der alguma abertura para ele ousar mais, ele tem que saber usar a conversa a seu favor. É preciso ter noção e observar se as investidas estão sendo bem recebidas, pois muitas mulheres, por mais que estejam gostando do encontro, se sentem desconfortáveis se o cara for ousado além da conta. Mulheres tímidas não curtem esse negócio de ‘e aí, vamos ou não vamos?’”, opina.


Assim como Thais, Andreia também já se relacionou com um homem que conheceu na primeira noite, mas depois de se apaixonar, admite que não soube “separar as coisas”. “Não vejo problema em fazer sexo com um cara logo na primeira vez, mas é um tiro no escuro. Ele pode ser incrível em uma noite e um babaca nos próximos dias. Não tem como conhecer alguém em duas horas”, explica.


Mesmo sem nunca ter feito sexo na primeira noite, a assistente de projetos Natacha Carnovale leva o assunto numa boa. “Se não for uma garrafa de vodca, é preciso ter um papo muito bom, acompanhado de um bom beijo e cara de bom moço para me convencer”, brinca. Para ela, há dois motivos que a fariam desistir da experiência. “Se eu quisesse só por uma noite e ele mostrasse que quer casar e ter 20 filhos comigo ou quando o cidadão se acha a última bolacha do pacote. Adoro quando eles fazem cara de ‘como ousas não dar para mim, ó ser inferior?’ quando levam um fora”, ironiza.
Claudia concorda com Natacha. Ela não deixaria de fazer sexo na primeira noite se sentisse vontade, desde que seu parceiro estivesse no mesmo ritmo. "Tem homem que faz sexo só para se gabar e contar quantas mulheres ele já pegou. Pode ser só por uma noite desde que seja legal para os dois", explica.
Ainda existe o tabu?
Todas as entrevistadas não deixariam de fazer sexo no primeiro encontro por tabu. Ainda assim, elas concordam que algumas pessoas ainda encaram a experiência como vulgaridade. "Acho que depende da localidade. Tenho amigas de outros estados que afirmam que sexo no primeiro encontro pega mal. O tamanho da cidade influencia no tamanho do círculo de conhecidos e, por sua vez, na mentalidade das pessoas e na fofoca", opina Thais.
Natacha defende que, com ou sem tabu, o importante é saber aproveitar as oportunidades. "O tabu ainda existe, mas acho que a mulher tem que se valorizar e fazer o que tem vontade".

Elas falam se fariam sexo com um amigo

Questionadas se uma amizade (sem segundas intenções!) pode acontecer entre homens e mulheres, as entrevistadas tiveram uma opinião unânime: “sim”. “Tenho amigos que trato como se fossem minhas amigas”, contou Marcela. Lilian concorda, mas acha que apesar de viável, é difícil não cair em tentação.  “Nós mulheres precisamos muito de alguém do nosso lado, que nos de carinho, atenção, companhia”, defende Foto: Getty Images
Amizade entre homens e mulheres pode acontecer, mas em alguns casos acaba rolando algo mais

Ela te liga sexta à noite para dividir a mesa do bar, conta sobre o cara que conheceu na balada, faz convite para passar o fim de semana na praia e te apresenta algumas mulheres interessantes do trabalho. Acredite, a amizade entre homens e mulheres pode acontecer. Mas em alguns casos, por impulso ou vontade, acaba rolando algo mais. 
A professora Lilian Ponce já viveu esse tipo de relação. ”Na hora foi bem divertido, pois por sermos amigos não teve aquele medo de fazer alguma coisa errada. A pessoa já te conhece, sabe dos seus defeitos e qualidades então no momento tudo fica mais fácil! Mas se essa relação não for pra frente, é muito provável que a amizade acabe. No meu caso isso aconteceu, percebemos q foi só um momento de carência de ambos, só que depois acabamos nos afastando”, relembra.
Assim como Lilian, a estudante de biologia Giovanna Melo também já se envolveu com um amigo e acha que esse tipo de relação é natural. “Acho que fazer sexo com amigo pode até deixar a relação mais próxima. Só é preciso tomar cuidado para não se apaixonar. Eu já fiquei com um amigo que confundiu as coisas e começou a ter ciúme de outros caras”, disse. Nessas horas, ela conta que se o sentimento não for recíproco, o melhor é esclarecer a situação para que tudo volte ao normal.
Sem dúvida, ter intimidade com um homem antes mesmo de se relacionar com ele tem lá suas vantagens, mas o contrário também pode acontecer. A designer digital Talita Teves já ficou com um amigo e a experiência não deu certo. “Um acabava jogando coisas na cara do outro por nos conhecermos demais”. Mesmo assim, ela defende que é melhor se envolver com quem já convive e sabe lidar com suas qualidades e defeitos.
Das entrevistadas, a estudante de direito Marcela Barbosa foi a única que não encararia esse tipo de relação. “A partir do momento em que você faz sexo com alguém, não dá para dizer que é seu amigo. A situação muda. Se acontecesse, eu teria medo de me envolver, de não conseguir ter as mesmas conversas e ficaria com receio de chamar ‘meu amigo’ para sair e ele pensar que eu estou dando em cima”, explica.
Sem segundas intenções
Questionadas se uma amizade (sem segundas intenções!) pode acontecer entre homens e mulheres, as entrevistadas tiveram uma opinião unânime: “sim”. “Tenho amigos que trato como se fossem minhas amigas”, contou Marcela. Lilian concorda, mas acha que apesar de viável, é difícil não cair em tentação.  “Nós mulheres precisamos muito de alguém do nosso lado, que nos de carinho, atenção, companhia”, defende.

Já Giovanna e Talita acham que é complicado não pensar num possível envolvimento, mas é preciso saber lidar com a situação. “Acredito na amizade entre homem e mulher, mas pelo menos uma vez na vida você vai pensar na possibilidade de dar certo ou errado se envolverem. Não adianta, todo mundo pensa. Eu tenho amigos homens incríveis, mas antes de começar qualquer relacionamento já coloco na mesa que minha amizade com eles não vai mudar”, justifica a designer.

Parto normal libera proteína que ajuda cérebro do bebê, diz pesquisa

Ter um filho por parto natural aciona a produção de uma proteína no cérebro dos bebês que melhora o desenvolvimento do cérebro - um acionamento que não ocorre com a mesma intensidade no parto via cesariana, informa um estudo feito na Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, divulgado na revista especializada PloS ONE.

A equipe liderada por Tamas Horvath estudou as diferenças entre os dois tipos de partos na produção de uma proteína chamada UCP2, que é importante para o desenvolvimento adequado dos neurônios do "hipocampo" - região do cérebro responsável pela memória.

A proteína também atua no metabolismo da gordura. Por isso, os cientistas também acreditam que a sua produção pelo parto natural ajuda os bebês a processarem melhor o leite materno.

Os pesquisadores estudaram camundongos. Na hora do parto natural, os roedores recém-nascidos acionaram a produção da UCP2 nessa área do cérebro. No parto césareo, a produção da proteína foi consideravelmente menor.

"O aumento da prevalência das césareas por motivos de conveniência e não necessidades médicas pode ter tipo um efeito prolongado no desenvolvimento do cérebro de humanos também", acredita Horvath.

Homens estressados preferem mulheres gordinhas, diz pesquisa

Os homens estressados preferem mulheres com peso maior, afirma um estudo britânico publicado  na revista científica PLoS ONE. Segundo a pesquisa, eles também tendem a achar atraentes um grupo mais diverso de mulheres.

Historicamente, a preferência por pessoas mais gordinhas está ligada a períodos de maior escassez de recursos, informa o estudo. Nesses casos, elas são vistas como pessoas com mais acesso a comida e bens. Os magros, por sua vez, são vistos como mais expostos a doenças.

Estudos anteriores indicaram que a fome também tem um impacto na avaliação dos homens sobre a beleza das mulheres. Homens famintos tendem a achar mulheres com mais peso mais bonitas.

Para estudar esse fenômeno, a equipe da Universidade de Westminster, em Londres, reuniu 81 homens britânicos. Metade deles foi convidada a avaliar quais mulheres eles achavam atraentes a partir de algumas fotografias. A outra metade fez a mesma coisa, mas após uma série de atividades para deixá-los estressados - por exemplo, discursar por cinco minutos na frente de estranhos e fazer cálculos complexos rapidamente.

O grupo estressado deu notas mais altas para as mulheres de peso normal e acima do peso, enquanto o outro grupo preferiu as mais magras.

Pensar grande traz autocontrole para atingir objetivos

Todos temos ideais e objetivos de longo prazo.
Para alcançá-los, precisamos de autocontrole e, quase sem exceção, precisamos renunciar a gratificações imediatas em benefício do objetivo futuro.
Isso pode significar deixar de sair com os amigos para ir à faculdade, poupar para comprar algo mais importante no futuro ou escolher uma comida que nos ajude a emagrecer.
Ainda assim, deixar de lado nossos desejos imediatos, mesmo sabendo que vamos colher benefícios futuros, é frequentemente algo muito difícil de fazer.
Mas a solução para esse dilema pode ser mais simples do que parece.
Tudo pode estar na forma como você compreende, ou interpreta, os eventos.
Essa compreensão, ou interpretação, é que influencia seu autocontrole.
É o que ensinam Kentaro Fujita e Jessica Carnevale, da Universidade do Estado de Ohio, em um artigo publicado na revista científica Current Directions in Psychological Science.
Pesquisas das ciências psicológicas sugerem que categorizar as coisas de forma abstrata, criando grandes categorias, permite que nos distanciemos psicologicamente do puxa e empurra do momento imediato.
Esta assim chamada interpretação de alto nível, por sua vez, nos torna mais sensíveis às implicações de longo prazo do nosso comportamento atual, e gera uma maior coerência entre nossos anseios e nosso comportamento.
Por exemplo, alguém que está fazendo dieta, mas realiza escolhas com base na interpretação de baixo nível - levando em conta as diferenças imediatamente aparentes entre as opções - pode se concentrar no sabor e optar por uma barra de chocolate, em vez de uma maçã.
A mesma pessoa, contudo, se escolher com base na interpretação de alto nível, pode ver a escolha em termos mais amplos de uma escolha entre a perda de peso e o comodismo, e optar pela maçã.
Os pesquisadores fizeram vários experimentos que dão informações claras sobre o papel destes diferentes tipos de interpretação nas decisões que envolvem o autocontrole.
Eles argumentam que o estudo sobre a ligação entre o nível de interpretação e o autocontrole é importante e oportuno, já que alguns dos problemas mais prementes da sociedade - incluindo a obesidade, o vício e o endividamento - estão associados a falhas de autocontrole.

Uma aspirina por dia diminui o risco de mortes por câncer

Um extenso estudo mostrou que efeito protetor ocorre principalmente em relação a doenças do trato gastrointestinal

Aspirina: nova fórmula reduz o tempo de absorção do medicamento pelo organismo
Aspirina: mortalidade por câncer pode ser evitada com um comprimido por dia

Mais um estudo identificou os benefícios da aspirina em relação ao câncer. Dessa vez, pesquisadores da Sociedade Americana do Câncer concluíram que o remédio, além de reduzir o risco dessa doença e também de problemas cardiovasculares, como outros trabalhos anteriores sugeriram, pode diminuir o número de mortes provocadas pelo câncer. A pesquisa, feita com mais de 100.000 pessoas, foi publicada na edição deste mês do periódico Journal of the National Cancer Institute.
Participaram desse estudo homens e mulheres com mais de 60 anos que não eram fumantes. Segundo os resultados, aqueles que disseram tomar uma aspirina ao dia apresentaram um risco 16% menor de morrerem em decorrência de algum câncer em comparação aos participantes que nunca faziam uso do medicamento. O benefício foi maior entre os homens e em relação a cânceres associados ao trato gastrointestinal, como o de cólon e o de estômago.
Os pesquisadores explicam que como os resultados não se baseiam em um ensaio clínico, mas sim em questionários feitos entre os participantes, é possível que, além da aspirina, outros fatores tenham contribuído para esses dados. Mesmo assim, o coordenador do estudo, Michael Tun, acredita que os achados podem favorecer as diretrizes em relação ao uso da aspirina. “As conclusões sobre os efeitos da aspirina em relação à doença são muito encorajadoras, mas, embora os estudos estejam avançados, é preciso ressaltar que ainda estão em andamento”, diz o pesquisador.

Facebook permite anúncio de gravidez em perfil

Novo recurso, por ora, é válido somente para usuárias residentes nos EUA

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O Facebook anunciou nesta segunda-feira, em seu blog oficial, um novo recurso para as futuras mamães. A partir de agora, as usuárias da rede podem anunciar a gravidez em seus perfis.
Através da ferramenta "Eventos do Cotidiano", as pessoas cadastradas na rede podem marcar momentos importantes em sua vida, como o casamento, a compra de uma casa ou viagens.
A novidade sobre a gravidez também pode ser dividida com os amigos do Facebook, por meio do recurso "Compartilhar", disponível para os demais conteúdos e eventos da rede. Além de notificar a gravidez, a usuária pode ainda inserir em seu perfil o sexo do bebê, quando será o seu nascimento, além do nome do pai da criança.

Ouvir música no trabalho melhora a produtividade, diz estudo

Uma pesquisa feita na Universidade de Miami (EUA) indica que ouvir música no trabalho pode melhorar a produtividade do funcionário. O estudo, feito com profissionais do setor de tecnologia, indica que, em geral, aqueles que costumam escutar canções terminam suas tarefas mais rápido e têm ideias melhores, porque o som melhora o humor.
"Quando você está estressado, pode tomar decisões de modo mais precipitado, porque está com um nível de atenção muito baixo. Quando seu humor está mais positivo, você pode analisar melhor as opções", disse Teresa Lesiuk, professora do departamento de musicoterapia da universidade, responsável pelo estudo, ao jornal "The New York Times".
Mas há diferenças nos resultados de acordo com o nível de experiência do funcionário. A pesquisadora diz que as pessoas com "experiência moderada" no trabalho foram as que mais se beneficiaram, enquanto os mais mais vividos na profissão não apresentaram muitas melhoras na produtividade. E a música pareceu distrair os mais novatos.
Mas é preciso estar atento à política da empresa --se ficar com fones de ouvido no escritório é aceitável na organização. Também é indicado impor limites, já que ouvir música o dia todo pode ser classificado como mal-educado pelos colegas. Amit Sood, médico da Clínica Mayo, diz que entre 15 e 30 minutos são suficientes para melhorar a concentração e que canções sem letra funcionam melhor.

Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais, diz estudo

"Uma sinfonia do cérebro" ou "um show de fogos artificiais". Estas são alguns dos termos usados pelos cientistas para se referir à resposta do cérebro ao momento do orgasmo. Mas embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento geral, quais são os benefícios para a saúde?

Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo baseada na Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.


"É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual", diz.


Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. "Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo".


Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que "fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula se produz por meio do orgasmo".


Atividade cerebral


Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo ativa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.


Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no ato quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo ativo.


Os níveis de oxigênio no cérebro também refletem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.


Benefícios para a saúde


"Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos microssensores da pele e vai para todos os órgãos", diz a psicóloga Ana Luna.


Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.


A pesquisa mostrou como a atividade cerebral iniciada pelo orgasmo se propaga por todo o sistema límbico, relacionado às emoções e à personalidade.


Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.


"Quando você não tem orgasmo toda essa energia fica represada", diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades para sorrir.

Especialistas dizem que sexo é menos frequente após o casamento; famosos casados confirmam

O casamento cria outras prioridades, mas é importante não ignorar a importância do sexo na relação
O casamento cria outras prioridades, mas é importante não ignorar a importância do sexo na relação

Casais reclamam, especialistas concordam e estudo alerta: depois do casamento, as pessoas têm relações sexuais menos frequentemente. De acordo com a psicóloga e sexóloga Maria Claudia Lordello, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a segurança de um relacionamento estável realmente faz diminuir a sedução entre os parceiros. O desejo pelo que já foi conquistado diminui muito e, com isso, os casais relaxam e começam a viver uma rotina onde o sexo passa a não estar entre as prioridades. "O outro está tão disponível que deixa de ter valor". 
Para a psicanalista Regina Navarro Lins, o fato de a pessoa saber que aquele cônjuge está aos seus pés, não olha para mais ninguém e não pode sair com outra pessoa leva ao comodismo. Na fase de namoro, por exemplo, os casais se preparam para o encontro, sentem mais insegurança de romper a relação e dificilmente se veem todos os dias. Tudo isso tende a acabar com o matrimônio, afinal, vivem juntos, sob um único teto, dividindo afazeres e preocupações --a chegada dos filhos é um fator importante, pois altera a vida do casal.
O psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, explica que as mulheres têm um formato de desenvolvimento do desejo sexual que exige estímulos sobre os cinco sentidos. "No entanto, no dia a dia, tais mecanismos românticos são custosos, para homens e mulheres, e ao longo do tempo deixam de existir por uma questão de economia de energia por parte de ambos", afirma.
Se um quer transar e o outro não, a relação pode ser deixada para o dia seguinte ou para a próxima semana. "Essa disponibilidade acomoda as pessoas”, afirma Maria Claudia. E quem mais sofre com essa situação são as mulheres, pois elas precisam ser mais estimuladas do que os homens para ter vontade de transar. "Eles, muitas vezes, deixam de se empenhar para estimular a parceira”, diz a terapeuta sexual Imacolada Marino Gonçalves, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Uma pesquisa coordenada pela psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, do ProSex (Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), com o apoio da Pfizer, realizada em 2008, mostra que um relacionamento de longa data interfere negativamente no sexo na opinião de 34,8% dos homens e 33,4% das mulheres. "Quando o casal deixa-se levar pela rotina, o relacionamento sexual tende a ficar cada vez menos frequente e prazeroso", afirma a coordenadora do estudo.
 Sexo é prioridade no casamento?
Segundo a pesquisa Mosaico Brasil, também realizada pelo ProSex em parceria com a Pfizer, para os homens, a atividade sexual só é menos importante do que ter uma alimentação saudável e o tempo de convivência com a família.

Já para a média das brasileiras, o sexo cai para o oitavo lugar, perdendo para alimentação saudável, tempo de convivência com a família, qualidade do sono, prevenção de doenças e cuidados com a saúde, trabalhar no que gosta, ter tempo para atividades culturais ou "hobbies" e convivência social.


Segundo Imacolada, o casamento cria outras prioridades, diminuindo o tempo para o sexo. Mesmo assim, é importante dar atenção ao problema, pois isso pode atrapalhar o relacionamento, principalmente se atingir casais jovens.


Mas a solução não é obrigar-se a transar
. Muitas mulheres ainda preferem ceder e fazer sexo sem vontade a desagradar o parceiro, segundo Regina Navarro. "Transar por obrigação não favorece o tesão. O homem percebe e se sente rejeitado", diz ela, que afirma, ainda, que a diminuição do desejo não demonstra que o afeto está acabando. "Amor e sexo são coisas distintas". E, claro, se é o homem o desinteressado, a mulher também nota.

Como manter o vigor sexual após anos juntos 


A sexóloga Maria Claudia afirma que é importante fazer um esforço para manter a criatividade e o tesão dentro de uma relação estável e longa. "A melhor maneira de não permitir que as coisas esfriem é entender que o casamento exige um planejamento. Não adianta acreditar que tudo vai durar para sempre. É preciso alimentar a vida conjugal".

Preservar o encontro

Valorize o encontro do casal. E isso não significa, necessariamente, ter dia e hora agendados para ir ao motel. “É importante se produzir, se preparar e criar uma expectativa. O casal pode ir a um restaurante, um cinema e entrar em um clima de sedução”, afirma Maria Claudia. Lembre-se: é fundamental reconquistar o parceiro sempre e não transformar o sexo em uma atividade burocrática: que sempre começa e termina do mesmo jeito, no mesmo lugar, no mesmo dia da semana.

Fantasiar

“O sexo é uma brincadeira”, explica a sexóloga Maria Claudia. Segundo ela, a imaginação nem sempre precisa ser concretizada; pode ser algo que acontece apenas dentro da sua cabeça. “Se imaginar que o seu marido é o galã da novela te excita, deixe rolar, sem culpa”, afirma. Para Imacolada Marino Gonçalves, os homens são craques em agir assim. “Eles transam com a parceira e imaginam a mulher-fruta”, afirma. E isso não é traição, mas um estímulo para a criatividade, que contribui para o tesão.

Estimule suas ideias

“A criatividade é muito pobre e precisa de uma forcinha”, de acordo com Maria Claudia. Por isso, vale assistir filmes, observar fotos, entrar em uma história –picante ou romântica. O que é excitante muda de pessoa para pessoa. É preciso saber o que lhe agrada e se deixar envolver. “Não adianta esperar que o desejo vá surgir do nada. Busque o que desperta a sua vontade”,  Maria Claudia.

Fale sobre suas vontades

Cada parceiro deve conversar sobre as práticas que lhe dão prazer, as que não dão, as experiências que gostaria de ter, os pontos do corpo onde quer ser tocado e arriscar novidades. Sem vergonha, homens e mulheres devem levar para a relação sexual as novidades que descobriram: vendo um filme, lendo uma reportagem, após uma conversa com um amigo. Quem for surpreendido, porém, não deve encarar a inovação com preconceitos. Liberte-se deles e prove o novo (desde que esteja dentro dos seus limites), como posições do Kama Sutra, por exemplo. 

Cuide da aparência

Homens e mulheres tendem a descuidar de si mesmos após o casamento. E intimidade demais pode estragar o relacionamento e esfriar o sexo.  Isso desestimula o casal e quem os observa também. “Sentir-se desejado é um estímulo e tanto para a libido. Você pode levar uma cantada de uma pessoa na rua, mas chegar em casa com vontade de se realizar com o seu cônjuge”, exemplifica Maria Claudia.

iPhone 5 chegará ao Brasil no início de outubro

Iphone
Diversos sites especializados no mundo móvel já noticiaram que a pré-venda do novo smartphone da Apple será no dia 12 de setembro - junto com o anúncio oficial - e a venda no mercado deve ter início no dia 21 de setembro.
Porém, segundo informações do site 9to5mac.com, o lançamento internacional do iPhone 5 acontecerá apenas no início do mês de outubro - mais precisamente, no dia 05. Ou seja: novamente, o aparelho da empresa da maçã irá chegar ao Brasil algumas semanas depois do lançamento americano.
Quanto mais a pré-venda se aproxima, mais rumores a respeito do iPhone 5 circulam pela rede. Alguns dizem que o display será mais resistente e que o nano-SIM seria ainda menor do que o dos smartphones anteriores.

Relações sociais precoces são essenciais para felicidade na fase adulta

A conectividade social durante a adolescência é a chave para o bem estar na fase adulta. Essas relações incluem contato com pais, colegas de escola, amigos e parceiros amorosos.
Pesquisadores da Deakin University e do Instituto Murdoch, na Austrália, analisaram a relação entre o nível de pobreza da família, a conectividade social e o desenvolvimento da linguagem na infância, a conectividade social e a formação acadêmica na adolescência e o bem-estar na idade adulta em dados de 804 pessoas que foram acompanhados por 32 anos.
A conectividade social na infância foi definida pela relação da criança com pais e professores; e na adolescência, através dos vínculos sociais e participação em grupos com outros jovens.
Publicado no Journal of Happiness Studies, o estudo mostrou que existe um significado duradouro nos relacionamentos sociais positivos que se estende até a fase adulta. Contudo, o desenvolvimento precoce da linguagem e o desempenho acadêmico na adolescência não apresentaram conexão forte com bem-estar na fase adulta.

Sexo pode ser considerado atividade física, diz especialista

Em média, seria o mesmo que subir correndo três lances de escada

bolafutebol
 Uma pessoa de 80 kg que faz sexo durante uma hora pode perder até 600 calorias, o que representa caminhar de forma acelerada (6 a 7 km por minuto) durante o mesmo período

Você sabia que o sexo, além de dar prazer e melhorar o humor, ainda é considerado uma atividade física? A boa notícia é que, como qualquer movimento praticado de forma regular, o sexo também pode queimar algumas calorias.
O cardiologista Dr. Nabil Ghorayeb, especialista em Medicina de Esporte e diretor da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), explica que a relação sexual normal equivale a uma atividade física de intensidade leve a moderada.
— Dez minutos é o tempo médio que o brasileiro demora em uma relação sexual e isso representa uma queima de cem calorias, o equivalente a subir correndo três andares de escada.
Apesar de não ser suficiente para perder peso, o cardiologista explica que quanto mais tempo na cama maior é o gasto energético. Segundo ele, uma pessoa de 80 kg que faz sexo durante uma hora pode perder até 600 calorias, o que representa caminhar de forma acelerada (6 a 7 km por minuto) durante o mesmo período.
No entanto, é importante esclarecer que nem toda atividade física é um exercício. O professor de educação física Mauro Guiselini, da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), comenta que a atividade física é um termo genérico que significa fazer qualquer movimento, como lavar louça, arrumar a casa ou varrer o chão. Já o exercício físico é uma prática frequente e regular de movimentos corporais.
— A atividade física é considerada um exercício quando são levados em conta os seguintes parâmetros: frequência, intensidade, duração, batimentos cardíacos, massa corpórea do indivíduo e quantidade de músculos que estão envolvidos no movimento. E isso vale também para o sexo.
Benefícios
Além da sensação de bem-estar, o sexo melhora a libido e alivia a tensão e o estresse. Isso porque, em qualquer atividade física que praticamos, o corpo libera endorfina, o conhecido hormônio do prazer.
Além disso, movimentar o corpo com frequência também contribui para um melhor desempenho sexual, já que qualquer exercício ajuda na circulação sanguínea e aumenta a capacidade física do indivíduo.
Para aqueles que costumam fazer alongamento, a flexibilidade colabora para uma melhor movimentação durante o ato sexual.
Sinal vermelho
Ao contrário do que muitos pensam, o sexo não tem contraindicação. No entanto, os especialistas reforçam que em alguns casos os cuidados precisam ser redobrados. Ghorayeb até brinca que pacientes recém-operados podem ter relação sem medo.
— É importante que os pacientes pós-operados do coração evitem peso sobre o tórax nos primeiros dois meses após a cirurgia. Nesse caso, a solução é escolher posições diferentes.
Guiselini enfatiza que portadores de doenças crônicas, como obesos e hipertensos, devem ter acompanhamento profissional. Como os batimentos cardíacos aumentam durante o ato, o quadro clínico do paciente pode piorar.
— O excesso de peso pode prejudicar a libido e desenvolver problemas de ereção no homem. Nesse caso, vale uma conversa com o médico antes de tomar qualquer tipo de medicação para o problema.
Além dessas doenças, Guiselini lembra que estresse, cansaço e tensão também atrapalham o desempenho sexual.
Para o sedentário, algumas dificuldades também podem aparecer durante a relação sexual. De acordo com o educador físico, pessoas que fogem dos exercícios não desenvolvem um bom condicionamento corporal e, como consequência, têm mais chances de apresentarem fadiga precoce dos músculos (a famosa câimbra) na “hora H”. Para evitar esse constrangimento, comece agora a se movimentar.

Crianças que roncam são mais propensas a problemas de comportamento

Estudo sugere que amamentação minimiza efeito do ronco persistente e protege contra hiperatividade, depressão e falta de atenção

Crianças que roncam alto, pelo menos, duas vezes por semana são mais propensas a apresentar problemas de comportamento, de acordo com um estudo realizado no Cincinnati Children's Hospital Medical Center, nos Estados Unidos.
A pesquisa revela ainda que a amamentação pode proteger as crianças de condições como hiperatividade, depressão e falta de atenção.
"O estudo sugere que os médicos devem examinar rotineiramente e controlar o ronco, especialmente em crianças de famílias mais pobres, e encaminhar as crianças com ronco alto e persistente para tratamentos. Deixar de examinar, ou optar por uma abordagem de "esperar para ver" pode piorar problemas de comportamento", afirma o líder da pesquisa Dean Beebe.
O ronco alto e persistente ocorre em aproximadamente uma em cada 10 crianças.
Beebe e seus colegas estudaram 249 crianças em idade pré-escolar. Os pesquisadores entrevistaram as mães das crianças sobre o sono de seus filhos e seus comportamentos.
O estudo mostrou que as crianças que roncavam alto pelo menos duas vezes por semana na idade de 2 e 3 anos apresentaram mais problemas de comportamento do que crianças que não roncavam.
"Várias crianças roncam muitas vezes, no entanto o ronco alto que dura meses não é normal, e qualquer coisa que coloca as crianças e os jovens em risco de problemas comportamentais é preocupante. Esse tipo de ronco pode ser um sinal de problemas respiratórios reais à noite que são tratáveis. A pesquisa encoraja os pais a falarem sobre isso com os médicos, especialmente se isso persistir ao longo do tempo", observa Beebe.
Segundo os autores, o estudo mostrou que o aleitamento materno, especialmente por períodos mais longos, pareceu proteger as crianças contra o ronco persistente, mesmo depois de levados em consideração outros fatores, incluindo a renda familiar.
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